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FGV-RJ Vestibular de 2011 - Ciências Sociais : Historia e Geografia

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1 A Palestina nossa inesquec vel p tria hist rica. S escutar seu nome resulta numa evoca o poderosamente comovedora para nosso povo. Se Sua Majestade o Sult o nos concedesse a Palestina, nos comprometer amos a sanear as finan as da Turquia. Para a Europa, formar amos ali parte integrante do baluarte contra a sia: constituir amos a vanguarda da cultura em seu combate contra a barb rie. Como Estado neutro, manter amos rela es com toda a Europa que, por sua parte, teria que garantir nossa exist ncia (...) Nossa gente h de emigrar em grupos. Em grupos de fam lias e de amigos. Ningu m est obrigado a juntar-se com o grupo do lugar em que tem vivido at agora (...) Possivelmente algu m opinar que existir um enorme inconveniente por n o possuirmos um idioma em comum. Temos de falar hebraico entre n s? Quem de n s sabe suficiente hebraico para pedir um bilhete de trem? (...) Apesar de tudo, o assunto muito simples. Cada um conserva o seu pr prio idioma, que a p tria de seus pensamentos. A Su a constitui um exemplo definitivo da possibilidade de um federalismo lingu stico(...) O idioma que resulte mais til na vida cotidiana se impor , sem viol ncia, como idioma principal. HERZL, Theodor, O Estado judaico. In VIDAL, C sar, Textos para la Historia del pueblo judio. Madri: C tedra, 1995, pp. 259-260. O texto acima foi publicado na Europa em 1890. Ap s sua leitura atenta, responda s quest es propostas. A A qual movimento pol tico iniciado ao final do s culo XIX tal texto est associado? B Explique as caracter sticas desse movimento. A Resposta B Resposta 1 2 (...) Com somente poucas exce es, as na es da frica atual foram sucessoras das col nias africanas que as precederam. Suas fronteiras eram as fronteiras coloniais, definidas nas d cadas de 1880 e 1890. Suas capitais eram as capitais coloniais, a partir das quais foram irradiadas as infraestruturas de estradas e ferrovias, correios e telecomunica es. Todas conservaram, em maior ou menor grau, as l nguas dos colonizadores como l nguas de comunica o mais ampla. Todas seguiram basicamente os sistemas ocidentais de educa o. Sua administra o seguiu as trilhas deixadas pela administra o colonial (...). O primeiro grande teste para a frica independente centrou-se na quest o da estabilidade das fronteiras, e o aspecto que rapidamente ficou claro a esse respeito foi que n o havia futuro para uma concep o pan-africana de Estados Unidos da frica ou para as federa es ou quase federa es criadas pelas pot ncias colonizadoras (...). OLIVIER, Roland. A experi ncia africana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994, p. 254. No trecho acima, o historiador Roland Olivier aponta alguns dos problemas com os quais as novas na es africanas independentes se defrontaram. A A defini o das fronteiras nacionais africanas foi estabelecida a partir das especificidades tnicolingu sticas existentes antes da penetra o europeia? Justifique. B O texto refere-se exist ncia de uma concep o pan-africana de Estados Unidos da frica. Aponte o pressuposto b sico do pan-africanismo. A Resposta B Resposta 2 3 A Revolu o Mexicana foi iniciada e dirigida em sua maior parte pelas classes m dia e alta do Porfiriato. Sem d vida, h que se levar em conta que se produziram v rias revolu es dentro da pr pria Revolu o. A frente revolucion ria era fluida e os grupos revolucion rios heterog neos, com objetivos muito distintos e, inclusive, contradit rios. MEYER, Jean. A reconstru o dos anos vinte: Obreg n e Calles. In ANNA, T. e outros, Historia de M xico. Barcelona: Cr tica, 2003, p. 215. Ap s a leitura do texto, responda s quest es propostas. A Quais eram as caracter sticas da sociedade mexicana sob o chamado Porfiriato , ou seja, os governos de Porf rio D az de 1876 a 1880 e 1884 a 1911? B O nome de Emiliano Zapata figura entre as lideran as tidas como radicais da Revolu o Mexicana. Do ponto de vista socioecon mico, qual era o principal projeto de Zapata? A Resposta B Resposta 3 4 Frans Post chegou ao Brasil em 1637 e integrou o grupo de artistas ligados administra o holandesa sob o comando de Maur cio de Nassau. Paisagens, cenas cotidianas e personagens foram os temas principais representados por Post durante os anos vividos no Brasil. Observe atentamente a imagem abaixo, de sua autoria, e depois responda s quest es propostas. A Identifique na pintura: a instala o representada; a for a motriz utilizada; a m o de obra predominante e o produto processado. B Depois de estabelecidos em Pernambuco, os holandeses conquistaram Angola. Qual era a articula o entre essas duas regi es? A Resposta B Resposta 4 5 Voc que explorado/n o fique a parado! O bramido era