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UFBA Vestibular de 2004 - PROVAS 1ª FASE - Português e ciências naturais

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Portugu s INSTRU O: QUEST ES de 01 a 10 Assinale as proposi es verdadeiras, some os n meros a elas associados e marque o resultado na Folha de Respostas. QUEST ES de 01 a 03 TEXTO I POR QUE IDENTIDADE HOJE ? 5 10 15 20 25 Um dos motivos principais pelos quais a tem tica das identidades t o freq entemente focalizada tanto na m dia como na universidade s o as mudan as culturais, sociais, econ micas, pol ticas e tecnol gicas que est o atravessando o mundo e que s o experienciadas, em maior ou menor escala, em comunidades locais espec ficas. Como indica Fridman (2000, p. 11), se a modernidade alterou a face do mundo com suas conquistas materiais, tecnol gicas, cient ficas e culturais, algo de abrang ncia semelhante ocorreu nas ltimas d cadas, fazendo surgir novos estilos, costumes de vida e formas de organiza o social . H , nas pr ticas cotidianas que vivemos, um questionamento constante de modos de viver a vida social que t m afetado a compreens o da classe social, do g nero, da sexualidade, da idade, da ra a, da nacionalidade etc., em resumo, de quem somos na vida social contempor nea. ineg vel que a possibilidade de vermos a multiplicidade da vida humana em um mundo globalizado, que as telas do computador e de outros meios de comunica o possibilitam, tem colaborado com tal questionamento, ao vermos de perto como vivemos em um mundo multicultural, e que essa multiculturalidade, para a qual muitas vezes torc amos / torcemos os narizes, est em nossa pr pria vida local, atravessando os limites nacionais: os grupos gays, feministas, de rastaf ris, de hip-hop, de trabalhadores rurais sem terra etc. Dentre as mudan as que vivenciamos, not vel o novo papel das mulheres na sociedade contempor nea, que afetou profundamente n o s a organiza o da fam lia como tamb m o espa o reservado aos homens na vida p blica e privada, com profundos reflexos em sua pr pria constru o identit ria. Os homens, que reinavam sozinhos at recentemente no mundo do trabalho, por exemplo, v em suas oportunidades, nesse campo, disputadas com mulheres em um mundo em que o direito ao emprego escasseia cada vez mais, por motivos derivados da nova ordem pol tico-econ mica neoliberal (Forrester 1997) ou do que alguns chamam de novo capitalismo (Gee 2001). Por outro lado, temas tabus relativos sexualidade ou freq entemente apagados na m dia (como ra a) s o incessantemente tematizados. ineg vel a for a da m dia na constru o desse novo mundo no qual vivemos. Pr ticas sexuais at recentemente entendidas como aberra es (pr ticas homoer ticas, sadomasoquistas etc.) s o discutidas s cinco horas da tarde, em meio a programas televisivos de receitas de bolo ou de psican lise eletr nica na TV brasileira, ao mesmo tempo em que a vida miser vel que a maioria dos negros brasileiros vive focalizada, cada vez mais pela mesma m dia e pelos movimentos de organiza o pol tica do tipo de hip-hop, de conscientiza o dos negros etc. (...) UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 1 .................................................................................................................................................................... Essas mudan as t m tido, por outro lado, como conseq ncia, repercuss es dram ticas 30 refletidas em a es fundamentalistas (Giddens 2000) de grupos de defesa de religi es (tanto cat licos como evang licos no Brasil), do idioma (o projeto de um deputado federal em tramita o no Congresso Brasileiro que quer defender a l ngua da na o brasileira da invas o do ingl s), da sexualidade heterossexual (a a o de grupos neonazistas no Brasil, que atacam fisicamente pes35 soas homoer ticas) etc. Tais a es ressaltam, ainda mais, que as identidades est o na ordem do dia, pois somos a todo momento convidados ou mesmo intimados a repensar nossas vidas sociais. (...) LOPES, Luiz Paulo da Moita (Org). Discursos de identidades: discurso como espa o de constru o de g nero, sexualidade, ra a, idade e profiss o na escola e na fam lia. Campinas: Mercado de Letras, 2003. p.15-7. (Texto revisto) Quest o 01 Do ponto de vista tem tico, o texto expressa (01) um contexto em que se nota uma crise de referenciais, experimentada por parte de determinados grupos da sociedade. (02) a impossibilidade de se pensar um novo modelo de sociedade em que indiv duos com objetivos particulares possam conviver. (04) a constata o de que reivindica es multiculturais de inten es transformadoras t m promovido rupturas na sociedade, fazendo surgir novas configura es sociais. (08) a presen a, na sociedade, de conflitos entre as camadas mais fragilizadas e inovadoras e o conservadorismo radical de grupos estratificados. (16) o impasse criado pela nova condi o social da mulher na sociedade moderna, em decorr ncia da resist ncia masculina para deter a ocupa o do seu espa o. (32) uma reflex o cr tica sobre a consci ncia da mulher a respeito de seu papel social, criando um fosso na sua rela o com o masculino. (64) a exist ncia de um novo processo de constru o da identidade no mundo contempor neo, com novos par metros culturais e pol ticos. Quest o 02 Constitui afirma o verdadeira sobre o texto: (01) O autor, no trecho H , nas pr ticas cotidianas que vivemos, um questionamento constante de modos de viver a vida social que t m afetado a compreens o da classe social, do g nero, da sexualidade, da idade, da ra a, da nacionalidade etc., em resumo, de quem somos na vida social contempor nea. (l.7 - 10), questiona o ponto de vista de Fridman, expresso no texto, nas linhas de 4 a 7. UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 2 (02) O ltimo per odo do primeiro par grafo justifica as afirma es expressas anteriormente, contextualizando-as. (04) O primeiro e o segundo par grafos delineiam a problem tica da identidade sob um prisma homogeneizador. (08) O segundo par grafo aponta mudan as verificadas em diferentes segmentos da vida social. (16) As id ias desenvolvidas no texto obedecem seguinte seq ncia: geral particular geral. (32) A identidade n o dada, natural, mas algo constru do e perme vel multiculturalidade. (64) As transforma es ocorridas em diferentes setores da vida contempor nea levaram o homem a retomar valores anteriormente abandonados. Quest o 03 I. Dentre as mudan as que vivenciamos, not vel o novo papel das mulheres na sociedade contempor nea, que afetou profundamente n o s a organiza o da fam lia como tamb m o espa o reservado aos homens na vida p blica e privada, com profundos reflexos em sua pr pria constru o identit ria. ( l. 16-9). II. Tais a es ressaltam, ainda mais, que as identidades est o na ordem do dia, pois somos a todo momento convidados ou mesmo intimados a repensar nossas vidas sociais. (l. 35-6). Sobre os per odos I e II, correto afirmar: (01) que ( I ) n o tem nenhum elemento ling stico como antecedente. (02) o novo papel das mulheres na sociedade contempor nea ( I ) um termo de valor substantivo. (04) como tamb m ( I ) expressa uma id ia que denota a exist ncia de duas informa es distintas no contexto. (08) reservado , na express o espa o reservado ( I ), um adjetivo que, se for anteposto ao substantivo, n o determina altera o sem