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ETECs Vestibulinho de 2008 - 2º semestre - Conhecimentos gerais

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VESTIBULINHO 2 semestre 2008 - ETECs Data do Exame: 15/06/2008 (domingo), s 13h30min CADERNO DE QUEST ES Nome do(a) candidato(a): ________________________________________________ N de inscri o: ________________ Prezado(a) candidato(a): Antes de iniciar a prova, leia atentamente as instru es a seguir. 1. Este caderno cont m 50 quest es em forma de teste. 2. A prova ter dura o de 4 (quatro) horas, sendo 3 horas e 30 minutos para responder s quest es da prova e 30 minutos para responder ao Question rio Socioecon mico. 3. Ap s o in cio da prova, o candidato dever permanecer no m nimo 2 (duas) horas dentro da sala do Exame, podendo, ao deixar este local, levar consigo o caderno de quest es. 4. Voc receber do Fiscal a Folha de Respostas De nitiva. Veri que se a Folha de Respostas De nitiva est em ordem e com todos os dados pr -impressos corretos. Caso contr rio noti que, imediatamente, o Fiscal. 5. Veri que, ainda, se este caderno de quest es n o possui falha(s) de impress o. 6. Ap s certi car-se de que a Folha de Respostas sua, assine-a com caneta esferogr ca de tinta preta, no local indicado ASSINATURA DO(A) CANDIDATO(A) . 7. Ap s o recebimento da Folha de Respostas De nitiva, n o a dobre e nem a amasse, manipulando-a o m nimo poss vel. 8. Cada quest o cont m 5 (cinco) alternativas (A,B,C, D, E), das quais somente uma atende s condi es do enunciado. 9. Responda a todas as quest es. Para c mputo da nota, ser o considerados apenas os acertos. 10. Os espa os em branco contidos neste caderno de quest es poder o ser utilizados para rascunho. 11. Estando as quest es respondidas neste caderno, voc dever primeiramente passar as alternativas escolhidas para a Folha de Respostas Intermedi ria, que se encontra na ltima p gina deste caderno de quest es. 12. Posteriormente, o candidato dever transcrever todas as alternativas assinaladas na Folha de Respostas Intermedi ria para a Folha de Respostas De nitiva, utilizando caneta esferogr ca de tinta preta. 13. Quest es com mais de uma alternativa assinalada, rasurada ou em branco ser o anuladas. Portanto, ao preencher a Folha de Respostas De nitiva, fa a-o cuidadosamente. Evite erros, pois n o ser poss vel a sua substitui o. 14. Preencha as quadr culas da Folha de Respostas De nitiva, com caneta esferogr ca de tinta preta e com tra o forte e cheio, conforme o exemplo a seguir: 15. Ao terminar o Exame, o candidato somente poder retirar-se da sala do Exame ap s entregar a Folha de Respostas De nitiva, devidamente assinada. 16. Enquanto o candidato estiver realizando o Exame, terminantemente proibido utilizar calculadora, telefone celular, bip, pager, computador e assemelhados, radiocomunicador, chap u, bon , len o, gorro, culos escuros, corretivo l quido ou quaisquer outros materiais (pap is) estranhos prova. 17. O desrespeito s normas que regem o presente Processo Seletivo Vestibulinho, bem como a desobedi ncia s exig ncias registradas no Manual do Candidato, al m de san es legais cab veis, implicam a desclassi ca o do candidato. 18. Ser eliminado do Exame o candidato que: se comunicar com outro candidato; consultar livros ou anota es; utilizar qualquer tipo de equipamento eletr nico; emprestar ou tomar emprestado material de qualquer natureza; sair da sala sem autoriza o do Fiscal. 19. Aguarde a ordem do Fiscal para iniciar o Exame. BOA PROVA! AT E N O Acompanhe as datas de divulga o dos resultados e de matr cula. Recomenda-se ao candidato, providenciar, com anteced ncia, a documenta o necess ria para a efetiva o da matr cula, conforme indica es no Manual do Candidato. Divulga o dos resultados: 17/07 e 18/07/08 Matr culas 1 lista de convoca o: 21/07 a 22/07/08 2 lista de convoca o: 23/07 a 24/07/08 3 lista de convoca o: 25/07/08 4 lista de convoca o: 28/07/08 5 lista de convoca o: 29/07/08 LEIA ATENTAMENTE O TEXTO INICIAL A SEGUIR QUE APRESENTA O TEMA CENTRAL DESTA PROVA. ESTE TEXTO SERVIR DE BASE PARA A RESOLU O DAS QUEST ES. UMA GALINHA CULTURA TAMB M Al m dos seres vivos e da mat ria c smica, existem, tamb m, coisas culturais, muit ssimo mais complicadas. Chama-se cultura tudo o que feito pelos homens, ou resulta do trabalho deles e de seus pensamentos. Por exemplo, uma cadeira est na cara que cultural porque foi feita por algu m. Mesmo o banquinho mais vagabundo, que mal se p e em p , uma coisa cultural. Uma galinha cultura tamb m, porque feita pelos homens. Sem a interven o humana, que criou os bichos dom sticos, as galinhas, as vacas, os porcos, os cabritos, as cabras, n o existiriam. S haveria animais selvagens. Uma casa qualquer claramente um produto cultural, porque feita pelos homens. A mesma coisa se pode dizer de um prato de sopa, de um picol ou de um di rio. Mas estas s o coisas de cultura material, que se pode ver, medir, pesar. H , tamb m, para complicar, as coisas da cultura imaterial, impropriamente chamadas de espiritual - muit ssimo mais complicadas. A fala, por exemplo, que se revela quando a gente conversa, e que existe independentemente de qualquer boca falante, cria o cultural. Ali s, a mais importante. Sem a fala, os homens seriam uns macacos, porque n o poderiam se entender uns com os outros, para acumular conhecimento e mudar o mundo como temos mudado. A fala est a , onde existe gente, para qualquer um aprender. Al m da fala, temos as cren as, as artes, que s o cria es culturais, porque inventadas pelos homens e transmitidas uns aos outros atrav s das gera es. Elas se tornam vis veis, se manifestam, atrav s de cria es art sticas, ou de ritos e pr ticas - o batizado, o casamento, a missa - em que a gente v os conceitos e as id ias religiosas ou art sticas se realizarem... (Adaptado de: RIBEIRO, Darcy, No es de Coisas. S o Paulo: Ed. FTD, 1995.) Quest o 1 Com base no texto inicial desta prova, avalie os argumentos a seguir e identi que o que pode ser considerado v lido. I. A humanidade, ao longo da Hist ria, produziu cultura ao dominar a natureza e extrair dela o que precisa para sua subsist ncia, garantindo as condi es materiais de seu desenvolvimento. II. A comunica o em l ngua falada e escrita um importante bem cultural desenvolvido pelos homens, pois gra as a ela foi poss vel registrar e reproduzir o conhecimento. III. A produ o cultural de uma determinada sociedade de ne o seu grau de desenvolvimento, sendo justo a rmar que aqueles que mais produzem s o superiores aos que pouco ou nada fazem. IV. Cultura o conjunto das pr ticas, das t cnicas, dos valores e dos s mbolos que s o transmitidos s novas gera es como garantia de reprodu o de um estado de paz e justi a social. S o v lidas as a rma es contidas em apenas A I e II. A 2 A III e IV. B A I, II e IV. C VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC A I, III e IV. D A II, III e IV. E Quest o Quest o 2 3 Em cavernas asi ticas h vest gios de fogueiras feitas h 500 mil anos. Ali s, a possibilidade de usar o fogo diferencia o ser humano de outros animais. Sociedades primitivas podem ter tomado contato com o fogo que ocorria naturalmente por a o de um raio, por exemplo. Em primeiro lugar, a humanidade aprendeu a controlar e alimentar essa importante fonte de energia que a pr pria natureza oferecia. Posteriormente, o fogo foi produzido atritando-se dois peda os de madeira. Do ponto de vista qu mico, o fogo foi o grande respons vel pela possibilidade de produzir altera es na mat ria. Tingir os cabelos e pintar o corpo s o manifesta es culturais muito antigas, comuns a mulheres e homens, que surgiram muito antes de qualquer forma de escrita. A pele do corpo foi a primeira tela usada pelos humanos, antes mesmo de pintarem as paredes das cavernas onde viviam. A pintura corporal dos ndios brasileiros foi uma das primeiras coisas que chamou a aten o do colonizador portugu s. Pero Vaz de Caminha, em sua famosa carta ao rei D. Manoel I, j falava de uns pequenos ouri os que os ndios traziam nas m os e da nudeza colorida das ndias. Para obter um corante vermelho, com o que pintam o corpo, os ndios brasileiros amassam sementes de urucum, fervendo esse p com gua. Os processos utilizados pelos ndios, para obten o do corante vermelho, s o Dentre as transforma es provocadas pelo fogo, identi que aquelas que s o qu micas. I. Os humanos podiam aproveitar a luz e