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UFBA Vestibular de 2009 - PROVAS 2ª FASE - Física e Química

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INSTRU ES Para a realiza o destas provas, voc recebeu este Caderno de Quest es e duas Folhas de Respostas. N O AMASSE, N O DOBRE, N O SUJE, N O RASURE ESTE MATERIAL. 1. Caderno de Quest es Verifique se este Caderno de Quest es cont m as seguintes provas: F SICA 06 quest es discursivas; QU MICA 06 quest es discursivas. Registre seu n mero de inscri o no espa o reservado para esse fim, na capa deste Caderno. Qualquer irregularidade constatada neste Caderno deve ser imediatamente comunicada ao fiscal de sala. Neste Caderno, voc encontra apenas um tipo de quest o: Discursiva quest o que permite ao candidato demonstrar sua capacidade de produzir, integrar e expressar id ias a partir de uma situa o ou de um tema proposto e de analisar a interdepend ncia de fatos, fen menos e elementos de um conjunto, explicitando a natureza dessas rela es. Leia cuidadosamente o enunciado de cada quest o, formule suas respostas com objetividade e corre o de linguagem, atendendo situa o proposta. Em seguida, transcreva cada uma na respectiva Folha de Respostas. O rascunho deve ser feito nos espa os reservados junto das quest es, neste Caderno. 2. Folhas de Respostas As Folhas de Respostas s o pr -identificadas, isto , destinadas exclusivamente a um determinado candidato. Por isso, n o podem ser substitu das , a n o ser em situa o excepcional, com autoriza o expressa da Coordena o dos trabalhos. Confira os dados registrados nos cabe alhos e assine-os com caneta esferogr fica de TINTA PRETA ou AZUL-ESCURA, sem ultrapassar o espa o reservado para esse fim. Nessas Folhas de Respostas, voc deve observar a numera o das quest es e UTILIZAR APENAS O ESPA O-LIMITE reservado resposta de cada quest o, indicando, de modo completo, as etapas e os c lculos envolvidos em sua resolu o. 3. ATEN O! Ser ANULADA a prova que n o seja respondida na Folha de Respostas correspondente ou que possibilite a identifica o do candidato. Nas Folhas de Respostas, N O ESCREVA na Folha de Corre o, reservada ao registro das notas das quest es. Registre, em APENAS UMA delas, o hor rio da conclus o de suas provas no espa o indicado no final da Folha. ESTAS PROVAS DEVEM SER RESPONDIDAS PELOS CANDIDATOS AOS CURSOS DOS GRUPOS A.1 e B. GRUPO A.1 Arquitetura e Urbanismo Engenharia Civil Engenharia da Computa o Engenharia de Controle e Automa o de Processo Engenharia de Minas Engenharia de Produ o Engenharia El trica Engenharia Mec nica Engenharia Qu mica Engenharia Sanit ria e Ambiental F sica Geof sica Geologia Qu mica GRUPO B Biotecnologia Ci ncias Biol gicas Enfermagem Farm cia Fonoaudiologia Gastronomia Licenciatura em Ci ncias Naturais Medicina Medicina Veterin ria Nutri o Oceanografia Odontologia Sa de Coletiva Zootecnia F sica QUEST ES de 01 a 06 LEIA CUIDADOSAMENTE O ENUNCIADO DE CADA QUEST O, FORMULE SUAS RESPOSTAS COM OBJETIVIDADE E CORRE O DE LINGUAGEM E, EM SEGUIDA, TRANSCREVA COMPLETAMENTE CADA UMA NA FOLHA DE RESPOSTAS. INSTRU ES: Responda s quest es, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no espa o reservado junto das quest es. Na Folha de Respostas, identifique o n mero das quest es e utilize APENAS o espa o destinado a cada uma, indicando, DE MODO COMPLETO, AS ETAPAS E OS C LCULOS envolvidos na resolu o da quest o. Ser atribu da pontua o ZERO quest o cuja resposta n o se atenha situa o apresentada ou ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel. Ser ANULADA a prova que N O SEJA RESPONDIDA NA RESPECTIVA FOLHA DE RESPOSTAS; ESTEJA ASSINADA FORA DO LOCAL APROPRIADO; POSSIBILITE A IDENTIFICA O DO CANDIDATO. Quest o 01 (Valor: 15 