ntico-sint tica. (16) Tais ( II), como marcador de coes o textual, um elemento de recorr ncia. (32) ainda mais ( II) acentua o sentido expresso pelo verbo. (64) ou mesmo ( II) agrupa dois enunciados, estabelecendo entre eles uma rela o de oposi o. UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 3 QUEST ES 04 e 05 TEXTO II Que faz voc , meu filho? perguntou Patr cio Mac rio, encantado em ver no mo o seu porte e seus tra os quando jovem, condensados pela luz e pelo fervor da m e, que se atiravam para fora a cada gesto. Fa o revolu o, meu pai respondeu Louren o. Desde minha m e, desde antes de 5 minha m e at , que buscamos uma consci ncia do que somos. Antes, n o sab amos nem que est vamos buscando alguma coisa, apenas nos revolt vamos. Mas medida que o tempo passou, acumulamos sabedoria pela pr tica e pelo pensamento e hoje sabemos que buscamos essa consci ncia e estamos encontrando essa consci ncia. N o temos armas que ven am a opress o e jamais teremos, embora devamos lutar sempre que a nossa sobreviv ncia e a nossa honra tenha de ser defen10 dida. Mas a nossa arma h de ser a cabe a, a cabe a de cada um e de todos, que n o pode ser dominada e tem de afirmar-se. Nosso objetivo n o bem a igualdade, mais a justi a, a liberdade, o orgulho, a dignidade, a boa conviv ncia. Isto uma luta que trespassar os s culos, porque os inimigos s o muito fortes. A chibata continua, a pobreza aumenta, nada mudou. A Aboli o n o aboliu a escravid o, criou novos escravos. A Rep blica n o aboliu a opress o, criou novos opressores. O 15 povo n o sabe de si, n o tem consci ncia e tudo o que faz n o visto e somente lhe ensinam desprezo por si mesmo, por sua fala, por sua apar ncia, pelo que come, pelo que veste, pelo que . Mas n s estamos fazendo essa revolu o de pequenas e grandes batalhas, umas sangrentas, outras surdas, outras secretas, e isto que eu fa o, meu pai. RIBEIRO, Jo o Ubaldo. Viva o povo brasileiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 607-8. Quest o 04 Com base na an lise do texto e na leitura do romance, pode-se afirmar: (01) A personagem, ao dizer Nosso objetivo n o bem a igualdade, mais a justi a, a liberdade, o orgulho, a dignidade, a boa conviv ncia. (l. 11-2) , reconhece que diferen as sempre h o de existir, mas reivindica o direito e o respeito maneira de ser de cada um. (02) Louren o, ao afirmar A chibata continua, a pobreza aumenta, nada mudou. (l. 13), sublinha a impossibilidade de mudan as no quadro da opress o. (04) Louren o, ao declarar A Aboli o n o aboliu a escravid o, criou novos escravos. A Rep blica n o aboliu a opress o, criou novos opressores. (l. 13-4), denuncia o poder dominante que, embora mudando de forma, permanece imut vel. (08) A passagem do eu ao n s demonstra que o fazer da personagem Louren o ultrapassa os limites da a o individual. (16) A luta de Louren o come a com a revolta dos oprimidos contra as formas de explora o vigentes na sociedade contempor nea. (32) O povo, segundo Louren o, possui uma imagem deformada de si mesmo, inculcada pelos poderes estabelecidos. (64) A conscientiza o das camadas populares e a justi a social s o bandeiras defendidas por diferentes grupos sociais presentes na narrativa. UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 4 Quest o 05 O confronto entre os textos I e II permite afirmar: (01) Os dois textos discutem a quest o da identidade no mundo atual, a partir de uma mesma forma de abordagem. (02) Os textos I e II sublinham a quebra de fronteiras num mundo globalizado. (04) O texto I focaliza as rela es entre o global e o local, enquanto o texto II insere o tema da opress o na dimens o do tempo e da mem ria. (08) O texto I destaca a necessidade de o homem atual questionar a sua pr pria identidade na vida social, ao passo que o texto II materializa tal necessidade ao defender a consci ncia de uma nova identidade para o povo brasileiro. (16) Os textos I e II aproximam-se, quando tratam das dificuldades que atingem principalmente a maioria dos negros brasileiros. (32) Ambos os textos apontam para a rea o dos segmentos conservadores contra mudan as na vida social. (64) Esses textos, ao tomarem o tema da identidade como objeto, se contradizem, pois o primeiro adota uma postura anal tica, enquanto o segundo ficcionaliza a realidade. Quest o 06 A mo a agitou ent o a fronte com uma vibra o altiva: Mas o senhor n o me abandonou pelo amor de Adelaide e sim por seu dote, um mesquinho dote de trinta contos! Eis o que n o tinha o direito de fazer, e o que jamais lhe podia perdoar! Desprezasse-me embora, mas n o descesse da altura em que o havia colocado dentro de minha alma. Eu tinha um dolo; o senhor abateu-o de seu pedestal, e atirou-o no p . Essa degrada o do homem a quem eu adorava, eis o seu crime; a sociedade n o tem leis para puni-lo, mas h um remorso para ele. N o se assassina assim um cora o que Deus criou para amar, incutindo-lhe a descren a e o dio. ................................................................................................................................................................................. Ou a-me; desejo que em um dia remoto, quando refletir sobre este acontecimento, me restitua uma parte da sua estima; nada mais. A sociedade no seio da qual me eduquei, fez de mim um homem sua fei o; o luxo dourava-me os v cios, e eu n o via atrav s da fascina o o materialismo a que eles me arrastavam. Habituei-me a considerar a riqueza como a primeira for a viva da exist ncia, e os exemplos ensinavam-me que o casamento era meio t o leg timo de adquiri-la, como a heran a e qualquer honesta especula o. Entretanto ainda assim, a senhora me teria achado inacess vel tenta o, se logo depois que seu tutor procurou-me, n o surgisse uma situa o que aterrou-me. N o somente vi-me amea ado da pobreza, e o que mais me afligia, da pobreza endividada, como achei-me o causador, embora involunt rio, da infelicidade de minha irm cujas economias eu havia consumido, e que ia perder um casamento por falta de UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 5 enxoval. Ao mesmo tempo minha m e, privada dos m dicos recursos que meu pai lhe deixara, e de que eu tinha disposto imprevidentemente, pensando que os poderia refazer mais tarde!... Tudo isto abateu-me. N o me defendo; eu devia resistir e lutar; nada justifica a abdica o da dignidade. Hoje saberia afrontar a adversidade, e ser homem; naquele tempo n o era mais do que um ator de sala; sucumbi. Mas a senhora regenerou-me e o instrumento foi esse dinheiro. Eu lhe agrade o. ALENCAR, Jos de. Senhora. S o Paulo: Abril, [2002]. p.140-1 e 279-80. O fragmento transcrito e a leitura do romance respaldam as seguintes proposi es: (01) As rela es afetivas, na sociedade burguesa que serve de cen rio ao romance, s o preteridas em favor da riqueza. (02) Seixas, buscando explicar seu comportamento passado, condena os valores vigentes na sociedade da poca. (04) Aur lia representa a figura feminina inicialmente rebelde, mas que, depois, se ajusta ao padr o de mulher de sua poca. (08) No fragmento, percebe-se uma oposi o entre a indigna o de Aur lia e o voluntarismo de Seixas. (16) Seixas e Aur lia demonstram ser capazes de, por amor, romper de forma radical com as conven es sociais. (32) As falas das duas personagens ilustram uma exacerba o de sentimentos que caracteriza Aur lia no decorrer da narrativa e que se manifesta em Seixas ap s sua transforma o. Quest o 07 Nascera em Lisboa. O seu nome era Juliana Couceiro Tavira.