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ETECs Vestibulinho de 2008 - 1º semestre - Conhecimentos gerais

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V ESTIBULINHO ETE 1 semestre 2008 Data do Exame: 11/11/2007 (domingo), s 13h30min CADERNO DE QUEST ES Nome do(a) candidato(a): ________________________________________________ N de inscri o: ________________ Prezado(a) candidato(a): Antes de iniciar a prova, leia atentamente as instru es abaixo. 1. Este Caderno cont m 50 (cinq enta) quest es em forma de teste. 2. A prova ter dura o de 4 (quatro) horas, sendo 3 horas e 30 minutos para responder s quest es da prova e 30 minutos para responder ao question rio socioecon mico. 3. Ap s o in cio da prova, o candidato dever permanecer obrigatoriamente, no m nimo, 2 (duas) horas dentro da sala do Exame e, ao sair, poder levar o caderno de quest es. 4. Voc receber do Fiscal a Folha de Respostas De nitiva - veri que se a Folha est em ordem e com todos os dados impressos corretos. Caso contr rio, noti que imediatamente o Fiscal. 5. Veri que, ainda, se este Caderno de Quest es n o possui falha(s) de impress o. 6. Ap s certi car-se de que a Folha de Respostas De nitiva sua, assine-a com caneta esferogr ca preta, no local indicado ASSINATURA DO(A) CANDIDATO(A) . 7. Ap s o recebimento da Folha de Respostas De nitiva, n o a dobre e nem a amasse, manipulando-a o m nimo poss vel. 8. Cada quest o cont m 5 (cinco) alternativas (A, B, C, D, E), das quais somente uma atende s condi es do enunciado. 9. Responda a todas as quest es. Para c mputo da nota, ser o considerados apenas os acertos. 10. Os espa os em branco contidos neste caderno de quest es poder o ser utilizados para rascunho. 11. Estando as quest es respondidas neste caderno, voc dever primeiramente passar as alternativas escolhidas para a Folha de Respostas Intermedi ria, que se encontra na ltima p gina deste caderno de quest es. 12. Posteriormente, o candidato dever transcrever todas as alternativas assinaladas da Folha de Respostas Intermedi ria para a Folha de Respostas De nitiva, utilizando caneta esferogr ca preta. 13. As quest es com mais de uma alternativa assinalada, rasuradas ou em branco ser o anuladas. Portanto, ao preencher a Folha de Respostas De nitiva, fa a-o cuidadosamente. Evite erros, pois n o ser poss vel a sua substitui o. 14. Preencha as quadr culas da Folha de Respostas De nitiva com caneta esferogr ca preta e com tra o forte e cheio, conforme o exemplo abaixo: 15. Ao t rmino do Exame, o candidato somente poder retirar-se da sala ap s entregar ao Fiscal a Folha de Respostas De nitiva, devidamente assinada. 16. Ser eliminado do Exame o candidato que: se comunicar com outro candidato; consultar livros ou anota es; utilizar qualquer tipo de equipamento eletr nico; emprestar ou tomar emprestado material de qualquer natureza; sair da sala sem autoriza o do Fiscal. 17. Aguarde a ordem do Fiscal para iniciar o Exame. BOA PROVA. AT E N O Acompanhe as datas de divulga o dos resultados e de matr cula. Recomendamos ao candidato que providencie com anteced ncia a documenta o necess ria para a efetiva o da matr cula, conforme Manual do Candidato. linho_1_2008.indd 1 Divulga o dos resultados: 10 e 11/01/2008 Matr culas 1 lista de convoca o: 14 e 15/01/2008 2 lista de convoca o: 16 e 17/01/2008 3 lista de convoca o: 18/01/2008 4 lista de convoca o: 21/01/2008 5 lista de convoca o: 22/01/2008 6/10/2007 12:54:11 LEIA ATENTAMENTE O TEXTO A SEGUIR QUE APRESENTA O TEMA CENTRAL DESTA PROVA, A SER TRATADO EM TODAS AS QUEST ES. SCHOL Nunca se ofereceu e se consumiu tanto lazer como hoje, nem jamais foi ele t o pesquisado como agora. Isso porque a preocupa o com a qualidade de vida inclui o bom uso do tempo livre. H o tempo livre que o tempo do cio tempo de descanso, divertimento, participa o social mais integral e criativa do ser humano. E h , diferentemente, o tempo liberado que, descontando as horas de trabalho, o que nos resta para deslocamentos, alimenta o, higiene etc. A palavra cio de origem latina, mas os gregos o denominavam de schol , de onde vem a palavra escola. Em sociedades escravistas, antigas ou modernas, o cio era privil gio da elite social, desobrigada de se dedicar ao trabalho, exercido compulsoriamente pelos seus escravos. O cio conferia dignidade elite ao lhe atribuir o privil gio de desfrutar de tempo livre para cultivar o corpo e o esp rito, dedicando-se religi o, loso a, pol tica, arte, s ci ncias, aos esportes, s reuni es sociais, por exemplo, n o por obriga o, mas por livre vontade e prazer em faz -lo. nas horas de cio, de tempo livre, que podemos nos ocupar em atividades de lazer, conceituado, por Joffre Dumazedier, soci logo franc s, como um conjunto de ocupa es s quais o indiv duo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda, para desenvolver sua informa o ou forma o desinteressada, sua participa o volunt ria ou sua livre capacidade criadora, ap s livrar-se ou desembara ar-se das obriga es pro ssionais, familiares e sociais . O lazer pode (e deve) ser criativo, ativo, como o descreve Dumazedier, mas cada vez mais tem se transformado em lazer alienado, passivo, embrutecedor, ou porque consiste em deixar o tempo passar, matar o tempo; ou em correr desesperadamente atr s de algo ou de algu m que nos ajude a ocup -lo de alguma forma; ou, ainda, em desistir de criar nosso modo particular de vivenciar o tempo livre e comprar o lazer enlatado ou os pacotes de lazer , produzidos em massa pela ind stria, programados por outros e para todos, desconsiderando as diferen as individuais. Em outras palavras, lazer alienado aquele que est na moda, que tem hor rio, lugar e modo padronizado de ser vivido, que dispensa o uso de nossa criticidade, liberdade e de nosso protagonismo e cuja escolha e cria o foram transferidas por n s para outros, que zeram disso o seu neg cio! Por ser assunto que merece nossa preocupa o, como institui o educacional, o lazer foi escolhido para ser o tema principal deste Exame de Ingresso s Escolas T cnicas do Centro Paula Souza, e sobre ele foram elaboradas as diversas quest es desta prova. (Baseado em: ARANHA, Maria L cia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdu o loso a 3 ed. revista S o Paulo: Moderna, 2003 e CARMO, Paulo S rgio do. O trabalho na economia global.S o Paulo: Moderna, 1998.) (S TIRO, Ang lica e WUENSCH, Ana Miriam. Pensado melhor: inicia o ao losofar 1 ed. S o Paulo: Saraiva, 1997, p.275) 2 linho_1_2008.indd 2 VESTIBULINHO 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:23 1. Analise o texto. O cio n o esse pecado que se aponta como a m e de todos os v cios. Ao contr rio, Arist teles ( l sofo da Gr cia Antiga) atribui o progresso das ci ncias no Egito ao cio concedido aos pesquisadores e aos homens de pensamento e estudo. A palavra cio em grego schol , da qual deriva a palavra escola e, em latim, negotium (ou seja, neg cio) nega o do cio. De modo que podemos facilmente distinguir, dentro da sociedade antiga, os ociosos como os homens que escapavam ao trabalho manual para se dedicar especula o e s conquistas do esp rito. E hoje, pela t cnica e pelo progresso social e pol tico, o homem deixa a sua condi o de escravo e penetra de novo no limiar da idade do cio. No mundo supertecnicizado que se anuncia o homem poder alimentar sua pregui a inata, m e da fantasia, da inven o e do amor. (Adaptado de: ANDRADE, Oswald de. In: FONSECA, Cristina. Oswald de Andrade.) Com base no texto, avalie os argumentos a seguir e identi que aquele que pode ser considerado v lido. (A) Atualmente, ler, pesquisar e estudar n o podem ser consideradas atividades dos momentos de cio. (B) A id ia de cio, em sua origem grega, re ete a desvaloriza o, pelos gregos, do trabalho do educador. (C) A sociedade tecnol gica, liberando os seres humanos do trabalho manual, estimula a pregui a e os v cios. (D) Dependendo como s o utilizadas, as tecnologias podem propiciar cio criativo ou cio passivo, embrutecedor. (E) Oswald de Andrade discorda do ponto de vista de Arist teles e prev um futuro desumanizador. 