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UFBA Vestibular de 2006 - PROVAS 2ª FASE - Biologia

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Biologia QUEST ES de 01 a 06 LEIA CUIDADOSAMENTE O ENUNCIADO DE CADA QUEST O, FORMULE SUAS RESPOSTAS COM OBJETIVIDADE E CORRE O DE LINGUAGEM E, EM SEGUIDA, TRANSCREVA COMPLETAMENTE CADA UMA NA FOLHA DE RESPOSTAS. INSTRU ES: Responda s quest es, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, identifique as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no espa o reservado junto das quest es. Na Folha de Respostas, identifique a numera o das quest es e utilize A P EN A S o espa o correspondente a cada uma. Ser atribu da pontua o ZERO quest o cuja resposta n o se atenha situa o ou ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel. Ser ANULADA a prova que n o seja respondida na respectiva Folha de Respostas; esteja assinada fora do local apropriado; possibilite a identifica o do candidato. Quest o 01 (Valor: 15 pontos) Os peixes recifais marinhos formam um dos mais variados grupos de vertebrados existentes, e suas comunidades t m sido estudadas em diferentes regi es do mundo. Os ambientes recifais, presentes [...] em geral em guas litor neas, s o formados por estruturas s lidas ou consolidadas, que podem ter origem biog nica ou n o. Os de origem biog nica s o formados pela deposi o de material calc reo, por alguns tipos de corais e outros organismos construtores. J os de origem inorg nica podem surgir devido cimenta o natural de gr os arenosos ou pela forma o de cost es rochosos [...]. Ambientes mais complexos t m maior quantidade de micro-h bitats, seja pela presen a de mais ramos e reentr ncias de corais, ou pela exist ncia de variados tamanhos de tocas formadas por pedras e/ou outros substratos consolidados. Esses ambientes s o o h bitat das mais diversas e complexas comunidades de peixes, incluindo representantes de pelo menos 100 fam lias desses animais. Somadas, as esp cies dessas comunidades representam cerca de 20% de todos os peixes atuais. (RANGEL e outros, 2005, p. 66). A partir da an lise das informa es do texto, apresente um argumento que possa justificar a grande diversidade de esp cies de peixes nos ambientes recifais. UFBA 2006 - 2 fase - Biologia - 5 Quest o 02 (Valor: 15 pontos) As plantas exerceram um papel essencial no cen rio da evolu o. Ao colonizarem a Terra h aproximadamente 430 milh es de anos, elas abriram o caminho para os animais e para os primeiros ecossistemas terrestres. A figura I ilustra Pecopteris miltani (f ssil, 390 milh es de anos) e Dryopteris filix- mas (atual), e a II mostra um cone fossilizado (240 milh es de anos) e Picea abies (atual). A partir dessas informa es e da an lise das figuras, identifique os grupos representados e indique a caracter stica que marca a transi o entre eles, destacando a import ncia do registro f ssil para a consolida o da Teoria da Evolu o. UFBA 2006 - 2 fase - Biologia - 6 Quest o 03 (Valor: 15 pontos) A figura esquematiza duas possibilidades de representa o de rela es evolutivas entre tr s grupos de organismos. A rvore I foi constru da em fun o de semelhan as e diferen as relativas a caracter sticas morfol gicas, enquanto a II se fundamenta na an lise de dados moleculares. Interprete as rvores filogen ticas apresentadas e identifique a que melhor reflete as rela es de parentesco entre os grupos, justificando sua resposta. UFBA 2006 - 2 fase - Biologia - 7 Quest o 04 (Valor: 15 pontos) A rvore representa os tr s grandes grupos na evolu o dos mam feros: monotremados, marsupiais e placent rios. Com base em aspectos reprodutivos, justifique a inclus o desses animais em ramos distintos de um tronco comum. UFBA 2006 - 2 fase - Biologia - 8 Quest o 05 (Valor: 20 pontos) Tr s das doen as mais devastadoras e at agora mais esquecidas dos pa ses em desenvolvimento s o a doen a do sono, a leishmaniose e a doen a de Chagas. As tr s s o parasit rias e v m sendo estudadas por 250 cientistas de 21 pa ses, dentro de um projeto que foi batizado como Tri Trips, uma vez que os pat genos s o da fam lia dos tripanossomos: T. cruzi (doen a de Chagas), T. brucei (doen a do sono) e Leishmania major (leishmaniose). Tomando como exemplo a doen a de Chagas, explique a rela o entre o modo de vida desses pat genos e o estabelecimento de doen as em humanos. Quest o 06 (Valor: 20 pontos) [...]Depois de s culos de crescimento mais que exponencial, a popula o do [planeta] est se estabilizando. A julgar pelas tend ncias atuais, ela vai parar em cerca de 9 bilh es de pessoas em meados do s culo. Enquanto isso, a pobreza extrema est diminuindo, tanto como percentagem da popula o como em n meros absolutos. [...] Esse crescimento da humanidade em tamanho e riqueza, por m, pressiona os limites do planeta. N s emitimos di xido de carbono tr s vezes mais r pido do que os oceanos e a terra conseguem absorver. No meio do s culo, segundo estudos, o aquecimento global come ar realmente a trazer grandes problemas. Na velocidade em que as coisas v o, as florestas e os estoques de peixes v o acabar antes que isso. (MUSSER, 2005, p. 36). Considerando o gr fico e as informa es do texto, explique a situa o representada no per odo entre 1820 e 1960, aproximadamente, com base em processos fisiol gicos associados ao ciclo biogeoqu mico do