o calor da queima da lenha. II. As carnes, churrasqueadas em um braseiro, melhoravam de consist ncia e sabor e podiam ser conservadas por mais tempo. III. Obtinha-se sal aquecendo e evaporando a gua do mar. IV. O metal fundido, ao ser derramado no interior do molde (de pedra), tomava sua forma ap s o resfriamento e a solidi ca o. A peneira o e destila o. A A tritura o e extra o. B A sublima o e evapora o. C A leviga o e sintetiza o. D A sifona o e dissolu o. E S o transforma es qu micas o que se apresenta em apenas A I e II. A A II e IV. D Quest o A I e III. B A III e IV. E A I e IV. C 4 O l sofo e matem tico Tales (580-546 a.C.), a quem se atribui o in cio do estudo da eletricidade est tica, observou que um peda o de mbar atra a pequenas sementes de grama, quando esfregado com pele de animal. O m dico ingl s William Gilbert (1544-1603) iniciou um estudo mais cuidadoso na observa o dos fen menos el tricos. Veri cou que outros corpos podem ser eletrizados e, al m disso, que h uma distribui o igualit ria de cargas el tricas entre dois corpos eletrizados, que s o postos em contato entre si, no equil brio eletrost tico. A gura a seguir representa a quantidade inicial de cargas el tricas dos corpos id nticos A, B e C. A B C + 3Q - 7Q - 4Q Se os corpos A e B entram em contato entre si e se afastam e a seguir, o corpo B entra em contato com o corpo C e ambos se afastam, a quantidade de carga nal do corpo C ser de A 3 Q. A A 2 Q. B A + 1 Q. C A + 4 Q. D E + 6 Q. VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 3 CONSIDERE AS INFORMA ES A SEGUIR PARA RESPONDER QUEST O 5. O texto e a tabela comparativa relacionam, do ponto de vista cient co, o homem de Neardental e o Homo sapiens, segundo dados de uma pesquisa realizada na Universidade de Wyoming, liderada pelo cientista Jason Shogren. O Homo sapiens homem atual surgiu h aproximadamente 150 mil anos, possivelmente na frica e, desde ent o, vem evoluindo e aumentando seu n mero. Por outro lado, o homem de Neandertal surgiu h aproximadamente 200 mil anos e tinha certas vantagens naturais em rela o ao sapiens, pois seu corpo mais atarracado e forte, com ossos mais robustos e caixa tor cica mais larga, tornava-o mais adaptado aos rigores do frio. No entanto, h aproximadamente 27 mil anos atr s, os homens de Neandertal entraram em extin o, menos de 10 mil anos depois da chegada do Homo sapiens Europa. A proximidade entre as duas datas faz do sapiens, o principal suspeito dessa extin o. Tabela comparativa entre essas duas esp cies. NEANDERTAL SAPIENS N o h ind cios de um sistema de troca entre eles COM RCIO Trocavam alimentos e artefatos N o tinham DIVIS O DO TRABALHO Os ca adores mais habilidosos iam atr s dos animais, os demais se dedicavam a outras tarefas Rudimentar LINGUAGEM A fala articulada aumentou a capacidade de organiza o do grupo N o entendiam s mbolos, por isso n o faziam arte CULTURA O pensamento simb lico permitiu a evolu o da linguagem e a comunica o As ferramentas evolu ram muito pouco EVOLU O TECNOL GICA A troca entre diferentes grupos acelerou o desenvolvimento tecnol gico Quest o 6 Muitos antrop logos acreditam que a fala pouco desenvolvida foi a raz o da extin o dos Neandertais, pois neles a base da l ngua era muito acima da garganta deixando a boca, literalmente, cheia . Com isso os sons emitidos deveriam ser muito anasalados, lentos e de dif cil compreens o. Assim, t o importante quanto o desenvolvimento do c rebro e da intelig ncia, foi o desenvolvimento do aparelho buco-far ngeo, que permitiu, ao longo da evolu o, que a garganta humana fosse modi cada para facilitar a fala. A laringe se desenvolveu nos humanos at car longa e baixa, funcionando como um rg o de sopro. O fabuloso alcance de sons que o aparato vocal humano pode produzir vai dos grunhidos e guinchos animais at a execu o perfeita do canto em uma pera. Por outro lado, tal adapta o da garganta humana para a fala possibilita a ocorr ncia de sufocamento com alimentos, um perigo inexistente para a maioria dos seres vivos. Uma das pe as cartilaginosas da laringe apresenta uma estrutura que permite fechar o conduto respirat rio durante a degluti o, evitando o engasgamento. (Adaptado de: <http://www.assis.unesp.br/~egalhard/humanev3. htm - fala> 15/03/2008) Essa estrutura denominada A proemin ncia lar ngea. A A coana. D A epiglote. B A glote. E A v lvula piloro. C (Adaptado de: Revista Veja 8 de junho de 2005) Quest o 5 De acordo com as informa es fornecidas no texto e na tabela, assinale a alternativa correta. A A Os homens de Neandertal morreram de fome e frio, porque utilizavam ferramentas rudimentares, n o conheciam o fogo e n o ca avam. A B Os homens de Neandertal eram melhores do que os sapiens, no com rcio e na divis o de trabalho. A C Os sapiens n o apresentavam linguagem intelig vel, o que impediu a divis o de tarefas e a organiza o dos grupos. Os homens de Neandertal expressavam suas id ias, experi ncias e sentimentos, atrav s de esculturas e hier glifos nas paredes das cavernas. A D A E 4 Os sapiens, apesar de mais fracos sicamente, com o passar do tempo, ultrapassaram os homens de Neandertal, na organiza o dos grupos e na tecnologia. VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC Quest o 7 Enquanto no capitalismo ter cultura torna-se cada vez mais sinal de distin o de classe e de possuir bens culturais , nas sociedades tradicionais ela pertence a todos os membros e transmitida gratuitamente. A cultura essencialmente um modo de viver que inclui a todos e a tudo modela, material e espiritualmente. A pr tica do nomadismo pastoril, por exemplo, implica o conhecimento de receitas de cria o de gado, domestica o de animais e sua utiliza o para a nutri o, fabrica o de vestu rios e da tenda. A e c cia dessas t cnicas reside, por um lado, num conhecimento empiricamente adquirido sobre as propriedades do meio e as exig ncias das esp cies de animais. Por outro lado, ela tamb m depende de um valor simb lico de uma t cnica religiosa ou m gica: o homem dito primitivo abate a presa por interm dio da echa, pedra ou lan a, mas isso n o se separa das ora es e dos rituais de ca a. (Adaptado de: SORRE, Max. A no o de g nero de vida e sua evolu o, [1952]. In:__. Geogra a. S o Paulo, tica, 1984). A partir das id ias do texto, s o feitas as a rma es que seguem. I. Nas sociedades contempor neas, a cultura vai perdendo v rias de suas caracter sticas religiosas e cultuais, tornando-se gradualmente mais pr tica, racional e vendida como mercadoria ou ostentada como privil gio. II. As sociedades tradicionais buscam na cultura formas de alimentar preconceitos religiosos, distin es de classe e exclus o social. III. Nas sociedades tradicionais a e ci ncia t cnica da cultura n o pode ser separada da e ci ncia e do valor simb lico-religioso para os grupos locais. correto a rmar o contido em apenas. A A I. A B II. A C I e II. A D CONSIDERE O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER S QUEST ES 8 E 9. A E I e III. Quest o II e III. 8 O per metro de um tri ngulo de 79,6 cm. Dois de seus lados medem 25 cm e 16,5 cm. A medida do terceiro lado em polegadas A 12. A Quest o A necessidade de medir quase t o antiga quanto a de contar. Quando o homem come ou a construir suas habita es e a desenvolver a agricultura, precisou criar meios de efetuar medi es. Para isso, ele tomava a si pr prio como refer ncia. Foi assim que surgiram unidades de medidas tais como a polegada e o p . Veja os seus valores correspondentes em cent metros: 1 polegada = 2,54 cm 1 p = 30,48 cm A 15. B A 22. C A 25. D A 32. E 9 Durante um v o, o piloto informou aos passageiros: - O avi o est a uma altitude de 3 000 p s . Logo, naquele momento, a altitude desse avi o, em metros, era A A 9,144. A B 91,44. A D 9 144. A E 91 440. A C 914,4. (Adaptado de: MACHADO, N.J. Vivendo a Matem tica - Medindo comprimentos. S o Paulo: Scipione) VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 5 Quest o Quest o 10 Leia o texto a seguir. Tales, o grande matem tico do s culo VI a.C., foi tamb m um pr spero comerciante. Certa vez, visitou o Egito em viagem de neg cios. Nessa ocasi o, ele assombrou o fara e toda a corte eg pcia, medindo a sombra da pir mide de Qu ops, cuja base um quadrado de 230 metros de lado. Para calcular a altura da pir mide, Tales ncou verticalmente no solo uma estaca que cou com altura de 1 metro acima do solo. As medidas dos comprimentos da