pontos) Buscando melhorar a seguran a de seus ve culos, as f bricas de autom veis fazem testes de impacto, a fim de avaliar os efeitos sobre a estrutura dos carros e sobre seus ocupantes. Como resultado dessa iniciativa, as pesquisas t m conduzido constru o de carros com carroceria menos r gida, que se deformam mais facilmente em caso de colis o. Em um teste realizado, um ve culo de 1000,0kg, movendo-se com velocidade igual a 72,0km/h e dirigido por controle remoto foi arremessado contra uma parede de concreto. A colis o, completamente inel stica, durou 0,05 segundos. Analise a decis o dos fabricantes de produzir autom veis com carroceria menos r gida e calcule a intensidade da for a m dia exercida pela parede sobre esse ve culo. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase F sica 2 Quest o 02 (Valor: 15 pontos) Um experimento interessante e de f cil execu o pode ser realizado com uma fita de papel. Esse experimento consiste em aproximar a fita do l bio inferior e sopr -la, verificando-se, ent o, que ela se eleva. Considerando que o papel utilizado tem a gramatura (massa por unidade de rea) igual a 75,0g/m2 e espessura desprez vel, que o m dulo da acelera o da gravidade local igual a 10,0m/s2 e que a densidade do ar de 1,3kg/m3, explique por que o papel se eleva; calcule a for a resultante, por unidade de rea, em um ponto do papel, quando algu m sopra a fita com velocidade de 2,0m/s. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase F sica 3 Quest o 03 (Valor: 20 pontos) Para determinar o calor latente de fus o do gelo, um grupo de estudantes realiza um experimento que consiste em resfriar um volume de gua usando-se cubos de gelo. Em um o recipiente, colocam-se 10 litros de gua, temperatura de 60 C, e, depois, adicionam-se o cubos de gelo, cada um de massa igual a 100g, temperatura de 0 C. Ap s serem colocados o 40 cubos, a temperatura de equil brio atinge 20 C. Supondo que n o h perdas de calor e considerando a densidade absoluta da gua igual o a 1kg/litro, e o calor espec fico, 1cal/g C, escreva identificando todos os termos a express o referente s trocas de calor e calcule o valor do calor latente de fus o do gelo. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase F sica 4 Quest o 04 (Valor: 20 pontos) Uma haste de cobre com 10,0cm de comprimento e massa igual a 3,0g pode deslizar livremente entre dois trilhos met licos verticais fixos. O conjunto posto entre os p los de um im que produz um campo magn tico considerado uniforme, de intensidade igual a 0,1Wb/m 2 . Uma bateria faz circular uma corrente atrav s da haste de cobre, de acordo com o indicado na figura. Com base nessas informa es, identifique as for as que atuam na haste quando ela est em movimento e explique por que essas for as ocorrem; calcule a corrente que faz com que a haste fique suspensa e parada em um local onde o m dulo da acelera o da gravidade igual a 10,0m/s2. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase F sica 5 Quest o 05 (Valor: 15 pontos) A medida da velocidade da luz, durante muitos s culos, intrigou os homens. A figura mostra um diagrama de um procedimento utilizado por Albert Michelson, f sico americano nascido na antiga Pr ssia. Um prisma octogonal regular com faces espelhadas colocado no caminho ptico de um raio de luz. A luz refletida na face A do prisma e caminha cerca de 36,0km atingindo o espelho, no qual novamente refletida, retornando em dire o ao prisma espelhado onde sofre uma terceira reflex o na face C e finalmente detectada na luneta. O procedimento de Michelson consiste em girar o prisma de modo que, quando o pulso de luz retornar, encontre a face B exatamente no lugar da face C. Considerando que a velocidade da luz igual a 3,0.105km/s e que a aresta do prisma muito menor do que a dist ncia entre o prisma e o espelho, calcule o tempo que um pulso de luz gasta para percorrer, ida e volta, a dist ncia do prisma espelhado at o espelho; calcule a freq ncia de giro do prisma de modo que a face B esteja na posi o da face C, quando o pulso de luz retornar. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase F sica 6 Quest o 06 (Valor: 15 pontos) Nos tempos atuais, a Medicina tem utilizado v rios m todos de diagn stico, oriundos de pesquisas em F sica, chamados de m todos de imagem . Tais recursos tornaram-se poss veis pela compreens o da estrutura da mat ria, atrav s dos experimentos realizados por diversos cientistas a partir do in cio do s culo XX. Um experimento realizado em 1911, que ficou conhecido como experimento de Rutherford, foi de grande import ncia para desvendar a estrutura da mat ria. Descreva o experimento de Rutherford e indique as suas repercuss es para a F sica. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase F sica 7 Qu mica UFBA 2009 2a Fase Qu mica 8 Qu mica QUEST ES de 01 a 06 LEIA CUIDADOSAMENTE O ENUNCIADO DE CADA QUEST O, FORMULE SUAS RESPOSTAS COM OBJETIVIDADE E CORRE O DE LINGUAGEM E, EM SEGUIDA, TRANSCREVA COMPLETAMENTE CADA UMA NA FOLHA DE RESPOSTAS. INSTRU ES: Responda s quest es, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no espa o reservado junto das quest es. Na Folha de Respostas, identifique o n mero das quest es e utilize APENAS o espa o destinado a cada uma, indicando, DE MODO COMPLETO, AS ETAPAS E OS C LCULOS envolvidos na resolu o da quest o. Ser atribu da pontua o ZERO quest o cuja resposta n o se atenha situa o apresentada ou ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel. Ser ANULADA a prova que N O SEJA RESPONDIDA NA RESPECTIVA FOLHA DE RESPOSTAS; ESTEJA ASSINADA FORA DO LOCAL APROPRIADO; POSSIBILITE A IDENTIFICA O DO CANDIDATO. Quest o 01 (Valor: 15 pontos) A press o de vapor uma das propriedades mais importantes dos l quidos. Dela depende a manuten o do ciclo da gua no planeta, a umidade do ar que se respira e a regula o da temperatura do corpo. A press o m xima de vapor de um l quido a press o exercida por seus vapores, quando est o em equil brio din mico com esse l quido, e depende, dentre outros fatores, da temperatura e da for a das intera es entre suas mol culas. Quando um l quido entra em ebuli o, a press o de seus vapores torna-se igual press o externa, que, em um recipiente aberto, igual press o atmosf rica. O gr fico mostra a rela o entre a press o de vapor de alguns l quidos com a temperatura. De acordo com essas considera es e com base na an lise do gr fico apresentado, identifique o l quido que evapora com maior velocidade a 40 C, ao n vel do mar, e aquele que possui intera es mais fortes entre suas mol culas. justifique o fato de os alimentos demorarem mais para serem cozidos em recipientes abertos, contendo uma determinada massa de gua em ebuli o em localidades de grandes altitudes, quando comparado ao cozimento desses mesmos alimentos, nas mesmas condi es, entretanto, ao n vel do mar. UFBA 2009 2a Fase Qu mica 9 Quest o 02 (Valor: 20 pontos) I. Au(s) + CN (aq) + H2O(l) + O2(aq) [Au(CN)2] (aq) + OH (aq) 2 II. [Au(CN)2] (aq) + Zn(s) [Zn(CN)4] (aq) + Au(s) No in cio do m s de junho de 2008, um vazamento na barragem de rejeitos contendo cianeto de s dio, NaCN, de uma empresa mineradora atingiu o rio Itapicuruzinho que abastece a cidade de Jacobina, no noroeste da Bahia. A contamina o se restringiu s guas superficiais de ecossistemas que servem como fonte de abastecimento urbano, entretanto, com a expans o das atividades da mineradora, poderia atingir os len is fre ticos. O on cianeto, CN (aq), encontrado nos efluentes de empresas