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Enade Exame de 2005 - PROVAS - Engenharia - Grupo III

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novembro 2005 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES INSTRU ES 01 - Voc est recebendo o seguinte material: a) e ste caderno com o enunciado das q uest es de m ltipla escolha e d iscursivas , d as partes de forma o geral e componente espec fico da rea, e d as quest es relativas sua p ercep o sobre a prova , assim distribu das: N meros das Quest es Partes Forma o Geral/M ltipla Escolha N meros das pp. neste caderno Peso de cada parte 3a6 55 % 7e8 45 % 1a7 Forma o Geral/Discursivas 1a3 Componente Espec fico/N cleo de Conte dos B sicos/M ltipla Escolha 8 a 17 9 a 13 70 % Componente Espec fico/N cleo de Conte dos Profissionalizantes/M ltipla Escolha 18 a 34 Componente Espec fico/N cleo de Conte dos Profissionalizantes/Discursivas Percep o sobre a prova 14 a 20 4a6 30 % 22 35 a 43 21 b)1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cart o destinado s respostas das quest es de m ltipla escolha e de percep o sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das quest es discursivas dever o ser feitos a caneta esferogr fica de tinta preta e dispostos nos espa os especificados nas p ginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Cart o-Resposta est correto. Caso contr rio, notifique imediatamente a um dos Respons veis pela sala. 03 - A p s a confer ncia do seu nome no Cart o-Resposta, voc dever assin -lo no espa o pr prio, utilizando caneta esferogr fica de tinta preta. 04 - No Cart o-Resposta, a marca o das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as quest es de m ltipla escolha (apenas uma resposta por quest o) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espa o compreendido pelo c rculo que a envolve, de forma cont nua e densa, a l pis preto no 2 ou a caneta esferogr fica de tinta preta. A leitora tica sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A E C D 05 - T enha muito cuidado com o Cart o-Resposta, para n o o d obrar, amassar ou manchar. Este Cart o somente poder ser substitu do caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. S o vedados o uso de calculadora e qualquer comunica o e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogr fico, cadernos ou anota es de qualquer esp cie. 07 - As quest es n o est o apresentadas em ordem crescente de complexidade. H quest es de menor, m dia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. As duas ltimas p ginas deste caderno s o para rascunho. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Respons veis pela sala o Cart o-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presen a. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Quest es, decorridos 90 (noventa) minutos do in cio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s quest es de m ltipla escolha, discursivas e de percep o sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPA O! Funda o Cesgranrio Diretoria de Estat sticas e Avalia o da Educa o Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira - INEP Minist rio da Educa o ENADE - 2005 2 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 1 a 7 1 Est em discuss o, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma pol tica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento p blico de campanhas, fidelidade partid ria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declara o p blica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfei oados, os rg os p blicos de fiscaliza o e controle podem ser equipados e refor ados. Com base no exposto, mudan as na legisla o eleitoral poder o representar, como principal aspecto, um refor o da (A) pol tica, porque garantir o a sele o de pol ticos experientes e id neos. (B) economia, porque incentivar o gastos das empresas p blicas e privadas. (C) moralidade, porque inviabilizar o candidaturas despreparadas intelectualmente. (D) tica, porque facilitar o o combate corrup o e o est mulo transpar ncia. (E) cidadania, porque permitir o a amplia o do n mero de cidad os com direito ao voto. 2 Leia e relacione os textos a seguir. O Governo Federal deve promover a inclus o digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidad o, em especial a juventude. (Projeto Casa Brasil de inclus o digital come a em 2004. In: MAZZA, Mariana. JB online.) Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que (A) o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. (B) a preocupa o social preparar quadros para o dom nio da inform tica. (C) o apelo inclus o digital atrai os jovens para o universo da computa o. (D) o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. (E) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidad o um exclu do social. 