sombra da pir mide e da sombra da estaca s o, respectivamente, 255 metros e 2,5 metros (Adaptado de:JAKUBOVIC,J., CENTURION,M. e LELLIS, M.C. Matem tica na Medida Certa .Volume. S o Paulo: Scipione) 11 As pir mides guardavam os corpos mumi cados dos fara s e os objetos que pertenciam a eles. Acreditavase que este processo poderia perpetu -los e, ao renascer , teriam os objetos para demonstrar o seu poder. A constru o dessas pir mides exigia grande esfor o e anos de trabalho. A pir mide de Giz , por exemplo, possui 2 milh es de blocos de pedra e foi constru da com a preocupa o de estar alinhada com o P lo Norte, tendo como refer ncia duas estrelas. A posi o em que cada bloco era colocado favorecia a estabilidade da pir mide, de tal forma que a resultante de for as no sistema todo a pir mide era zero. A partir do texto, a rma-se que I. a fun o dos pertences pessoais era absorver o calor interno da pir mide, preservando o corpo. II. havia relativo conhecimento de equil brio est tico e for a peso para a constru o das pir mides. III. as estrelas, embora em movimento, eram consideradas como referencial xo. Est correto o que se a rma em A I, apenas. A A II, apenas. B A I e II, apenas. C A II e III, apenas. D A I, II e III. E Quest o 12 A 148. C Uma papelaria comprou de uma importadora 320 lapiseiras pagando R$ 480,00 pelo lote. O gerente da papelaria pretendia vender cada lapiseira por R$ 2,70, quando descobriu, antes de iniciar as vendas, que 20 delas estavam quebradas. Como as lapiseiras quebradas foram descartadas e o gerente pretende obter, com a venda de todas as lapiseiras em boas condi es, a mesma arrecada o que teria com a venda completa do lote inicial, ent o cada lapiseira deve ser vendida por A 925. D A R$ 2,80. A A R$ 2,88. B A 1 480. E A R$ 3,80. D A R$ 3,88. E Com base nas informa es do texto e das guras, v lido a rmar que a altura da pir mide, em metros, A 14,80. A A 92,50. B 6 VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC A R$ 3,00. C Quest o 13 Quest o Na hist ria das mais antigas civiliza es existem escritos, pe as arqueol gicas, m mias e mesmo f sseis, que provam a ocorr ncia de diferentes doen as parasit rias, como var ola, hansen ase, elefant ase, tuberculose etc. Sem d vida, uma das doen as mais apavorantes da hist ria da humanidade foi a peste negra que, no s culo XIV, dizimou um quarto da popula o total da Europa (cerca de 25 milh es de pessoas). Apesar da causa de muitas dessas doen as, desde a Antiguidade, ser atribu da possibilidade de exist ncia de seres vivos invis veis ao olho humano, foi somente a partir de meados do s culo XIX, com o desenvolvimento de microsc pios de alta qualidade e o aperfei oamento de t cnicas citol gicas, que se desenvolveram processos e cientes na preven o e tratamento para cada uma delas. 14 Com as re ex es feitas por Arquimedes (287-212 a.C.), de niu-se que a densidade de um corpo era a raz o entre sua massa e seu volume. A partir da densidade, foi poss vel veri car que determinados materiais, das mais variadas formas geom tricas, podiam utuar, submergir ou ir ao fundo. Veri cou-se que uma for a agia no corpo, quando este estava mergulhado em um l quido. Esta for a recebeu o nome de empuxo e atua no corpo, no sentido de emergi-lo. Com estes conceitos, a f sica auxiliou, e ainda hoje auxilia, na cria o de rob s aqu ticos para realizarem determinadas tarefas, como o desenvolvido pela FATEC de Ja . Com base nessas informa es, consideremos duas tiras de massinhas de modelar, A e B, de mesma massa, com a possibilidade de serem moldadas para se obter qualquer forma geom trica. Ao coloc -las em um meio l quido ( gua), pode-se a rmar que A uma jangada feita com a massa A utua e uma A Foto da m mia de Rams s, com sinais de erup es hoje atribu das a var ola. canoa feita com a massa B n o. A uma jangada feita com a massa A afunda e uma B esfera maci a com a massa B n o. A uma canoa feita com a massa A utua e uma C (Adaptado de: <http://www.i .unicamp.br/~ghtc/Contagio/pag126. html> 17/03/2008) esfera oca feita com a massa B tamb m. A uma canoa feita com a massa A utua e uma D esfera maci a feita com a massa B tamb m. Atualmente, com rela o s doen as do texto, destacadas em negrito, podemos a rmar que A uma canoa feita com a massa A afunda e uma E esfera maci a feita com a massa B n o afunda. A a elefant ase transmitida pela picada de mosquito. A A a hansen ase transmitida pela picada de pulga. B A a var ola e a peste negra s o causadas por proC A D tozo rios. a tuberculose e a hansen ase s o causadas por v rus. A a peste negra transmitida pela carne de porco E contaminada com larvas. Quest o 15 Maur cio desenhou um tri ngulo ABC com o lado AB medindo 10 3 cm. Se a medida da altura relativa ao lado AB um quinto da medida de AB, ent o a rea do tri ngulo ABC, em cent metros quadrados, A 15. A A 10 3. B A 30. C A 20 3. D A 45. E VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 7 Quest o 16 C ONSIDERE AS INFORMA ES A SEGUIR PARA RESPONDER S QUEST ES 18, 19 E 20. Por que Dinheiro? Pesquisas arqueol gicas indicam que as moedas surgiram h quase 4 mil anos (2500 a.C.), o que torna o dinheiro t o antigo quanto as pir mides do Egito A primeira moeda cunhada em Roma foi feita em 268 a.C., e se chamava den rio - termo que a origem da palavra dinheiro (Adaptado de: <http://www.canalkids.com.br> acessado em 12/03/2008) Em um teatro, os aposentados t m um desconto de 20% sobre o pre o do ingresso vendido na bilheteria. O Sr. Mateus, que aposentado, aproveitandose desse desconto pagou R$ 23,00 pelo ingresso no teatro. O valor do ingresso na bilheteria sem o desconto A R$ 27,00. A R$ 27,60. A B A R$ 28,00. C A R$ 28,75. A R$ 29,75. D E Quest o 17 Os v rios s culos de coloniza o brasileira, segundo o modelo de coloniza o de explora o , deixaram diversas heran as sociais, econ micas e culturais. Na Regi o Nordeste do pa s, por exemplo, podemse constatar at hoje algumas caracter sticas herdadas desse modelo, dentre elas A o latif ndio, a monocultura canavieira e a grande A concentra o de renda. A a imigra o europ ia, as linhas ferrovi rias e a B industrializa o da regi o. A a produ o do gado, da juta e da laranja como C grandes atividades de exporta o. A a cultura do cacau, da borracha e a produ o D voltada para o Sul e o Sudeste do pa s. A a policultura, a forma o de um grande mercado E interno e a boa distribui o de renda. Os matem ticos gregos da Antiguidade, al m da grande contribui o que deram Geometria, tamb m apontaram a n o exist ncia de um n mero racional que pudesse representar com exatid o a medida de muitos comprimentos. Pit goras e seus disc pulos, por exemplo, situamse entre os primeiros grupos de matem ticos que estudaram a necessidade de se descobrirem novos n meros al m dos racionais. O famoso Teorema de Pit goras proporcionou o reconhecimento desses n meros, que hoje chamamos de irracionais. (Adaptado de: Matem tica Id ias e desa os, Iracema e Dulce, Ed. Saraiva ) Quest o 18 Arist teles (384-322 a.C.) foi para Atenas estudar com Plat o e, durante seus estudos, formulou a tese de que corpos de massas diferentes caem com tempos diferentes ao serem abandonados de uma mesma altura, sem qualquer tipo de veri ca o experimental. Com o desenvolvimento da Ci ncia e o in cio do processo experimental por Galileu Galilei (15641642), realizou-se um experimento para comprovar a tese de Arist teles. Galileu veri cou que soltando dois corpos de massas diferentes, com volumes e formas iguais, simultaneamente, de uma mesma altura e de um mesmo local, ambos atingiram o solo no mesmo instante. Com rela o ao experimento realizado por Galileu, a rma-se que I. a acelera o da gravidade foi considerada a mesma para ambos os corpos abandonados. II. os corpos chegaram ao mesmo instante no solo, pois os pesos tornaram-se iguais. III. a resist ncia do ar n o in uenciou no resultado obtido por Galileu. Est correto o que se a rma em A I, apenas. A A I e II, apenas. B A I e III, apenas. C A II e III, apenas. D A I, II e III. E 8 VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC Quest o Quest o 19 21 A partir dos sentidos, o homem come ou a ter contato com o mundo f sico que o cerca. O m dico grego Galeno, no s culo II a.C., sugeriu que as sensa es de quente e frio fossem medidas com base em uma escala de quatro divis es. Ap s 1300 anos, Harme de Berna desenvolveu uma escala de temperatura baseada nas