2. Re ita sobre o texto a seguir. As sociedades primitivas foram as primeiras sociedades do cio, as primeiras sociedades da abund ncia. Elas t m uma outra concep o da vida, na qual n o h uma r gida separa o entre as atividades produtivas e as de cio, pois ambas se relacionam e se interpenetram o tempo todo. Para os ca adores-n mades do deserto do Kalahari ou para os agricultores sedent rios amer ndios, o tempo di rio de trabalho chega a ser inferior a quatro horas, cando o resto do dia numa ociosidade criativa, jogando, cantando, dan ando, cultuando, ensinando, cuidando dos lhos e da casa etc. Ao descobrirem a superioridade tecnol gica dos machados dos homens brancos, os ndios os desejaram, n o para produzir mais no mesmo tempo, mas para produzir a mesma coisa num tempo dez vezes mais curto. Com isso ganhariam mais tempo para o cio criativo, sem passar mis ria. Mas foi exatamente isso que o homem civilizado impediu ao impor for a o seu poder colonizador aos primitivos . (Adaptado de: CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves, 1990, pp.136-7.) De acordo com as id ias do texto, correto a rmar que (A) os primitivos consideram os homens brancos superiores por terem tecnologia, trabalharem mais e n o serem pregui osos. (B) entre os primitivos , as atividades de cio n o se misturam com as atividades produtivas, e estas prevalecem sobre o tempo de cio. (C) os primitivos desejaram os machados do homem branco para aumentar o tempo dedicado s atividades produtivas, que muito curto. (D) o grande tempo dedicado s atividades de cio, interligadas ao trabalho, permite aos primitivos ter uma vida bastante ativa e saud vel, sem passar necessidades. (E) o per odo de trabalho, tal como o conhecemos em nossa sociedade capitalista, o tempo mais valorizado e privilegiado entre os primitivos . VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 3 1 SEMESTRE 2008 3 6/10/2007 12:54:23 3. Leia o texto de Drauzio VARELLA, m dico e escritor, no qual ele rememora sua inf ncia, vivida na cidade de S o Paulo, no bairro oper rio do Br s, na d cada de 1950. CINEMINHA KOLYNOS O caminh ozinho passou anunciando pelo alto-falante: Aten o, meninos e meninas! Hoje noite venham assistir ao Cineminha Kolynos, com a com dia A casa mal assombrada ! Estrelando: o Gordo e o Magro! Kolynos, a pasta dental que d brilho ao seu sorriso! Ningu m jogou bola naquele dia. Nas conversas, era s o Gordo e o Magro, da poca do cinema mudo. Foi um custo convencer meu pai a me deixar ir, precisou tia Leonor telefonar para ele. O caminh ozinho da Kolynos, com um tubo de pasta de dente desenhado na porta, estacionou em frente f brica ponto de encontro das pessoas do bairro: armaram a tela, instalaram o alto-falante na janela da f brica e n s corremos para sentar na cal ada. Achei um lugar bem perto da tela e assisti ao lme. Come ou com umas crian as loiras, parece que canadenses, escovando os dentinhos. Todos arrumados, de pijama azul os meninos e elas de cor-de-rosa. Nenhuma c rie vis vel. Muito diferentes das crian as que eu conhecia. As meninas pareciam as fadas dos livros. Depois vieram o Gordo e o Magro e choramos de rir na cal ada. Fiquei encantado pela magia do cinema e cheio de curiosidade pelas crian as, que voltaram a escovar os dentes no nal, para felicidade das mam es sorridentes, loiras e penteadinhas como elas. Naquela noite, comecei a entender meu pai: existia outro mundo para l das porteiras da estrada de ferro do Br s. (Adaptado de: VARELLA, Drauzio. Nas ruas do Br s. S o Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000, Cole o Mem ria e Hist ria.) Com base na leitura do texto e nos conhecimentos hist ricos, v lido a rmar que I com os lmes e os produtos de consumo importados da Am rica do Norte introduziram-se, no Brasil, tamb m alguns valores e padr es de comportamento dos pa ses mais desenvolvidos. II os novos meios de comunica o voltados para o lazer, difundidos desde o in cio do s culo 20, permitiram a percep o das diferen as de qualidade de vida entre os pa ses centrais e os perif ricos. III na d cada de 1950, tal como hoje, alguns eventos voltados para o lazer tinham o patroc nio de grandes empresas, que os utilizavam como instrumento de divulga o para as suas marcas. IV no per odo relatado, as hist rias dos livros infantis eram, em sua maioria, de origem europ ia ou norte-americana, da a valoriza o dos padr es est ticos e tnicos caracter sticos dos pa ses que as produziam. S o v lidas as a rma es contidas em (A) I, III e IV, apenas. (B) I e III, apenas. (C) II e IV, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II, III e IV. 4. Al m das informa es contidas no texto Cineminha Kolynos, considere tamb m estas, contidas em outro cap tulo do mesmo livro escrito por Drauzio Varella: FUTEBOL Em 1950, ningu m tinha TV em casa na rua Henrique Dias. Os primeiros aparelhos de televis o estavam chegando ao Brasil e custavam muito caro. Eu escutava no r dio todos os jogos do S o Paulo e at os do Corinthians, por causa do tio Constante. Uma vez, meu tio Odilo prometeu me levar ao est dio do Pacaembu para ver o S o Paulo se eu me portasse bem. Virei santo naquela semana de espera intermin vel. A rua inteira sabia que eu ia assistir a S o Paulo versus Nacional, um time fraco escolhido a dedo pelo tio Odilo para n o desiludir meu cora o s o-paulino. Gostei do amendoim embrulhado em canudo de papel, achei lindo o verde do gramado, as cores dos uniformes e o estrondo dos foguetes, mas os jogadores me decepcionaram um pouco, apesar de ganharem por dois a zero. 4 linho_1_2008.indd linho_1_2008.indd 4 VESTIBULINHO 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:24 Pelo r dio o jogo era mais emocionante: Teixeirinha mata no peito, baixa na terra, passa por um, por dois, invade a rea, fulmina e gol! Na minha imagina o infantil, aquele homem que matava no peito, invadia e fulminava tinha superpoderes. O gol do locutor reverberava em meus ouvidos, longo, intermin vel: gol do S o Paulo! Quanta alegria! No campo era menos emocionante, os jogadores de carne e osso erravam passes, chutavam para fora e perdiam gol cara a cara, exatamente como n s faz amos na porta da f brica. (Adaptado de: VARELLA, Drauzio. Nas ruas do Br s. S o Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000, Cole o Mem ria e Hist ria.) Com base nas informa es dadas e comparando-se as tecnologias, os costumes e os comportamentos relacionados com o lazer, no passado e no presente, pode-se veri car que (A) nas metr poles, como S o Paulo, a presen a constante dos tios e a sua in u ncia na educa o e no lazer das crian as hoje mais freq ente do que no passado. (B) a repercuss o das atividades dos membros de uma fam lia entre as outras fam lias da vizinhan a maior hoje, nas grandes metr poles, do que foi no passado. (C) as tecnologias de comunica o mais simples, no passado, estimulavam menos do que hoje o exerc cio da imagina o e da criatividade. (D) entre n s, at hoje, jogar futebol o tipo de lazer mais antigo e popular do que assistir televis o, porque a origem do futebol brasileira e a da televis o n o. (E) em 1950, mais do que hoje, nas metr poles as f bricas concentravam as popula es do bairro ao seu redor, nos per odos de trabalho e tamb m nos de cio. CONSIDERE O DEPOIMENTO DO JOGADOR RIVELINO E A CHARGE PARA RESPONDER S QUEST ES 5, 6 E 7. Eu tive uma inf ncia maravilhosa, com muita pipa, futebol e ca ada. T o boa que s vezes parece que foi num outro mundo, numa outra cidade. E foi aqui mesmo em S o Paulo, ali no Brooklin. Eu queria muito que meus lhos tivessem uma inf ncia igual. Mas n o anda f cil. Hoje se fala muito em criatividade, mas criativo a gente tinha que ser era no meu tempo. No meu tempo tinha que se fazer tudo, bolar coisas o tempo inteiro. At para fazer o que n o se deve tinha que ter criatividade. Hoje, falta espa o, pracinha, campo de futebol. E a maior preocupa o levantar pr dios e mais pr dios. Onde que isso vai acabar? (Adaptado de: Revista Psicologia e Comportamento, 1984.) (CORR A, Manoel Vaz Gomes. In: 32 Sal o Internacional de Humor de Piracicaba, Brasil.) VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 5 1 SEMESTRE 2008 5 6/10/2007 12:54:24 5. Pelo texto, percebe-se que o jogador, ao recordar sua inf ncia, sente (D) nostalgia. (A) incompreens o. (E) apatia. (B) indiferen a. (C) remorso. 6. Atualmente os jogos eletr nicos e os programas de televis o geralmente s o os principais tipos de lazer para muitas crian as. O lazer atual comparado com o de antigamente (A) exige menor esfor o f sico e nenhum controle motor, sendo mais e ciente para a sa de, pois as crian as ganham peso. (B) mais e ciente para o desenvolvimento da musculatura abdominal e dos membros da crian a e tem baixo custo nanceiro para os pais. (C) exige pouco esfor o f sico da crian a, sendo excelente para o completo desenvolvimento muscular. (D) n o exige contra o muscular da crian a, sendo excelente para o uso do intelecto, facilitando a socializa o. (E) geralmente exige pouco esfor o f sico e alguns movimentos repetitivos, podendo levar postura f sica inadequada. 