3 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 3 As a es terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em v rias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte not cia: No dia 10 de mar o de 2005, o Presidente de Governo da Espanha Jos Luis Rodriguez Zapatero em confer ncia sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de mar o de 2004, assinalou que os espanh is encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram as urnas, mostrando assim o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia. Tamb m proclamou que n o existe libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que n o h pol tica, nem ideologia, resist ncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a inf mia e a barb rie. Tamb m defendeu a comunidade isl mica, lembrando que n o se deve vincular esse fen meno com nenhuma civiliza o, cultura ou religi o. Por esse motivo apostou na cria o pelas Na es Unidas de uma alian a de civiliza es para que n o se continue ignorando a pobreza extrema, a exclus o social ou os Estados falidos, que constituem, segundo ele, um terreno f rtil para o terrorismo . (MANCEBO, Isabel. Madri fecha confer ncia sobre terrorismo e relembra os mortos de 11-M. (Adaptado). Dispon vel em: http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/europa/at050311_onzedemarco?Acesso em Set. 2005) A principal raz o, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte afirma o: (A) O desejo de vingan a desencadeia atos de barb rie dos terroristas. (B) A democracia permite que as organiza es terroristas se desenvolvam. (C) A desigualdade social existente em alguns pa ses alimenta o terrorismo. (D) O choque de civiliza es aprofunda os abismos culturais entre os pa ses. (E) A intoler ncia gera medo e inseguran a criando condi es para o terrorismo. 4 (Laerte. O condom nio) (Laerte. O condom nio) (Dispon vel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condom nio.html) As duas charges de Laerte s o cr ticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados pela crise (A) na sa de e na seguran a p blica. (B) na assist ncia social e na habita o. (C) na educa o b sica e na comunica o. (D) na previd ncia social e pelo desemprego. (E) nos hospitais e pelas epidemias urbanas. 4 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 5 Leia trechos da carta-resposta de um cacique ind gena sugest o, feita pelo Governo do Estado da Virg nia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) N s estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o cora o. Mas aqueles que s o s bios reconhecem que diferentes na es t m concep es diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores n o ficar o ofendidos ao saber que a vossa id ia de educa o n o a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ci ncia. Mas, quando eles voltaram para n s, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. N o sabiam ca ar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa l ngua muito mal. Eles eram, portanto, in teis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora n o possamos aceit -la, para mostrar a nossa gratid o concordamos que os nobres senhores de Virg nia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens. (BRAND O, Carlos Rodrigues. O que educa o. S o Paulo: Brasiliense, 1984) A rela o entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educa o privilegiada pelo cacique est representada por: (A) sabedoria e pol tica / educa o difusa. (B) identidade e hist ria / educa o formal. (C) ideologia e filosofia / educa o superior. (D) ci ncia e escolaridade / educa o t cnica. (E) educa o e cultura / educa o assistem tica. 6 POSTALES GLOBALES APRUEBA USTED, EL TRATADO DE LA CONSTITUCI N EUROPEA? ? ABSTENCI N ACTIVA ABSTENCI N PASIVA S , PERO NO VOTO EN BLANCO NO, PERO S MARQUE CON UNA CRUZ UN M XIMO DE DOS CASILLAS (La Vanguardia, 04 dez. 2004) O referendo popular uma pr tica democr tica que vem sendo exercida em alguns pa ses, como exemplificado, na charge, pelo caso espanhol, por ocasi o da vota o sobre a aprova o ou n o da Constitui o Europ ia. Na charge, pergunta-se com destaque: Voc aprova o tratado da Constitui o Europ ia? , sendo apresentadas v rias op es, al m de haver a possibilidade de dupla marca o. A cr tica contida na charge indica que a pr tica do referendo deve (A) ser recomendada nas situa es em que o plebiscito j tenha ocorrido. (B) apresentar uma vasta gama de op es para garantir seu car ter democr tico. (C) ser precedida de um amplo debate pr vio para o esclarecimento da popula o. (D) significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos pol ticos de uma na o. (E) ser entendida como uma estrat gia dos governos para manter o exerc cio da soberania. 5 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 7 (Colec o Roberto Marinho. Seis d cadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Funda o Calouste Gulbenkian, 1989. p.53.) A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est tematizada nos versos (A) Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia s fia, e lagadi a Jaz o Recife povoa o mesti a, Que o belga edificou mpio tirano. (MATOS, Greg rio de. Obra po tica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.) (B) Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: S o Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, tua sombra irm , meus membros lassos. (MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.) (C) Bembelel m Viva Bel m! Bel m do Par porto moderno integrado na equatorial Beleza eterna da paisagem Bembelel m Viva Bel m! (BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.) (D) Bahia, ao inv s de arranha-c us, cruzes e cruzes De bra os estendidos para os c us, E na entrada do porto, Antes do Farol da Barra, O primeiro Cristo Redentor do Brasil! (LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.) (E) No cimento de Bras lia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma f mea. (MELO NETO, Jo o Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.) 