(...) ....................................................................................................................................................... Servia, havia vinte anos. Como ela dizia mudava de amos, mas n o mudava de sorte. Vinte anos a dormir em cacifros, a levantar-se de madrugada, a comer os restos, a vestir trapos velhos, a sofrer os repel es das crian as e as m s palavras das senhoras, a fazer despejos, a ir para o hospital quando vinha a doen a, a esfalfar-se quando voltava a sa de!... (...) Nunca se acostumara a servir. Desde rapariga a sua ambi o fora ter um negociozito, uma tabacaria, uma loja de capelista ou de quinquilharias, dispor, governar, ser patroa: mas, apesar de economias mesquinhas e de c lculos s fregos, o mais que conseguira juntar foram sete moedas ao fim de anos: tinha ent o adoecido; com o horror do hospital fora tratar-se para casa duma parenta; e o dinheiro, ai! derretera-se! No dia em que se trocou a ltima libra, chorou horas com a cabe a debaixo da roupa. Ficou sempre adoentada desde ent o, perdeu toda a esperan a de se estabelecer. Teria de servir at ser velha, sempre, de amo em amo! Essa certeza dava-lhe uma desconsola o constante. Come ou a azedar-se. ....................................................................................................................................................... Desde que servia, apenas entrava numa casa sentia logo, num relance, a hostilidade, a malqueren a: a senhora falava-lhe com secura, de longe; as crian as tomavam-lhe birra; as outras criadas, se estavam UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 6 chalrando, calavam-se, mal a sua figura esguia aparecia; punham-lhe alcunhas a isca seca, a fava torrada, o saca-rolhas; imitavam-lhe os trejeitos nervosos; havia risinhos, cochichos pelos cantos; e s tinha encontrado alguma simpatia nos galegos taciturnos, cheios duma saudade morrinhenta, que v m de manh quando ainda os quartos est o escuros, com as suas grossas passadas, encher os barris, engraxar o cal ado. ....................................................................................................................................................... Sempre fora invejosa; com a idade aquele sentimento exagerou-se de um modo spero. Invejava tudo na casa: as sobremesas que os amos comiam, a roupa-branca que vestiam. As noites de soir e, de teatro, exasperavam-na. Quando havia passeios projetados, se chovia de repente, que felicidade! O aspecto das senhoras vestidas e de chap u, olhando por dentro da vidra a com t dio infeliz, deliciava-a, fazia-a loquaz: Ai minha senhora! um temporal desfeito! a c ntaros, est para todo o dia! Olha o ferro! E muito curiosa: era f cil encontr -la, de repente, cosida por detr s duma porta com a vassoura a prumo, o olhar agu ado. Qualquer carta que vinha era revirada, cheirada... Remexia sutilmente em todas as gavetas abertas, vasculhava em todos os pap is atirados. Tinha um modo de andar ligeiro e surpreendedor. Examinava as visitas. Andava busca de um segredo, de um bom segredo! Se lhe ca a um nas m os! QUEIROZ, E a de. O primo Bas lio. S o Paulo: FTD, 1994. p. 75-8. (Cole o Grandes Leituras). Considerando-se o contexto e a obra, correto afirmar que a personagem Juliana (01) fruto do determinismo social e exemplifica um ser sofrido, marcado pelas contradi es humanas. (02) dissimula bem a realidade interior de um ser d cil e fr gil que tem de aparentar agressividade para conseguir superar os impasses da sua condi o socioecon mica. (04) passa de uma condi o de submissa protagonista Lu sa para uma outra em que submiss o e dom nio se alternam entre as duas. (08) busca, com persist ncia e radicalismo, um meio para atingir a ascens o social, o que cada vez mais acentua a sua condi o de solit ria. (16) prov m de fam lia burguesa arruinada pelos v cios e pela corrup o moral. (32) um ser de complexidade psicol gica revelada pelos seus atos e pensamentos expostos, ora atrav s de discurso direto, ora por meio dos discursos indireto e indireto livre. (64) apresenta atributos f sicos que s o usados por ela como arma para conseguir a liberdade financeira, o que evidencia uma atitude pol tica a favor da justi a social. UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 7 Quest o 08 MUNDO GRANDE N o, meu cora o n o maior que o mundo. muito menor. Nele n o cabem nem as minhas dores. Por isso gosto tanto de me contar. Por isso me dispo, por isso me grito, por isso freq ento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias: preciso de todos. Sim, meu cora o muito pequeno. S agora vejo que nele n o cabem os homens. Os homens est o c fora, est o na rua. A rua enorme. Maior, muito maior do que eu esperava. Mas tamb m a rua n o cabe todos os homens. A rua menor que o mundo. O mundo grande. Renascer o as cidades submersas? Os homens submersos voltar o? Meu cora o n o sabe. Est pido, rid culo e fr gil meu cora o. S agora descubro como triste ignorar certas coisas. (Na solid o de indiv duo desaprendi a linguagem com que homens se comunicam.) Outrora escutei os anjos, as sonatas, os poemas, as confiss es pat ticas. Nunca escutei voz de gente. Em verdade sou muito pobre. Tu sabes como grande o mundo. Conheces os navios que levam petr leo e livros, carne e algod o. Viste as diferentes cores dos homens, as diferentes dores dos homens, sabes como dif cil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso num s peito de homem... sem que ele estale. Outrora viajei pa ses imagin rios, f ceis de habitar, ilhas sem problemas, n o obstante exaustivas e convocando ao suic dio. Meus amigos foram s ilhas. Ilhas perdem o homem. Entretanto alguns se salvaram e trouxeram a not cia de que o mundo, o grande mundo est crescendo todos os dias, entre o fogo e o amor. Fecha os olhos e esquece. Escuta a gua nos vidros, t o calma. N o anuncia nada. Entretanto escorre nas m os, t o calma! Vai inundando tudo... Ent o, meu cora o tamb m pode crescer. Entre o amor e o fogo, entre a vida e o fogo, meu cora o cresce dez metros e explode. vida futura! n s te criaremos. ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Obra completa. Organizada por Afr nio Coutinho. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 116-7. Considerando-se a obra de onde foi destacado o poema e a tem tica nela trabalhada, pode-se afirmar que o sujeito po tico, no texto, evidencia (01) tomada de consci ncia de quanto ele se distanciou do seu semelhante, ao isolar-se numa atitude investigativa do pr prio eu. (02) comprometimento com uma arte de fun o eminentemente est tica. (04) autocr tica a uma postura anterior de isolamento em rela o ao mundo coletivo. (08) atitude de ego smo e de abstra o da realidade contempor nea, ao manifestar desejo de ilhar-se, seguindo as id ias e os costumes de uma gera o desiludida. (16) percep o de que h homens isentos de rela o solid ria com os seus semelhantes. UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 8 (32) crescimento humano, ao assumir um compromisso com uma arte de engajamento pol tico-social. (64) consci ncia do impasse em que se encontra a sociedade de seu tempo e da sua impot ncia para imprimir mudan as no processo hist rico. Quest o 09 Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, arrependeu-se, enfim deixou a transa o meio apalavrada e foi consultar a mulher. Sinha Vit ria mandou os meninos para o barreiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no ch o sementes de v rias esp cies, realizou somas e diminui es. No dia seguinte Fabiano voltou cidade, mas ao fechar o neg cio notou que as 5 opera es de sinha Vit ria, como de costume, diferiam das do patr o. Reclamou e obteve a explica o habitual: a diferen a era proveniente de juros. N o se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. N o se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de 10 m o beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria! O patr o zangou-se, repeliu a insol ncia, achou bom que o vaqueiro fosse procurar servi o noutra fazenda. A Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. N o era preciso barulho n o. Se havia dito palavra -toa, pedia desculpa. Era bruto, n o fora ensinado. Atrevimento n o tinha, conhecia o 15 seu lugar. Um cabra. RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 71. ed. Rio de Janeiro: Record, 1996. p.92-3. Com base no contexto da obra, pode-se afirmar que h correspond ncia entre o trecho transcrito e a afirmativa destacada ao lado nas proposi es (01) deixou a transa o meio apalavrada e foi consultar a mulher. (l. 1-2 ) Fabiano, na condi o de her i, serve-se de sinha Vit ria para projetar-se como figura masculina. (02) Sinha Vit ria mandou os meninos para o barreiro (l. 2) Atitude reveladora de uma educa o protetora, que considera a crian a como um sujeito portador de desejos e necessidades que devem ser respeitados. (04) sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no ch o sementes de v rias esp cies, realizou somas e diminui es. (l. 3-4) e mas a mulher tinha miolo. (l. 8) Afirma es que revelam uma posi o de superioridade da mulher, do ponto de vista da habilidade e do conhecimento. (08) Com certeza havia um erro no papel do branco. (l.8 ) O termo branco conota posi o social. (16) Fabiano perdeu os estribos. (l. 9) e A Fabiano baixou a pancada e amunhecou. (l.13) Fabiano reage contra a explora o social e recua em nome da sobreviv ncia. (32) Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria! (l. 10) e O patr o zangou-se, repeliu a insol ncia, achou bom que o vaqueiro fosse procurar servi o noutra fazenda. (l. 11-2) Uma mesma realidade vista pelo dominado e pelo dominador sob uma perspectiva semelhante. (64) Um cabra. (l. 15) Exemplifica um regionalismo de linguagem em que a personagem revela consci ncia de estratifica o social. UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 9 Quest o 10 Voltando a mim: o que escreverei n o pode ser absorvido por mentes que muito exijam e vidas de requintes. Pois o que estarei dizendo ser apenas nu. (...) Que n o se esperem, ent o, estrelas no que se segue: nada cintilar , trata-se de mat ria opaca e por sua pr pria natureza desprez vel por todos. que a esta hist ria falta melodia cantabile. O seu ritmo s vezes descompassado. E tem fatos. Apaixonei-me subitamente por fatos sem literatura fatos s o pedras duras e agir est me interessando mais do que pensar, de fatos n o h como fugir. ....................................................................................................................................................... Por que escrevo? Antes de tudo porque captei o esp rito da l ngua e assim s vezes a forma que faz conte do. Escrevo portanto n o por causa da nordestina mas por motivo grave de for a maior , como se diz nos requerimentos oficiais, por for a da lei . ....................................................................................................................................................... Tudo isso, sim, a hist ria hist ria. Mas sabendo antes para nunca esquecer que a palavra fruto da palavra. A palavra tem que se parecer com a palavra. Atingi-la o meu primeiro dever para comigo. E a palavra n o pode ser enfeitada e artisticamente v , tem que ser apenas ela. (...) A a o desta hist ria ter como resultado minha transfigura o em outrem e minha materializa o enfim em objeto. Sim, e talvez alcance a flauta doce em que eu me enovelarei em macio cip . LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. p. 16-20. A an lise do fragmento e a leitura do romance respaldam as seguintes proposi es: (01) Ao compor sua personagem, o sujeito narrador fala de si mesmo, dando pistas sobre suas inquieta es e seus valores. (02) Na rela o narrador/personagem, destaca-se a incompatibilidade entre o criador e a criatura. (04) A constru o da narrativa objeto de reflex o metaling stica. (08) As repetidas refer ncias ao campo musical acentuam o lirismo do narrador personagem infiltrando-se na narrativa. (16) A pretendida objetividade do narrador leva-o a buscar, como objetivo para a sua escritura, a fidelidade palavra. (32) O narrador sobrep e a a o reflex o, o que aproxima a sua obra dos par metros tradicionais da narrativa de fic o. UFBA 2004 - 1 Fase - Port - 10 Ci ncias Naturais UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 11 Constante de Avogadro = 6,02 x 1023 (valor aproximado) -14 Kw = 1,0 x 10 (a 25 C) Ci ncias Naturais INSTRU O: Assinale QUEST ES de 11 a 30 as proposi es verdadeiras, some os n meros a elas associados e marque o resultado na Folha de Respostas. NEGREIROS Quest o 11 O ano de 2003 foi marcado pela comemora o dos cinq enta anos da apresenta o do modelo da dupla h lice do DNA, proposto por Watson e Crick. A elucida o da base molecular da hereditariedade representa a vit ria da interdisciplinaridade sobre a fragmenta o do conhecimento. O trabalho integrado de f sicos, qu micos e bi logos descortinou a nova era da ci ncia. Sobre a mol cula de DNA, a constru o do modelo e as repercurs es, pode-se afirmar: (01) Os raios X, utilizados na investiga o do DNA, podem ser produzidos quando um feixe de el trons acelerados por uma alta voltagem freado bruscamente por um alvo met lico, emitindo radia o de pequeno comprimento de onda. (02) O DNA, formado a partir de mol culas de desoxirribose, cido fosf rico e bases org nicas, inclui um polissacar deo e um cido monopr tico. (04) O pareamento espec fico de bases implica a capacidade de a mol cula de DNA atuar como molde em diversas etapas do ciclo celular. (08) A tr plice combina o dos diferentes tipos das bases nitrogenadas, codificando amino cidos, constitui a ess ncia da express o g nica. (16) A associa o de v rias mol culas de DNA e RNA em cromossomos circulares constitui caracter stica que diferencia genomas procari ticos de eucari ticos. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 12 QUEST ES 12 e 13 Apenas 28% dos res duos industriais gerados anualmente, no Brasil, recebem tratamento adequado. O restante se constitui verdadeiros venenos. O relat rio Crimes Ambientais Corporativos no Brasil , divulgado pelo Greenpeace em 2002, aponta dezessete reas contaminadas pelas esp cies representadas no quadro. ESP CIE FONTES PRINCIPAIS EFEITOS NA SA DE Cd Ind stria de pigmentos, pilhas e reatores nucleares. Agente cancer geno. Hg Garimpo, laborat rios, explosivos, l mpadas, fungicidas, inseticidas, bactericidas. Intoxica o aguda e cr nica, perda de vis o, audi o e deteriora o mental. Cr Curtume, ind strias metal rgicas e de cimento. Alergia, lceras cut neas e c ncer. Zn Ind strias t xteis, de baterias, de inseticidas e de produtos farmac uticos. Altera es no paladar, fraqueza, febre e v mito. Extra o e preciosos. metais Problemas no c rebro, no cora o, na tire ide e nos olhos. Solventes, desengordurantes, desengraxantes. Problemas no cora o, no f gado, nos rins e no sistema imunol gico. CN HC2Cl3 refino de (SOARES. In: GALILEU, p.44) Quest o 12 Sobre essas subst ncias t xicas, sua utiliza o e seus poss veis efeitos, pode-se afirmar: (01) O ac mulo de merc rio, no organismo, causando danos sa de do ser humano, uma repercuss o do fen meno de magnifica o tr fica. (02) O efeito cancer geno das subst ncias referidas configura-se em altera es no controle das divis es celulares, originando linhagens que podem ser imortalizadas experimentalmente. (04) A pilha seca que tem como p lo negativo um inv lucro de zinco e p lo positivo um cilindro de carv o, associada a um resistor hmico, lan ar uma pot ncia m xima , se a resist ncia el trica desse resistor for igual resist ncia interna da pilha. (08) O on cianeto apresenta uma liga o i nica e inclui apenas nove el trons. (16) O composto HC2Cl3 possui ngulo de liga o entre o cloro e tomos de carbono superior a 109 28 . (32) O potencial el trico, no interior de uma esfera revestida com uma camada de cromo e eletricamente carregada, inversamente proporcional dist ncia medida a partir do centro. UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 13 Quest o 13 Considerando-se as principais fontes de subst ncias t xicas espalhadas no Brasil, pode-se afirmar: (01) O animal que ingere 250mL de gua de um rio que apresenta concentra o de merc rio igual a 5,0 x 10-5mol/L introduz, no organismo, aproximadamente, 2,5mg desse metal. (02) Os ciclos biogeoqu micos podem propiciar, em etapas intermedi rias, a ocorr ncia de subst ncias t xicas no ambiente. (04) A l mpada de merc rio com 200W de pot ncia, que emite 20% de luz ultravioleta e 20% de luz vis vel, dissipa, por efeito Joule, 120W. (08) O objeto a ser cromado durante o processo de eletrodeposi o utilizado nas c lulas eletrol ticas o c todo. (16) A altura de uma coluna de merc rio utilizada para medir a press o atmosf rica no alto de uma montanha, a 0 C, superior a 76cm. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 14 QUEST ES 14 e 15 A abordagem do Universo pelas Ci ncias Naturais produziu e acumulou conhecimento que permite a compara o de fen menos que envolvem desde o mundo extremamente pequeno dos tomos at as enormes dimens es do cosmos, incluindo a complexidade dos sistemas vivos. Quest o 14 Considerando-se a intera o de propriedades estabelecidas entre os diferentes n veis de organiza o, desde o tomo at as gal xias, correto afirmar: (01) O modelo at mico proposto por Ernest Rutherford, em 1911, tem como caracter stica uma intensa e uniforme dispers o das part culas subat micas no interior do tomo. (02) O el tron de massa m e carga de m dulo igual a q no modelo de Bohr para o tomo de hidrog nio, 1 Kq 2 2 descreve um movimento circular uniforme de raio r, com velocidade de m dulo igual a mr , onde K a constante eletrost tica do meio. (04) As mol culas constituem um n vel hier rquico de organiza o, cujas propriedades j est o expressas nos tomos. (08) Os v rus s o organiza es supramoleculares, cuja replica o emerge, quando interagem com sistemas vivos. (16) A velocidade m nima de um corpo para escapar da atra o gravitacional da Terra considerada de 1 2GM 2 massa M e raio R dada pela express o R ,desprezando-se a resist ncia do ar. (32) O g s produzido ao lado do estanho na rea o de 1mol do mineral cassiterita, SnO2, com 2mol de carbono agente oxidante, classificado como anf tero. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 15 Quest o 15 A partir da an lise da complexidade exibida pelos sistemas vivos e pelo meio ambiente, correto afirmar: (01) A rocha gran tica, abundante na crosta terrestre, cont m mica, K2O.3Al2O3.6SiO2.2H2O, uma variedade alotr pica do mineral ortocl sio de f rmula K2O.Al2O3.6SiO2. (02) Os mecanismos evolutivos, explicados pela teoria darwiniana, tiveram in cio quando os primeiros organismos pluricelulares surgiram na Terra. (04) A coloniza o das terras emersas pelos vegetais evidenciou a variabilidade gen tica j existente entre as algas prov veis ancestrais das plantas. (08) O p ssaro que voa de leste para oeste, com velocidade de 8m/s em rela o ao ar, sendo desviado por um vento que sopra de norte para sul, com velocidade de 6m/s em rela o Terra, percorre, em rela o a um observador em repouso na superf cie da Terra, 12km no intervalo de 20min . (16) A ancestralidade comum a todos os seres vivos revelada no compartilhamento de genes pelos organismos dos diferentes reinos. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 16 QUEST ES 16 e 17 Se ainda n o escureceu, espere a noite chegar. Olhe para o c u, de prefer ncia longe da ilumina o urbana, e voc ver uma infinidade de estrelas crepitando como fogueiras distantes. Cada uma com um brilho e uma cor. primeira vista, essa variedade pode parecer irrelevante. Mas, como toda a diversidade da natureza, fundamental. (...) Nas estrelas antigas, (...) quatro tomos de hidrog nio combinam-se para formar um nico de h lio. ............................................................................................... Com isso, devemos recuar no tempo e dar raz o aos alquimistas. (...) Esses ancestrais dos qu micos defenderam a id ia de que os elementos transmutam, uns nos outros. Embora n o s temperaturas que esperavam. (...) Estrelas gigantescas s o demasiado inst veis, e de curta dura o, para sustentarem a vida. Mas estrelas de massas menores, amarelas e de meia-idade como o Sol, podem fazer isso. S o fontes est veis de energia e essa condi o pode assegurar rea es bioqu micas complexas em per odos de tempo relativamente curtos. Para se conhecer os processos mais remotos ligados origem da vida, preciso compreender mais claramente como atuaram as fornalhas alqu micas das gigantes extintas. (...) as gigantes do passado atuaram tamb m como eficientes f bricas de gua, borrifando densas nuvens de poeira (...) que, desde ent o, tiveram seus gr os recobertos por camadas de gelo. ....................................................................................................................................................... (...) Os f tons que os telesc pios em terra e no espa o coletam da Eta Carina, neste momento, foram emitidos h 7500 anos. ....................................................................................................................................................... Com a explos o final da Eta Carina e a radia o liberada por esse evento, os cen rios para a vida na Terra ainda s o controvertidos. (...) (CAPOZZOLI. In: SCIENTIFIC AMERICAN, p. 27-35) Quest o 16 Os processos ligados origem e manuten o da vida, como conhecida, incluem eventos f sicos, qu micos e biol gicos, como os seguintes: (01) Uni o de quatro tomos de hidrog nio, 1 H, nas estrelas antigas, possibilitando a forma o do g s de 1 configura o eletr nica representada por 1s2 2s2 . (02) Forma o de biomol culas como amino cidos, bases nitrogenadas e a cares , provavelmente