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UFBA Vestibular de 2004 - PROVAS 2ª FASE - Redação

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INSTRU ES: Reda o Escreva sua Reda o, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no local apropriado do Caderno de Quest es. Na Folha de Resposta, utilize apenas o espa o a ela destinado. Ser atribu da pontua o ZERO Reda o que n o se atenha ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel; esteja escrita em verso. Ser ANULADA a prova que n o seja respondida na respectiva Folha de Resposta; esteja assinada fora do local apropriado; possibilite a identifica o do candidato. Leia os textos a seguir, que servir o de base para a sua Reda o. I. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, O tempo cobre o ch o de verde manto, Muda-se o ser, muda-se a confian a; 10 - Que j coberto foi de neve fria, Todo o Mundo composto de mudan a, E em mim converte em choro o doce canto. Tomando sempre novas qualidades. E, afora este mudar-se cada dia, 5 - Continuamente vemos novidades, Outra mudan a faz de mor espanto, Diferentes em tudo da esperan a; Que n o se muda j como so a*. Do mal ficam as m goas na lembran a, CAM ES, Lu s de. In: PASSONI, C lia A. N. (Org.). Sonetos E do bem, se algum houve, as saudades. de Cam es. S o Paulo: N cleo, 1991. p. 23. (Cole o N cleo). * so a (v.14) (v. soer) costumava, era comum, ocorria com freq ncia. II. (...)Corriam os anos 60 e um novo estilo de mobiliza o e contesta o social, bastante diferente da pr tica pol tica da esquerda tradicional, firmava-se cada vez com maior for a, pegando a cr tica e o pr prio Sistema de surpresa e transformando a juventude, enquanto grupo, num novo foco de contesta o radical. O que estava acontecendo? Falava-se no surgimento de uma nova consci ncia, de uma nova era, enfim, de novos tempos. Era uma revolu o em curso? Estava-se presenciando o surgimento de uma nova utopia? Aos poucos, os meios de comunica o de massa come avam a veicular um termo novo: contracultura. Inicialmente, o fen meno caracterizado por seus sinais mais evidentes: cabelos compridos, roupas coloridas, misticismo, um tipo de m sica, drogas e assim por diante. (...) Rapidamente, no entanto, come a a ficar mais claro que aquele conjunto de manifesta es culturais novas n o se limitava a estas marcas superficiais. Ao contr rio, significava tamb m novas maneiras de pensar, modos diferentes de encarar e de se relacionar com o mundo e com as pessoas. Enfim, um outro universo de significados e valores, com suas regras pr prias. PEREIRA, Carlos Alberto Messeder. O que contracultura. 8. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1992. p. 7-8. UFBA 2004 - 2 fase - Reda o - 2 III. poss vel identificar elementos comuns nos comportamentos dos adolescentes, pass veis de generaliza o, uma vez que se repetem independentemente da poca e do tipo de sociedade. N o mudou nada. Os coroas agora implicam porque a gente corta e pinta os cabelos assim e assado, mas a mesma macaquice havia na poca deles, com Elvis Presley, brilhantina e coisa e tal. (...) Eles tamb m usavam cal a jeans, s que chamavam cal a americana. A diferen a que, em vez dos camis es coloridos, usavam camisas banlon. E no lugar do t nis e da sand lia havaiana, cal avam mocassins. (Depoimento de um adolescente) No meu contato com jovens de culturas diferentes, pude perceber continuidades n tidas entre eles. Convivi com russos, dinamarqueses, finlandeses, peruanos, haitianos, etc., pois morei em Moscou e em outros pa ses, tais como a Fran a. O fato de morar e falar a l ngua local, permitiu uma conviv ncia mais profunda. As id ias, a vontade de lutar e de trilhar novos caminhos, construir uma sociedade melhor, eram comuns a todos eles. Embora com suas singularidades, a tortura da cabe a do cara, o confronto de gera es, tinham semelhan as. E estas s o maiores do que as diferen as. Se voc anda no metr , incapaz de saber o que est pensando um eslavo, por exemplo. A cultura e a l ngua geram comportamentos diversos. Mas se voc come a a conversar ou vive no n cleo familiar, constata que a estrutura de sentimentos a mesma. (Jos Sales: escritor) NASCIMENTO, Angelina Bulc o. Quem tem medo da gera o shopping? Uma abordagem psicossocial. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia: EDUFBA, 1999. p. 18-9. A partir da leitura dos textos apresentados e dos pontos de vista ou reflex es neles contidos, produza um texto argumentativo que discuta criticamente a q uest o das mudan as pessoais e hist ricas, sem perder de vista o conjunto de valores, os h bitos e os costumes que regulam o mundo do adulto e o mundo do jovem . RASCUNHO UFBA 2004 - 2 fase - Reda o - 3 RASCUNHO UFBA 2004 - 2 fase - Reda o - 4 SERVI O P BLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA SERVI O DE SELE O, ORIENTA O E AVALIA O VESTIBULAR 2004 2 FASE GABARITO DE PUBLICA O - REDA O O candidato dever proceder a uma an lise dos textos apresentados, os quais devem servir de material para compor o seu texto dissertativo. No soneto de Cam es, interessante notar a passagem do tempo e a instabilidade das coisas, pois sempre h mudan as: a movimenta o dos acontecimentos . No texto sobre a contracultura, a id ia de mudan a, de transforma o, tamb m fica evidente, pois um movimento de contesta o colocava em xeque a cultura oficial (o sistema). Neste momento h o confronto entre a vis o inovadora da juventude e a vis o co nservadora do adulto, do sistema. Por ltimo, nos textos do livro Quem tem medo da gera o shopping? , focalizam -se os tra os comuns e singulares do jovem, esse ser independente, contestador, desejoso de trilhar novos caminhos, construir uma sociedade melhor . Com base nessas id ias, espera-se que o candidato produza o texto argumentativo discutindo a id ia de que o mundo constitu do de mudan as e que o jovem tem um papel significativo nesse processo em qualquer lugar ou poca. O adulto tamb m deve ser focalizado como um ser promotor de mudan as e sujeito a elas, contudo mais comedido e racional em seus projetos de vida, em geral. A qualidade do texto do aluno estar atrelado sua base cultural e capacidade de expor o assunto ou de argumentar com id ias ou fatos pertinentes. Obs: Em toda a prova poder o ser explorados outros aspectos, desde que pertinentes.

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