6 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 FORMA O GERAL QUEST ES DISCURSIVAS de 1 a 3 1 (JB ECOL GICO. JB, Ano 4, n. 41, junho 2005, p.21.) Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cient fica e fotos de sat lite: a continuar o ritmo atual da devasta o e a incompet ncia pol tica secular do Governo e do povo brasileiro em cont -la, a Amaz nia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. A tese da internacionaliza o, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regi o, longe est de ser solu o para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz nia para demonstrar preocupa o com o futuro da humanidade louv vel se assumido tamb m, com todas as suas conseq ncias, que o inaceit vel processo de destrui o das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim n o for, e a prevalecer mera motiva o da propriedade , ent o seria justific vel tamb m propor devaneios como a internacionaliza o do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos po os de petr leo ou ainda, e neste caso n o totalmente desprovido de raz o, do sistema financeiro mundial. Internacionaliza o j ! Ou n o seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terr queos. Apenas uma lembran a vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois s culos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara o: todos os rios, os c us, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaz nica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan a. A ltima. (JATENE, Sim o. Preconceito e pretens o. In: JB ecol gico. Ano 4, no 42, jul. 2005, p. 46, 47. fragmento) (CONCOLOR, Felis. Amaz nia? Internacionaliza o j ! In: JB ecol gico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p. 14, 15. fragmento) A partir das id ias presentes nos textos acima, expresse a sua opini o, fundamentada em dois argumentos sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (m ximo de 10 linhas) (valor: 10,0 pontos) 7 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 2 Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na din mica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnol gicas, ainda que representem avan os, promovem conseq ncias amea adoras. Leia os gr ficos e a situa o-problema expressa atrav s de um di logo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Situa o-problema Acesso Internet Total de internautas, em milh es (2004) 200 185 mulher: Tenho 43 anos, n o tenho curso superior completo, mas tenho certificado de conclus o de secretariado e de estenografia. 150 100 100 78 50 22,3 10 0 Estados Unidos 20 China 30 Jap o 100 Brasil Internautas a cada 10 habitantes (2003) 10 9 8 7 6,7 6 6 5 10 Isl ndia 20 Cor ia do Sul mulher: N o sei direito usar o computador. Sou de fam lia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma m e doente, n o sobra dinheiro para comprar um. 5,7 4 3 2 1 0 empregador: Qual a abrang ncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? 30 Su cia 0,8 760 Brasil empregador: Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcion rios mais graduados. (Computer Industry Almanac e Uni o Internacional de Telecomunica es UIT) Apresente uma conclus o que pode ser extra da da an lise a) dos dois gr ficos; (valor: 5,0 pontos) b) da situa o-problema, em rela o aos gr ficos. (valor: 5,0 pontos) 3 Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma explos o na quantidade de insetos, n meros recorde de inc ndios florestais e cada vez menos gelo esses s o alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudan as clim ticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosf ricas no Estado norte-americano aumentaram entre 2 oC e 3 oC nas ltimas cinco d cadas, segundo a Avalia o do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pa ses. (Folha de S. Paulo, 28 set. 2005) O aquecimento global um fen meno cada vez mais evidente devido a in meros acontecimentos como os descritos no texto e que t m afetado toda a humanidade. Apresente duas sugest es de provid ncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. (valor: 10,0 pontos) 8 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS B SICOS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 8 a 17 8 O g s oz nio (O3) e os clorofluorcarbonos (CFCs) s o exemplos da dificuldade de se classificar uma subst ncia como poluente, pois podem trazer benef cios ou preju zos sociedade e aos seres vivos. O oz nio, nas camadas mais baixas da atmosfera, t xico, mas, na estratosfera, absorve radia o ultravioleta (UV) proveniente do Sol, evitando os efeitos nocivos do excesso dessa radia o nos seres vivos. Os CFCs apresentam baixa toxicidade e s o inertes na baixa atmosfera. Entretanto, quando atingem a estratosfera, s o decompostos pela radia o UV, liberando tomos e compostos que destroem mol culas de oz nio, sendo, portanto, considerados os principais respons veis pela destrui o do oz nio na estratosfera. De acordo com as id ias do texto acima, (A) os CFCs s o nocivos ao seres vivos, pois impedem a incid ncia da radia o ultravioleta na superf cie terrestre. (B) a camada de oz nio respons vel pela maior incid ncia da radia o ultravioleta na superf cie terrestre. (C) o oz nio e os CFCs s o os principais respons veis pelas mudan as clim ticas observadas nos ltimos anos. (D) a camada de oz nio na estratosfera tem sido recuperada devido s intera es da radia o ultravioleta com os CFCs. (E) a camada de oz nio protege os seres vivos do excesso de radia o ultravioleta e pode ser destru da pela a o dos CFCs na estratosfera. 