ocorrendo em um ambiente cuja atmosfera poderia incluir metano, am nia, hidrog nio e vapor d gua. (04) Utiliza o de oxig nio, constituindo uma exig ncia para a obten o de energia pelos primeiros seres que habitaram a Terra. (08)Transforma o de oxig nio em oz nio, durante explos es c smicas, originando a camada protetora, essencial ocupa o de habitats em terra firme. (16) Desvio acentuado de raios gama em regi es de campo el trico, sem maiores conseq ncias para as formas de vida conhecidas. UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 17 Quest o 17 Uma an lise do texto com base nos conhecimentos cient ficos que buscam revelar a natureza do Universo, permite afirmar: (01) A usina de for a do Sol se traduz na biosfera, sob a forma de biomassa, produzida pelos organismos capazes de transformar energia luminosa em energia qu mica. (02) A realiza o do sonho dos alquimistas de transmutar ferro em ouro implicaria aumentar a massa at mica do ferro em 53u. (04) A imagem de uma estrela distante obtida por um telesc pio de reflex o, que tem como objetiva um espelho esf rico c ncavo, formada no centro de curvatura do espelho. (08) A varia o da entalpia-padr o do gelo formado a partir do hidrog nio e do oxig nio gasosos tem valor inferior a 242kJ/mol, de acordo com a equa o termoqu mica 2H2(g) + O2(g) 2H2O(g) + 484kJ. (16) A velocidade de um telesc pio que se encontra no espa o reduzida metade, quando o raio da rbita duplicado. 3 (32) A explos o da Eta Carina pode ter ocorrido a uma dist ncia de 7,5 x 10 anos-luz da Terra. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 18 Quest o 18 Com base nos conhecimentos das Ci ncias Naturais e considerando-se as condi es dos pontos extremos da superf cie terrestre, correto afirmar: m e tros de altitude (01) O aumento na produ o de gl bulos vermelhos pelo organismo humano, quando em grandes altitudes, revela a plasticidade fenot pica em resposta ao ambiente. (02) O per odo de oscila o de um p ndulo simples a uma altitude igual do pico do Everest menor do que ao n vel do mar. m etros de profundidade (04) O m dulo da for a de empuxo exercida sobre um submarino adaptado para grandes profundidades, em movimento e totalmente submerso, permanece constante, desprezando-se as varia es de densidade da gua e da gravidade local. (08) As cadeias alimentares, nas profundidades oce nicas, se sustentam sem a depend ncia de organis- mos que ocupam o n vel tr fico dos produtores. (16) O sistema em equil brio representado pela equa o qu mica N2(g) + O2(g) 2NO(g) H = +180,9kJ apresenta menor rendimento em NO(g) , temperatura do pico do Everest. (32) A dissolu o do oxig nio em gua invi vel nas condi es de press o e temperatura equivalentes s do Challenger Deep . RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 19 Quest o 19 M UTANTES A estat stica e a g en tica m ostram que as muta es s o , e m s u a m a io r ia , neutras. O aparecimento d e u m a m u ta o q u e confira al g um a vanta g em , al g um dom (com o no film e), im prov vel. CO LONIZA O INTERPLANET RIA Para colonizar um planeta necess rio terraform -lo , ou seja, criar um solo, um a atm osfera e um sistem a ecol g ico, o q u e d e m o r a r ia s c u l o s p a r a acontecer. Marte, com o est , quase t o hostil quanto a Lua. V nus, ent o, nem se fala: a tem peratura na superf cie est acim a da ebuli o da g ua e, quando chove, cido sulf rico . E.T., O Extraterrestre X- M en 2 M ANOBRAS NO ESPA O As m anobras no espa o s o radicalmente difere nte s da s qu e aparecem na m aioria dos film e s , n os q ua is a s naves se movem com o avi es. (PIAZZI. In: GALILEU, p. 52) Uma an lise da fic o, em confronto com o real, fundamentada nos conhecimentos das Ci ncias Naturais, permite afirmar: (01) Os tripulantes de uma nave, em rbita ao redor da Terra, e os objetos, quando n o fixados, aparecem flutuando, porque, nessas condi es, a for a gravitacional funciona como centr peta. (02) A for a resultante sobre um avi o que manobra no ar, no intervalo de tempo t, usando propuls o para tr s, visando obter impulso no sentido contr rio, dada pelo quociente entre a varia o da quantidade de movimento do avi o e o referido intervalo de tempo. (04) O volume molar do oxig nio, O2 , a 27 C e 1atm, igual a 24,6L, ent o, nas condi es do planeta V nus onde a temperatura de 327 C e a press o 100atm, esse volume de g s igual a 0,492L. (08) A sele o natural tende a preservar, no organismo, em condi es de homozigose, muta es que se expressam em caracter sticas ex ticas. (16) A manuten o do novo car ter na descend ncia do mutante poderia ser explicada pela origem som tica da varia o gen tica. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 20 Quest o 20 A aplica o das propriedades de elementos qu micos radioativos tem, nas ltimas d cadas, contribu do para o desenvolvimento do conhecimento cient fico e tecnol gico em diversos setores da atividade humana. Hoje, a ind stria b lica vem construindo uma muni o base de ur nio 238 que, por apresentar densidade 2,5 vezes superior do a o e 1,7 vez do chumbo, tem maior energia em movimento e mais eficiente contra blindagens. Essa muni o fura facilmente uma barreira de v rios cent metros de espessura que resistiria aos proj teis convencionais. A energia de impacto transformada em calor, resultando em uma explos o do proj til ao se chocar com o alvo. (AQUINO. In: GALILEU, p. 45) A partir dessas informa es, pode-se afirmar: (01) O uso de is topos radioativos em Biologia, entre outros, se aplica data o biol gica e ao estudo de processos celulares como a replica o do DNA. (02) A energia dissipada na colis o de um proj til em movimento com um obst culo em repouso medida pela diferen a entre as energias cin ticas do sistema, antes e ap s a colis o. (04) As configura es eletr nicas do ur nio 238 e do ur nio 235 s o iguais. (08) A quantidade de movimento e a energia cin tica do sistema se conservam durante a penetra o de um proj til em uma barreira de poucos cent metros. 23 (16) O volume at mico do elemento qu mico chumbo igual ao ocupado por 6,02 x 10 tomos de ur nio 238 dividido por 1,7, nas mesmas condi es. (32) A acelera o de um proj til que atinge e abandona uma barreira de espessura d, com 2 velocidades de m dulos iguais, respectivamente, a v1 e v2, tem m dulo igual a considerando-se constante a for a dissipativa. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 21 2 v2 v1 2d , Quest o 21 Passar uma corrente el trica baixa e diretamente atrav s da pele pode tornar a epiderme perme vel a muitas drogas, incluindo prote nas. A t cnica conhecida como iontoforese emprega adesivos conectados ao reservat rio de uma determinada droga, como mostra a figura. Um sistema de iontoforese para a libera o do analg sico lidoca na est em fase de aprova o. A melhoria da permeabilidade da pele tem sido conseguida, tamb m, pelo uso da ultra-sonografia. Fio el trico para fonte de for a (LANGER. In: SCIENTIFIC AMERICAN, p. 60) A partir da an lise dessas informa es, pode-se concluir: (01) A distribui o de drogas pela corrente sang nea at as c lulas-alvo evidencia a fun o integrativa do sistema circulat rio. (02) Os rg os internos e outras estruturas dos tecidos humanos maiores do que 1,54mm podem ser detectados por reflex o de ultra-som de freq ncia 1MHz, que se propaga com velocidade igual a 1540m/s. (04) A carga armazenada em um capacitor plano diminui, se as placas forem ligadas aos adesivos sob tens o constante e, em seguida, afastadas uma da outra. (08) A arquitetura do tecido epitelial inclui uma extensa matriz extracelular, que favorece a impermeabilidade natural da pele. (16) A lidoca na, , apresenta o grupo funcional das amidas e um n cleo benz nico. