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UFBA Vestibular de 2004 - PROVAS 2ª FASE - História

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Hist ria QUEST ES de 01 a 06 LEIA CUIDADOSAMENTE O ENUNCIADO DE CADA QUEST O, FORMULE SUAS RESPOSTAS COM OBJETIVIDADE E CORRE O DE LINGUAGEM E, EM SEGUIDA, TRANSCREVA COMPLETAMENTE CADA UMA NA FOLHA DE RESPOSTAS. INSTRU ES: Responda s quest es, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no espa o reservado junto das quest es. Na Folha de Respostas, observe a numera o das quest es e utilize APENAS o espa o correspondente a cada uma. Ser atribu da pontua o ZERO quest o cuja resposta n o se atenha situa o ou ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel. Ser ANULADA a prova que n o seja respondida na respectiva Folha de Respostas; esteja assinada fora do local apropriado; possibilite a identifica o do candidato. Quest o 01 (Valor: 20 pontos) At o s culo XIX, os documentos escritos foram considerados como as fontes dignas de cr dito para a produ o do conhecimento hist rico. Na segunda metade do s culo XX, outros conceitos de fontes emergiram, enriquecendo bastante a produ o historiogr fica. Partindo dessa premissa, indique e descreva dois exemplos dessas novas fontes. UFBA 2004 - 2 fase - Hist ria - 2 Quest o 02 (Valor: 10 pontos) A constitui o romana n o foi produto de pensamento abstrato, nem o legado de um grande legislador como o ateniense S lon. Ao contr rio, tal como a constitui o brit nica, a romana desenvolveu-se de modo gradativo e emp rico, atendendo a necessidades espec ficas. Os romanos, diferentemente dos gregos, distinguiram-se pelo esp rito pr tico e pelo bom senso, n o pelo amor ao pensamento abstrato. (...) (PERRY, p. 91) Considerando as necessidades espec ficas referidas no texto, indique uma raz o respons vel pela elabora o da Lei das XII T buas entre os romanos do s culo V a.C e justifique sua resposta. Quest o 03 (Valor: 20 pontos) As pr ticas mercantilistas fortaleceram, evidentemente, a a o do Estado em todos os n veis das atividades econ micas. A articula o entre o Mercantilismo e o Estado Absolutista torna-se, ao longo da poca de transi o, cada vez mais estreita. (...) (FARIA et al., p. 43) A partir da informa o do texto, identifique e explique uma forma de pol tica mercantilista praticada por um dos Estados absolutistas no per odo da transi o do feudalismo para o capitalismo. UFBA 2004 - 2 fase - Hist ria - 3 Quest o 04 (Valor: 20 pontos) ENTRADA DE AFRICANOS ESCRAVIZADOS NO BRASIL S CULO XVI XVII XVIII QUANTITATIVO 100.000 600.000 1.300.000 PORTOS RECEPTORES Salvador, Recife Salvador, Recife Salvador, Recife, Rio de Janeiro (ALENCAR et al., p. 31 ) Levando em considera o os dados da tabela, indique um dos fatores respons veis pela predomin ncia dos portos do Nordeste, como importadores de africanos escravizados. Justifique sua resposta. Quest o 05 (Valor: 15 pontos) Depois do reconhecimento da independ ncia pelos portugueses, veio o reconhecimento oficial da Inglaterra e dos demais pa ses europeus. Entretanto, todo esse processo foi negociado de maneira que esses pa ses obtivessem vantagens econ micas do Brasil. (COTRIM, p. 163) A partir da leitura do texto, identifique uma raz o para o interesse da Inglaterra no reconhecimento da Independ ncia do Brasil. Justifique sua resposta. UFBA 2004 - 2 fase - Hist ria - 4 Quest o 06 (Valor: 15 pontos) O comportamento das camadas dirigentes fica mais claro de ser entendido quando se fica sabendo que muitos pa ses obtiveram a sua independ ncia em troca de concess es feitas aos antigos dominadores. Hoje se pode observar uma frica descolonizada, mas envolvida em revoltas, fome e rebeli es de origem tnico-religiosa. (FARIA et al., p. 379) A partir do que afirma o texto, cite um dos fatores respons veis pela contradi o: frica descolonizada x frica como foco de conflitos e mis ria e justifique sua resposta. UFBA 2004 - 2 fase - Hist ria - 5 SERVI O P BLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA SERVI O DE SELE O, ORIENTA O E AVALIA