7. O uso de computadores e da televis o para o lazer e demais atividades bastante discutido por m dicos e educadores. Nas alternativas, s o apresentadas opini es de alguns especialistas sobre o assunto. PARA RESPONDER S QUEST ES 8 E 9, CONSIDERE O TEXTO E A FIGURA A SEGUIR. A pipa, tamb m conhecida como papagaio ou quadrado, foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no s culo XVI. Para montar a pipa, representada na gura, foram utilizados uma vareta de 40 cm de comprimento, duas varetas de 32 cm de comprimento, tesoura, papel de seda, cola e linha. As varetas s o xadas conforme a gura, formando a estrutura da pipa. A linha passada em todas as pontas da estrutura, e o papel colado de modo que a extremidade menor da estrutura da pipa que de fora. 40 cm C B A 32 cm 16 cm 20 cm 16 cm 8. O comprimento da linha que passa pelos pontos A, B e C do contorno da estrutura da pipa, em cent metros, (A) 4 (4 + 17 ). (B) 2 (8 + 19 ). (C) 16 + 17 . (D) 18 19 . (E) 20 17 . Aponte aquela que defende os benef cios educacionais desse uso. (A) Ao usar um computador, a crian a obrigada a assumir atitudes f sicas e mentais de adultos, o que produz preju zos psicol gicos e ps quicos. (B) A curiosidade infantil, aliada atra o que o computador exerce, pode desenvolver a habilidade de leitura e a busca de informa es. (C) Ficar parado durante tempo excessivo na frente da televis o pode, no futuro, predispor a problemas cardiovasculares. (D) A informa o vem de uma experi ncia real, enquanto no computador ela restrita a um mundo virtual. (E) A parceria entre computadores e as guloseimas altamente cal ricas vem contribuindo para o aumento do peso das crian as. 6 linho_1_2008.indd 6 VESTIBULINHO 9. Na gura, a superf cie sombreada corresponde ao papel de seda que forma o corpo da pipa. A rea dessa superf cie sombreada, em cent metros quadrados, (A) 576. (B) 704. (C) 832. (D) 1 150. (E) 1 472. 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:24 10. Analise a tirinha e relacione-a com o texto a seguir. (QUINO. Toda Mafalda, p. 67.) N o seria exagero dizer que a comunica o constr i a realidade. Num mundo todo teleinformatizado, a nica realidade passa a ser a representa o da realidade. Na realidade do dia-a-dia j se pode ouvir: J acabou a greve? Deve ter acabado, pois o jornal n o diz mais nada... ou A televis o n o mostrou mais nada. A conclus o a que chegamos a de que uma coisa existe, ou deixa de existir, medida que comunicada, veiculada. (Adaptado de: GUARESCHI, Pedrinho A. Comunica o e Controle Social. Editora Vozes, Petr polis/RJ, p. 14-16.) Pessoas que assistem muito aos programas de televis o, em suas horas de lazer, devem lembrar-se de que: I quem det m os meios de comunica o de massa tem poder sobre a cria o da opini o p blica. II o poder de n o comunicar o que se passa na realidade uma forma de nela in uir. III os produtos veiculados pela TV (notici rios, novelas etc.) expressam formas de interpreta o da realidade. IV um lazer mais ativo exige do telespectador a compara o do que se v , na vida real, com o que se telev durante o tempo livre. v lido o contido em (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) II e IV, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. CONSIDERE O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER S QUEST ES 11 E 12. (Folha de S o Paulo 01 julho 2007) 11. Na express o dos que jogam baldes de gua fria em seus projetos e sonhos , notamos (A) o emprego do sentido gurado das palavras. (B) a op o por um vocabul rio formal e rebuscado. (C) uma seq ncia de id ias que comp e a grada o. (D) a repeti o de consoantes, classi cada como alitera o. (E) a ambig idade, causada pelo uso inadequado das palavras. 12. Pode-se substituir, sem preju zo ao sentido do texto, o verbo embasar por (A) atrapalhar. (B) diversi car. (C) fundamentar. (D) partilhar. (E) frustrar. VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 7 1 SEMESTRE 2008 7 6/10/2007 12:54:24 13. Um dos passatempos de J lia jogar o sudoku, um quebra-cabe a l gico que virou uma febre mundial. Como estrat gia para preencher a grade de sudoku a seguir, J lia come ou analisando as possibilidades de preenchimento da oitava linha e deduziu, corretamente, qual o n mero a ser colocado na casa marcada com a bolinha preta. Como se joga o sudoku O objetivo do jogo preencher uma grade 9x9, subdividida em nove quadrados 3x3, com os n meros de 1 a 9, de modo que cada n mero apare a uma nica vez em cada linha, em cada coluna e em cada quadrado 3x3. 2 1 8 6 5 5 4 9 9 6 3 5 7 7 1 6 9 9 7 5 1 2 3 8 2 4 (Dispon vel em: <http://sudoku.mundopt.com> Acessado em: jul. 2007.) O n mero colocado por J lia foi (A) 1. (B) 4. (C) 6. (D) 7. (E) 9. 8 linho_1_2008.indd 8 VESTIBULINHO medida que os lhos v o crescendo, a luta contra o problema falta de reas de lazer versus ruas perigosas transforma a crian a e seus pais em criaturas atormentadas. O tr nsito e os assaltos tornam o percurso perigoso? Ent o preciso acompanh -la escola. necess rio que seus m sculos se desenvolvam, que ela d vaz o sua energia e canalize positivamente a agressividade? O jeito providenciar algumas aulas de nata o, jud , futebol, gin stica ou bal . Ainda assim lhe sobra muito tempo dentro de casa? Pois que fa a um curso de ingl s, pintura ou computa o tudo para livr -la do sufoco do apartamento e liberar os adultos para que cuidem de seus afazeres di rios. Resultado: adultos e crian as estressados. (ALVES, J. F. Metr poles: Cidadania e Qualidade de Vida. S o Paulo: Moderna, 1992.) 3 2 14. Leia o texto a seguir, sobre o lazer da crian a em grandes metr poles: Com base no texto e no conceito de lazer adotado nesta prova, avalie as seguintes conclus es e assinale aquela que coerente. (A) Nem tudo que proporcionado pelos pais como lazer s crian as pode, realmente, ser considerado lazer. (B) Qualquer atividade esportiva, art stica ou cultural considerada saud vel pode ser, ao mesmo tempo, considerada atividade de lazer. (C) Nem todas as classes sociais vivem o drama exposto no texto: nas metr poles, as crian as da periferia gostam de brincar na rua e podem faz -lo com seguran a. (D) O lazer de maior oferta popula o, independente de classe social, s o os esportes praticados nos clubes e nos condom nios fechados. (E) Longos per odos de lazer s o mais prejudiciais do que longos per odos de trabalho, pois causam o estresse. 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:25 15. Analise o texto a seguir. A vida nas grandes cidades gera a necessidade de lazeres peri dicos que permitam a fuga da rotina estressante e da atmosfera polu da, ao contr rio da vida no campo e na pequena cidade que ainda pode manter um contato di rio, direto e gratuito com o meio natural. A grande cidade exige, assim, a produ o de um novo espa o urbano com cinemas, teatros, centros culturais, est dios, parques naturais at lugares de viagem, como casas secund rias em regi es pr ximas ou est ncias tur sticas mais distantes. O equipamento de habita o para os lazeres sup e tamb m uma nova concep o da casa e da sala de estar. Motiva a compra de objetos diversos, desde os aparelhos de som e tv at jogos eletr nicos, brinquedos, livros, computador etc. (Adaptado de: GEORGE, Pierre. Panorama do mundo atual. S o Paulo: Difel, 1971, p.226 e GEORGE, Pierre. Geogra a do Consumo. S o Paulo: Difel, 1971, p.73.) Com base no texto e nas tend ncias geogr cas atuais do mundo globalizado, pode-se deduzir que I a sociedade urbana tende ao crescimento das atividades terci rias, entre estas aquelas ligadas s necessidades do lazer. II o habitante das grandes cidades, diferentemente do homem do campo, tem mais propens o ao turismo e formas de divers o mercantilizadas, isto , compradas no mercado. III as mudan as na organiza o do espa o geogr co geradas pelas necessidades de lazer atingem desde a escala micro (habita o) at escalas mais amplas (local, regional, nacional, mundial). correto a rmar o contido em (A) III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 16. Leia o texto e analise o gr co que mostra a concentra o de alguns gases emitidos durante o dia em uma determinada cidade. A qualidade do ar dentro do