de extra o de ouro, combina-se com outras esp cies qu micas, formando complexos t xicos, al m de compostos mais simples, a exemplo de HCN(aq) que pode passar facilmente condi o de g s com a diminui o do pH do meio e a eleva o da temperatura. O confinamento de rejeitos de usinas mineradoras de ouro em barragens uma t cnica econ mica, que utiliza a degrada o natural de efluentes como parte integrante do processo hidrometal rgico de extra o de ouro da terra ou da lama do leito de alguns rios. Nesse processo, o ouro dissolvido numa solu o de cianeto de s dio, e recuperado posteriormente, utilizando-se zinco, como evidenciam, resumidamente, as equa es qu micas n o balanceadas I e II, representadas acima. Levando-se em considera o essas informa es, escreva a equa o qu mica que representa o sistema em equil brio formado pela rea o entre o on cianeto e a gua e justifique o aumento da concentra o de HCN(aq), em virtude da diminui o do pH dos efluentes. determine a porcentagem de ouro que foi separado completamente de uma tonelada de terra por meio de uma solu o contendo 250g de cianeto de s dio e calcule a massa, em gramas, de zinco necess ria redu o do ouro existente em solu o, sob a forma do on complexo [Au(CN)2] (aq). RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase Qu mica 10 Quest o 03 (Valor: 20 pontos) I2(aq) + 2Na2S2O3(aq) 2NaI(aq) + Na2S4O6(aq) tiossulfato de s dio tetrationato de s dio Em um processo cl ssico de an lise qu mica quantitativa, mede-se o volume de uma solu o de concentra o conhecida, que reage com a solu o da amostra em an lise. A partir desse volume, pode-se calcular a quantidade de soluto existente na solu o da amostra. Com esse prop sito, uma amostra de 1,50g de iodo impuro dissolvida em um volume suficiente de uma solu o de iodeto de pot ssio e, em seguida, adiciona-se gua, at que o volume da solu o atinja 250mL. Dessa solu o, s o retirados 25mL que reagem, em 1 determinadas condi es, com 5,0mL de solu o aquosa de tiossulfato de s dio 0,2mol.L , de acordo com a equa o qu mica representada. Considerando essas informa es, a equa o qu mica e desprezando o erro incidente sobre a determina o quantitativa, calcule a porcentagem de iodo, I2, presente na amostra de iodo impuro. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase Qu mica 11 Quest o 04 (Valor: 15 pontos) I. O3(g) + O (g) 2O2(g) II. O3(g) + Cl (g) ClO (g) + O2(g) Ho = 120kJ III. ClO (g) + O (g) Cl (g) + O2(g) Ho = 270kJ Atualmente, os propelentes usados em aeross is substitu ram, em parte, os clorofluormetanos, respons veis pela redu o da blindagem de oz nio, O 3(g), na estratosfera. Os clorofluorcarbonos absorvem radia es de elevada energia e liberam tomos de cloro, Cl(g), que provocam rea es em cadeia e reduzem a concentra o de oz nio na alta atmosfera, como evidenciam, resumidamente, as equa es termoqu micas II e III. Os tomos de oxig nio, O (g), que participam da rea o qu mica representada em III t m origem na dissocia o de mol culas de O2(g) causada pela absor o de radia es de alta energia. Considerando essas informa es e as equa es termoqu micas II e III, determine aplicando a Lei de Hess a varia o de entalpia da rea o qu mica representada em I. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase Qu mica 12 Quest o 05 (Valor: 15 pontos) Potencial de redu o, Eo, (em Volt)* Semi-equa o Fe3+(aq) + 3e Fe(s) 1 O (g) + H2O(l) + 2e 22 -0,04 2OH (aq) +0,40 *valores aproximados No dia 25 de novembro de 2007, uma parte da arquibancada do Est dio Ot vio Mangabeira, a Fonte Nova, cedeu sob impacto de torcedores, durante uma comemora o, provocando grande trag dia. Uma das causas do acidente foi o desgaste, pela corros o, da estrutura de ferro do concreto armado. Diariamente, a corros o ocasiona estragos, muitas vezes invis veis, em milh es de constru es, navios, ve culos automotivos, dentre outros. No mundo, calcula-se que 20% do ferro produzido destina-se reposi o daquele que foi enferrujado. A corros o do ferro um processo eletroqu mico complexo, em que ocorre a forma o de diversos compostos e a participa o de impurezas existentes no material. Considerando-se os dados constantes da tabela representada acima, poss vel compreender, de forma simplificada, esse processo. A partir da an lise dessas considera es, com base nos dados da tabela e admitindo que a ferrugem constitu da apenas por hidr xido de ferro (III), determine a ddp da pilha formada entre o ferro e o oxig nio e identifique se a corros o do ferro um processo espont neo. mencione dois fatores eletroqu micos que condicionaram a corros o da estrutura de ferro do concreto armado do Est dio Ot vio Mangabeira e apresente uma explica o que justifique a acelera o desse processo na presen a de subst ncias cidas, a exemplo do CO2 e SO2, em meio aquoso. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase Qu mica 13 Quest o 06 (Valor: 15 pontos) A melanina, cujo mon mero est representado pela f rmula estrutural, um pol mero complexo respons vel pela pigmenta o da pele. Esse pol mero pode ser formado por meio da oxida o sucessiva da tirosina, em um processo bioqu mico que ocorre nos melan citos. A tonalidade da pele de um indiv duo depende da quantidade de melanina que o organismo capaz de produzir. A partir dessas informa es, indique os grupos funcionais presentes na estrutura qu mica que d o origem a ons H3O+(aq) quando esse mon mero est na presen a de gua e justifique a sua resposta. identifique o grupo funcional representado na estrutura qu mica que reage com um cido, HX(aq), e fundamente sua resposta. RASCUNHO UFBA 2009 2a Fase Qu mica 14 REFER NCIAS BARROS NETO, N. Trag dia na Fonte Nova. A Tarde, Salvador, (data). A Tarde Esporte Clube, p. 5. TRAG DIA na Fonte Nova deixa 7 mortos. Dispon vel em: <http://globo.com/Noticias/ O,,PIO191882-5598,00.html>. PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. do. Qu mica na abordagem do cotidiano. 3 ed. S. Paulo: Moderna, 2007. p. 192. Fontes das ilustra es PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. do. Qu mica na abordagem do cotidiano. 3 ed. S. Paulo: Moderna, 2007. p. 333. (Quest o 01). FONSECA, M. R. M. da. Qu mica integral: ensino m dio. S o Paulo: F.T.D., 2004. p. 638. (Quest o 06). *** UFBA 2009 2a Fase Qu mica 15 Vestibular 2009 2a fase Gabarito F sica Quest o 01 (Valor: 15 pontos) A an lise da equa o Fm dio t = m v pode ilustrar a escolha dos fabricantes de ve culos. A varia o da quantidade de movimento expressa no lado direito da equa o, dividida pelo intervalo de tempo no qual essa varia o se realiza d a for a m dia que atua sobre o ve culo. Assim, quanto maior for o intervalo de tempo t menor ser a for a m dia impulsiva. A escolha de carrocerias menos r gidas eleva o tempo do choque. A carroceria, quando se deforma, atua como um amortecedor para o choque. Numericamente, a for a m dia calculada por Fm dio mv t tem - se Fm dio m v f vi t f ti como v i 1000 0 20 0,05 0 (72 1000) 3600 20m/s, 4 10 5 N . O sinal negativo indica que a for a atua no sentido contr rio velocidade de deslocamento do carro. Quest o 02 (Valor: 15 pontos) O experimento apresenta um fen meno interessante, ou seja, que a press o exercida sobre um corpo imerso em um fluido diminui quando o fluido est em movimento. Esse efeito expresso pela equa o de Bernoulli p gh 1 v 2 constante , 2 em que P a press o, a densidade do fluido, g a acelera o da gravidade, h a altura em rela o a um referencial arbitr rio e v a velocidade do fluido. Ao soprar, o ar se