O VESTIBULAR 2004 2 FASE GABARITO DE PUBLICA O - HIST RIA Quest o 01 (Valor: 20 pontos) Mem ria oral tradi o oral: Conjunto de lembran as, experi ncias e informa es n o registradas em suportes materiais (papel, madeira, pedra, metal) mas que sobrevivem na mem ria de pessoas que participaram e/ou foram informadas de epis dios relevantes acontecidos em d eterminada poca e determinado lugar. A recupera o dessa mem ria pode ser feita atrav s do registro de depoimentos, do relato de hist rias de vida, da coleta de uma entrevista ou mesmo da observa o do comportamento coletivo de determinados grupos sociais. Iconografia: Conjunto de imagens expressas atrav s da escultura, da pintura, da fotografia, da cartografia e de outros recursos, cujo conte do guarda informa es importantes para a recupera o de dados necess rios produ o historiogr fica. Fontes liter rias: Romances, poemas, di rios, relat rios de viagens, cr nicas, textos de fic o em geral. Elas contribuem para a an lise de h bitos, costumes, cren as e valores de uma determinada sociedade. Vest gios revelados pela arqueologia: Artefatos (utens lios, armas, mobili rio), constru es (civis, religiosas, militares, comerciais, portu rias, culturais), restos mortais (mumificados artificial ou naturalmente) s o fundamentais para a compreens o das estruturas, funcionamento e mudan as das sociedades humanas em determinado contexto hist rico. Quest o 02 (Valor: 10 pontos) Conflitos entre patr cios e plebeus, em decorr ncia da diferen a social estabelecida entre os patr cios, cidad os das grandes fam lias (gens) detentores do poder e os plebeus, cidad os de segunda classe, exclu dos do poder pol tico e dos direitos de cidadania. O aprofu ndamento dessas contradi es levou marginaliza o e ao descontentamento dos plebeus, ampliando os conflitos de classe entre os dois setores. Revolta dos plebeus contra a marginaliza o e a explora o, retirando -se da cidade de Roma em 494 a.C., recusando-se a retornar sem uma defini o favor vel a eles e refugiando -se no monte Aventino (Sagrado). Em conseq ncia criada a figura do Tribuno da Plebe. Em 450, como desdobramento dessa primeira revolta, os patr cios convocaram os dec nvirus (juristas ) e elaboraram a Lei das XII T buas, primeira compila o das leis romanas, estabelecendo o conhecimento do conte do das leis e permitindo que os plebeus invocassem a lei, conhecendo seus direitos e deveres. Essa decis o contribuiu para estabelecer temporar iamente o equil brio social em Roma, a partir dessas pequenas concess es feitas aos plebeus. Quest o 03 (Valor: 20 pontos) Portugal: Estabelecimento do exclusivo comercial (monop lio comercial) no controle da comer cializa o dos produtos tropicais produzidos nas terras do Brasil (Novo Mundo); controle da administra o das reas coloniais atrav s de legisla o e de institui es espec ficas (Conselho Ultramarino); controle na comercializa o de especiarias e de escravos retirados do Oriente e da frica, respectivamente; controle dos pre os de g neros de exporta o e importa o e manuten o de balan a comercial favor vel; busca incessante de metais preciosos. Espanha: Entesouramento, buscando a realiza o do metalismo (bulhonismo), sob a cren a de que a riqueza dependia da concentra o de metais nobres nos cofres do pa s. Situa o facilitada no s culo XVI pela conquista das reas mineiras de ouro e prata na Am rica espanhola e pela utiliza o da m o-de-obra ind gena na explora o, sob as modalidades de encomienda e mita. Holanda: Estado constitu do a partir de 1581 com a independ ncia das Prov ncias Unidas. Fortalecimento comercial atrav s da cria o de companhias privilegiadas de com rcio: Em 1602 a Companhia de Com rcio das ndias Orientais e em 1621 a das ndias Ocidentais, destinadas, respectivamente, ao com rcio com o Oriente e com o Novo Mundo. Fran a: Colbertismo ou industrialismo, medidas protecionistas buscando a balan a do com rcio favor vel: exportar mais que importar; favorecimento da produ o interna, concentrando-se no controle da qualidade dos produtos manufaturados; garantia