9 De acordo com a fala do personagem na charge ao lado, (A) meio ambiente e produ o industrial s o fatores igualmente relevantes na discuss o sobre tica e desenvolvimento. (B) a defesa da tica sobrep e-se ao poder industrial, representado, na discuss o, por Joana. (C) os estragos na camada de oz nio t m retardado a implementa o de tecnologias voltadas para o desenvolvimento sustent vel. (D) a camada de oz nio amea a a ind stria dos CFCs porque o g s O3 reage com o cloro prejudicando a forma o dos CFCs. (E) o discurso em defesa da tica na utiliza o de tecnologias estimula o avan o industrial. verdade, Joana, a amea a dos clorofluorcarbonos camada de oz nio pode ser s ria, mas a amea a da camada de oz nio ind stria dos clorofluorcarbonos igualmente s ria. HARRYS, Sydney. In: WIGGINS, Arthur W. e WYNN, C. M. As 5 maiores id ias da ci ncia (com adapta es). 10 O supercomputador T-Rex (Tiranossauro Rex) e o software Harpia s o as mais novas armas da Receita Federal do Brasil para combater a sonega o fiscal. Esse hardware, que realiza 2.860 milh es de instru es por segundo, capaz de cruzar informa es, com rapidez e precis o, de um n mero de contribuintes equivalente ao de contribuintes do Brasil, dos EUA e da Alemanha juntos. O novo software vai permitir que, a partir de t cnicas de intelig ncia artificial, sejam identificadas opera es de risco para o fisco. A novidade do sistema a capacidade que ele ter de aprender com o comportamento dos contribuintes e com isso detectar irregularidades. Folha de S.Paulo, p. B1, 16 out. 2005 (com adapta es). Considerando o texto acima, assinale a op o correta, relativa a inform tica. (A) A capacidade do T-Rex equivalente de 2.860 computadores pessoais de 1 GB de mem ria RAM, desde que suas capacidades possam ser adicionadas. (B) Para cruzar informa es, com rapidez e precis o , o T-Rex poder usar a Internet, que constitui meio inviol vel de transmiss o de informa o entre bancos de dados. (C) poss vel que a capacidade de aprender com o comportamento dos contribuintes , mencionada no texto, seja decorrente do uso de redes neurais como ferramenta de intelig ncia artificial. (D) Embora os computadores sejam indispens veis a diversos ramos da engenharia, o est gio atual do desenvolvimento de sistemas operacionais restringe o uso de redes de computadores a grandes empresas. (E) O sistema de informa o descrito no texto deve ter sido desenvolvido em Linux ou Unix, que constituem linguagens de programa o avan adas usadas na implementa o de sistemas de informa o complexos. 9 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 Texto para as quest es 11 e 12. A figura abaixo ilustra um corte longitudinal da regi o mais profunda do reservat rio da usina hidrel trica de Itaipu e sua localiza o no Rio Paran . Brasil Argentina z Paraguai y 250 reservat rio 200 n vel do [m] 150 reservat rio 100 50 x 150 50 200 100 fundo do [km] reservat rio barragem 0 Internet: <http://www.itaipu.gov.br>. 11 A partir das informa es acima, julgue os itens a seguir. x2 + 2x + 55 , para 0 x 170 km I - Considerando-se o sistema x0y inserido na figura, correto afirmar que a fun o y(x)= 170 e y em metros, constitui um modelo adequado para o corte longitudinal do fundo do reservat rio ilustrado. II - Sabendo-se que a superf cie da l mina d gua do reservat rio da usina tem rea igual a 1.350 km2, conclui-se que a capacidade desse reservat rio inferior a 270 km3. III - Considerando-se que o reservat rio tenha largura constante e que a for a total exercida pela gua sobre a barragem da usina seja produzida por uma press o hidrost tica que cresce linearmente com a profundidade, conclui-se que a varia o do m dulo dessa for a total uma fun o quadr tica do n vel do reservat rio. Assinale a op o correta. (A) Apenas um item est certo. (B) Apenas os itens I e II est o certos. (C) Apenas os itens I e III est o certos. (D) Apenas os itens II e III est o certos. (E) Todos os itens est o certos. 