desloca na parte superior da tira de papel e a press o diminui. A for a resultante sobre uma rea do papel pode ser calculada considerando o peso por unidade de rea e a varia o da press o P. Essa varia o pode ser calculada utilizando a equa o de Bernoulli em dois pontos, um na superf cie superior do papel e o outro na superf cie inferior. Tem-se, portanto, 2 p 1 gh1 1 v1 p 2 gh 2 1 v 2 , 2 22 em que o ndice 1 indica um ponto na superf cie superior do papel e o ndice 2, na superf cie inferior. Como o papel tem espessura desprez vel, e considerando-se que o ar na superf cie inferior n o se move, tem-se 1 v2 p p , 2 1 21 o que cria uma diferen a de press o em oposi o ao peso, por unidade de rea, do papel. A varia o de press o p p 2 p 1 1 1,3.22 2,60N/m 2 . 2 Por outro lado, o peso de um metro quadrado do papel igual a 0,075kg/m 2 10m/s 2 0,75N/m 2 . Assim, a for a resultante, por metro quadrado, sobre o papel Fr p 2,60 0,75 1,85N/m 2 . A Quest o 03 (Valor: 20 pontos) Os cubos de gelo, colocados na gua quente receber o calor da gua e derreter o. A gua resultante da fus o do gelo ser ent o aquecida at atingir a temperatura de equil brio. Como n o h perdas de calor para o meio pode-se escrever (1) Q A QG 0 em que QA o calor cedido pela gua quente e QG o calor recebido para fundir o gelo e aquecer a gua resultante. QA e QG s o dados por Q A m A c A T TA (2) Q G m GL G m G c A T TG em que mA e mG s o as massas de gua e de gelo respectivamente, cA o calor especifico da gua e LG o calor latente do gelo. TA e TG s o as temperaturas iniciais da gua e do gelo e T a temperatura final de equil brio. Substituindo (2) em (1), tem-se m A c A T TA LG mGc A TG T mGL G mGc A T TG m A c A TA mG T 4000 0 20 0 , portanto , 10000 60 20 4000 80 cal/g Quest o 04 (Valor: 20 pontos) Quando a haste est em movimento, tr s for as atuam sobre ela: a for a peso, uma for a magn tica relacionada corrente imposta pela bateria e uma for a relacionada varia o do fluxo magn tico. O movimento da haste faz variar o fluxo do campo magn tico na regi o entre a haste e os trilhos. Assim, de acordo com a lei de Faraday-Lenz, surge uma corrente induzida na haste que, interagindo com o campo existente, faz surgir uma for a que se op e varia o do fluxo, isso , se op e ao movimento da haste. O m dulo da for a magn tica dado por Fm = ilBsen , em que i a corrente que circula, l o comprimento da haste, B o campo magn tico entre os p los do im e o ngulo entre a dire o da corrente e o campo B. Nesse caso B i, logo sen = 1. O diagrama das for as sobre a haste quando esta se desloca para baixo Fm i Fi Fi : for a produzida pela corrente induzida Fm: for a devido corrente imposta pela bateria mg Na situa o em que a haste fica suspensa e parada, a for a Fi nula e a for a magn tica Fm equilibra a for a peso, tal que ilB mg , portanto , i mg lB 3.10 3 .10 0,1.0,1 3A Quest o 05 (Valor: 15 pontos) A dist ncia de ida e volta do prisma at o espelho de 72km, sendo a velocidade da luz igual a 300 000km/s, o tempo para o feixe ir e voltar igual a 72 td 2,4.10 4 s v 300000 Nesse intervalo de tempo o prisma dever girar 1 de volta para que o feixe encontre a face B em 8 condi es de refleti-lo para a luneta. Sabe-se que 1 de volta corresponde a um deslocamento angular de 2 rad , logo a 8 4 8 velocidade angular do prisma deve ser igual a 4t 9,6.10 4 2 f , ent o f 3272,5 rad s 5,18.10 2 Hz Quest o 06 (Valor: 15 pontos) O modelo at mico proposto por J. J. Thomson, em 1904, supunha que o tomo, de forma esf rica, seria constitu do por um tipo de fluido com carga positiva, com os el trons uniformemente distribu dos nele, de modo a equilibrar a carga positiva. Esse modelo ficou conhecido como pudim de passas, as passas fazendo o papel dos el trons e o