Parque Ibirapuera, onde muitas pessoas procuram caminhar e se exercitar, tem sido apontada por especialistas como inadequada, pois, nos ltimos anos, medi es realizadas revelam um elevado n vel de poluentes, em especial do g s oz nio (O3). A exposi o direta ao oz nio agrava os problemas respirat rios. O g s s desej vel quando formado na estratosfera, regi o mais distante do solo. O oz nio na troposfera (baixa atmosfera) mais comum nos meses de primavera e ver o, per odo mais ensolarado, pois necess ria a presen a da luz solar para sua forma o. Concentra o de poluentes medidos durante o dia (Adaptado de: NOVAIS, Vera. Oz nio: aliado ou inimigo. S o Paulo: Scipione,1998.) Sobre o oz nio e considerando os dados fornecidos, poss vel a rmar que (A) o hor rio ideal para praticar exerc cio f sico, correr e caminhar no Parque Ibirapuera entre 10h e 16h, em dias de c u limpo. (B) o g s oz nio, que se forma na troposfera, apresenta composi o diferente do oz nio encontrado na camada da estratosfera. (C) a quantidade produzida do g s oz nio, durante o dia, acompanha proporcionalmente a concentra o de mon xido de carbono emitido. (D) o oz nio, na estratosfera, importante porque, dentre outras coisas, est associado absor o dos raios ultravioleta, reduzindo a intensidade desses raios na Terra. (E) no inverno, n o h perigo de forma o de oz nio no Parque do Ibirapuera, tendo em vista as baixas temperaturas nessa esta o. VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 9 1 SEMESTRE 2008 9 6/10/2007 12:54:25 CONSIDERE O ESQUEMA GR FICO PARA RESPONDER S QUEST ES 17 E 18. 17. Sabe-se que os parques p blicos nas grandes cidades funcionam como importantes locais de lazer, entre outros motivos pela qualidade de suas condi es microclim ticas: em geral, pode-se encontrar ali um ar mais mido e com temperaturas mais amenas em rela o ao resto da cidade. O esquema gr co a seguir representa a varia o de temperaturas do ar numa certa hora do dia, t pica das grandes cidades. (MARCOS & DIAMANTINO. Geogra as do mundo: fundamentos. S o Paulo: FTD, 2006, p.91.) Esse fen meno clim tico, t pico das grandes cidades, conhecido como (A) aquecimento global. (B) ilhas de calor. (C) invers es t rmicas. (D) buraco na camada de oz nio. (E) frentes quentes e frentes frias. 18. Ana, ap s ouvir atentamente uma reportagem sobre Caminhar para desestressar , decide seguir essa pr tica. Assim, caminha 9 km indo de seu trabalho, localizado na regi o central, at sua resid ncia, localizada na regi o residencial suburbana. Neste percurso, ela passa pela regi o residencial urbana e pelo parque, gastando um tempo de 2,5 h. Tendo como base o esquema gr co e considerando que a temperatura interna de Ana permane a constante durante todo o percurso, pode-se a rmar que (A) ocorre menos transfer ncia de calor entre Ana e o ambiente na regi o central. (B) a maior transfer ncia de calor entre Ana e o ambiente ocorre na regi o residencial urbana. (C) durante o percurso, a menor troca de calor entre Ana e o ambiente ocorre na regi o do parque. (D) na regi o rural onde h a possibilidade de uma maior troca de calor entre Ana e o ambiente. (E) a diferen a de temperatura entre as regi es n o interfere na transfer ncia de calor entre Ana e o ambiente. 10 linho_1_2008.indd 10 VESTIBULINHO 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:25 19. A roda-gigante de um parque de divers es tem dezoito cadeiras, igualmente espa adas ao longo do seu per metro e move-se no sentido anti-hor rio, isto , no sentido contr rio ao dos ponteiros do rel gio. K J I L H M G F N E O D P C Q R A B Na gura, as letras A, B, C, ... e R indicam as posi es em que as cadeiras cam cada vez que a rodagigante p ra. Com a roda-gigante parada, Bruna senta-se na cadeira que est na posi o A, posi o mais baixa da roda-gigante. 5 A roda-gigante move-se de uma volta e p ra. 6 Nesse momento, a letra relativa posi o da cadeira ocupada por Bruna (A) D. (B) I. (C) K. (D) P. (E) R. 20. Re ita sobre o texto a seguir. Em Honolulu, no Hava , tudo muito bem planejado, o que d a sensa o de que se um ator participando de um lme. Na praia de Waikiki, os hot is t m sagu es que se comunicam, pontuados por bel ssimos (mas falsos) jardins tropicais, sem uma nica folha ca da no ch o, nem tampouco amarelecidas. Tudo muito limpo e, evidentemente, com muitas lojas ao redor. Um lme de Hollywood. O show de hula dan ado em cen rios cinematogr cos com scripts bem ensaiados e pausas para fotogra as no meio e no nal do espet culo, quando os espectadores s o induzidos a se somar s dan arinas para tirar fotos, como parte de um show manipulado. O apresentador, mecanicamente sorridente, organiza as las para fotos ao lado das bailarinas. Por todo lugar se espalham barraquinhas em que se podem comprar artigos t picos, distribu dos de forma estrat gica no caminho da sa da. (Adaptado de: CARLOS, Ana Fani A. O lugar no/do mundo. S o Paulo, Hucitec, 1996, pp.113-114.) De acordo com o texto, pode-se a rmar que lugares tur sticos como esse (A) proporcionam uma experi ncia de lazer ativo, ou seja, uma viv ncia livre e aut ntica da diversidade cultural dos povos e da natureza. (B) geram uma ilus o de tempo livre, estrategicamente constru do e orientado para o consumo em massa de mercadorias e servi os. (C) s o espa os nos quais a vida real e o sonho de liberdade se confundem e, por isso, s o lugares mal organizados e mal planejados. (D) criam atividades n o programadas, em que as pessoas exercem sua liberdade, como se fossem atores de cinema, caracterizando tal lugar como espa o de lazer criativo e aut ntico. (E) indicam que a globaliza o, diminuindo as desigualdades sociais e culturais, produz espa os de lazer bem planejados para o conhecimento cr tico e aprofundado dos lugares. VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 11 1 SEMESTRE 2008 11 6/10/2007 12:54:25 21. Numa das cenas de Cinema Paradiso, lme de Giuseppe Tornatore, um inc ndio na sala de proje o ocorre quando o lme enrosca, aquece e se in ama, pois a pel cula era constitu da de material org nico altamente in am vel. Esse tipo de material cinematogr co n o mais comum nas proje es atuais; por m, outros materiais in am veis e perigosos ainda est o presentes em diversos produtos usados no nosso dia-a-dia. Analise as recomenda es de seguran a indicadas para produtos considerados perigosos. I Estocar em locais bem ventilados. Ao sentir cheiro, n o riscar f sforos, nem acender a luz. II III Mant -los longe de fontes de calor e do alcance de crian as. IV Fazer o descarte na pia em gua corrente. As recomenda es associadas aos produtos in am veis s o as que se a rmam em (A) I e II, apenas. (D) II e III e IV, apenas. (B) I e III, apenas. (E) I, II, III e IV. (C) I, II e III, apenas. 22. Analise o texto e a tabela a seguir. A possibilidade de ser mais ou menos cidad o depende, em larga medida, do ponto do territ rio onde se vive. Muitos moradores da periferia tornam-se cidad os incompletos por terem menos acesso aos servi os urbanos e direito cidade como um todo. Morar na periferia se condenar duas vezes pobreza: al m das desigualdades socioecon micas, o pobre sofre com a m distribui o territorial dos servi os p blicos como sa de, educa o, seguran a e lazer. (Adaptado de: SANTOS, Milton. O espa o do cidad o. S o Paulo, Nobel, 1987, pp. 81 e 115.) O munic pio do Rio de Janeiro pode ser dividido em tr s grandes zonas. Nas Zonas 1 e 2 (formadas respectivamente pelo centro hist rico e seis bairros nobres com melhor poder aquisitivo) o territ rio e a quantidade de moradores s o muito menores do que os da Zona 3 (formada por cerca de trinta bairros, em geral perif ricos e com pior poder aquisitivo). Distribui o de equipamentos de lazer munic pio do Rio de Janeiro In cio da d cada de 2000 Equipamentos de lazer Zonas do munic pio agrupadas (bibliotecas, museus, centros culturais, parques, orestas, teatros e cinemas) N mero % Zona 1 Centro hist rico 84 19, 1 Zona 2 Bairros nobres 201 45, 7 Zona 3 Bairros restantes 155 35, 2 (Adaptado de: <http://www.efdeportes.com/efd93/rio.htm>. Acessado em: jul. 2007.) De acordo com as id ias do texto e as informa es auxiliares, correto a rmar que (A) a distribui o territorial desses equipamentos de lazer atende com justi a e igualdade s necessidades de todos os moradores do munic pio. (B) os moradores das Zonas 1 e 2 s o cidad os privilegiados entre os moradores restantes do munic pio, pois estes ltimos cam mal servidos