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FGV-RJ Vestibular de 2010 - Ciências Sociais : História e Geografia

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1 Outra preocupa o da Coroa foi a de estabelecer limites entrada na regi o das minas. Nos primeiros tempos da atividade mineradora, a C mara de S o Paulo reivindicou, junto ao rei de Portugal, que somente aos moradores da Vila de S o Paulo, a quem se devia a descoberta do ouro, fossem dadas concess es de explora o do metal. Os fatos se encarregaram de demonstrar a inviabilidade do pretendido, diante do grande n mero, n o s de portugueses, mas tamb m de baianos, que chegava regi o das minas. FAUSTO, B ris. Hist ria do Brasil. S o Paulo: Edusp, 2004, p. 100. O texto acima refere-se aos precedentes de um conflito ocorrido entre 1708 e 1709. A A qual conflito se refere o autor? Quais foram as motiva es desse conflito? B A economia colonial era caracterizada pela produ o de g neros voltados ao mercado externo. No entanto, o exemplo da economia mineradora pode ser lembrado para evidenciar a exist ncia de um mercado interno na col nia portuguesa? Justifique sua resposta. A Resposta B Resposta 1 2 Na vis o dos colonos, o governo ingl s n o procurava preservar a vida, a liberdade e a propriedade. Pelo contr rio, atentava com sua legisla o mercantilista contra a propriedade dos colonos e, por vezes, como no Massacre de Boston, contra a pr pria vida dos colonos. As palavras de Locke (Segundo tratado sobre o governo) assumiam na col nia o papel de ide rio de uma revolu o: Quem quer que use for a sem direito, como o faz todo aquele que deixa de lado a lei, coloca-se em estado de guerra com aqueles contra os quais assim a emprega; e nesse estado cancelam-se todos os v nculos, cessam todos os outros direitos, e qualquer um tem o direito de defender-se e de resistir ao agressor. interessante identificarmos na Declara o de Independ ncia das 13 col nias longos trechos extra dos das id ias de Locke. O fil sofo ingl s, ao pretender justificar um movimento em sua terra, acabou servindo de base quase um s culo depois, para um movimento contra o dom nio da Inglaterra, a mesma Inglaterra que Locke tanto amava. KARNAL, Leandro. A forma o da na o. In KARNAL, L. e outros, Hist ria dos Estados Unidos. Das origens ao s culo XXI.S o Paulo: Contexto, 2008, p. 82. Ap s a leitura do texto acima, responda s quest es. A O texto se refere a dois movimentos diferentes. Um deles a Independ ncia dos EUA. Qual seria o segundo e quais as suas principais caracter sticas? B Acerca da Independ ncia dos Estados Unidos, aponte tr s raz es que intensificaram os descontentamentos dos colonos americanos com rela o Inglaterra. C Locke sustentou que o entendimento humano teria a experi ncia como fonte. Defendeu o direito natural dos seres humanos propriedade e liberdade. Argumentou que o Estado deveria garantir tais direitos para permitir a felicidade humana. A qual movimento filos fico podem ser associadas as suas ideias? A Resposta B Resposta 2 C Resposta 3 N o h sombra de d vida sobre o papel central desempenhado pelos mu ulmanos na rebeli o de 1835. Os rebeldes ou uma boa parte deles foram para as ruas com roupas usadas na Bahia pelos adeptos do islamismo. No corpo de muitos dos que morreram a pol cia encontrou amuletos mu ulmanos e pap is com rezas e passagens do Qur an (Alcor o) usados para prote o. REIS, Jo o Jos . Rebeli o escrava no Brasil. S o Paulo: Cia. das Letras, 2004, p. 158. Ap s a leitura do trecho acima responda s quest es propostas. A Como se pode explicar a presen a de escravos africanos mu ulmanos no Brasil durante o s culo XIX? B Cite tr s elementos constitutivos dos planos dos mal s durante a revolta de 1835. A Resposta B Resposta 3 4 Em 1899, o poeta brit nico Rudyard Kipling, de volta Inglaterra ap s uma longa estada nos Estados Unidos, escreveu um poema que teve grande impacto na poca. Intitulado O fardo do homem branco e publicado originalmente pela revista McClure s, entrou para a hist ria como um chamado conquista imperialista. Leia um trecho desse poema: Tomai o fardo do