12 A energia anual produzida na usina de Itaipu da ordem de 90.000 GWh. Considere que o custo aproximado para a constru o dessa usina tenha sido de 30 bilh es de reais e que o capital esteja sendo remunerado taxa de juros de 10% ao ano. Nessas condi es, a parcela do custo da energia produzida referente remunera o anual do capital deve ser (A) inferior a R$ 10 por MWh. (B) superior a R$ 10 e inferior a R$ 30 por MWh. (C) superior a R$ 30 e inferior a R$ 50 por MWh. (D) superior a R$ 50 e inferior a R$ 100 por MWh. (E) superior a R$ 100 por MWh. 10 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 Texto para as quest es 13 e 14. A taxa de evapora o de gua em um reservat rio depende da condi o clim tica. Em um modelo simplificado, essa taxa, E, pode ser descrita por E = v (100 - UR), 100 90 velocidade do vento (m/s) umidade relativa (%) em que uma constante, v a velocidade do vento, em m/s, e UR a umidade relativa do ar, em porcentagem. Nas figuras I e II, abaixo, s o apresentados dados clim ticos em determinado reservat rio de gua, em 12 semanas de observa o. 80 70 60 50 40 30 20 10 0 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 8 7 9 10 11 12 semana semana Figura I Figura II 13 As informa es acima permitem concluir que a taxa de evapora o de gua no reservat rio, nas 12 semanas observadas, foi maior na semana (A) 1 (B) 4 (C) 6 (D) 9 (E) 12 14 Para estimar a taxa de evapora o de gua no reservat rio, na 24a semana, considere que a umidade relativa do ar seja aproximada pelo valor m dio dos dados da figura I e que a velocidade do vento seja aproximada por uma fun o peri dica, com per odo igual a 6 semanas, obtida a partir dos dados da figura II. Qual das op es abaixo melhor estima essa taxa na 24a semana? (A) 3 (B) 80 (C) 210 (D) 480 (E) 1.080 11 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 15 1 F d 2 eixo No mecanismo ilustrado na figura acima, uma placa met lica gira em torno de um eixo devido aplica o de uma for a F, que provoca o aparecimento de um torque. Com rela o a esse mecanismo e sabendo que o momento de in rcia de massa definido pela integral r 2 dm, em que r a dist ncia do eixo ao elemento de massa dm, julgue os itens seguintes: I - Quanto menor for o valor da dist ncia d, maior dever ser a for a F necess ria para vencer o atrito no eixo. II - O momento de in rcia de massa da placa met lica independe do valor da dist ncia d. III - O tempo necess rio para se girar a placa do ponto 1 ao ponto 2 independe do torque. Assinale a op o correta. (A) Apenas um item est certo. (B) Apenas os itens I e II est o certos. (C) Apenas os itens I e III est o certos. (D) Apenas os itens II e III est o certos. (E) Todos os itens est o certos. Texto para as quest es 16 e 17. Diversos sistemas f sicos amortecidos encontrados em engenharia podem ter seu comportamento expresso por meio de equa es diferenciais ordin rias n o-homog neas de segunda ordem. A resolu o desse tipo de equa o envolve a obten o da resposta yh(t) da equa o diferencial homog nea associada, que expressa o comportamento do sistema livre de excita es externas, e a obten o de uma solu o particular yp(t) da equa o n o-homog nea. A soma de yp(t) e yh(t) fornece a solu o geral da equa o n o-homog nea. A resposta livre permite identificar a freq ncia das oscila es amortecidas (f) e a constante de amortecimento (k) do sistema. Considere que a resposta livre de um sistema seja dada pela fun o yh(t) = 5e-kt cos(2 ft), cujo gr fico est ilustrado na figura a seguir. y (t) h 5 0,15 0,05 0 0,10 0,25 0,20 0,30 t[s] 16 A freq ncia das oscila es amortecidas do sistema cuja resposta livre est apresentada no texto igual a (A) 0,1 Hz. (B) 0,15 Hz. (C) rad/s. (D) 10 rad/s. (E) 10 Hz. 12 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 17 Considere que yp(t) = 5sen(100t) seja a solu o particular da equa o diferencial que representa o comportamento din mico do sistema cuja resposta livre est apresentada no texto. Assinale a op o que melhor esbo a o gr fico da resposta completa do referido sistema, ap s transcorrido um minuto (t > 60 s). (A) t (B) t (C) t (D) (E) t t 13 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA de 18 a 34 18 Medi es de temperatura atrav s de termopares foram executadas em v rios pontos de uma pe a que era resfriada por uma corrente de ar. Ao serem examinados estes dados experimentais, constatou-se que as varia es de temperatura eram muito pequenas ao longo da profundidade e da largura da pe a. Todos os termopares acusaram uma sens vel varia o de temperatura ao longo do tempo. Uma poss vel conclus o dessa an lise : (A) uma an lise bidimensional em regime permanente uma modelagem adequada para a distribui o de temperatura na pe a. (B) uma an lise unidimensional transiente da equa o geral da condu o de calor uma modelagem adequada para a distribui o de temperatura na pe a. (C) a distribui o de temperatura depende fortemente das tr s dire es espaciais. (D) o conceito de resist ncia t rmica de condu o suficiente para a modelagem do problema acima descrito. (E) o modo de transfer ncia de calor preponderante a radia o t rmica. 