latitudes terrestres. Galileu, utilizando a expans o do ar, desenvolveu um termosc pio com uma escala mais precisa para leitura, dividida em graus de calor. Com o passar dos tempos e a aquisi o de novos conhecimentos, desenvolveram-se term metros que utilizavam diferentes subst ncias - lcool, leo de linha a, merc rio, g s - at os term metros digitais, sempre acompanhados de diferentes escalas, com maior precis o de leitura, que foram padronizadas e aperfei oadas - C e F, por exemplo - at chegar a uma escala de refer ncia, Kelvin (K), que possui o zero absoluto. De acordo com o texto, o desenvolvimento do term metro e das escalas O sedentarismo mais alto entre os brasileiros com mais de 45 anos. E ainda maior no grupo de pessoas com alta escolaridade, em que 40% dos homens e 36,7% das mulheres s o completamente inativos. a partir dessa idade que os benef cios da pr tica regular de atividade f sica s o maiores, pois nessa fase da vida o ritmo metab lico j est mais lento, favorecendo a perda de massa ssea e muscular. A manuten o de uma rotina de exerc cios tende a retardar esse processo. A facilitou a leitura da quantidade de energia A tura estriada esquel tica, que, no entanto, tem grande capacidade de regenera o, a partir das c lulas do tecido conjuntivo broso. transferida entre dois corpos. A permitiu medir temperaturas mais baixas que o B zero absoluto. (Pesquisa realizada pelo Minist rio da Sa de, publicada na Revista Veja 5 de mar o de 2008) Assinale a alternativa correta. A Como conseq ncia do sedentarismo, a musA culatura estriada esquel tica perde a capacidade de realizar contra es fortes, r pidas e involunt rias. A A atividade f sica importante na contra o do B m sculo estriado card aco e, conseq entemente, na distribui o do sangue venoso a todos os tecidos do corpo. A A inatividade pode provocar les es na musculaC A As gl ndulas sudor paras s o importantes duD permitiu que a ind stria de constru o de term metros aperfei oasse as escalas. rante a atividade f sica, pois eliminam do organismo res duos metab licos e ajudam a manter constante a temperatura corp rea. A aconteceu pela necessidade de o homem comD A A pr tica regular de atividade f sica proporciona E A C parar qual objeto estava quente ou frio. A tornou dif cil ao homem adquirir conhecimentos E redu o da capacidade cardiorespirat ria, do estresse e do risco de doen as como hipertens o e diabetes. para aperfei oar a constru o de escalas. Quest o Quest o 20 Considere um quadrado com 3 2 cm de lado, inscrito em um c rculo como mostra a gura. O raio desse c rculo mede, em cent metros A 2. A A B 3. A 3 3. C 2 A 3. A 2 3. E D 22 Desde que o homem tomou conhecimento dos fen menos envolvendo luz, teorias foram formuladas sobre sua natureza. O l sofo grego Arist teles foi o primeiro a tentar explicar o arco- ris, a rmando que sua forma o se devia a got culas de gua contidas na atmosfera, que re etiam a luz do Sol e provocavam a varia o da cor. Tamb m veri cou que essa re ex o ocorria para um ngulo espec co, que foi determinado apenas no s culo XIII. A forma o do arco- ris, a partir da luz do Sol, devese ao fen meno conhecido como A concentra o. A coloriza o. A dispers o. A B C A de ex o. D A franjas. E VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 9 Quest o 23 A diversidade arquitet nica de Higien polis no in cio do s culo XX, bairro da metr pole de S o Paulo, foi descrita por um observador da poca nos seguintes termos: Havia desde a pureza de uma frontaria fria normanda, dos arabescos sinuosos il gicos da arte-nova at o risonho cottage ingl s, dos pontiagudos chal s da neve aos alpendrados espanh is, s c pulas e minaretes orientais, s varandas cobertas do norte, s vilas graciosas da It lia, s galerias do renascimento, ao exagero do barroco ou do plateresco, ao r stico su o, at a horr vel simetria esburacada do estilo pombalino. (Souza Pinto, citado em MORAES, Jos G. V. Cidade e cultura urbana na Primeira Rep blica. S o Paulo: Atual, 1994, p.53). Essa grande diversidade cultural da Capital, re etida em sua arquitetura, est relacionada a uma seq ncia hist rica de processos socioecon micos e territoriais no estado de S o Paulo, entre eles A economia cafeeira, imigra o europ ia, urbaniza o e industrializa o. A A economia industrial, migra es internas e moderniza o do campo. B A economia a ucareira, imigra o europ ia e aboli o da escravatura. C A economia cafeeira, emigra o do pa s, urbaniza o e exporta o industrial. D A economia de servi os, metropoliza o, segrega o e globaliza o cultural. E CONSIDERE O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER S QUEST ES 24 A 28. Neste texto, Ruy Castro se transporta no tempo e se v como um jornalista a noticiar a chegada da Fam lia Real ao Rio de Janeiro, ocorrida h 200 anos. hoje! Rio de Janeiro. O pr ncipe regente dom Jo o desembarca hoje no Rio com sua fam lia e um enorme s q ito de nobres, funcion rios, aderentes e criados. Precisou que Napole o botasse suas tropas nos calcanhares da Corte para que esta zesse o que h cem anos lhe vinha sendo sugerido: transferir-se para o Brasil. N o se sabe o que, a m dio prazo, isso representar para a metr pole. Mas, para a desde j ex-col nia, ser supimpa. Porque, a partir de agora, ela ser a metr pole. E, para estar altura de suas novas fun es, ter de passar por uma reforma em regra n o apenas cosm tica, para receber o corpo diplom tico, o com rcio internacional e os gr os- nos de toda parte. Mas, principalmente, estrutural. A nal, um completo arcabou o administrativo que se est mudando. Para c vir o os minist rios, as secretarias, as intend ncias, as representa es e a burocracia em geral. Pap is sem conta ser o despachados entre esses servi os, o que exigir uma superfrota de estafetas [mensageiros]. A produ o de lacre para documentos ter de decuplicar. O Brasil importar papel, tinta e mata-borr es em quantidade, mas as penas talvez possam ser fabricadas aqui, colhidas dos traseiros das aves locais. Estima-se que, do Reino, chegar o 15 mil pessoas nos pr ximos meses. Ser um tremendo impacto numa cidade de 60 mil habitantes. Provocar mudan as na moradia, na alimenta o, nos transportes, no vestu rio, nas nan as, na medicina, no ensino, na l ngua. Com a cria o da Imprensa R gia, vir o os jornais. O regente mandar trazer sua biblioteca. Da escrita e da leitura, brotar o as id ias. At hoje, na hist ria do mundo, nunca a sede de um imp rio colonial se transferiu para sua pr pria col nia. um feito in dito digno de Portugal. E que pode n o se repetir nunca mais. (Ruy Castro. Folha de S. Paulo, 08/03/2008) 10 VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC Quest o Quest o 24 O texto de Ruy Castro apresenta algumas mudan as ocorridas na Col nia ap s a chegada da Fam lia Real portuguesa ao Rio de Janeiro, as quais foram fundamentais para o processo da Independ ncia. Assinale a alternativa que apresenta uma medida adotada e sua import ncia para a emancipa o pol tica do Brasil. A a transfer ncia do corpo diplom tico, do com rA A B A C A D A E cio internacional e dos gr - nos, pois garantiu a forma o de uma elite nacional interessada na autonomia. um sens vel crescimento da leitura e da escrita, com a cria o da Imprensa R gia, os jornais, a biblioteca e o ensino, o que abriu espa o forma o e difus o de novas id ias. a vinda de minist rios, secretarias e intend ncias, pois sem esta burocracia seria imposs vel a forma o de uma na o. a importa o de papel, tinta e mata-borr es, sem os quais as aves n o seriam utilizadas para o desenvolvimento de uma produ o local. as mudan as na moradia, na alimenta o, nos transportes e no vestu rio, pois favoreceram a forma o de uma classe m dia cr tica e transformadora. Quest o 25 Considere as a rma es: I. No 2 par grafo, a express o uma reforma em regra n o apenas cosm tica signi ca que as mudan as na sociedade, com a vinda de dom Jo o VI, deveriam ser profundas e verdadeiras e n o apenas aparentes. II. No 3 par grafo, o autor reconhece e elogia a e ci ncia administrativa e burocr tica que a Corte trar para os rg os p blicos, no Brasil. III. No 4 par grafo, o escritor demonstra suas expectativas por melhorias nas condi es sociais e culturais do Brasil. Est correto o que se a rma apenas em A I. A A III. B A I e III. D 26 No trecho O pr ncipe regente dom Jo o desembarca hoje no Rio com sua fam lia , as palavras em destaque A substituem termos j citados