impressionante. N o eram mais os c rregos de estudantes na contram o, por entre os carros. Era o rio Amazonas do pov o que ocupava quarteir es da Rio Branco. Depois do enterro de Edson Lu s, era a primeira passeata legal, tolerada pelo governo (...) De manh a cidade j estava toda cheia de gente. Uma greve geral t cita paralisou o centro, o povo todo foi para a rua (...). Como n o ia haver pauleira o governador Negr o de Lima garantira, na v spera, pela TV, a aus ncia da PM fomos todos apetrechados para a luta pac fica. Sprays, panfletos e cordas vocais (...) O grande com cio na Cinel ndia durou horas (...) Findo o com cio, a passeata, que se calculava numas cem mil pessoas, desceu a Rio Branco, rumo Candel ria. Era o carnaval na avenida. (...) Os cord es de gente sorridente, gritando, os bra os entrela ados, avan avam lentamente. Eu descobria aqui e ali amigos de inf ncia que nunca mais tinha visto, pais de amigos, professores. A classe m dia carioca comparecera em peso. Era a r plica, em sentido inverso, da Marcha da Fam lia , com a qual essa mesma classe m dia saudara o golpe de 64. SIRKIS, Alfredo. Os carbon rios. Mem rias da guerrilha perdida. S o Paulo: Global, 1980, pp. 75-77. O texto acima o relato de um jovem ativista de esquerda que participou da chamada Passeata dos Cem Mil em 26 de junho de 1968. A manifesta o foi motivada pelo assassinato do estudante Edson Lu s de Lima Souto, morto a tiros pela Pol cia Militar durante a invas o ao Restaurante Central dos Estudantes, conhecido como Calabou o. Ap s a leitura atenta do texto, responda: A Qual era o regime pol tico vigente no Brasil naquela ocasi o? Desde quando havia sido instaurado tal regime? Quais eram as caracter sticas do regime e as tens es pol ticas naquela altura? B Por que o ano de 1968 considerado um marco para o encaminhamento das tens es pol ticas vividas pelo regime? A Resposta B Resposta 5 6 Um relevante acontecimento geopol tico ocorrido este ano, no m s de junho, foi a aprova o, pelo Conselho de Seguran a da ONU, de um novo pacote de san es ao Ir , devido suspeita levantada por algumas pot ncias de que esse pa s estaria enriquecendo ur nio para fins b licos. A Tendo em vista que o Brasil pa s-membro rotativo do Conselho de Seguran a, discorra sobre sua atua o nesse epis dio. B Aponte uma poss vel consequ ncia (positiva ou negativa) que, diante da comunidade mundial, o posicionamento brasileiro poderia gerar. Justifique. A Resposta B Resposta 6 7 Analise o gr fico demogr fico do Brasil entre os anos de 1920 e 2000. Considerando que o crescimento vegetativo de uma popula o resulta das taxas de natalidade e mortalidade, responda: Brasil: Crescimento Vegetativo Fonte: IBGE, Censo 2000. Dispon vel em: http://www.ibge.gov.br A O que pode explicar o aumento do crescimento vegetativo do pa s entre 1940 e 1960? E o que pode explicar a queda desse ndice ap s 1960? Justifique. B Como se explica o crescimento absoluto da popula o brasileira, a partir de 1960, concomitantemente queda no crescimento vegetativo? A Resposta B Resposta 7 8 O continente africano nunca esteve t o presente na m dia como ultimamente, tanto devido realiza o da Copa do Mundo na frica do Sul, como s sucessivas visitas do presidente Lula ao continente. Em uma an lise geogr fica comparativa entre esse continente e o Brasil, indique: A Uma semelhan a e uma diferen a relacionadas a aspectos pol ticos e/ou econ micos, exemplificando. B Compare agora um aspecto social e/ou cultural, exemplificando. A Resposta B Resposta 8 9 A an lise geogr fica do uso e ocupa o de uma rea exige a considera o de aspectos sociais e naturais que, integrados, favorecem a compreens o do territ rio. Observe a imagem de sat lite do munic pio de Praia Grande, no Estado de S o Paulo, que apresenta uma configura o acentuadamente alongada, e atenda ao que se pede. Fonte: adaptada de GoogleEarth. A Discorra acerca de dois fatores socioecon micos, pol ticos ou culturais que contribuem para uma configura o territorial t o particular. B Discorra sobre dois fatores f sico-naturais que contribuem para essa configura o. A Resposta B Resposta 9 10 O consumo de energia el trica deve subir 9,4% em 2010 (...) e as proje es para o per odo 2010-2018 indicam crescimento m dio da demanda de 5,2% ao ano. Extra do e adaptado da Folha de S. Paulo, 09/07/2010, p.B5. Este contexto exige incremento da infraestrutura e diversifica o da matriz energ tica, na qual a bioeletricidade deve assumir um papel cada vez maior. A Caracterize e exemplifique um processo de gera o de bioeletricidade. B Aponte duas vantagens (socioecon micas e/ou ambientais) e duas desvantagens que esse tipo de gera o energ tica pode implicar. A Resposta B Resposta 10

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Clara Bassetto
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