19 Gases de exaust o de uma caldeira, com temperatura de 230 C, podem ser utilizados para preaquecer o ar ambiente, com temperatura de 30 C. O ar aquecido fornecido para o queimador da caldeira atrav s de um trocador de calor, com 70% de efici ncia. Igualando a vaz o do ar a ser aquecido dos gases de exaust o e considerando que os calores espec ficos s o aproximadamente iguais, qual ser a temperatura do ar aquecido? (A) 70 C (B) 100 C (C) 130 C (D) 170 C (E) 200 C 20 Em uma comunidade rural, necessita-se elevar a gua a uma altura manom trica de 10 m e vaz o de 0,1 m3/s. Para esta finalidade, foi recebida, como doa o da comunidade europ ia, uma bomba centr fuga selecionada para este objetivo, por m com motor s ncrono que opera a 3000 rpm em 50 Hz, diferente da freq ncia da rede local, que de 60 Hz. Para resolver este problema, mantendo a mesma altura e vaz o, deve-se reduzir o di metro do rotor, que originalmente tem 1,2 m. Quais ser o, respectivamente, o novo di metro do rotor e a pot ncia fornecida ao fluido? (Considere g = 10 m/s2 e gua = 1000 kg/m3) (A) (B) (C) (D) (E) 1,5 m e 30 kW 1,3 m e 10 kW 1,1 m e 10 kW 1,0 m e 20 kW 1,0 m e 10 kW 21 Analise a situa o abaixo. Um veranista sente bastante calor ao chegar a sua casa de praia e se irrita ao constatar que o sistema de ar condicionado do seu quarto n o est funcionando. Tentando solucionar o problema e resfriar o quarto, ele teve a id ia de ligar o frigobar que se encontra no interior do quarto, deixando sua porta aberta. As portas e janelas do quarto foram mantidas fechadas. Pela decis o do veranista, conclui-se que, ao longo do tempo, o quarto (A) ser resfriado, se o COP (coeficiente de efic cia) for maior do que 1,0. (B) ser resfriado, se o COP for menor do que 1,0. (C) ser resfriado, se o COP for igual a 1,0. (D) ficar com a mesma temperatura. (E) ser aquecido. 14 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 22 O gr fico abaixo representa a curva tens o x deforma o de um determinado a o, obtida em um teste de tra o. Tens o D E C B A Deforma o Pela an lise do gr fico, conclui-se que (A) a tens o no ponto C corresponde ao limite de proporcionalidade. (B) a fratura ocorre no ponto D. (C) o m dulo de elasticidade do material pode ser obtido pela inclina o do trecho AB. (D) o limite el stico do material ocorre no ponto E. (E) o limite de escoamento do material dado pelo valor da tens o no ponto D. 23 No estado plano de tens es, as tens es principais 1 e 2 podem ser utilizadas para efeito de dimensionamento e an lise de falhas em componentes estruturais. No gr fico, est o representados os eixos relativos a essas tens es principais e as curvas de limite de resist ncia, segundo os crit rios de Tresca e de Von Mises, onde Y representa a tens o de escoamento do material. 2 Tresca Y Von Mises Y Y 1 Y A an lise do gr fico permite concluir que, segundo (A) o crit rio de Von Mises, um ponto sujeito s tens es 1 = Y/2 e 2 = - y/2 n o falhar . (B) o crit rio de Von Mises, um ponto fora do pol gono de seis lados e da elipse representa uma condi o de falha. (C) o crit rio de Von Mises, as maiores tens es normais n o podem ultrapassar a tens o de escoamento Y. (D) o crit rio de Tresca, um ponto sujeito s tens es 1 = Y e 2 = - y n o falhar . (E) os dois crit rios, um ponto entre o pol gono de seis lados e a elipse representa uma condi o de falha. 15 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 24 O ciclo padr o de ar Diesel composto por quatro processos termodin micos. PORQUE Na termodin mica, a subst ncia de trabalho de qualquer ciclo padr o sofre processos. Analisando essas afirma es, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirma es s o falsas. 25 O extens metro (strain gage) um sensor limitado medi o de pequenas deforma es el sticas. PORQUE O extens metro, ao ser alongado junto com a pe a na qual est colado, produz, em sua resist ncia, uma varia o proporcional ao alongamento, que pode ser medida com uma Ponte de Wheatstone, um amplificador e um volt metro. Analisando essas afirma es, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirma es s o falsas. 26 Os modos de vibra o n o-amortecidos de um sistema mec nico s o os autovalores de seu modelo. PORQUE A resson ncia em um sistema mec nico com pequeno amortecimento ocorre quando a freq ncia de excita o pr xima da freq ncia natural do sistema. Analisando essas afirma es, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirma es s o falsas. 16 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 27 Os a os inoxid veis ferr ticos e austen ticos n o permitem o endurecimento por meio de t mpera. PORQUE Nos a os inoxid veis ferr ticos, independentemente da velocidade de resfriamento, a estrutura sempre ferr tica e, nos a os inoxid veis austen ticos, a presen a do n quel como elemento de liga estabiliza a austenita. Analisando essas afirma es, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirma es s o falsas. 28 O n vel de conforto do motorista de um caminh o est diretamente relacionado seguran a na execu o do seu trabalho e depende fundamentalmente das acelera es s quais este motorista est submetido. O gr fico apresenta os n veis de sensibilidade de um ser humano, segundo a norma ISO 2631, relacionados s amplitudes ponderadas das acelera es ax (longitudinal), ay (lateral) e az (vertical). ISO 2631 1,0 N veis de sensibilidade 0,9 0,8 0,7 az 0,6 0,5 0,4 0,3 ax, ay 0,2 0,1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 25 [Hz] P gina http://www.ocp.tudelft.nl/tt/vehicle/Home.html De modo a minimizar os efeitos das imperfei es do solo, as suspens es da cabine de um caminh o devem (A) filtrar sinais de baixa freq ncia entre 1 e 2 Hz. (B) filtrar sinais de baixa freq ncia entre 4 e 8 Hz. (C) filtrar sinais de alta freq ncia acima dos 15 Hz. (D) amplificar sinais de baixa freq ncia entre 1 e 2 Hz. (E) amplificar sinais de baixa freq ncia entre 4 e 8 Hz. 17 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 29 A norma regulamentadora NR 17 visa a