anteriormente no A texto. A apresentam as circunst ncias em que um fato B ocorre. A ligam ora es estabelecendo rela es de deC pend ncia. A atribuem qualidades aos elementos aos quais D se referem. A d o nome aos seres que nos cercam, a senti E mentos e a a es. Quest o 27 Em Da escrita e da leitura, brotar o as id ias , a gura de linguagem empregada pelo jornalista A o pleonasmo, porque se repetem id ias. A A o eufemismo, porque se suavizam id ias desaB grad veis. A a ant tese, porque h uma oposi o entre C id ias. A a alitera o, porque h a repeti o de foneD mas. A a met fora, porque h uma compara o entre E id ias. Quest o 28 Assinale a alternativa cujas palavras completam corretamente a frase: Dom Jo o mandar trazer sua biblioteca _________ tem muito apre o. A em qual A A pela qual B A de qual C A com a qual D A para a qual E A II e III E A I e II. C VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 11 Quest o 29 A ci ncia uma conquista do ser humano e, por isso, ultrapassa as fronteiras das na es. Mas o ser humano vive dentro de uma comunidade, de um pa s e, assim, se v cercado de problemas espec cos dessa sociedade. Por isso, ele precisa buscar solu es locais, sem perder, se poss vel, uma vis o universal. Um grande exemplo disso uma iniciativa da AVEMARE: Associa o dos Catadores de Materiais Recicl veis da Vila Esperan a , que incentiva a pr tica da coleta seletiva em Santana de Parna ba. Sobre a coleta seletiva do lixo, apresentam-se as seguintes a rma es. I. Diminui a contamina o do meio ambiente II. Prolonga a vida til dos aterros sanit rios. III. Diminui o desperd cio de recursos naturais, economiza energia e mat rias-primas. IV. Gera emprego e renda s pessoas que trabalham no processo de reciclagem. um instrumento de inclus o social. Avalie quais das raz es justi cam a coleta seletiva do lixo. A I e II, apenas. A A III e IV, apenas. B A I, II e IV, apenas. C A II, III e IV, apenas. D A I, II, III e IV. E CONSIDERE O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER S QUEST ES 30 A 32. O texto nos conta sobre Fortunata, uma garota que vive em S o Paulo no in cio do s culo XX, e sobre os costumes de sua fam lia, formada por imigrantes italianos. Em frente nossa casa, morava o compadre Francesco Bloise, que tinha duas ocupa es muito peculiares: uma era a de alfaiate e a outra n o era a de confeccionar ou vender nada. Ao contr rio: era uma distribui o gratuita de sonho e fantasia, feita para preencher o vazio das noites de inverno, depois do cansa o de um dia de trabalho. Seu Francesco era um leitor, atividade rara naquela rua. Quando falo em leitor , n o estou falando de algu m metido num canto a s s com um livro, desligado do mundo exterior. Estou falando de algu m como ele, que lia em voz alta para os outros, repartindo o ato de leitura como um p o comungado por irm os. E esses ramos n s: eu, que me chamo Fortunata, meu padrasto, minha m e Giuseppina e alguns vizinhos de poucas ou nenhumas letras. O ritual come ava depois do jantar. No corredorzinho que dava para a rua, ouvia-se o bater de palmas. Eram os ouvintes que iam chegando e tomando assento. Seu Francesco vinha todo encapotado, com as m os dentro dos bolsos. E quando, a ita, eu achava que o livro tinha sido esquecido, ele abria o capote e arrancava do peito o grosso volume que agasalhara da umidade como um lho de sa de fr gil. E a assembl ia come ava. Os olhos do leitor buscavam as p ginas do livro, a boca fazia o milagre de transformar aquelas dif ceis letrinhas impressas em vozes intelig veis para um audit rio maravilhado. E as hist rias de reis e rainhas, pr ncipes e princesas, mocinhos e vil es, amores tristes e romances contrariados enchiam de l grimas os olhos de minha m e. (Adaptado de: LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que descobriu o Brasil.) 12 VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC Quest o 30 De acordo com o texto, as sess es de leitura marcaram a inf ncia de Fortunata porque A eram uma maneira de esquecer as saudades A A B A C A D A E da It lia, j que todos ali eram pobres imigrantes. aproximavam as pessoas do bairro e preenchiam a vida da comunidade com sonhos e cultura. seu Francesco n o tinha lhos, por isso tratava os livros como crian as que precisam de prote o. ela estava apaixonada e adorava ouvir hist rias rom nticas de pr ncipes e princesas, reis e rainhas. seu Francesco era como um m gico para as crian as, pois ngia ter esquecido o livro em sua casa. Quest o 31 Considere as frases: O ritual come ava depois do jantar. Seu Francesco vinha todo encapotado... Os olhos do leitor buscavam as p ginas do livro... A autora usou os verbos em destaque, que pertencem ao pret rito imperfeito do indicativo, porque esse tempo verbal lhe permitiu apresentar, na narrativa, fatos Quest o 32 Assinale a alternativa em que a frase est escrita de acordo com a norma culta. A A Parte dos ouvintes se maravilhava com o milagre das letrinhas. A B Faziam noites de muito frio e aproveit vamos para nos reunir em casa. A C Fortunata cava a ita por que achava que seu Francesco esquecera o livro. A D Os romances comoviam Giuseppina e sempre haviam l grimas em seus olhos. A As hist rias de seu Francesco tiveram tudo haE ver com a forma o pessoal de Fortunata. Quest o 33 Uma quest o sempre intrigou os l sofos e os cientistas : a constitui o elementar da mat ria. Certamente voc j ouviu falar que a f rmula da gua H2O. Essa f rmula representa a subst ncia cujas mol culas s o formadas por 2 tomos do elemento qu mico hidrog nio e 1 tomo do elemento qu mico oxig nio. A f rmula O3 representa a subst ncia cujas mol culas s o formadas por 3 tomos do elemento oxig nio. No modelo a seguir, tomos est o representados por guras geom tricas. Nele, guras iguais representam tomos de um mesmo elemento qu mico. A que exprimem ordem, pedido, convite, conselho A ou s plica. A que costumam acontecer em qualquer poca e B a qualquer tempo. A relacionados a um futuro incerto e imprevis vel C para as personagens. Com base nos dados fornecidos, pode-se a rmar que no modelo representado existem: elementos tomos A A 3 4 20 6 A B 2 6 20 4 A C 20 3 4 6 A D 20 4 3 6 A E 3 20 6 4 A passados que eram vistos como duvidosos e D hipot ticos. A passados que se repetiam e eram habituais E para as personagens. mol culas subst ncias VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 13 CONSIDERE O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER S QUEST ES 34 E 35. Quest o 34 O almo o de hoje vai ser eliminado daqui a dois ou tr s dias. A comida ca at 72 horas no nosso corpo, passando por duas transforma es b sicas. A primeira mec nica: dentes na boca trituram os peda os de alimentos at os deixar superpequenos. S para dar uma id ia, o tamanho dos micropeda os de comida que saem do est mago t m o di metro de um o de cabelo. A outra transforma o qu mica: rg os como est mago e p ncreas lan am subst ncias para digerir os nutrientes que comp em os alimentos. Depois dessa quebra , o intestino consegue absorver os nutrientes necess rios para o nosso metabolismo, jogando tudo o que interessa para o organismo na corrente sangu nea. Quando o alimento est na boca sendo mastigado, entra em a o o primeiro suco digest rio, a saliva. Para atuar na transforma o do alimento, a saliva cont m A cido clor drico. A A vitamina C. D A enzima amilase. B Quest o 36 Muitos estudos t m demonstrado a necessidade de uma dieta alimentar balanceada para diminuir a incid ncia de doen as e aumentar a qualidade e o tempo de vida do homem. Durante o intervalo, um estudante consumiu um lanche feito de p o e hamb rguer, 50g de batata frita, 1 caixinha de gua de coco e 50g de sorvete. Considere a tabela a seguir. Alimento Valor energ tico Caixinha de gua de coco 42 kcal P o 82,5 kcal Hamb rguer 292,5 kcal Batata frita 6 kcal/g Sorvete 3 kcal/g O valor energ tico total, obtido pela ingest o do lanche , aproximadamente, em kcal, de A 426. A 442. A 600. A 638. A 867. D A C E B A sal cloreto de magn sio. E A hidr xido de magn sio. C Quest o 35 Desde os prim rdios, o homem sentiu a necessidade de desenvolver ferramentas e instrumentos para aux lio na realiza o de trabalho. Alicate, enxada, picareta s o exemplos de ferramentas denominadas de m quinas simples. Assinale a alternativa em que h uma rela o entre a m quina simples, alicate por exemplo, e a frase do texto que a representa. A ... mec nica: dentes