pudim, o das cargas positivas distribu das uniformemente. Em 1911, Ernest Rutherford prop s um modelo alternativo para o tomo, com base nos resultados dos experimentos, realizados sob sua supervis o, de H. Geiger e E. Marsden, que consistia em bombardear uma fina folha de ouro com part culas alfa (n cleos de tomos de h lio). De acordo com o modelo de Thomson, esperava-se que n o houvessem desvios significativos dessas part culas j que previa uma distribui o uniforme da carga positiva no volume do tomo. Os resultados obtidos mostraram que a maior parte das part culas passava sem se desviar, por m uma pequena parte era desviada sob grandes ngulos, o que s seria poss vel se fossem desviadas por um alvo massivo de carga positiva. Baseado nos resultados desse experimento, E. Rutherford prop s um modelo at mico no qual a carga positiva, e tamb m a maior parte da massa do tomo, estaria concentrada em uma pequena regi o, o n cleo. Por sua vez, os el trons, estariam distribu dos em rbitas ao redor desse n cleo. De acordo com esse modelo, a maior parte do espa o ocupado pelo tomo vazia de modo que a maioria das part culas consegue atravessar a l mina com pouco ou nenhum desvio. Entretanto aquelas que incidem diretamente sobre o n cleo sofrem desvios sob grandes ngulos, ocorrendo inclusive desvios sob ngulos maiores do que 90 . O experimento de Rutherford foi de grande import ncia para o estabelecimento do modelo at mico atualmente aceito, sendo essa a sua grande repercuss o. Obs.: Outras abordagens poder o ser aceitas, desde que sejam pertinentes. Salvador, 15 de dezembro de 2008 Nelson Almeida e Silva Filho Diretor do SSOA/UFBA Vestibular 2009 2a fase Gabarito Qu mica Quest o 01 (Valor: 15 pontos) Com base no gr fico, pode-se concluir que o l quido que evapora com maior velocidade o sulfeto de carbono, porque apresenta maior press o de vapor a 40 C, e o que possui intera es mais fortes entre suas mol culas a gua que tem maior ponto de ebuli o. A quantidade de calor, para aumentar a temperatura da gua at a ebuli o, necess ria ao cozimento de alimentos menor nas localidades de grandes altitudes em raz o da baixa press o atmosf rica. Nessas condi es, a temperatura de ebuli o da gua menor e, conseq entemente, a velocidade das rea es qu micas, que ocorrem durante o cozimento, reduzida com o aumento do tempo. Quest o 02 (Valor: 20 pontos) A equa o qu mica que representa o sistema em equil brio CN (aq) + H2O( ) HCN(aq) + OH (aq). Com a diminui o do pH dos efluentes h diminui o da concentra o de ons OH (aq), e, conseq entemente, aumento da concentra o de HCN(aq). C lculo da porcentagem de ouro, que foi separado completamente de uma tonelada de terra, por meio de uma solu o aquosa contendo 250g de cianeto de s dio, NaCN(aq). Equa es qu micas I e II balanceadas: I. 4Au(s) + 8CN (aq) + 2H2O( ) + O2(aq) II. 2[Au(CN)2] (aq) + Zn(s) 4[Au(CN)2] (aq) + 4OH (aq) [Zn(CN)4]2 (aq) + 2Au(s) No balanceamento das equa es qu micas I e II levou-se em considera o que o n mero de el trons envolvido na oxida o e na redu o s o iguais, e que o total de carga el trica dos ons no primeiro membro igual ao de carga el trica no segundo membro dessas equa es. Considerando que a raz o entre os coeficientes estequim tricos do ouro e do cianeto de s dio, na equa o qu mica I balanceada, 4:8 ou 1:2, e a raz o entre os coeficientes estequiom tricos do zinco e do ouro, na equa o qu mica II balanceada, 1:2, pode-se determinar a massa de ouro e a massa de zinco requeridas no processo. As massas molares do cianeto de s dio e do ouro s o, respectivamente, 49,0g.mol 1 197,0g.mol . Quantidade de mat ria de cianeto de s dio: 250,0g 49,0g.mol- 1 e 5,10 mol . 197g Massa de ouro extra do: 5,10 mol de NaCN . 1,0 mol de Au . 