estabelecer par metros que permitam a adapta o das condi es de trabalho s caracter sticas psicofisiol gicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o m ximo de conforto, seguran a e desempenho eficiente. A norma estabelece que, nos locais de trabalho onde s o executadas atividades que exijam solicita o intelectual e aten o constantes, sejam recomendadas as seguintes condi es de conforto: n veis de ru do de acordo com o estabelecido na NBR 10152, ndice de temperatura efetiva entre 20 oC e 23 oC, velocidade do ar n o superior a 0,75 m/s e umidade relativa do ar n o inferior a 40%. A regulamenta o estabelecida pela NR 17, citada no texto, se deve ao fato de que (A) em salas de desenvolvimento ou an lise de projetos, as condi es ambientais podem afetar o desempenho dos trabalhadores. (B) em locais fechados, a velocidade de circula o do ar depende das condi es de temperatura e umidade do ar. (C) os homens e as mulheres podem exercer as mesmas fun es, desde que respeitadas as condi es ambientais. (D) o empregador respons vel pela contrata o de trabalhadores compat veis com as condi es de trabalho. (E) a remunera o do trabalhador deve ser compat vel com as condi es ambientais oferecidas pelo empregador. 30 Com rela o aos processos de conforma o, os esfor os preponderantes que agem no sentido de deformar o material s o: compress o direta, tra o, flex o, compress o indireta e cisalhamento, ilustrados no quadro abaixo. PROCESSOS ESFOR OS Compress o direta Tra o Flex o Compress o indireta Cisalhamento Relacionando os esfor os preponderantes com os processos de calandragem, corte, estiramento, lamina o e trefila o, conclui-se que (A) a compress o direta corresponde ao processo de calandragem e o cisalhamento corresponde ao processo de corte. (B) a compress o indireta corresponde ao processo de trefila o e a flex o corresponde ao processo de calandragem. (C) a tra o corresponde ao processo de estiramento e a flex o corresponde ao processo de lamina o. (D) a tra o corresponde ao processo de lamina o e a compress o indireta corresponde ao processo de trefila o. (E) a flex o corresponde ao processo de estiramento e a compress o indireta corresponde ao processo de corte. 18 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 Aten o: Para responder s quest es de n meros 31 e 32, considere o diagrama de equil brio Fe-C para teores de carbono at 6,7%, mostrado na figura. 1800 1600 1538 1495 Liqu So idus lid us 1394 J 1200 E 2,11 Fe (Austenita) C(4,30) m 1000 912 1148 Solidus Ac Temperatura C 1400 Austenita + Cementita 800 S(0,77) 727 A1 600 400 200 0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 6,7 % de Carbono (Adaptado de Chiaverini, V., A os e Ferros Fundidos, 1984, 5 ed., ABM, p. 426) 31 Com rela o ao diagrama mostrado e seus constituintes, conclui-se que (A) a austenita um carboneto contendo 2,11% de carbono. (B) a solu o s lida do carbono do ferro chamada cementita. (C) este , de fato, um diagrama Fe-Fe2O3, visto que a extremidade direita do mesmo corresponde a 6,7% de carbono, que representa a solubilidade m xima do carbono no Fe2O3. (D) a solubilidade do carbono na austenita m xima a 1148 C e corresponde a 4,3% de carbono. (E) este , de fato, um diagrama Fe-Fe3C, visto que a extremidade direita do mesmo corresponde a 6,7% de carbono, que a composi o aproximada do carboneto de ferro Fe3C. 32 Os ferros fundidos denominados hipoeutet ides s o ligas de Fe-C que possuem teor de carbono entre, aproximadamente, 2,0 e 4,3%. PORQUE A liga bin ria Fe-C com teor de carbono de 4,3% corresponde liga de mais baixo ponto de solidifica o ou fus o (temperatura de 1148 C), sendo esta liga denominada eut tica. Analisando essas afirma es, conclui-se que (A) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirma es s o verdadeiras e a segunda n o justifica a primeira. (C) a primeira afirma o verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirma o falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirma es s o falsas. 19 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 33 Atualmente a evolu o da tecnologia proporciona excelentes n veis de qualidade nos processos de fabrica o na ind stria metal-mec nica, sobretudo com utiliza o de m quinas CNC. Nesse sentido, no processo de fabrica o de eixos de a o ABNT 1045, s o utilizadas, em geral, opera es de torneamento de desbaste e, em seguida, acabamento para atingir os baixos n veis de rugosidade exigidos pela ind stria. Nesse contexto, os par metros de corte usados nas opera es supracitadas s o fundamentais para atingir o resultado de trabalho desejado. Assim sendo, conclui-se que no torneamento de (A) desbaste deve-se aplicar, em geral, baixo avan o e baixa velocidade de corte. (B) acabamento deve-se aplicar, em geral, elevado avan o e baixa velocidade de corte. (C) acabamento deve-se aplicar, em geral, baixo avan o e elevada velocidade de corte. (D) desbaste deve-se aplicar, em geral, baixo avan o e grande profundidade de corte. (E) desbaste deve-se aplicar, em geral, pequena profundidade de corte e elevada velocidade de corte. 