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 22 Quest o 22 A figura mostra os mecanismos encontrados por cientistas para introduzir medicamentos na corrente sang nea, vencendo a barreira de c lulas intestinais. Pol meros bioadesivos v m sendo desenvolvidos para o transporte de drogas, sendo alguns deles capazes de proteger uma subst ncia prot ica da acidez do est mago e, depois, liber -la. Considerando-se essas informa es e os conhecimentos das Ci ncias Naturais, correto afirmar: (01) Subst ncias polares penetram na c lula, atrav s da bicamada lip dica, caracterizando o processo de transporte ativo. (02) Prote nas integrais de membrana propiciam a entrada de certas subst ncias na c lula, em um processo espec fico de reconhecimento. (04) A part cula nanom trica, componente de pol meros bioadesivos, aproximadamente dez vezes maior -10 que o raio do tomo de hidrog nio, da ordem de 10 m. (08) A endocitose se realiza na depend ncia da fluidez propriedade inerente s membranas biol gicas. + (16) As solu es aquosas de prote nas s o i nicas e de car ter b sico, devido presen a dos ons NH2 . (32) A aus ncia de compartimenta o nas c lulas da mucosa intestinal favorece o livre tr nsito de mol culas em dire o corrente sang nea. (64) As intera es das mol culas representadas pela f rmula induzido. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 23 s o de natureza dipolo Quest o 23 A reciclagem, al m de uma necessidade, um ato de cidadania. Todos devemos nos conscientizar de que apenas com a participa o de toda a sociedade que os movimentos de uso racional de energia e de mat ria podem dar certo, de maneira a melhorar as condi es de vida em nosso planeta. (TORRES et al., p. 584) Em rela o ao uso racional dos recursos naturais, correto afirmar: (01) A coleta seletiva do lixo aponta para a possibilidade de implementar, em m dio prazo, programas de reciclagem de energia, sem danos ao ambiente. (02) Os processos de prensagem e fundi o de latinhas de alum nio envolvem transforma es de natureza qu mica. (04) A inexist ncia de microorganismos capazes de degradar compostos de celulose inibe a din mica do ciclo biol gico do carbono. (08) Uma superf cie forrada com papel carbono material n o-recicl vel , sob a lente dos culos de um m ope, pode concentrar a luz do sol, aquecendo-se at entrar em chamas. (16) A cada quilograma de alum nio reciclado, s o poupados 5,0kg de bauxita, Al2O3.2H2O, resultando em economia de, aproximadamente, 36mol desse mineral. (32) A energia economizada na reciclagem de uma latinha de alum nio, suficiente para manter ligada por tr s horas uma TV de 75W, pode promover uma varia o de temperatura de 100 C em 2kg de gua, subst ncia cujo calor espec fico igual a 4J/g C. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 24 Quest o 24 A exposi o luz vermelha emitida por um LED diodo emissor de luz capaz de recuperar de 60% a 70% da fun o da retina comprometida por envenenamento por metanol, que se suspeita causar cegueira por inibir as mitoc ndrias particularmente ativas nos olhos. o que revela uma publica o da Academia Nacional de Ci ncias dos Estados Unidos. Uma an lise dessas informa es, luz dos conhecimentos das Ci ncias Naturais, permite afirmar: (01) A forma o da imagem na retina semelhante quela obtida incidindo-se perpendicularmente um feixe de luz sobre uma l mina de vidro de faces paralelas, que possui uma cavidade de ar na forma de lente bic ncava. (02) O metanol o nico dos lcoois que apresenta carbono prim rio. (04) A luz vermelha, ao passar do ar para o vidro, apresenta o maior desvio, determinando para o vidro ndice de refra o menor do que aquele obtido com luz azul, nas mesmas condi es. (08) A combust o total de um mol de metanol produz 22,4L de CO 2(g), nas CNTP. (16) O metanol reduzido a cido metan ico na presen a de hidrog nio e de catalisador. (32) A concentra o de mitoc ndrias nas c lulas da retina revela a grande demanda energ tica dessas c lulas em processos de transdu o de energia. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 25 Quest o 25 A figura ilustra uma t cnica para medir o pH dentro de c lulas simples. Com base na an lise de aspectos f sicos do procedimento e na import ncia do pH na din mica das c lulas, pode-se afirmar: (01) O laser, guiado e transmitido pela fibra ptica, atravessa a c lula unit ria e a l mina de microsc pio de ndices de refra o diferentes com a mesma velocidade de propaga o. Entrada de luz laser Fibra ptica Ponta com corante fluorescente sens vel ao pH L m ina de m icrosc pio Lentes da objetiva do m icrosc pio Espelho (02) Um feixe de raios laser que se propaga de um meio para outro mais refringente pode ser refletido totalmente, na superf cie de separa o desses meios. Tecido ou c lula unit ria Para o espectrofot metro (04) A s ntese de ATP no cloroplasto est na depend ncia de um gradiente de pH estabelecido pelo bombeamento de H+. (08) A alcalinidade do compartimento lisossomal uma exig ncia para a atividade das enzimas hidrol ticas presentes no interior da organela. (16) Um l quido de pH igual a 3 obtido, ao se diluir 10ml do fluido celular de concentra o de H+ igual a 0,1mol/L para 1L. (32) A concentra o de OH- na c lula aumenta de 7,31mol/L para 7,51mol/L, quando o pH, nesse sistema, diminui de 7,51 para 7,31. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 26 QUEST ES 26 e 27 (KENSKI. In: SUPERINTERESSANTE, p. 50-5) Quest o 26 Considerando-se os processos de obten o do hidrog nio e as propriedades desse g s, correto afirmar: (01) A condensa o do vapor de gua obtido na extra o do hidrog nio ocorre com o aumento da entropia da gua liquefeita. (02) A velocidade de difus o de O2(g) , aproximadamente, 405km/h , sendo a velocidade de difus o do H2(g) igual a 1620km/h, nas mesmas condi es. (04) O g s hidrog nio condensa a uma temperatura absoluta igual a 20K. (08) A rea o Cu(s) + H2SO4(aq) CuSO4(aq) + H2(g) til para a obten o, em laborat rio, de pequenas quantidades de hidrog nio, uma vez que o potencial-padr o de redu o do cobre igual a + 0,337V. (16) A produ o da glicose, durante a fase escura da fotoss ntese, resulta da redu o do CO 2 , utilizando tomos de hidrog nio provenientes da fase clara. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 27 Quest o 27 Em rela o s fontes de gera o de energia, pode-se afirmar: (01) O composto X, na equa o C20H42 X + 4C + 4H2, que representa resumidamente o craqueamento do petr leo, um hidrocarboneto alif tico saturado. (02) O calor proveniente do Sol, para aquecer a gua contida em um recipiente fechado, propaga-se na seguinte seq ncia: radia o, condu o e convec o. (04) A ado o de fontes limpas de energia, em substitui o aos combust veis f sseis, ter como repercuss o a necess ria elimina o do efeito estufa na Terra. (08) A combust o completa de 2mol de g s hidrog nio, H2, produz a mesma massa de gua que a de 1 mol do g s metano, CH4. (16) A cachoeira de 10m de altura, que derrama , a cada segundo, 10m3 de gua de densidade igual a 1,0g/cm3, em um local onde a acelera o da gravidade igual a 10m/s2, fornece 103kW de pot ncia. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 28 A Pestil ncia , quadro do pintor su o Arnold Bocklin (1827-1901), representa a Peste Negra doen a infecto-contagiosa de car ter epid mico , que dizimou parte da popula o do Velho Mundo, em surtos ocorridos desde a Idade M dia at o final do s culo XIX, passando pelo s culo XVII, quando ocorreu a Grande Praga em Londres. Uma an lise contempor nea da ci ncia, numa perspectiva hist rica, permite considerar: (01) A efervesc ncia da Biologia, na modernidade, gerou s lido conhecimento cient fico na rea da sa de, descartando a id ia de abiog nese, a partir dos experimentos controlados realizados por Van Helmont e Spallanzani. A PESTIL NCIA , DO PINTOR SU O ARNOLD BOCKLIN (1827-1901) Quest o 28 (02) Robert Boyle mostrou, no Ensaio do Nitro , que o salitre, KNO3, podia ser descomposto por pir lise em esp rito de nitro e nitro , logo, essas esp cies eram o O2 e o KNO2 produzidos na raz o de 1:2, em quantidade de mat ria. (04) Isaac Newton, em seus trabalhos sobre ptica, concluiu que a banda de cores consecutivas que aparece quando um feixe de luz atravessa um prisma formada por ondas eletromagn ticas de freq ncias distintas. (08) Uma antecipa o, no tempo, das condi es que propiciaram os trabalhos de Koch e de Pasteur, com microorganismos, e de Jenner, com imuniza o, contribuiria significativamente para o controle e a erradica o posterior da epidemia de peste. (16) A descri o do movimento pela mec nica newtoniana estabeleceu que os objetos se atraem mutuamente com uma for a inversamente proporcional ao quadrado da dist ncia entre eles, e a acelera o adquirida por esses objetos diretamente proporcional for a resultante aplicada. (32) Os elementos antim nio e f sforo, descobertos no s culo XVII, est o localizados, na Tabela Peri dica atual, em uma mesma s rie peri dica e, segundo Linus Pauling, t m a mesma eletronegatividade. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 29 Quest o 29 Considerando-se os conhecimentos cient ficos aplicados em procedimentos e produtos tecnol gicos a servi o da humanidade, correto afirmar: (01) O fen meno f sico usado para a leitura do c digo de barras, que ocorre com incid ncia da luz vermelha do scanner a laser sobre barras claras e escuras, denomina-se indu o eletromagn tica. (02) Os catalisadores automotivos representam avan o da tecnologia em prol da redu o da polui o ambiental, uma vez que aumentam a energia de ativa o de rea es qu micas que transformam poluentes, como SO2 e SO3 , em compostos menos prejudiciais sa de. (04) O liq idificador, a furadeira el trica e o trem que levita acima dos trilhos t m como componentes bobinas percorridas por correntes el tricas e imersas em um campo magn tico, perpendicularmente s linhas de indu o. (08) As vacinas gen ticas se baseiam na manipula o de genes codificantes de prote nas do pat geno, que estimulam a resposta imunol gica em um processo que minimiza rea es colaterais no organismo. (16) A s ntese do nylon a partir de uma mistura equimolar dos compostos H2N (CH2) 6 NH2 e HOOC (CH2)4 COOH uma rea o de condensa o, que envolve um di cido e uma diamina. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 30 Quest o 30 Na hora das comemora es, as Ci ncias Naturais est o presentes, pois, desde a produ o do champanhe at o momento do brinde, ocorrem eventos qu micos, biol gicos e f sicos, dentre os quais se destacam: (01) Realiza o de rea es anaer bicas por l vedos que convertem o a car da uva em lcool e di xido de carbono, respons vel pela caracter stica espumante do champanhe. (02) Forma o de espuma na boca da garrafa, conseq ncia da abertura r pida, que causa expans o adiab tica do g s, com diminui o da energia interna e condensa o de parte do vapor d gua misturado ao g s carb nico. (04) Aumento da press o do g s no interior de uma bolha em expans o, supondo-se o g s ideal e a temperatura constante. (08) Forma o de bolhas nas ta as devido ebuli o do CO2, pois, durante esse fen meno, a press o de vapor desse g s se iguala press o externa. (16) Percep o do aroma, do sabor e da sensa o das bolhas estourando na boca por um circuito desencadeado com a convers o de est mulos em impulso nervoso. RASCUNHO UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 31 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AQUINO, Afonso Rodrigues de. Vil o explosivo. Galileu, Rio de Janeiro, ano 2, n. 144, jul. 2003. (Adaptado) CAPOZZOLI, Ulisses. Eta Carina: a gigante que n o deveria existir. Scientific American: Brasil, S o Paulo, ano 2, n. 144, jul. 2003. (Adaptado) KENSKY, Rafael. O futuro come a com H. Superinteressante, S o Paulo, ed. 186, mar. 2003. (Adaptado) LANGER, Robert. Como fazer as drogas chegarem onde precisam ir: barreiras org nicas que uma p lula deve vencer. Scientific American: Brasil, S o Paulo, ano 2, n. 13, jun. 2003. (Adaptado) PIAZZI, Pierluigi. Quando a fic o erra. Galileu, Rio de Janeiro, ano 2, n. 144, jul. 2003. (Adaptado) SOARES, Sebasti o Roberto. Venenos espalhados pelo Brasil. Galileu, Rio de Janeiro, n. 143, jun. 2003. (Adaptado) TORRES, Carlos Magno Azinaro et al. F sica: ci ncia e tecnologia. S o Paulo: Moderna, 2001. Manual do Professor. Fontes das Ilustra es GALILEU. Rio de Janeiro, ano 2, n. 144, jul. 2003. p. 17. (Quest o 18) ___________.___________. p. 52 e 53 adaptada. (Quest o 19) HARRIS, Daniel C. Exploring chemical analysis. New York: Freeman and Company, 2001. p. 162 adaptada. (Quest o 25) LUZ, Ant nio M ximo Ribeiro da; LVARES, Beatriz Alvarenga. Curso de f sica. 3. ed. S o Paulo: Harbra, 1994. v. 3, p. 1360. (Quest es 14 e 15) PESQUISA FAPESP. S o Paulo, n. 81, p. 25, nov. 2002. (Quest o 11) SCIENTIFIC AMERICAN: Brasil. S o Paulo, ano 1, n. 9, p. 86, fev. 2003 adaptada. (Quest o 30) ___________.___________ , ano 2, n. 13, capa, jun. 2003. (Quest es 16 e 17) ___________.___________. p. 60. (Quest o 21) ___________.___________. p. 59. (Quest o 22) ___________.___________. ano 2, n. 14, p. 38, jul. 203. (Quest o 28) TORRES, Carlos Magno Azinaro et al. Op. cit. p. 580. (Quest o 23) UFBA 2004 - 1 Fase - C. Naturais - 32 SERVI O P BLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA SERVI O DE SELE O, ORIENTA O E AVALIA O CONCURSO VESTIBULAR 2004 1 FASE GABARITO - PROVA DE PORTUGU S QUEST ES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 PROPOSI ES VERDADEIRAS 01 + 04 + 08 + 64 02 + 08 + 16 + 32 02 + 04 + 16 + 32 01 + 04 + 08 + 32 04 + 08 + 16 + 32 01 + 02 + 04 + 32 01 + 04 + 08 + 32 01 + 04 + 16 + 32 04 + 08 + 16 + 64 01 + 04 + 08 + 16 GABARITO OBSERVA ES 77 58 54 45 60 39 45 53 92 29 GABARITO - PROVA DE CI NCIAS NATURAIS QUEST ES 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 PROPOSI ES VERDADEIRAS 01 + 04 + 08 01 + 02 + 04 + 16 01 + 02 + 04 + 08 02 + 08 + 16 04 + 08 + 16 02 + 08 01 + 08 + 32 01 + 04 + 16 01 + 02 + 04 01 + 02 + 04 + 32 01 + 02 + 04 + 16 02 + 04 + 08 16 + 32 01 + 08 + 32 04 + 16 02 + 04 + 16 01 + 02 + 08 + 16 02 + 08 + 16 04 + 08 + 16 01 + 02 + 16 GABARITO 13 23 15 26 28 10 41 21 07 39 23 14 48 41 20 22 27 26 28 19 Em 30 de novembro de 2003 NELSON ALMEIDA E SILVA FILHO Diretor do SSOA/UFBA OBSERVA ES

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