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UFBA Vestibular de 2009 - PROVAS 2ª FASE - Redação

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INSTRU ES Para a realiza o desta prova, voc recebeu este Caderno de Quest es e uma Folha de Resposta. N O AMASSE, N O DOBRE, N O SUJE, N O RASURE ESTE MATERIAL. 1. Caderno de Quest es Verifique se este Caderno de Quest es cont m a seguinte prova: REDA O 01 quest o subjetiva. Registre seu n mero de inscri o no espa o reservado para esse fim, na capa deste Caderno. Qualquer irregularidade constatada neste Caderno deve ser imediatamente comunicada ao fiscal de sala. Neste Caderno, voc encontra apenas um tipo de quest o: De Reda o quest o subjetiva, que visa avaliar a capacidade de express o escrita do candidato, com base em tema proposto. Leia cuidadosamente o enunciado da quest o eescreva sua Reda o, atendendo ao tema proposto, com objetividade e corre o de linguagem. Em seguida, transcreva o seu texto na Folha de Respostas. O rascunho deve ser feito no espa o a ela destinado, neste Caderno. 2. Folha de Resposta A Folha de Resposta pr -identificada, isto , destinada exclusivamente a um determinado candidato. Por isso, n o pode ser substitu da, a n o ser em situa o excepcional, com autoriza o expressa da Coordena o dos trabalhos. Confira os dados registrados no cabe alho e assine-o com caneta esferogr fica de TINTA PRETA ou AZUL-ESCURA, sem ultrapassar o espa o reservado para esse fim. Nessa Folha de Resposta, voc s deve utilizar o espa o destinado Reda o, o suficiente para desenvolver o tema. 3. ATEN O! Ser ANULADA a prova que possibilite a identifica o do candidato. Na Folha de Respostas, N O ESCREVA na Folha de Corre o, reservada ao registro das notas das quest es. Registre o hor rio do t rmino de sua prova no espa o indicado no final da Folha. ESTA PROVA DEVE SER RESPONDIDA PELOS CANDIDATOS AOS CURSOS DO GRUPO E. GRUPO E Artes C nicas Dire o Teatral Artes C nicas Interpreta o Teatral Artes Pl sticas Canto Composi o e Reg ncia Dan a Design Instrumento Licenciatura em Desenho e Pl stica Licenciatura em M sica Licenciatura em Teatro M sica Popular Superior de Decora o Reda o Escreva sua Reda o, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no local apropriado do Caderno de Quest es. Na Folha de Resposta, utilize apenas o espa o a ela destinado. Assine a prova APENAS NO CABE ALHO. A assinatura no campo da resposta ANULAR a sua Reda o! Ser atribu da pontua o ZERO Reda o que n o se atenha ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel; esteja escrita em verso; apresente texto padronizado, comum a v rios candidatos; N O SEJA RESPONDIDA NA RESPECTIVA FOLHA DE RESPOSTA; ESTEJA ASSINADA FORA DO LOCAL APROPRIADO; POSSIBILITE, DE ALGUMA FORMA, A IDENTIFICA O DO CANDIDATO. Os textos apresentados a seguir dever o servir de base para uma reflex o sobre a fam lia brasileira. I. Para percorrer a trajet ria da fam lia brasileira, o ponto de partida , inevitavelmente, a fam lia patriarcal. No entanto, esta n o pode ser considerada o nico modelo. [...] Sem d vida alguma, a fam lia patriarcal teve um papel fundamental nas formas de organiza o pol tica, nas rela es de trabalho e de poder e nas rela es interpessoais, deixando como heran a o coronelismo, o populismo e, at mesmo, os tra os de cordialidade t picos do brasileiro. [...] Nos ltimos 50 anos, a fam lia brasileira sofreu profundas modifica es. Os processos sociais, culturais e econ micos afetaram significativamente as rela es entre pais e filhos, as do casal, a educa o da crian a, a disciplina no lar, as identifica es estabelecidas pelos jovens. NASCIMENTO, A. B. Quem tem medo da gera o shopping?: uma abordagem psicossocial. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo. EDUFBA, 1999. p. 57-59. UFBA 2009 2a fase Reda o 2 II . No dia em que eu vim-me embora Minha m e chorava em ai Minha irm chorava em ui E eu nem olhava pra tr s No dia em que eu vim-me embora N o teve nada de mais Mala de couro forrada com pano forte brim c qui Minha v j quase morta Minha m e at a porta Minha irm at a rua E at o porto meu pai O qual n o disse palavra durante todo o caminho E quando eu me vi sozinho Vi que n o entendia nada Nem de pro que eu ia indo Nem dos sonhos que eu sonhava Senti apenas que a mala de couro que eu [carregava Embora estando forrada Fedia, cheirava mal Afora isto ia indo, atravessando, seguindo Nem chorando nem sorrindo Sozinho pra Capital Nem chorando nem