territorialmente de diversas oportunidades de lazer. (C) os moradores da Zona 3 podem ser considerados mais cidad os por terem mais facilidade de acesso s m ltiplas oportunidades de lazer do munic pio. (D) os moradores da Zona 2 s o menos cidad os e sofrem duas vezes com a pobreza, pois s o contemplados territorialmente com menos oportunidades de lazer que os outros moradores do munic pio. (E) a distribui o territorial desigual dos equipamentos de lazer n o agrava a pobreza e n o interfere nos direitos de exerc cio de cidadania dos moradores do munic pio. 12 linho_1_2008.indd 12 VESTIBULINHO 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:26 23. Leia o texto a seguir. Quem deseja participar de um encontro cultural, em plena periferia de S o Paulo, pode se dirigir ao bar do Z Batid o, que ca na estrada de M Boi Mirim, onde, s quartas-feiras, ocorre o sarau da Cooperifa. Enquanto o p blico espera, saboreando carne-seca e mandioca cozida, um tel o exibe lmes feitos pela comunidade. Quando chega o MC (mestre de cerim nias), ele sa da Salve, guerreiros e, segundos depois, est o todos calados, olhos xos no canto do bar, onde os poetas se apresentar o. Tem declamador que aparece com papelzinho, tem rapper perform tico e mulherada contando sua hist ria de amor em versos, tem at quem n o levou poesia pronta mas leu um trecho de outro autor. (Adaptado de: TERRON, Joca Reiners. Sarau na quebrada . Revista da Folha, 30 julho 2006.) Os saraus da Cooperifa mostram que o lazer (A) precisa de um ambiente formal e acad mico para existir e se desenvolver. (B) depende de incentivo e de verbas que v m dos rg os governamentais. (C) um meio de unir a comunidade e dar voz aos seus sonhos e interesses. (D) quando associado cultura, perde seu car ter de divers o e entretenimento. (E) conseq ncia de normas r gidas e limitadas, aceitas pela comunidade. 24. Muito apreciados, os livros de c o cient ca constituem-se em lazer para muitos. Um autor est escrevendo um livro que parte do desaparecimento repentino de nossa esp cie. Nessa obra, ele pretende descrever a seq ncia de eventos que provavelmente ocorreria nos anos e d cadas futuras. A partir dos conhecimentos atuais, pode-se supor que, ap s o desaparecimento de nossa esp cie, dentre outros eventos aconte a (A) a extin o da vida no planeta Terra, devido aus ncia de nossa esp cie. (B) a continuidade somente dos organismos produtores: fotossintetizantes e quimiossintetizantes. (C) a invas o de v rias esp cies vivas nas constru es urbanas. (D) a interrup o do ciclo da mat ria no planeta, devido extin o dos decompositores. (E) a extin o dos herb voros, devido ao aparecimento do homem. 25. Leia o trecho a seguir. O prazer da leitura um caminho barato e nos ajuda a melhorar em todos os sentidos. Desenvolve o conhecimento geral, nos d subs dios para re etir sobre o mundo e a condi o humana. Como se n o bastasse, os m dicos sabem que exercitar a mente, atrav s da leitura, ajuda a prevenir o mal de Alzeimer e contribui para que se viva com maior disposi o. Pesquisas revelam que quem l regularmente por prazer tem uma vida muito mais ativa e bem-sucedida do que aqueles que preferem passar o tempo livre vendo televis o ou dedicando-se a outras atividades, que n o exigem racioc nio. Para os primeiros, a vida uma sucess o de novas experi ncias e de amplia o dos horizontes. Para quem se enquadra no segundo caso, a maturidade torna-se um processo de atro a mental. (Adaptado de: SOUZA, Okky de e ZAKABI, Rosana. Os donos de si . Revista Veja, 25 agosto 2004.) Segundo o texto, correto a rmar que (A) o h bito da leitura nos ajuda a melhorar em todos os sentidos, no entanto um lazer de alto custo. (B) aqueles que preferem a televis o aos livros exercitam freq entemente o racioc nio e a mente. (C) leitores ass duos vivem experi ncias diversas e enriquecedoras, que ampliam sua vis o de mundo. (D) a atro a mental atinge as pessoas que, embora sejam bem-sucedidas, l em com pouca freq ncia. (E) as pesquisas indicam que os indiv duos, que l em por obriga o, n o evitam a chamada atro a mental. VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 13 1 SEMESTRE 2008 13 6/10/2007 12:54:26 26. O h bito de tomar caf est ligado a atividades sociais e de intera o entre as pessoas. O cafezinho uma bebida capaz de unir pessoas num bate papo, de propiciar momentos de descontra o durante o per odo de trabalho ou de encerrar uma reuni o de amigos. Esse consumo tem levado os produtores de caf a melhorar o processo e aprimorar o gr o, o que resulta em tipos diversos de caf , que s o classi cados, dentre outros crit rios, pela acidez, amargor, aroma, defeitos dos gr os, do ura, processo de bene ciamento, torrefa o, infus o e ltragem. Considere as a rma es a seguir relacionadas s caracter sticas citadas. I A acidez uma propriedade que est relacionada com o pH, o qual apresenta uma escala que varia de 0 a 14. II O amargor, o aroma e a do ura s o propriedades organol pticas do caf que podem ser sentidas pelo consumidor. III A torrefa o e a ltragem s o processos para separa o de misturas, entre os gr os e a terra e entre o p e o l quido, respectivamente. IV O bene ciamento (retirada da casca dos gr os) e a moagem (tritura o dos gr os) s o processos qu micos. v lido o que se a rma em (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 27. Leia a carta a seguir. Londres, 14 de janeiro de 2007. Mana H um m s fa o o curso de ingl s com que tanto sonhei. timo! A turma simp tica e Londres uma cidade incr vel, no entanto dif cil suportar o frio de janeiro, quando tudo ca cinza e solit rio. s vezes, batem uma saudade e uma depr sem m e me sinto como as rvores daqui, escuras e sem folhas. nessas horas que penso em voc , em Santos, no ver o aconchegante e, para me consolar, leio as palavras do escritor Ant nio Maria, de quem n s tanto gostamos... abra uma janela de sua casa a que d para o mar ou para a montanha. Procure o mundo e d -se por perdida. Viva, sem a nervosia de procurar-se a si mesma, porque cada um de n s um perdido, um ilustre perdido na humanidade v ria e numerosa. Viva, que no m d certo . At junho, beijos, Carol. P.S. Mando algumas fotos para que voc que com muita inveja!! Assinale a alternativa que apresenta a rela o de sentido correta entre a conjun o destacada e as ora es do per odo. (A) ...no entanto dif cil suportar o frio de janeiro... temporalidade (B) ...quando tudo ca cinza e solit rio. adversidade (C) ...porque cada um de n s um perdido... conseq ncia (D) ...que no m d certo... conformidade (E) ...para que voc que com muita inveja!! nalidade 14 linho_1_2008.indd 14 VESTIBULINHO 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:26 28. Antigamente, nas brincadeiras de Carnaval, as crian as costumavam jogar na roupa das pessoas uma mistura chamada sangue do diabo , preparada com gua misturada ao hidr xido de am nio e com um comprimido de certo laxante, que cont m o indicador fenolftale na. Essa solu o aquosa de cor avermelhada, ao atingir a roupa, produz uma mancha vermelha, dando a impress o de que a pe a foi dani cada. Por m, ap s certo tempo, a mancha desaparece. Isso se justi ca porque o hidr xido de am nio uma base inst vel que se decomp e em gua l quida e am nia que, na temperatura ambiente, um g s. Analisando as informa es do texto, pode-se a rmar que (A) o hidr xido de am nio, sendo base, pode ser evidenciado pela cor quando entra em contato com um indicador cido-base. (B) o laxante tem a fun o de neutralizar a base hidr xido de am nio para formar am nia e gua. (C) a gua l quida, obtida pela decomposi o do hidr xido de am nio dilui a am nia, o que a torna incolor. (D) a mancha vermelha desaparece porque os produtos dessa decomposi o s o subst ncias incolores. (E) a cor vermelha desaparece, pois a sua intensidade diretamente proporcional temperatura. 