na boca ... A Quest o 37 No atual contexto de crise ambiental planet ria, a cultura humana busca alternativas na gera o de energias mais limpas, isto , que sejam recursos renov veis e fontes menos poluidoras e menos geradoras de impactos socioambientais. Enquanto o etanol se torna a aposta principal do Brasil no mercado de combust veis, alguns pesquisadores do pa s dedicam-se, agora, a outras fontes, como o caso da energia retirada das ondas do mar. Al m das energias citadas, s o tamb m consideradas fontes de energia limpa: A solar e e lica. A A hidrel trica e carv o vegetal. B A geot rmica e carv o mineral. C A ... micropeda os de comida que ... B A sonora e termonuclear. D A ... t m o di metro de um o de cabelo ... C A petr leo e g s natural. E A ... o intestino consegue absorver os nutrientes ... D A ... para o organismo na corrente sang nea. E 14 VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC Quest o 38 Analise as seguintes ilustra es e respectivas legendas. Fig. 2 Fig. 1 ( g.1 - acima) No contexto da modernidade, o acesso ao cal ado constitui por excel ncia o s mbolo de entrada para a sociedade civilizada e o circuito dos bens de consumo. (Ande cal ado e pise sossegado, 1940) ( g.2 - ao lado) A associa o do sapato com o acelerador do carro pode parecer, em princ pio, contradit ria. E, no entanto, a mensagem clara. Ela distingue o cal ado dos que dele precisam para caminhar, e que por isso deve ser s lido e resistente, daquele outro, destinado s pessoas elegantes que s se deslocam em ve culos automotores e s caminham sobre tapetes e carpetes, o qual, portanto, dever ser leve, no e suave, como o escarpim da propaganda. (Cal ados Fox: O mais afamado cal ado de luxo, 1930) (SEVCENCKO, Nicolau (org). Hist ria da Vida Privada no Brasil, Vol. 3. S o Paulo, Companhia das Letras, 1998) Analisando as diferentes t cnicas de comunica o utilizadas nas propagandas, conclui-se que A A a primeira mais visual e permite que qualquer pessoa, mesmo n o alfabetizada, compreenda sua mensagem; a segunda dirige-se apenas a propriet rios de carros. A B a primeira retrata um viajante andarilho, justamente aquele que mais precisa de cal ado; a segunda mostra pessoas que se deslocam de carro e que n o se interessam por propaganda de cal ados. A C a primeira retrata pessoas simples, s voltas com problemas do cotidiano, sem focar o problema do cal ado; a segunda apresenta uma cidade moderna, com ruas voltadas para atender a essa modernidade, sem deixar claro se pretende vender carros ou cal ados. A D as duas mensagens destinam-se a formar consumidores de cal ados. A primeira, com imagens simples, quer ressaltar a import ncia de se usar sapato; a segunda apresenta o sapato como elemento de diferencia o social. A E a propaganda de 1930 mais institucional, com foco na divulga o de uma f brica de cal ados; a propaganda de 1940 n o deixa claro seu objetivo. VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 15 PARA RESPONDER S QUEST ES 39 E 40, CONSIDERE O TEXTO A SEGUIR. ELE FAZ REFER NCIA AO PAPEL DO CINEMA, A PARTIR DOS ANOS 1930, E AO PAPEL DA TELEVIS O, POR VOLTA DOS ANOS 1950/60. Nunca um nico sistema cultural teve tanto impacto e exerceu efeito t o profundo na mudan a de comportamento e dos padr es de gosto e consumo de popula es por todo o mundo, como o cinema de Hollywood no seu apogeu... Em primeiro lugar, o que calava fundo nas plat ias era a beleza extraordin ria daqueles seres, feito de maquiagem, penteados, luz e close-up. O conjunto dos recursos desenvolvidos para as nalidades t cnicas das lmagens passa a ser introduzido no mercado, sugerindo a possibilidade de as pessoas manipularem suas pr prias apar ncias para se assemelharem aos deuses da tela. O mercado ser invadido de xampus, condicionadores, bases, ruge, r mel, l pis, sombras, batons, um enorme repert rio de cortes, penteados e permanentes, tinturas, c lios, unhas posti as, e naturalmente o sabonete das estrelas de cinema ... A televis o viria a completar e dar o toque nal a esse processo iniciado pelo cinema, invadindo e comandando a vida das pessoas dentro do pr prio lar e organizando o ritmo e as atividades das fam lias pelo uxo variado da programa o e dos intervalos comerciais. Os objetos passaram a ser alvo do mesmo culto que a imagem dos astros e estrelas, e era muito comum os est dios refor arem essa associa o, para al m das roupas, j ias e adere os, distribuindo fotos de seus contratados ao lado de telefones, motocicletas, discos e aparelhos sonoros, carros, m veis e loca es tur sticas. O objeto do desejo se torna insepar vel do desejo do objeto e um pode suprir a falta do outro. (Adaptado de: SEVCENCKO, Nicolau. A capital irradiante: t cnicas, ritmos e ritos do Rio. In Hist ria da Vida Privada no Brasil, Vol. 3. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998) Quest o 39 Com base no texto, avalie os argumentos e identi que o que v lido. I. Entre os elementos culturais que marcam a segunda metade do s culo XX est o foco principal no indiv duo, sua busca particular da felicidade e o consumismo. II. A era da imagem refor a uma cultura toda baseada em representa es do novo, do moderno e do belo, sobretudo a partir da d cada de 1940, com o cinema, e da d cada de 1960, com a TV. III. Primeiro o cinema e posteriormente a televis o veicularam, ao longo do s culo XX, modelos de comportamento, de beleza e de estilo, identi cando-os como necess rios para o sucesso ou o bem estar. IV. O poder da imagem tornou-se quest o estrat gica durante o s culo XX, com o desenvolvimento de m dias de grande impacto como a fotogra a, o cinema, o r dio e a televis o; seu controle pode signi car poder e lucro. S o v lidas as a rma es contidas em A I e II, apenas. A Quest o A I e III, apenas. B A II e IV, apenas. C A III e IV, apenas. D A I, II, III e IV. E 40 Re etindo sobre o texto e comparando o cinema e a televis o do passado e do presente, pode-se a rmar que A o grande atrativo do cinema e da televis o do passado eram seus belos atores e atrizes que atra am mulA A B A C A D A E 16 tid es, enquanto hoje se privilegia predominantemente os lmes rom nticos. hoje a programa o de cinema e TV menos diversi cada, atendendo s exig ncias dos consumidores de conhecer diferentes culturas e modos de vida. ontem e hoje, os chamados meios de comunica o de massa nem sempre favoreceram a forma o de um olhar cr tico dos cidad os, optando pela imposi o de padr es. se ontem o cinema favoreceu a cria o de um mercado de consumo de produtos que visavam transformar qualquer espectador em estrela, hoje n o existe mais essa ilus o. hoje a programa o da televis o muito mais educativa, mas mant m a mesma din mica de sua linguagem interativa de ontem. VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC Quest o 41 Leia com aten o o texto a seguir. Uma nova amea a A gordura trans come ou a ser usada para dar mais gosto, melhorar a consist ncia e at aumentar o prazo de validade de alguns alimentos. Ela obtida de leos vegetais submetidos ao processo de hidrogena o, durante o qual adicionado hidrog nio em leos vegetais. O organismo humano n o necessita deste tipo de gordura e n o est preparado para seu aproveitamento. Ela aumenta os n veis de colesterol ruim (LDL) e diminui o colesterol bom (HDL). Interfere tamb m nos n veis de triglic rides e no ac mulo de gordura visceral, armazenada entre as v sceras ou rg os do corpo, que est relacionada com o aumento das doen as cardiovasculares. A OMS (Organiza o Mundial de Sa de) recomenda o consumo m ximo de 2 gramas de gordura trans por dia. Tabela com quantidade de gordura trans em alguns alimentos Tipo de Alimento Quantidade Gordura Trans (gramas) Biscoito recheado 3 unidades (30 g) 2,4 g Bolacha Cream Cracker 4 unidades (20g) 2,7 g Bolo (com ou sem recheio) 1 fatia (50g/60g) 4,8 g Batata frita 1 pacote (50g) 3,5 g (Adaptado de: <http://www.bbel.com.br/noticia_exibe.aspx?pk=53> 22/03/2008) Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta. A A gordura trans sintetizada no organismo humano, como um recurso necess rio libera o de energia A para as atividades celulares. A As gorduras, de maneira geral, podem ser abolidas da alimenta o, pois n o s o nutrientes importantes B na dieta humana. A O uso freq ente dos alimentos relacionados na tabela provoca anemia, enfraquecimento dos ossos e C press o elevada. A D Pessoas com alto risco de doen as vasculares devem