sorrindo Sozinho pra Capital Sozinho pra Capital. VELOSO, C. No dia em que eu vim-me embora. Dispon vel em: <http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/ I44569>. Acesso em: 2 ago. 2008. III . Eu passei muito tempo aprendendo a beijar Outros homens como beijo o meu pai Eu passei muito tempo pra saber que a mulher Que eu amei, que amo, que amarei Quando me vir beijar outro homem qualquer Diga a ele que eu quando beijo um amigo Estou certo de ser algu m como ele Algu m com sua for a pra me proteger Ser sempre a mulher como minha m e Como , minha m e? Como v o seus temores? Meu pai, como vai? Diga a ele que n o se aborre a comigo Algu m com seu carinho pra me confortar Algu m com olhos e cora o bem abertos Para me compreender GIL, G. Pai e m e. Dispon vel em: <http://letras.terra.com.br/gilberto-gil/46231>. Acesso em: 2 ago. 2008. IV. A casa de meu pai, abrigo certo, minha dimens o de mundo. Ali, minha m e se inscrevia, em sil ncios e sussurros. s vezes, quando meu pai n o estava em casa, eu a ouvia cantar, em voz baixa, suspiros e olhar perdido. N o eram as m sicas do r dio, mas cantigas que s ela sabia e falavam de amor ou de dan a, num sal o todo cheio de flores. Minha m e repetia certas frases. Normas de vida. Em primeiro lugar, o marido, em segundo, o marido, em terceiro, o marido. Depois, os filhos. Sim, ela era muito feliz. Toda cheirosa, espera de que meu pai voltasse do trabalho. Ela o esperava. Perfumes, sil ncios, sussurros. Seu sorriso pequeno. Eu olhava. De longe. CUNHA, H. P. Mulher no espelho. S o Paulo: Art Ed. 1985. As escritoras, v. 4. p. 21. UFBA 2009 2a fase Reda o 3 V. GLAUCO. Casal Neuras. Folha de S. Paulo: Revista Fam lia Brasileira. S o Paulo, 7 out. 2007. p. 65. VI. A cena do filme Esqueceram de mim (1992), em que a fam lia enorme lota um nico carro para viajar e logo come a o check-in, se repete final de semana sim, final de semana n o, na casa de um casal e de seus seis filhos. Epa! Seis? Numa poca em que a maioria dos casais tem dois filhos, de onde surgiu tanta crian a? Nada errado com o script dos dois filhos. O fen meno aqui de outra natureza, conectada n o ao passado de proles enormes, e sim , digamos, miscigera o para cunhar um neologismo que tende a dar conta das novas fam lias com filhos de casamentos desfeitos e refeitos. BERGAMASCO, D.; BARBIERI, C. Bem-vindo miscigera o . Folha de S. Paulo: Revista Fam lia Brasileira. S o Paulo, 7 out. 2007. p. 58. A partir da leitura dos textos apresentados e incorporando sua experi ncia de vida, elabore um texto argumentativo em que voc discuta a s diferentes realidades da fam lia brasileira. Aten o! Use a forma de prosa que julgar conveniente, entretanto, se escolher o g nero epistolar, lembre-se de que n o dever utilizar nenhuma identifica o. Para respeitar a estrutura do texto, utilize um Y em lugar da assinatura. UFBA 2009 2a fase Reda o 4 RASCUNHO UFBA 2009 2a fase Reda o 5 Vestibular UFBA 2009 2a fase Reda o: Abordagens esperadas Espera-se que o candidato, a partir dos textos apresentados e com base em sua leitura de mundo e experi ncias pessoais, elabore um texto, na forma de prosa que julgar mais apropriada, que discuta aspectos relevantes da fam lia brasileira, focalizando-a numa perspectiva hist rica ou, especificamente, retratando a realidade atual. Alguns aspectos que devem ser relevantes no seu texto: X O mundo est sempre mudando e com a fam lia brasileira n o diferente: o que mudou no comportamento, na sexualidade, no casamento, na toler ncia, nos pap is sociais das pessoas. X Os novos h bitos e os novos pap is dentro da fam lia. X A fam lia brasileira na contemporaneidade e o que a torna singular. X A valoriza o ou a desvaloriza o da fam lia no processo de moderniza o da sociedade brasileira. X A fam lia como uma institui o valorizada na sociedade brasileira e a que apresenta mais mudan as, especialmente as ligadas ao relacionamento entre seus membros. X A fam lia brasileira e o contexto sociocultural em que est inserida: semelhan as e dessemelhan as no que se refere moral e aos princ pios ticos. X A constitui o do padr o de fam lia sofrendo mudan as a partir de casamentos desfeitos; forma o de casais homossexuais. X A fam lia, a religi o, o casamento e o dinheiro. Outras abordagens ser o aceitas desde que sejam pertinentes proposta tem tica. Salvador, 14 de dezembro de 2008 Nelson Almeida e Silva Filho Diretor do SSOA/UFBA

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