29. Eduardo e M nica estavam brincando de adivinha es com n meros inteiros positivos. M nica, pense em um n mero. Some 180 ao novo resultado. J pensei. Somei. Multiplique esse n mero por 10. Finalmente, divida o ltimo resultado obtido por 9. Pronto. Pronto. Agora subtraia o n mero pensado do resultado obtido. Quanto deu? J subtra . Deu 68! Ao ouvir a resposta de M nica, Eduardo imediatamente revelou o n mero original que M nica havia pensado. O n mero que M nica havia pensado era um (A) divisor de 12. (B) divisor de 15. (C) divisor de 24. (D) m ltiplo de 5. (E) m ltiplo de 12. VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 15 1 SEMESTRE 2008 15 6/10/2007 12:54:28 30. Ap s brincarem de adivinha o, Eduardo e M nica v o para um local empinar pipa. M nica comenta com Eduardo que ele aplica, na linha, uma for a de intensidade F e consegue manter a pipa, no c u, em uma mesma posi o durante certo tempo. M nica diz, ainda, que este fato relembra princ pios formulados por Sir Isaac Newton (1643 - 1727). Eduardo, sem hesitar, concorda com M nica e diz corretamente que, neste momento, (A) o valor da for a resultante que atua na pipa vale F. (B) as for as de a o e rea o possuem sentidos opostos. (C) a pipa est em repouso devido apenas for a F. (D) a soma das for as que atuam na pipa tem valor F. (E) a resultante de for as na pipa n o ter valor zero. 31. Quando estava lendo uma reportagem sobre a sua banda favorita, Paula observou que havia um borr o de tinta no texto, como mostrado a seguir: No ltimo s bado, a banda de rock Pedras Rolando, em sua nica apresenta o na cidade, lotou o Card Hall. O show da banda foi um sucesso, todos os ingressos foram vendidos. A casa de espet culos ofereceu XXX ingressos na rea vip, a R$ 200,00 cada um, e 2 000 ingressos na pista de dan a, a R$ 60,00 cada um. Segundo informa o divulgada pelo produtor do show, a arrecada o da venda desses ingressos foi de R$ 158.000,00, sendo que 70% do p blico da pista de dan a pagou meiaentrada, direito n o concedido aos ocupantes da rea vip. Curiosa, Paula determinou que o n mero de ingressos oferecidos para a rea vip foi (A) 260. (B) 400. (C) 540. (D) 760. (E) 910. 16 linho_1_2008.indd 16 VESTIBULINHO 32. Antes das viagens para locais de grandes altitudes aconselh vel que o passageiro descanse ao menos 24 horas, sem fazer muito esfor o f sico, pois a press o parcial do oxig nio diminui nessas regi es provocando I falta de ar e cansa o, at que o organismo se adapte. II aumento do n mero de gl bulos vermelhos na circula o. III eleva o da temperatura corporal para compensar os gastos energ ticos. Est correto o apresentado em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. 33. Considere a seguinte situa o. Um viajante estrangeiro vem procura de um lugar tur stico no Brasil, caracterizado por qualidades geogr cas bem de nidas: um clima tropical, quente e mido, com belas praias, um bom patrim nio hist rico do per odo colonial, com fortes tradi es culturais populares como o carnaval de rua, numa capital com boa hotelaria e outros servi os urbanos razoavelmente desenvolvidos. Ele tem especial interesse por excurs es que levem at remanescentes de quilombos. Al m disso, quer conhecer a Mata Atl ntica, ou parte do que sobrou desse ecossistema, ap s s culos de expans o da monocultura canavieira e ocupa o urbano-industrial. Com vistas a atender necessidade espec ca desse viajante, entre os estados brasileiros a seguir, voc lhe indica (A) Pernambuco. (B) Minas Gerais. (C) Goi s. (D) Rio Grande do Sul. (E) Amazonas. 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:29 34. Em dezembro de 2002, a Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR) apresentou um relat rio sobre o turismo praticado em ambientes naturais conservados, que s o aqueles que t m garantida a prote o de seus recursos naturais originais. Para a elabora o do relat rio, foi feita uma pesquisa com freq entadores de algumas dessas unidades de conserva o. Ap s o levantamento dos dados, construiu-se um gr co referente aos meios de informa o que levaram os turistas a escolher um desses ambientes naturais conservados para a sua viagem de f rias. Meios de Informa es sobre a Viagem Ag ncia de viagem Amigos ou parentes Internet Publica es especializadas Revistas CONSIDERE O TRECHO A SEGUIR PARA RESPONDER S QUEST ES 35 E 36. De dezembro a fevereiro, na chamada alta temporada, cerca de 3 milh es de turistas seguem com destino ao Litoral Sul pelo sistema Anchieta-Imigrantes. Uma parte deles deixa, a caminho do mar, rastros de seus lixos. N o pouca coisa. A Ecovias, empresa que administra as duas estradas, recolhe em m dia 110 toneladas de res duos por m s o equivalente ao produzido pela cidade de Holambra, com 10 000 habitantes. Por ano, 4,8 milh es de reais s o gastos para limpar o que jogado nessas rodovias: embalagens de rem dio, restos de alimentos, fraldas descart veis, garrafas, sacos pl sticos, pontas de cigarro, latas de alum nio... Al m de ser uma demonstra o de incivilidade, essa sujeirada compromete o sistema de drenagem das rodovias e prejudica a fauna e a ora ali existentes. Televis o (PINTO, Cristiane. Sujeira na pista , Revista Veja SP, 1 fevereiro 2006.) Outros meios 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% (dispon vel em: <http://institucional.turismo.gov.br> Acessado em: jul. 2007.) Analisando o gr co, pode-se dizer que (A) mais da metade dos pesquisados obtiveram a informa o por interm dio de amigos ou parentes. (B) ag ncias de viagens e revistas juntas tiveram, porcentualmente, mais in u ncia na decis o do que a Internet. (C) a in u ncia de amigos e parentes o triplo da in u ncia de publica es especializadas. (D) menos de um quinto dos pesquisados obtiveram informa es via televis o. (E) a maioria dos pesquisados obtiveram a informa o via Internet. 35. Assinale a alternativa cuja palavra apresente o pre xo IN- com o mesmo valor com que ele utilizado no termo em destaque: uma demonstra o de incivilidade . (A) inclusivo. (B) inconsistente. (C) informativo. (D) incendi rio. (E) indeniz vel. 36. Assinale a alternativa em que se emprega corretamente o sinal indicativo de crase. (A) partir de dezembro, o lixo cresce nas rodovias Anchieta e Imigrantes. (B) Os motoristas seguem com destino praias do Litoral Sul. (C) A Ecovias coleta quantidade de 110 toneladas de lixo por m s. (D) A quantidade de lixo recolhida igual quantidade produzida em Holambra. (E) Encontram-se, nessas rodovias, de restos de alimentos fraldas descart veis. VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 17 1 SEMESTRE 2008 17 6/10/2007 12:54:29 37. Uma equipe de reportagem parte em um carro em dire o a Santos, para cobrir o evento M sica Boa S na Praia . Partindo da cidade de S o Paulo, o ve culo deslocouse com uma velocidade constante de 54 km/h, durante 1 hora. Parou em um mirante, por 30 minutos, para gravar imagens da serra e do movimento de autom veis. A seguir, continuaram a viagem para local do evento, com o ve culo deslocando-se a uma velocidade constante de 36 km/h durante mais 30 minutos. CONSIDERE A CHARGE PARA RESPONDER S QUEST ES 39 E 40. A velocidade escalar m dia durante todo o percurso foi, em m/s, de (D) 36 m/s. (A) 10 m/s. (E) 42 m/s. (B) 12 m/s. (C) 25 m/s. (BICOLHO, Marcos Antonio. In: 32 Sal o Internacional de Humor de Piracicaba, Brasil.) 38. Quando o turismo avan a sobre os lugares, transformando as paisagens e os valores sociais e econ micos que prevaleciam nas comunidades receptoras antes da chegada dos empreendimentos tur sticos, dizemos que ocorre a turisti ca o dos lugares. (ADAS, Melhem. Geogra a - os impasses da globaliza o e o mundo desenvolvido. S o Paulo: Moderna, 2002, p.35.) Dentre as transforma es socioambientais que em geral ocorrem nas comunidades receptoras do turismo, podem-se listar: I Um aumento dos neg cios em geral, dinamizando e desenvolvendo a economia e a cultura local. II Uma eleva o do custo de vida local, dos pre os de mercadorias, servi os, terrenos e alugu is. III Um aumento da polui o ambiental em geral, em especial dos mananciais de gua doce e/ ou salgada, atrav s do lan amento de esgoto e lixo em tais guas. IV A cria o de muitos empregos informais, tempor rios, com baixos sal rios e sem direitos trabalhistas, al m de menor participa o das pequenas empresas locais nos lucros gerados pela atividade tur stica. Devem ser indicados como impactos socioambientais negativos, causadores de danos e preju zos para as comunidades receptoras (A) I, II e III apenas. (D) II e IV apenas. (B) II, III e IV apenas. (E) III e IV apenas. (C) I e II apenas. 18 linho_1_2008.indd 18 VESTIBULINHO 39. Charges fornecem momentos de muita descontra o. Algumas nos fazem rir, j outras ... Na charge, a luz incide nos objetos e nas pessoas. Veri ca-se que, na parede, n o h a sombra do ioi com o qual o menino brinca, pois I ela est sendo projetada na sombra da pasta que o homem carrega. II a pasta funciona como um anteparo opaco, impedindo a passagem da luz. III a luz, que caminha em linha reta, n o sofre desvios que permitam a proje o da sombra do ioi na parede. Est correto o contido em (D) I e III, apenas. (A) I, apenas. (E) II e III, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. 