diminuir o consumo de batata-frita e de bolo, a m de evitar a produ o no corpo de carboidratos, gordura trans, colesterol HDL e LDL. A O consumo de 2 unidades de biscoito recheado fornece um pouco mais de gordura trans que 2 unidades E de bolacha cream cracker. Quest o 42 Considere as a rma es seguintes sobre a rela o entre o meio ambiente e o descarte de pilhas e baterias. I. Pilhas e baterias transformam-se em caixinhas de veneno se despejadas em lix es a c u aberto. Delas podem vazar metais pesados extremamente nocivos ao meio ambiente e sa de do homem. II. Todos os tipos de pilhas e baterias s o recarreg veis. Elas minimizam o impacto ambiental, j que a vida til das mesmas se estende por at mil recargas. III. Pilhas e baterias do tipo recarreg vel n o possuem elementos qu micos nocivos ao meio ambiente, ao contr rio daquelas que s o alcalinas. IV. O manual de aparelhos como laptops, celulares, pagers, MP4, GPS e brinquedos deve orientar o usu rio para descartar tais dispositivos em recipientes apropriados e destinados a esse m. S o validas as a rma es contidas em apenas A I e IV. A A II e III. B A I, II e III. C A I, II e IV. D A I, III e IV. E VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 17 Quest o 43 Um jornalista est escrevendo um texto sobre o desenvolvimento desigual dos pa ses no mundo atual com base nos dados da tabela a seguir. Tecnologia, Educa o, Investimentos em Ci ncia & Tecnologia e Desenvolvimento Social no mundo 2004 - 2007 N vel de desenvolvimento socioecon mico N vel Tecnol gico Revolu es Industriais em geral alcan adas Taxas M dias de Analfabetismo (%) Taxas M dias de Investimento em Ci ncia & Tecnologia (% do PIB) Pa ses Desenvolvidos 1 , 2 e 3 Revolu es Industriais Menos de 2 (Exemplos: EUA 1 ; It lia 1,6) De 2 a 5 Pa ses Subdesenvolvidos Industrializados 1 e 2 Revolu es Industriais Entre 2 e 40 (Exemplos: Cingapura 7,5 ; Brasil 11,4) De 0,5 a 1,5 Pa ses Subdesenvolvidos Prim rio-exportadores 1 Revolu o Industrial Entre 10 e 80 (Exemplos: Bol via 13,3 ; Mali 76) Menos de 0,5 (Elaborado a partir de dados do Banco Mundial/FGV, 2004 e da Unesco, 2007). Um t tulo adequado a esse texto jornal stico seria: Subdesenvolvidos prim rio-exportadores alcan am revolu es industriais e m dios investimentos globais em ci ncia e tecnologia. A Analfabetismo mundial erradicado pelo n vel tecnol gico e pelos investimentos cient cos dos pa ses deB senvolvidos. A O segredo do desenvolvimento a populariza o de mercadorias tecnol gicas entre pobres e analfabetos. C A A A Desenvolvimento socioecon mico exige bons investimentos em educa o b sica, ci ncia e tecnologia. D A Pa ses desenvolvidos diminuem taxas de alfabetiza o e estabilizam investimentos em ci ncia e tecnologia. E Quest o 44 Leia o texto a seguir e complete as lacunas com as palavras adequadas: ndia: um mundo de diversidades, contrastes e con itos A ndia um dos pa ses com maior diversidade tnico-cultural. Com uma popula o atual em torno de 1,1 bilh o de habitantes, o pa s tem 18 l nguas o ciais e mais de 1600 dialetos. Dentre essas l nguas, encontra-se o __(I)__, como heran a direta da domina o imperialista sofrida pelo pa s. Quanto religi o, as principais s o o __(II)__, que abarca 81% da popula o total, o islamismo (com 12%), al m do cristianismo (6%), do sikhismo (2,2%) e do budismo (0,7%), entre outras. Essa diversidade, por m, fonte de numerosos con itos tnico-religiosos e econ micos, principalmente entre hindus e mu ulmanos no interior do pa s, mas tamb m externamente, com o vizinho Paquist o, de maioria mu ulmana, na disputa pela regi o conhecida como __(III)__. Uma das marcas desta cultura milenar o arcaico sistema de __(IV)__, abolido pela Constitui o Federal em 1950, mas que ainda persiste dividindo a sociedade em grupos rigidamente diferenciados e realimentando uma grande desigualdade social. As lacunas do texto s o corretamente preenchidas com I A A A B A C A D Franc s A E 18 II Hindu smo III Tibete IV Estamentos Franc s Protestantismo Ganges Chin s Hindu smo Nova Delhi Classes Ingl s Xinto smo Assam Castas Ingl s Hindu smo Cachemira Castas VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC Trocas Quest o 45 O processo atual de globaliza o gera cada vez mais uma cultura internacional-popular . Analise as a rma es retiradas da obra Mundializa o e Cultura de Renato Ortiz (1994): I. A l ngua o cial, a escola, a administra o p blica, a inven o de s mbolos nacionais (bandeiras, comemora es de independ ncia, her is etc.) s o elementos culturais que geram valores partilhados pelos cidad os de um mesmo pa s. II. Nos pontos mais distantes, Nova York, Paris, Zona Franca de Manaus, na sia ou na Am rica Latina nos deparamos com nomes de marcas em objetos culturais conhecidos Sony, Ford, Mitsubishi, Phillips, Renault, Volkswagen. III. Uma regi o j n o se de ne apenas pela presen a de um n mero limitado de alimentos cultivados ou fabricados em suas reas. Os alimentos descolam de suas territorialidades para serem distribu dos em escala mundial (cervejas, chocolates, biscoitos, refrigerantes, fast-food etc.) IV. O culto dos mortos no M xico estabelece um v nculo entre os homens e seus ancestrais. Uma forma de se vivi car as rela es sociais e o presente. As a rma es que apontam para a tend ncia de globaliza o e padroniza o de uma cultura internacionalpopular s o apenas A I e II. A Quest o A I e III. B A II e III. C A II e IV. D A III e IV. E 46 Observe a charge de Angeli. Com base no conceito de cultura apresentado no texto inicial ( Uma galinha tamb m cultura ) e nos seus conhecimentos, pode-se dizer que a charge A apresenta, do ponto de vista cultural, o brasileiro como um povo que se caracteriza pela desvaloriza o A da produ o material e valoriza o das cria es religiosas ou art sticas. A retrata ironicamente a incoer ncia entre a conquista de liberdade para a participa o pol tica e a prec ria B situa o econ mica ainda vivida pela popula o brasileira. A mostra que as condi es econ micas, as id ias e valores de uma sociedade fazem parte de sua cultura e que C n o existiriam a fala, a comunica o e a arte sem as condi es econ micas necess rias. A revela que uma grande cidade sempre constru da por seus habitantes e a grandeza de id ias que D garante prosperidade econ mica. A faz uma compara o entre a cultura material e a cultura imaterial, mostrando que a mais importante e E determinante para o desenvolvimento social a imaterial. VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 19 Quest o 47 Leia o artigo Pelo Saber do Branco: Os ind genas perceberam que, embora queiram viver na oresta, a sua cultura e sua tradi o n o bastam. Precisamos ter nossos m dicos, nossos professores. Eles v o vacinar os povos ind genas, proteg -los da morte, ensin -los a n o morrer t o tolamente , diz Bonif cio Baniwa, l der do Conselho Ind gena do Alto Javari. Ofertas para estudar n o faltam. A cota da Universidade Estadual do Amazonas para ind genas em 2007 chegou a 274 vagas. Em 2006, a Universidade Federal do Amazonas ofereceu 120 vagas. Muitas delas n o foram preenchidas. Os ndios maku-h pdas e os ianom mis, por exemplo, n o t m nenhuma pessoa com n vel m dio para pleitear um curso superior. Bonif cio Baniwa sonha conjugar a medicina ind gena com a dos brancos e acha que esse casamento cient co acabar com o principal dos dilemas ind genas a morte pela doen a trazida pelo branco. J o jovem Andr Baniwa, da mesma etnia, est mais preocupado em defender o conhecimento da medicina ind gena contra a pirataria das multinacionais farmac uticas e cobra provid ncias para proteger o saber dos paj s. Em 1992, um evento reuniu 400 paj s para debater os segredos da medicina da oresta. Pouco tempo depois, uma ind stria farmac utica europ ia pediu patente da copa ba e da andiroba, duas das plantas mais mencionadas no encontro... (Adaptado de: artigo Pelo Saber do Branco. Revista Amaz nia, Grandes Reportagens. O Estado de S o Paulo, dezembro de 2007) Indique a alternativa que concilia e sintetiza as propostas dos dois representantes da etnia Baniwa para sua comunidade. A Favorecer o casamento do conhecimento cient co branco e ind gena, como forma de valoriza o do saA ber dos paj s. A Formar pessoas com n vel m dio e preencher as vagas oferecidas no sistema de cotas pelas UniversidaB des estadual e federal do Amazonas. A Combater as multinacionais, principalmente as farmac uticas, por terem