2,0 mol de NaCN mol de Au Porcentagem de ouro extra do de 1,0 ton de terra: 1 502g . 100 1,0 . 10 6g 502g . 0,05% . C lculo da massa de zinco necess ria redu o do ouro existente em solu o sob a forma do on complexo [Au(CN)2] . Massa molar de zinco: 65,4g.mol 1. Massa de zinco necess ria redu o do ouro: 65,4g.mol 1 de zinco . 502g de ouro 2 . 197,0g.mol 1 de ouro 83g . Quest o 03 (Valor: 20 pontos) C lculo da concentra o de iodo puro, I2, na solu o da amostra. Equa o qu mica: I2(aq) + 2Na2S2O3(aq) 2NaI(aq) + Na2S4O6(aq) Quantidade de mat ria de iodo puro, I2, existente em 25mL de solu o da amostra em an lise: Quantidade de mat ria de tiossulfato de s dio existente em 5,0mL de solu o 0,2mol.L 1 desse sal: 0,2 mol 1,0.10 3 mol . . 5mL 1000mL De acordo com a equa o qu mica, a rela o entre os coeficientes estequiom tricos do iodo, I2, e do tiossulfato de s dio 1:2, e, consequentemente, a quantidade de iodo em 25mL de solu o a metade da quantidade de mat ria de tiossulfato em 5,0mL, ou seja, 5,0.10 4 mol. Quantidade de mat ria de I2 existente em 250mL de solu o da amostra 5,0 . 10 4 mol de I 2 . 250mL 25mL 5,0 . 10 3 mol . Massa de iodo existente na amostra de 1,50g: 5,0.10 3 mol de I2.254gmol 1 I2 = 1,27g Porcentagem de iodo puro na amostra: 1,27g . 100 1,50g 85% . Quest o 04 (Valor: 15 pontos) C lculo da varia o de entalpia, o , da rea o representada pela equa o qu mica I. Somando-se a equa o termoqu mica II, com a equa o termoqu mica III, tem-se a equa o I. ClO (g) + O2(g) II. O3(g) + Cl (g) III. ClO (g) + O (g) Ho 120kJ Cl (g) + O2(g) Ho 270kJ _____________________________ I. O3(g) + O (g) 2O2(g) o o da rea o, representada em I, a soma alg brica dos valores de A varia o de entalpia entalpia das rea es representadas em II e III, de acordo com a Lei de Hess. o o = + = 120kJ = 390kJ o 270kJ Quest o 05 (Valor: 15 pontos) C lculo da diferen a de potencial da pilha formada por ferro e o oxig nio. Semi-equa es das rea es que ocorrem no nodo e no c todo da pilha, respectivamente. Fe(s) Fe3+(aq) + 3e 1 O (g) + H2O( ) + 2e 2OH (aq) 22 C lculo da ddp da pilha: E = E (esp cie qu mica reduzida) E = +0,40 V ( 0,04V) = + 0,44V E (esp cie qu mica oxidada) Como a ddp da pilha maior que zero, se conclui que o processo de corros o do ferro espont neo. Fatores eletroqu micos que condicionaram a corros o da estrutura de ferro do concreto armado do Est dio Ot vio Mangabeira. Multiplicando-se, respectivamente, por dois e por tr s as semi-equa es que ocorrem no nodo e no c todo da pilha, e somando-se, tem-se a equa o global. 2Fe(s) 2Fe3+(aq) + 6e 3 O2(g) + 3H2O( ) + 6e 6OH (aq) 2 ________________________________________ 2Fe(s) + 3 O2(g) + 3H2O( ) 2 2Fe3+(aq) + 6OH (aq) A partir da an lise dessa equa o qu mica pode-se concluir que a presen a de oxig nio juntamente com a umidade ou a infiltra o de gua, no concreto armado, condicionou a corros o do ferro. A rea o do on hidr xido, OH (aq), formado na rea o cat dica da pilha com o pr ton liberado por subst ncias cidas como o CO2 e SO2, em meio aquoso, provoca aumento da velocidade da rea o cat dica e, consequentemente, a acelera o do processo de corros o do ferro. Quest o 06 (Valor: 15 pontos) Os grupos funcionais que reagem com a gua, dando origem a ons H3O+(aq), s o OH e COOH, sendo que o grupo OH apresenta essa propriedade em raz o de estar ligado a anel arom tico e ao carbono do grupo carbox lico. NH um receptor de pr ton que reage com cidos em raz o da disponibilidade H do par de el trons n o ligante no tomo de nitrog nio. O grupo funcional Obs.: Outras abordagens poder o ser aceitas, desde que sejam pertinentes. Salvador, 15 de dezembro de 2008 Nelson Almeida e Silva Filho Diretor do SSOA/UFBA

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