40. A rep rter Paula carrega um microfone, que tem a fun o de captar o som para poder transmiti-lo. O som possui, no ar, uma velocidade que depende, dentre outros fatores, da temperatura ambiente. temperatura de 0 C, a velocidade do som vale, aproximadamente, 331,5 m/s e este valor sofre um aumento de 55 cm/s a cada acr scimo de de 1 C na temperatura ambiente. Quando a velocidade do som, no ar, for de 353,5 m/s, a temperatura do ar, em C, ser (D) 37,6. (A) 12,1. (E) 40,0. (B) 20,8. (C) 23,4. 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:29 41. Ap s realizar uma entrevista, a rep rter Paula ouve sua pr pria voz gravada e percebe que ela diferente, tendo a sensa o de que sua voz cou mais grave. Ele explica que, ao falar, Paula ouve sua voz de duas maneiras. Uma por via externa, por onde as ondas sonoras que ela emite se propagam pelo ar, saindo de sua boca e chegando a seus ouvidos. E a outra por via interna, por onde o som se propaga atrav s da vibra o de um conjunto de ossos do pesco o e da cabe a, levando o som diretamente para os nervos auditivos. Portanto, para todas as pessoas, menos para Paula, o tom da voz gravada o mesmo da voz falada. Com base nas explica es do editor de som, considere as a rma es a seguir: I Para a equipe de reportagem, a voz da rep rter e a voz da rep rter gravada possuem tons diferentes. II A equipe de reportagem e Paula ouvem o mesmo tom da voz gravada, pois aqui o som est se propagando apenas pelo ar. III Paula percebe diferen a entre sua voz e a gravada porque o som percorre dois caminhos diferentes, via interna e via externa. S o v lidas as a rma es contidas em (A) III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. LEIA O TEXTO E RESPONDA S QUEST ES 42 E 43. Encontro em lanchonetes ou no intervalo das aulas uma das atividades de lazer de crian as e de adolescentes, e a comida preferida o lanche base de hamb rguer com maionese e ketchup, batata frita, salgadinhos, refrigerantes, entre outros. Por m esses alimentos v m sofrendo condena o pelos m dicos e nutricionistas, em especial por conterem componentes n o recomendados, que s o considerados vil es para a sa de dessa popula o jovem como, por exemplo, as gorduras trans e o excesso de s dio. 42. Entre os componentes da gordura presentes nesses alimentos, o que oferece maior risco sa de humana aquele que cont m os cidos graxos saturados e gorduras trans. Segundo especialistas no assunto, as gorduras s o necess rias ao corpo, pois fornecem energia e cidos graxos essenciais ao organismo, por m a trans considerada pior que a gordura saturada, pois est associada ao aumento do n vel do colesterol LDL (indesej vel) e diminui o do HDL (desej vel). A Anvisa (Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria) determinou que, a partir de 1 de agosto de 2006, as empresas devem especi car nos r tulos o teor de gordura trans de seus produtos. v lido a rmar que a nalidade dessa determina o (A) esclarecer ou alertar sobre a quantidade de gorduras saturadas e de gordura trans. (B) eliminar a adi o de gorduras ou de cidos graxos nos alimentos industrializados. (C) substituir as gorduras ditas trans por gorduras saturadas desej veis ao organismo humano. (D) estimular o consumo de outros alimentos, em especial base de carboidratos. (E) alertar sobre a necessidade dos cidos graxos essenciais ao organismo. 43. Segundo pesquisa recente do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), nas redes de fast-food, certos sandu ches fornecem 80% da quantidade necess ria de s dio por dia. Esse elemento comp e a subst ncia cloreto de s dio, que um dos principais compostos presentes no sal de cozinha. O sal de cozinha pode ser obtido a partir da gua do mar, em salinas, por evapora o. A condena o desse composto pelos m dicos est associada a uma s rie de problemas, entre eles a hipertens o, hoje em dia comum at entre crian as e adolescentes. Com base no exposto e considerando o conceito de mistura e de subst ncia pura, pode-se a rmar que (A) o sal de cozinha, considerado subst ncia pura, encontrado na natureza. (B) o cloreto de s dio puro considerado uma mistura das subst ncias puras cloro e s dio. (C) o sal de cozinha uma mistura que cont m, entre outras subst ncias, o cloreto de s dio. (D) o sal de cozinha, obtido em salinas por evapora o, cloreto de s dio puro. (E) os sandu ches, em especial das redes fast-food, cont m 80% do sal recomendado por dia. VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 19 1 SEMESTRE 2008 19 6/10/2007 12:54:32 44. Leia o texto e analise a tirinha que foram extra dos do jornal Correio Popular, Campinas, julho 2007 Foi assim que o pediatra Jos Martins Filho, autor do livro A crian a terceirizada*: os descaminhos das rela es afetivas num mundo globalizado, respondeu a rma o de que, nas rela es afetivas entre pais e lhos, a qualidade o que importa e n o a quantidade: Isso uma desculpa de quem n o tem tempo. Claro que a qualidade importante. Mas qual a quantidade m nima? Dez minutos por dia? Dois ou tr s beijinhos antes de ir dormir? Estou tentando dizer que as pessoas vivem sem perceber que o tempo passa e as crian as est o sendo atendidas quando sobra tempo. A nal, estamos correndo atr s do qu ? Mais um celular, com c mera, com v deo e MP4? * terceirizada diz-se de atividade, atribui o, responsabilidade ou fun o de uma pessoa ou organiza o que transferida por ela mesma a terceiros (outras pessoas ou organiza es). Com base no texto, identi que a a rma o que estabelece adequadamente a rela o entre ele e a tirinha: (A) A menina e o menino s o crian as terceirizadas pelos respectivos pais, que pagam para que outros lhes d em aten o. (B) Na sociedade de consumo, crian as costumam invejar brinquedos ou brincadeiras de outras crian as, apesar de terem os seus. (C) Tanto o pai da menina quanto o do menino dedicam cuidados e aten o aos seus lhos. (D) Crian as necessitam da aten o dos pais e se magoam quando ela n o existe ou substitu da por demonstra es materiais de afeto. (E) prov vel que o pai da menina trabalhe mais do que o pai do menino, por isso pode lhe dar mais dinheiro e conforto. 45. Alimenta o equilibrada, exerc cios f sicos freq entes e lazer s o indica es para a preven o de doen as cardiovasculares, pois durante (A) a alimenta o, os m sculos do sistema digest rio provocam a inatividade dos demais m sculos do organismo. (B) a digest o, os m sculos dilatam-se assumindo a coordena o das atividades metab licas e motoras. (C) o lazer, os capilares sang neos sofrem invers o de movimento, irrigando melhor a musculatura do cora o. (D) os exerc cios f sicos, h um trabalho maior do cora o, vasos sang neos, sistema nervoso, pulm es e f gado. (E) os exerc cios f sicos, as v lvulas presentes no cora o mudam o sentido do fechamento, obrigando a musculatura a se contrair mais rapidamente. 20 linho_1_2008.indd 20 VESTIBULINHO 46. Vendo crian as brincando, correndo, pulando e gritando, costuma-se dizer: Quanta energia! A que se deve tanta energia? Deve-se, entre outras coisas, libera o de energia, resultado da oxida o da glicose (C6H12O6), que pode ser representada pela seguinte equa o: C6H12O6 + ....... O2 ....... CO2 + ...... H2O Uma equa o qu mica deve representar a conserva o dos tomos, portanto, essa equa o estar correta se os coe cientes que est o faltando nas lacunas forem preenchidos, respectivamente, por (A) 1, 1, 1. (D) 3, 2, 6. (B) 2, 6, 6. (E) 6, 6, 6. (C) 3, 3, 3. 1 SEMESTRE 2008 6/10/2007 12:54:32 47. A ca a amador stica geralmente vista como ato de crueldade e de maus tratos para com os animais silvestres, havendo contradi o entre seu objetivo lazer humano e seu resultado, morte dos animais, afrontando o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. No entanto, a ca a de controle pode ser utilizada para (A) exting ir a popula o de produtores do ecossistema. (B) regular a popula o de presas e de predadores. (C) eliminar os parasitas de uma comunidade. (D) excluir os decompositores de uma cadeia alimentar. (E) alterar o nicho ecol gico dos organismos. 