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UFBA Vestibular de 2008 - PROVAS 2ª FASE - Redação

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Reda o Escreva sua Reda o, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no local apropriado do Caderno de Quest es. Na Folha de Resposta, utilize apenas o espa o a ela destinado. Ser atribu da pontua o ZERO Reda o que n o se atenha ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel; esteja escrita em verso; apresente texto padronizado, comum a v rios candidatos; N O SEJA RESPONDIDA NA RESPECTIVA FOLHA DE RESPOSTA; ESTEJA ASSINADA FORA DO LOCAL APROPRIADO; POSSIBILITE, DE ALGUMA FORMA, A IDENTIFICA O DO CANDIDATO. Uma leitura mais profunda sobre a tem tica da mulher revela, muitas vezes, uma imagem deturpada, provocando uma indaga o, uma reflex o sobre as marcas do feminino, presentes nos textos a seguir, que servir o de ponto de partida para a sua produ o textual. I. Nem preciso repetir as profundas altera es sofridas pelo papel feminino no decorrer das ltimas cinco d cadas. [...] Uma das quest es suscitadas pelas transforma es dos costumes diz respeito s articula es entre o advento da puberdade e a aquisi o do que se costuma chamar identidade de g nero . Atualmente mais f cil verificar que as mudan as biol gicas obviamente manifestas de formas diferentes para o menino e para a menina n o t m gerado os efeitos de outrora em seus comportamentos e, at mesmo, na apar ncia f sica. Garotas e rapazes convivem em salas mistas, usam uniformes id nticos, praticam os mesmos esportes, preparam-se para as mesmas profiss es. As fronteiras entre os respectivos pap is est o cada vez mais dilu das. Estas evid ncias comprovam a impossibilidade n o apenas de atribuir a feminilidade ou a masculinidade s diferen as anat micas, como tamb m de poder definir o tornar-se homem ou tornar-se mulher apenas pela aprendizagem, ou aquisi o, dos pap is de g nero impostos pelo sistema social. NASCIMENTO, Angelina Bulc o. Quem tem medo da gera o shopping? uma abordagem psicossocial. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo. EDUFBA, 1999. p. 159-160. UFBA / UFRB 2008 2a fase Reda o 2 II. [...] A mulher sempre foi para o homem o outro , seu contr rio e complemento. Se uma parte do nosso ser deseja fundir-se nela, outra, n o menos imperiosamente, a separa e exclui. A mulher um objeto, alternadamente precioso ou nocivo, mas sempre diferente. Ao transform -la em objeto, em ser aparte e ao submet -la a todas as deforma es que seu interesse, sua vaidade, sua ang stia e at mesmo seu amor lhe ditam, o homem transforma-a em instrumento. Meio para obter o conhecimento e o prazer, via para atingir a sobreviv ncia, a mulher dolo, deusa, m e, feiticeira ou musa, conforme aponta Simone de Beauvoir, mas nunca pode ser ela mesma. Entre a mulher e n s interp e-se um fantasma: o de sua imagem, da imagem que fazemos dela e da qual ela se reveste. N o podemos sequer toc -la como carne que se ignora a si mesma, porque entre n s e ela, desliza esta vis o d cil e servil de um corpo que se entrega. E com a mulher acontece o mesmo: n o se sente nem se imagina, a n o ser como objeto, como outro . Nunca dona de si. Seu ser se divide entre o que realmente e a imagem que faz de si. Uma imagem que lhe foi impressa por fam lia, classe, escola, amigas, religi o e amante. Sua feminidade nunca se expressa, porque se manifesta por meio de formas inventadas pelo homem. [...] PAZ, Octavio. O labirinto da solid o e post scriptum. Tradu o Eliane Zagury. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1992. p. 177-178. (Cl ssicos Latino-Americanos). III . TEMPO DE MULHER a mulher ainda desespera espera do primeiro beijo mido de sim e permiss o de macho a mulher no entanto conspira na sua ira secular de sil ncio em sua ilha de n os e arremessos exercitando batalh es on ricos o rel gio com suas obriga es e rugas questiona eros homo hetero o tero e seu mist rio sapato de salto batom rouge e este inadi vel instante et reo de saltar para dentro de si na conquista do espa o al m da moda [...] CUTI. tempo de mulher. In: QUILOMBHOJE (Org.). Cadernos negros: os melhores poemas. S o Paulo: Quilombhoje, 1998. p. 52-53. UFBA / UFRB 2008 2a fase Reda o 3 IV. COR DE ROSA CHOQUE Nas duas faces de Eva A bela e a fera Um certo sorriso De quem nada quer Sexo fr gil N o foge luta E nem s de cama Vive a mulher Por isso n o provoque cor-de-rosa choque N o provoque cor-de-rosa choque Mulher bicho esquisito Todo m s sangra Um sexto sentido Maior que a raz o Gata borralheira Voc princesa Dondoca uma esp cie Em extin o Por isso n o provoque cor de rosa choque N o provoque cor de rosa choque CARVALHO, Roberto de; LEE, Rita. Cor de rosa choque. Dispon vel em: <http://www.rita-lee.cor-derosa-choque.buscaletras.com.br/>. Acesso em: 10 jul. 2007. Elabore um texto dissertativo, discutindo os aspectos distintos do que ser mulher e ser homem numa sociedade plural e capitalista como a brasileira. Focalize, sobretudo, a desconstru o, a revis o e a reconstru o de paradigmas na sociedade contempor nea no que se refere rela o Homem/Mulher . UFBA / UFRB 2008 2a fase Reda o 4 VESTIBULAR 2008 2a FASE GABARITO REDA O Espera-se que o candidato, a partir dos textos apresentados e com base em sua leitura de mundo e experi ncias pessoais, elabore um texto que discuta aspectos distintos do que ser mulher no mundo contempor neo, focalizando, sobretudo, o seguinte: A progressiva anula o da diferen a de g neros, ou seja, o apagamento dos limites entre o masculino e o feminino. O homem e a mulher compartilhando o mesmo espa o socioecon mico. O g nero como constru o cultural. O sexo como quest o biol gica. Em seu texto, o candidato poder destacar que as rela es de g nero se modificaram com o passar do tempo; os pap is cl ssicos de homem e de mulher, constru dos social e culturalmente, est o sendo desconstru dos na contemporaneidade; uma nova tend ncia existe hoje, fruto da revis o dos pap is masculino e feminino, que busca a constru o de novos paradigmas a fim de atender s novas formas de rela o do homem com a mulher; as mulheres e os homens possuem diferen as que ultrapassam a forma f sica; os h bitos, as vestimentas, os usos do cabelo de homens e mulheres j n o apontam tanta diferen a atualmente. Em 16 de dezembro de 2007 Nelson Almeida e Silva Filho Diretor do SSOA/UFBA

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