do mercado interno para a produ o nacional; cria o de grandes companhias comerciais e conquista de col nias. Inglaterra: Comercialismo: Busca da balan a comercial favor vel, incentivando a comercializa o dos tecidos ingleses no exterior, esquema favorecido pela presen a de uma crescente e poderosa marinha mercante; proibi o de transporte dos produtos ingleses por navios estrangeiros; concentra o de metais preciosos no pa s. Quest o 04 (Valor: 20 pontos) a) Porque tratava-se dos portos mais importantes da Col nia, sendo o porto de Salvador tamb m o da sede do governo colonial portugu s. Destaque localiza o geogr fica de Salvador e de Recife na rota da navega o com a Europa e a frica. b) Porque tratava-se da rea mais expressiva da produ o a ucareira da Col nia, sendo Salvador e Recife portos de exporta o do a car para Portugal. c) rea de produ o de g neros privilegiados no escambo de escravos na cost a da frica: fumo de corda e aguardente, al m da maior proximidade dos portos africanos de onde vinham a maioria dos escravos no Per odo Colonial. d) Do processo de coloniza o no s culo XVII gradativamente substituir a m o -de-obra ind gena (mais utilizada no primeiro s culo) pela procedente da frica, constatando ser o tr fico de africanos um neg cio lucrativo que atendia aos interesses do capitalismo nascente. Quest o 05 (Valor: 15 pontos) Interesses ingleses: Renovar por mais quinze anos a assinatura dos tratados de 1810, a partir de 1825. Garantir que a Casa de Bragan a honrasse os compromissos pol ticos e diplom ticos assumidos coma Inglaterra desde a transfer ncia da Corte Portuguesa para o Brasil (1808). Garantir o compromisso do novo governo brasileiro de acabar com o tr fico negreiro em 1830. Manter a preponder ncia inglesa no com rcio com os portos brasileiros, em raz o da expans o da Revolu o Industrial e da necessidade de garantir o controle do mercado consumidor. Quest o 06 (Valor: 15 pontos) a) Depend ncia econ mica da frica descolonizada em rela o aos pa ses do Primeiro Mundo. Empresas multinacionais a instaladas impediram o desenvolvimento das ind strias nacionais. Com a depend ncia econ mica, a popula o local n o pode desenvolver suas pr prias condi es competitivas, ficando condenada ao subdesenvolvimento e depend ncia aos pa ses desenvolvidos. b) O que ocorreu n o foi propriamente a independ ncia , mas uma pol tica de concess o de au tonomia, que no m ximo privilegiava uma e lite local, respons vel por acordos pol tico -econ micos assinados em detrimento da grande massa de popula o miser vel. Os pa ses colonizados com a permiss o e apoio de alguns colonizadores foram recebendo concess es pol ticas, envolvendo a nomea o de africanos, realiza o de elei es, permiss o de auto -governo e at independ ncia pol tica , contanto que a antiga metr pole mantivesse as tradicionais rela es econ micas. Assim, as antigas metr poles eliminavam os gastos militares e administrativos e acresciam o s lucros com novas concess es econ micas. A popula o local continuava abandonada, v tima da instabilidade pol tica e institucional. c) Os africanos, lutando por uma independ ncia pol tico -econ mica, converteram a luta pela independ ncia em uma luta anti-imperialista. Essa conquista algumas vezes lhes cust ou caro, com a interfer ncia de outras na es, com o objetivo de organizar governos socialistas. As guerras foram inevit veis, envolvendo na es capitalistas x socialistas e resultaram em pobreza e mis ria para a popula o local. Essa situa o permitiu a emerg ncia e a instala o de governos ditatoriais. d) O surgimento de na es africanas, no s culo XX, marcado por lutas contra os grupos dirigentes colonialistas e por guerras civis, j que as fronteiras estabelecidas n o respeitavam diferen as culturais, nem conflitos tnicos dos povos africanos, muitos desses conflitos anteriores pr pria coloniza o. Destaque deve ser dado ao fen meno dos grupos refugiados. Obs: Em toda a prova poder o ser explorados outros aspectos, desde que pertinentes.

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