48. A pesca um dos lazeres mais procurados. Apetrechos e equipamentos utilizados devem ser da melhor qualidade. O o para pesca um exemplo. Ele deve resistir for a que o peixe faz para tentar permanecer na gua e tamb m ao peso do peixe. Supondo que o peixe seja retirado, perpendicularmente em rela o superf cie da gua, com uma for a constante, o trabalho (A) ser resistente, considerando apenas a for a peso do peixe. (B) da for a resultante ser resistente, pois o peixe ser retirado da gua. (C) ser indiferente, pois a for a, sendo constante, implicar em acelera o igual a zero. (D) poder ser resistente em rela o for a que o pescador aplicar para erguer o peixe. (E) de qualquer for a aplicada no peixe ser nulo, pois for a e deslocamento s o perpendiculares entre si. 49. Sorria para a vida quando puder e tente relaxar quando poss vel. Voc pode provocar uma grande diferen a mudando alguns de seus h bitos. Esse um dos conselhos que pode ser encontrado no site do Instituto do Cora o. Neste site, h tamb m outras orienta es como, por exemplo, no caso de algu m estar enfartando e sem algu m ao lado para socorr -lo: Inspire profundamente. Tussa profunda e prolongadamente, como quando est expelindo catarro de dentro do peito. Repita a seq ncia inspirar tossir a cada dois segundos, at que chegue algu m ou at que o cora o volte a funcionar normalmente. (Dispon vel em: <http://www.amigosdocoracao.org.br> Acessado em: Jul. 2007) Nas frases a seguir, encontre as explica es adequadas para esses procedimentos. I A inspira o profunda leva mais oxig nio aos pulm es. A tosse, ao provocar a contra o dos m sculos, II ativa a circula o sang nea. III A press o, provocada pela contra o dos m sculos ao tossir, ajuda o cora o a retomar o ritmo normal. Assinale a alternativa com todas as explica es adequadas. (A) I, apenas. (D) II e III, apenas. (B) I e II, apenas. (E) I, II e III. (C) I e III, apenas. 50. Analise o texto a seguir. Habituamo-nos a ter o que necessitamos com o suor do nosso rosto. O homem foi domesticado para o trabalho. Viver sem trabalho provoca sentimento de culpa e o tempo livre um problema assustador para a maioria das pessoas que ou n o cultivam interesses diversi cados ou se acomodaram passividade das formas de lazer para consumo. Por isso, se trabalharmos menos, talvez passemos mais tempo sentados frente da televis o. Lembremos-nos, por m, que o enriquecimento do lazer s pode vir com uma melhora na educa o. (Baseado em: Domenico de Masi, J. M. Keynes e Wassily Leontief.) Sobre o texto v lido argumentar que elas apontam para o seguinte problema: (A) como conciliar o desemprego com a satisfa o e o prazer no uso de tempo livre que o desempregado tem sua disposi o. (B) no processo de desenvolvimento industrial, o avan o tecnol gico produziu menor oferta de lazer e aumentou progressivamente as horas da jornada de trabalho. (C) mais do que nunca, a qualidade de vida requer a prepara o tanto para o bom uso do tempo de trabalho quanto para o bom uso do tempo livre. (D) a sociedade tecnol gica, produzindo mais op es de divertimentos com a ind stria cultural, educa tamb m para o lazer criativo. (E) o maior tempo dedicado ao lazer do que ao trabalho contraria a necessidade de produzir, caracter stica da natureza humana. VESTIBULINHO linho_1_2008.indd 21 1 SEMESTRE 2008 21 6/10/2007 12:54:33 QUESTION RIO SOCIOECON MICO Para efeito de pesquisa socioecon mica, solicitamos aos candidatos que respondam ao question rio abaixo, visando a identi ca o das caracter sticas do candidato. O question rio comp e-se de perguntas de m ltipla escolha; caso alguma pergunta possibilite a escolha de duas ou mais alternativas, indique somente a mais adequada ao seu caso e n o deixe nenhuma resposta em branco. fundamental a veracidade das respostas. Salientamos que as informa es coletadas por esse question rio ser o tratadas de modo con dencial e n o ter o qualquer in u ncia na classi ca o do candidato. ATEN O Ap s responder s quest es abaixo, solicitamos que sejam transcritas, com caneta esferogr ca preta, as alternativas escolhidas para o Question rio localizado na Folha de Respostas De nitiva. 1. Que escolaridade voc possui? (A) Curso superior completo. (B) Curso superior incompleto. (C) Ensino m dio completo. (D) 2 s rie do ensino m dio. (E) 1 s rie do ensino m dio. (F) Ensino fundamental completo. (G) Ensino fundamental incompleto. 2. Na sua vida escolar, voc estudou (A) integralmente em escola p blica federal, estadual ou municipal. (B) integralmente em escola particular. (C) maior parte em escola p blica. (D) maior parte em escola particular. 3. O curso de Ensino M dio que voc fez ou est fazendo pertence a que modalidade? (A) Regular. (B) T cnico integrado. (C) Educa o para Jovens e Adultos - EJA (Supletivo). (D) N o cursei o ensino m dio. 4. Atualmente, em que rea voc trabalha? (A) Trabalho na rea do curso que escolhi. (B) Trabalho fora da rea do curso que escolhi. (C) Estou desempregado(a) e nunca trabalhei na rea do curso que escolhi. (D) Estou desempregado(a) e j trabalhei na rea do curso que escolhi. (E) N o trabalho. 5. H quantos anos voc trabalha ou j trabalhou na rea do curso que escolheu? (A) Menos de 6 meses. (B) De 6 meses a 3 anos. (C) De mais de 3 a 8 anos. (D) Mais de 8 anos. (E) Nunca trabalhei na rea do curso. (F) Nunca trabalhei. 6. Em que per odo voc trabalha? (A) N o trabalho. (B) Meio per odo. (C) Per odo integral (manh /tarde). (D) Per odo integral (tarde/noite). (E) Regime de turnos. linho_1_2008.indd 22 7. Quantas pessoas moram na sua resid ncia, incluindo voc ? (A) De 1 a 3 pessoas. (B) De 4 a 6 pessoas. (C) Mais de 6 pessoas. 8. Quantas pessoas da sua resid ncia exercem atividade remunerada? (A) Nenhuma. (B) 1 pessoa. (C) 2 pessoas. (D) 3 pessoas. (E) 4 pessoas. (F) De 5 a 7 pessoas. (G) Mais de 7 pessoas. 9. Qual a soma da renda, em sal rios m nimos, das pessoas de sua resid ncia? Valor do sal rio m nimo (s.m.): R$ 380,00. Zero. De 1 a 2 s.m. De 3 a 5 s.m. De 6 a 10 s.m. De 11 a 20 s.m. De 21 a 30 s.m. Mais de 30 s.m. (A) (B) (C) (D) (E) (F) (G) 10. Como voc classi ca a sua cor de pele? (Classes adotadas pelo IBGE) (A) Branca. (B) Preta. (C) Parda. (D) Amarela. (E) Ind gena. (F) Ra a / Cor n o-declarada. 11. Por que voc est prestando o Vestibulinho? (A) Para melhorar meu desempenho pro ssional. (B) Para facilitar uma ascens o pro ssional. (C) Por oferecer uma forma o mais espec ca. (D) Preciso de um t tulo pro ssional de n vel t cnico. (E) Para aumentar meus conhecimentos na rea. (F) Por ser um curso gratuito. 6/10/2007 12:54:33 Vestibulinho 1 semestre 2008 Folha de Respostas Intermedi ria N mero da Inscri o: __________________________________________ C dula de Identidade: _______________________ Nome: ____________________________________________________________________________________________________ Habilita o/Per odo: ___________________________________________ Sala: _____________________________________ Instru es: 1. Responda todas as quest es contidas neste Caderno e, ap s, transcreva as alternativas assinaladas para esta Folha de Respostas Intermedi ria. 2. Preencha os campos desta Folha de Respostas Intermedi ria, conforme o modelo abaixo: 3. 4. 5. N o deixe quest es em branco. Marque com cuidado e assinale apenas uma resposta para cada quest o. Posteriormente, o candidato dever transcrever todas as alternativas assinaladas nesta Folha de Respostas Intermedi ria para a Folha de Respostas De nitiva, utilizando caneta esferogr ca preta. linho_1_2008.indd 23 6/10/2007 12:54:33 linho_1_2008.indd linho_1_2008.indd 24 6/10/2007 12:54:35 GABARITO OFICIAL DO VESTIBULINHO 1 SEM/2008 Exame dia 11/11/2007 Quest o Alternativa Crit rio de Desempate Quest o Alternativa Crit rio de Desempate 1 D 2 26 A 1 2 D 2 27 E 1 3 E 1 28 A 1 4 E 1 29 E 1 5 D 5 30 B 1 6 E 4 31 B 1 7 B 2 32 D 1 8 A 1 33 A 3 9 C 1 34 D 5 10 E 4 35 B 1 11 A 1 36 D 1 12 C 1 37 A 1 13 C 3 38 B 3 14 A 2 39 E 4 15 E 2 40 E 3 16 D 4 41 D 2 17 B 1 42 A 3 18* A 4 43 C 1 19 D 3 44 D 4 20 B 2 45 D 2 21 C 3 46 E 1 22 B 5 47 B 3 23 C 5 48 A 1 24 C 1 49 E 2 25 C 5 50 C 2 * Alternativa retificada Crit rios de Desempate 1 aplicar conhecimentos desenvolvidos no Ensino Fundamental para compreens o da realidade e resolu o de problemas; 2 analisar criticamente argumentos apresentados nas quest es; 3 avaliar a es e resolu es de acordo com crit rios estabelecidos; 4 reconhecer e relacionar diferentes formas de linguagens, abordagens e t cnicas de comunica o e express o; 5 interpretar cr nicas, poesias, charges, tabelas, gr ficos, mapas e outras formas de representa o e/ou imagens; 6 tiver maior idade; 7 por sorteio.

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