34 O produto final de uma empresa sider rgica , freq entemente, a mat ria-prima para a fabrica o de diversos produtos. As an lises da composi o qu mica e da microestrutura s o ensaios fundamentais para o controle de qualidade de uma liga Fe-C. Para que uma empresa sider rgica obtenha a certifica o de que o sistema de qualidade implantado est de acordo com as normas da s rie ISO 9000, necess rio e suficiente que (A) um rg o credenciado realize uma auditoria na empresa e forne a um certificado. (B) o departamento de controle de qualidade tenha condi es para realizar o maior n mero poss vel de ensaios. (C) o controle estat stico do processo seja aplicado utilizando, como atributo, as toler ncias dimensionais do material. (D) o controle estat stico do processo seja aplicado utilizando, como atributo, as toler ncias para a composi o qu mica da liga. (E) a microestrutura final do produto, dependente de uma combina o de fatores, entre eles a velocidade de resfriamento e a composi o qu mica da liga, seja a mais refinada poss vel. 20 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 COMPONENTE ESPEC FICO / N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES QUEST ES DISCURSIVAS de 4 a 6 4 Deseja-se utilizar coletores solares para aquecimento de gua em um hospital. Devem ser aquecidos 1800 litros de gua de 25 C para 45 C em duas horas. Determine quantos coletores de 2,0 m2 de rea devem ser instalados, supondo que 50% da energia solar seja efetivamente empregada para o aquecimento. (valor: 10,0 pontos) Considere: calor espec fico da gua: 4000 J/kg C energia incidente: 800 W/m2 5 Uma transmiss o, formada por duas engrenagens e utilizada para aumentar a velocidade angular, tem seu eixo de entrada conectado a um motor que gira a 300 rpm e fornece 31,4 kW de pot ncia mec nica. Considerando que as engrenagens possuem 50 e 10 dentes e que a efici ncia da transmiss o 0,8, calcule o torque na engrenagem menor. (valor: 10,0 pontos) 6 Os processos de soldagem podem ser divididos em tr s grandes grupos: processos de soldagem por fus o, por press o e brasagem. Entre os processos de soldagem por fus o, destaca-se, pela grande utiliza o, o processo de soldagem a arco el trico com eletrodo revestido. a) Qual o tipo de eletrodo utilizado no processo de soldagem a arco el trico com eletrodo revestido? (valor: 2,0 pontos) b) Cite uma fun o do revestimento do eletrodo. (valor: 2,0 pontos) c) Nos processos de soldagem por fus o, a regi o da solda composta por tr s zonas bem distintas. Descreva cada uma das zonas que comp em a regi o da solda. (valor: 6,0 pontos) 21 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 QUESTION RIO DE PERCEP O SOBRE A PROVA As quest es abaixo visam a levantar sua opini o sobre a qualidade e a adequa o da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opini o, nos espa os pr prios (parte inferior) do Cart o-Resposta. Agradecemos sua colabora o. Quest o 35 Quest o 40 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Geral? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Com rela ao s informa es/instru es fornecidas para a resolu o das quest es, voc considera que: (A) eram todas excessivas. (B) eram todas suficientes. (C) a maioria era suficiente. (D) somente algumas eram suficientes. (E) eram todas insuficientes. Quest o 36 Quest o 41 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Forma o Espec fica? (A) Muito f cil. (B) F cil. (C) M dio. (D) Dif cil. (E) Muito dif cil. Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? (A) Desconhecimento do conte do. (B) Forma diferente de abordagem do conte do. (C) Espa o insuficiente para responder s quest es. (D) Falta de motiva o para fazer a prova. (E) N o tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. Quest o 37 Quest o 42 Considerando a extens o da prova, em rela o ao tempo total, voc considera que a prova foi: (A) muito longa. (B) longa. (C) adequada. (D) curta. (E) muito curta. Considerando apenas as quest es objetivas da prova, voc percebeu que: (A) n o estudei ainda a maioria desses conte dos. (B) estudei alguns desses conte dos, mas n o os aprendi. (C) estudei a maioria desses conte dos, mas n o os aprendi. (D) estudei e aprendi muitos desses conte dos. (E) estudei e aprendi todos esses conte dos. Quest o 38 Quest o 43 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Geral, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova? (A) Menos de uma hora. (B) Entre uma e duas horas. (C) Entre duas e tr s horas. (D) Entre tr s e quatro horas. (E) Quatro horas e n o consegui terminar. Quest o 39 Com rela o aos enunciados das quest es, na parte de Forma o Espec fica, voc considera que: (A) todas as quest es tinham enunciados claros e objetivos. (B) a maioria das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (C) apenas cerca da metade das quest es tinha enunciados claros e objetivos. (D) poucas quest es tinham enunciados claros e objetivos. (E) nenhuma quest o tinha enunciados claros e objetivos. 22 ENGENHARIA GRUPO III ENADE - 2005 23 ENGENHARIA GRUPO III GABARITO DAS QUEST ES DE M LTIPLA ESCOLHA COMPONENTE ESPEC FICO ENGENHARIA GRUPO III N CLEO DE CONTE DOS PROFISSIONALIZANTES 1 D 2 E 3 C 4 A 5 E 6 C 7 B 8 E 9 A 10 C 11 D 12 C 13 D 14 B 15 B 16 E 17 A 18 B 19 D 20 E 21 E 22 C 23 A 24 B 25 D 26 D 27 A 28 B 29 A 30 B 31 E 32 D 33 C 34 A

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