pedido patente da copa ba e da C andiroba. A Acionar as autoridades do pa s para vacinar os povos ind genas, proteg -los da morte e ensin -los a n o D morrer tolamente. A Formar m dicos e professores para proteger, formar, manter o povo das aldeias e defender o conhecimenE to da medicina ind gena. Quest o 48 O gr mio de uma das Escolas T cnicas quer organizar um show de talentos e, por esse motivo, preparou cartazes como este, para espalhar pela escola. Aceita-se inscri es para o Show de Talentos de nossa escola. Os interessados devem procurar o pessoal do Gr mio, hoje, 14/03, a partir do meio-dia e meio. Um dos alunos leu o cartaz e resolveu fazer corre es, baseando-se na norma culta. Essas corre es aparecem na alternativa: A Aceitam-se - partir. A A Se aceitam - meio-dia e meia. D A Se aceitam - partir. B A Xou de talentos - partir. E A Aceitam-se - meio-dia e meia. C 20 VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC Quest o 49 Pesquisas recentes demonstram que a taxa de mortalidade infantil ( bitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos) vem declinando no Brasil, pois, em 2003, foi estimada em 27,5%, o que representa uma redu o de 8,6%, no per odo 2000-2003. Essa diminui o resultado de diversas pol ticas de sa de p blica implantadas no Pa s, desde 1940, com o advento dos antibi ticos, no combate s enfermidades infecto-contagiosas, at , mais recentemente, com a aten o ao pr -natal, com as campanhas de vacina o em massa e de aleitamento materno, com a forma o de agentes comunit rios de sa de, entre outras. (Dispon vel em: <http://www.ibge.gov.br> 22/03/2008) Considere as a rma es a seguir em rela o a poss veis contribui es para a diminui o das taxas de mortalidade infantil. I. O leite amarelado e grosso que a m e produz em pequenas quantidades, nos primeiros dias ap s o nascimento do beb (o colostro), o alimento ideal para rec m-nascidos. II. As vacinas s o importantes porque cont m anticorpos espec cos para cada tipo de doen a. III. Atualmente poss vel, se f r necess rio, realizar exame pr -natal para diagnosticar certas doen as gen ticas graves, ainda durante a vida intra-uterina. Contribuem para a diminui o das taxas de mortalidade infantil o contido em A II apenas. A A I e II apenas. B A II e III apenas. D A I, II e III. E Quest o A I e III apenas. C 50 H 50 anos, os cientistas sabem que as informa es heredit rias contidas nos genes s o constitu das pelo cido desoxirribonucl ico (DNA). Uma c pia dessas informa es est presente no espermatoz ide e outra no vulo. No ato da fecunda o, o espermatoz ide proveniente do pai se une ao vulo da m e e ambas as informa es gen ticas s o agrupadas na c lula resultante, o zigoto. As nossas c lulas s o derivadas deste zigoto, que se multiplica e se desenvolve at a forma o completa de um novo indiv duo. Atrav s da an lise comparativa de determinadas regi es do DNA de um indiv duo, com as do suposto pai ou m e, poss vel estabelecer o grau de v nculo gen tico. Assinale a alternativa correta sobre o exame do DNA. A O exame do DNA n o pode ser feito em beb s, pois os resultados n o seriam con veis. A A O teste de paternidade n o pode ser feito em DNA extra do de pessoa falecida. B A O exame de DNA pode ser feito, entre outras c lulas, nos gl bulos brancos do sangue. C A O uso de medicamentos ou alimentos antes da coleta para o exame do DNA altera os resultados. D A O exame de DNA empregado em processos criminais e de fam lia tem de ser feito nas primeiras 24 horas E ap s a coleta do material. VESTIBULINHO 2 SEM/08 ETEC 21 QUESTION RIO SOCIOECON MICO Visando identi ca o das caracter sticas do candidato, solicitamos que responda ao question rio abaixo. O question rio comp e-se de perguntas de m ltipla escolha. Caso alguma pergunta possibilite duas ou mais alternativas, indique somente a mais adequada ao seu caso e n o deixe nenhuma resposta em branco. As informa es coletadas neste question rio ser o tratadas de modo con dencial e n o ter o qualquer in u ncia na classi ca o do candidato. ATEN O: Ap s responder as quest es abaixo, solicitamos que sejam transcritas, com caneta esferogr ca de tinta preta, as alternativas escolhidas para o Question rio Socioecon mico localizado na Folha de Respostas De nitiva. 1. Que escolaridade voc possui? (A) Curso superior completo. (B) Curso superior incompleto. (C) Ensino m dio completo. (D) 2 s rie do ensino m dio. (E) 1 s rie do ensino m dio. (F) Ensino fundamental completo. (G) Ensino fundamental incompleto. 2. Na sua vida escolar, voc estudou (A) integralmente em escola p blica federal, estadual ou municipal. (B) integralmente em escola particular. (C) maior parte em escola p blica. (D) maior parte em escola particular. 3. O curso de Ensino M dio que voc fez ou est fazendo pertence a que modalidade? (A) Regular. (B) T cnico integrado. (C) Educa o para Jovens e Adultos - EJA (Supletivo). (D) N o cursei o ensino m dio. 4. Atualmente, em que rea voc trabalha? (A) Trabalho na rea do curso que escolhi. (B) Trabalho fora da rea do curso que escolhi. (C) Estou desempregado(a) e nunca trabalhei na rea do curso que escolhi. (D) Estou desempregado(a) e j trabalhei na rea do curso que escolhi. (E) N o trabalho. 5. H quantos anos voc trabalha ou j trabalhou na rea do curso que escolheu? (A) Menos de 6 meses. (B) De 6 meses a 3 anos. (C) De mais de 3 a 8 anos. (D) Mais de 8 anos. (E) Nunca trabalhei na rea do curso. (F) Nunca trabalhei. 6. Em que per odo voc trabalha? (A) N o trabalho. (B) Meio per odo. (C) Per odo integral (manh /tarde). (D) Per odo integral (tarde/noite). (E) Regime de turnos. 7. Quantas pessoas moram na sua resid ncia, incluindo voc ? (A) De 1 a 3 pessoas. (B) De 4 a 6 pessoas. (C) Mais de 6 pessoas. 8. Quantas pessoas da sua resid ncia exercem atividade remunerada? (A) Nenhuma. (B) 1 pessoa. (C) 2 pessoas. (D) 3 pessoas. (E) 4 pessoas. (F) De 5 a 7 pessoas. (G) Mais de 7 pessoas. 9. Qual a soma da renda, em sal rios m nimos, das pessoas de sua resid ncia? Valor do sal rio m nimo (s.m.): R$ 415,00. Zero. De 1 a 2 s.m. De 3 a 5 s.m. De 6 a 10 s.m. De 11 a 20 s.m. De 21 a 30 s.m. Mais de 30 s.m. (A) (B) (C) (D) (E) (F) (G) 10. Como voc classi ca a sua cor de pele? (Classes adotadas pelo IBGE) (A) Branca. (B) Preta. (C) Parda. (D) Amarela. (E) Ind gena. (F) Ra a / Cor n o-declarada. 11. Por que voc est prestando o Vestibulinho? (A) Para melhorar meu desempenho pro ssional. (B) Para facilitar uma ascens o pro ssional. (C) Por oferecer uma forma o mais espec ca. (D) Preciso de um t tulo pro ssional de n vel t cnico. (E) Para aumentar meus conhecimentos na rea. (F) Por ser um curso gratuito. Vestibulinho 2 semestre 2008 - ETECs Folha de Respostas Intermedi ria Nome do(a) candidato(a): ________________________________________________ N de inscri o: ____________ Sr(a). candidato(a): 1. Responda todas as quest es contidas neste Caderno e, ap s, transcreva as alternativas assinaladas para esta Folha de Respostas Intermedi ria. 2. Preencha os campos desta Folha de Respostas Intermedi ria, conforme o modelo a seguir: 3. N o deixe quest es em branco. 4. Marque com cuidado e assinale apenas uma resposta para cada quest o. 5. Ap s, transcreva todas as alternativas assinaladas nesta Folha de Respostas Intermedi ria para a Folha de Respostas De nitiva, utilizando caneta esferogr ca de tinta preta. GABARITO OFICIAL VESTIBULINHO ETEC - 2 SEM/08 Exame: 15/06/08 Quest o Alternativa Crit rio de Desempate Quest o Alternativa Crit rio de Desempate 1 A 5 26 B 2 2 B 1 27 E 2 3 A 1 28 B 1 4 A 1 29 E 3 5 E 5 30 B 5 6 B 1 31 E 2 7 D 2 32 A 1 8 B 1 33 E 4 9 C 1 34 B 1 10 C 5 35 A 2 11 D 1 36 E 1 12 B 1 37 A 2 13 A 1 38 D 5 14 C 3 39 E 2 15 C 1 40 C 2 16 D 1 41 E 4 17 A 1 42 A 1 18 C 1 43 D 4 19 D 2 44 E 1 20 D 1 45 C 2 21 D 1 46 B 4 22 C 2 47 E 3 23 A 1 48 C 1 24 B 3 49 C 3 25 D 5 50 C 2 Crit rios de Desempate 1. aplicar conhecimentos desenvolvidos no ensino fundamental para compreens o da realidade e resolu o de problemas; 2. analisar criticamente argumentos apresentados nas quest es; 3. avaliar a es e resolu es de acordo com crit rios estabelecidos; 4. reconhecer e relacionar diferentes formas de linguagens, abordagens e t cnicas de comunica o e express o; 5. interpretar cr nicas, poesias, charges, tabelas, gr ficos, mapas e outras formas de representa o e/ou imagens; 6. tiver maior idade; 7. por sorteio.

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