homem branco Enviem os seus melhores filhos V o, condenem seus filhos ao ex lio Para servirem aos seus cativos; Para manterem com trabalho rduo As ra as selvagens e confusas nos arreios, Gente desgra ada, rec m-capturada Meio dem nio, meio crian a (...) O fardo do homem branco. Rudyard Kipling , McClure s Magazine, 1899 A Como os povos submetidos aos europeus s o representados no poema? B A partir do poema, explique qual era o fardo do homem branco . A Resposta B Resposta 4 5 Os dois lados admitiam envolvimento militar num eventual golpe, mas ao estilo cir rgico das interven es de 1945, 1954, 1955 e 1961, dirigidas para a derrubada do presidente, seguida da devolu o do poder aos civis. Nenhum dos lados previa um golpe liderado e controlado por militares, seguido de um governo militar. O desapontamento a foi maior entre os conspiradores civis de olho na presid ncia da Rep blica, mas a surpresa foi geral. CARVALHO, Jos Murilo de. For as Armadas e Pol tica no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005, p. 119. O trecho acima se refere s tens es pol ticas e sociais que desembocaram no golpe militar de 1964 e maneira como a ruptura institucional foi percebida poca. A esse respeito, responda: A O autor cita acontecimentos em 1945, 1954, 1955 e 1961 como exemplos de interven es militares cir rgicas. Identifique precisamente as quest es de cada um desses momentos cr ticos da hist ria brasileira. B Por que o desapontamento teria sido maior entre os conspiradores civis de olho na presid ncia da Rep blica? A Resposta B Resposta 5 6 Um nova pol mica geopol tica instala-se no continente sul-americano com a assinatura bilateral de um acordo entre Col mbia e Estados Unidos, pelo qual os norte-americanos teriam presen a em sete bases militares colombianas. O acordo gerou protestos, sobretudo do grupo de pa ses bolivarianos dentro do contexto da Unasul (Uni o das Na es Sul-Americanas). Sobre esta alian a bolivariana, responda: A Quais s o os pa ses que integram esse grupo? Cite uma caracter stica pol tica comum a eles. B Cite quatro pa ses membros da Unasul e mencione a posi o majorit ria de cada um deles em rela o ao pol mico acordo Col mbia-EUA. A Resposta B Resposta 6 7 O Brasil vive um boom de projetos de pequenas centrais hidrel tricas (PCHs), que s o usinas com pot ncia entre 1 e 30 megawatts (MW) (...). O potencial das PCHs chega a 25 gigawatts (GW) e corresponde pot ncia de duas Itaipus. O Estado de S o Paulo, 10/08/09, p.B7. A Aponte duas vantagens (ambientais e/ou socioecon micas) desse tipo de gera o el trica. B Descreva as caracter sticas de uma rea que apresente bom potencial para esse tipo de energia, considerando os componentes da paisagem geogr fica. A Resposta B Resposta 7 8 A paisagem geogr fica resultante da integra o entre componentes naturais e sociais. Considerando o exposto, observe atentamente a seguinte paisagem e atenda ao que se pede a seguir. Fonte: Eduardo Felix Justiniano, 26/01/2009. A Caracterize dois aspectos naturais da paisagem, observ veis e/ou infer veis. B Caracterize dois aspectos socioecon micos da paisagem, observ veis e/ou poss veis. A Resposta B Resposta 8 9 O Brasil o maior produtor e exportador do mundo de suco de laranja, e os EUA s o um de seus principais mercados. Mesmo assim, o Brasil entrou com um pedido OMC para questionar as medidas impostas pelos EUA sobre o suco de laranja brasileiro. www.economia.uol.com.br, acesso em 19/08/09. A O que a OMC e qual a sua principal fun o? B Descreva dois aspectos sociais e/ou ambientais que favorecem a citricultura no Brasil. A Resposta B Resposta 9 10 Considerando as regi es geogr ficas brasileiras (N, NE, C-O, SE e S) e utilizando seus conhecimentos acerca das caracter sticas socioecon micas e paisag sticas de cada uma delas, responda s quest es a seguir. A Em qual das regi es brasileiras a ocorr ncia de chuvas cidas mais frequente e intensa? Justifique. B Em qual regi o o problema de eros o e assoreamento de rios ocorre de forma mais generalizada? Justifique. A Resposta B Resposta 10

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