carbono. UFBA 2006 - 2 fase - Biologia - 9 R EFER N CIAS MUSSER, George. O cl max da humanidade. Scientific American: Brasil, S o Paulo, ano 4, n. 41, out. 2005. Edi o especial. RANGEL, Carlos A. et al. Escondidos nos recifes. Ci ncia Hoje, Rio de Janeiro, v. 36, n. 216, jun. 2005. FO N TES D AS ILU STRA ES BLOND, Olivier; MUIZON, Christian de (Col.); GHEERBRANDT, Emmanuel (Col.). D inattendus mammif res. Les Dossiers de la Recherche, Paris, n. 19, mai-juil. 2005. p. 86. Quest o 04. LE MARCHAND, Fabienne; DEJAX, Jean (Col.). L odiyss e des plantes terrestres. In:______. p. 60 e 62. Quest o 02. MUSSER, George. O cl max da humanidade. Scientific American: Brasil, S o Paulo, ano 4, n. 41, out. 2005. Edi o especial. p. 39. Quest o 06. RICQL S, Armand de. L volution selon Gould. Les Dossiers de la Recherche, Paris, n. 19, mai-juil. 2005, p. 19. Quest o 03. UFBA 2006 - 2 fase - Biologia - 10 VESTIBULAR 2006 2 FASE GABARITO BIOLOGIA Quest o 01 (Valor: 15 pontos) Ambientes recifais foram modelando, em um processo din mico, microhabitats ao longo do tempo evolutivo, oportunizando ref gios e outras condi es de sobreviv ncia para as esp cies. Intera es interespec ficas agregam novos contextos s condi es pr -existentes, favorecendo a especia o e a preserva o dessa diversidade. Quest o 02 (Valor: 15 pontos) Os grupos referidos s o as pterid fitas, em I, e as gimnospermas, em II. A transi o entre os dois grupos envolveu aspectos como redu o profunda da fase gametof tica, o desenvolvimento incipiente da flor e a forma o do tubo pol nico, que culminaram com o surgimento da semente, marca da transi o uma solu o diferente do esporo. Enquanto este constitu do de uma nica c lula, a semente uma estrutura que compreende o embri o, o tecido nutritivo e um envolt rio resistente. O registro f ssil permite identificar formas de vida do passado, possibilitando compara es com formas atuais e estimativas sobre a cronologia da evolu o de grupos, como a situa o exemplifica, assim contribuindo para consolidar a Teoria da Evolu o. Quest o 03 (Valor: 15 pontos) As duas rvores representam rela es evolutivas entre lagartos, crocodilos e aves. Em I, crocodilos e lagartos s o mais pr ximos entre si, por compartilharem maior n mero de caracter sticas morfol gicas. Em II, aves s o mais pr ximas de crocodilos, por apresentarem maior semelhan a em n vel molecular. A rvore que melhor reflete as rela es de parentesco entre os grupos a representada por II, porque as mudan as evolutivas dependem de altera es no material gen tico, representado pelo DNA e expresso em prote nas, dados que se configuram como mais seguros na defini o das rela es de parentesco entre os grupos. Semelhan as morfol gicas podem ser reflexo de processo de converg ncia adaptativa e n o necessariamente indicam rela o de parentesco. Quest o 04 (Valor: 15 pontos) Embora todos os organismos representados perten am classe dos mam feros, e portanto, do ponto de vista reprodutivo, apresentem, entre outras caracter sticas, gl ndulas mam rias e prote o aos filhotes, os tr s grupos se diferenciam em alguns aspectos. Os monotremados s o mam feros que p em ovos, dos quais emergem filhotes que sugam o leite na barriga da m e, em gl ndulas ainda desprovidas de mamilos. Os marsupiais nascem ainda imaturos e seu desenvolvimento embrion rio se completa em uma bolsa na barriga da m e. Os placent rios apresentam desenvolvimento interno completo, exibindo como marca do grupo a placenta, que, atrav s do cord o umbilical, une o filhote ao corpo da m e, de onde obt m os recursos para seu desenvolvimento. Quest o 05 (Valor: 20 pontos) O modo de vida desses pat genos envolve etapas de desenvolvimento em dois hospedeiros. No caso da Doen a de Chagas, o barbeiro inseto do grupo dos triatom deos eo homem. No organismo humano, a presen a de T. cruzi envolve a sua multiplica o, o tr nsito e o alojamento em tecidos nobres, especialmente em c lulas card acas, causando danos que afetam a fun o do rg o. A suscetibilidade do organismo humano a T. cruzi no homem brasileiro reflete a aus ncia de uma hist ria co-evolutiva e recente rela o interespec fica. O homem entrou no ciclo de vida do hospedeiro invertebrado e, em conseq ncia, no ciclo do pat geno, com o avan o da explora o ambiental sem a defini o das estrat gias de preserva o, tanto do ambiente quanto da sua pr pria esp cie. Quest es 06 (Valor: 20 pontos) No per odo considerado, a emiss o de di xido de carbono era compat vel com a capacidade de absor o deste g s pela biosfera, isto , a quantidade de CO2 emitida era menor do que o potencial biol gico de absor o, no conjunto de processos que caracteriza o ciclo biogeoqu mico do carbono. Os processos fisiol gicos associados a esse ciclo s o fermenta o, respira o e fotoss ntese. Fermenta o e respira o aer bica usam mol culas combust veis como a glicose, liberando CO2. A fotoss ntese assimila o CO2, utilizando energia qu mica na forma de ATP e NADPH, obtida pela convers o de energia luminosa, para a constru o de mol culas org nicas. At 1960, com a emiss o de di xido de carbono por outras fontes, ainda em n veis toler veis, o equil brio entre esses dois processos explica as condi es registradas no gr fico. Em 18 de dezembro de 2005 NELSON ALMEIDA E SILVA FILHO Diretor do SSOA/UFBA

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