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UFBA Vestibular de 2009 - PROVAS 2ª FASE - Biologia

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INSTRU ES Para a realiza o destas provas, voc recebeu este Caderno de Quest es, uma Folha de Resposta destinada Reda o e uma Folha de Respostas destinada s quest es discursivas. N O AMASSE, N O DOBRE, N O SUJE, N O RASURE ESTE MATERIAL. 1. Caderno de Quest es Verifique se este Caderno de Quest es cont m as seguintes provas: REDA O 01 quest o subjetiva; BIOLOGIA 06 quest es discursivas. Registre seu n mero de inscri o no espa o reservado para esse fim, na capa deste Caderno. Qualquer irregularidade constatada neste Caderno deve ser imediatamente comunicada ao fiscal de sala. Neste Caderno, voc encontra dois tipos de quest o: De Reda o quest o subjetiva, que visa avaliar a capacidade de express o escrita do candidato, com base em tema proposto. Discursiva quest o que permite ao candidato demonstrar sua capacidade de produzir, integrar e expressar id ias a partir de uma situa o ou de um tema proposto e de analisar a interdepend ncia de fatos, fen menos e elementos de um conjunto, explicitando a natureza dessas rela es. Leia cuidadosamente o enunciado de cada quest o, formule suas respostas com objetividade e corre o de linguagem, atendendo ao tema proposto. Em seguida, transcreva cada uma na respectiva Folha de Respostas. O rascunho deve ser feito nos espa os reservados junto das quest es, neste Caderno. 2. Folhas de Respostas As Folhas de Respostas s o pr -identificadas, isto , destinadas exclusivamente a um determinado candidato. Por isso, n o podem ser substitu das , a n o ser em situa o excepcional, com autoriza o expressa da Coordena o dos trabalhos. Confira os dados registrados nos cabe alhos e assine-os com caneta esferogr fica de TINTA PRETA ou AZUL-ESCURA, sem ultrapassar o espa o reservado para esse fim. 2.1 Folha de Resposta destinada Reda o Nessa Folha de Resposta, voc s deve utilizar o espa o destinado Reda o, o suficiente para desenvolver o tema. 2.2 Folha de Respostas destinada s quest es discursivas Nessa Folha de Respostas, voc deve observar a numera o das quest es e UTILIZAR APENAS O ESPA O-LIMITE reservado resposta de cada uma. 3. ATEN O! Ser ANULADA a prova que n o seja respondida na Folha de Respostas correspondente ou que possibilite a identifica o do candidato. Nas Folhas de Respostas, N O ESCREVA na Folha de Corre o, reservada ao registro das notas das quest es. Registre, em APENAS UMA delas, o hor rio da conclus o de suas provas no espa o indicado no final da Folha. ESTAS PROVAS DEVEM SER RESPONDIDAS PELOS CANDIDATOS AOS CURSOS DO GRUPO B. GRUPO B Biotecnologia Ci ncias Biol gicas Enfermagem Farm cia Fonoaudiologia Gastronomia Licenciatura em Ci ncias Naturais Medicina Medicina Veterin ria Nutri o Oceanografia Odontologia Sa de Coletiva Zootecnia Reda o Escreva sua Reda o, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no local apropriado do Caderno de Quest es. Na Folha de Resposta, utilize apenas o espa o a ela destinado. Assine a prova APENAS NO CABE ALHO. A assinatura no campo da resposta ANULAR a sua Reda o! Ser atribu da pontua o ZERO Reda o que n o se atenha ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel; esteja escrita em verso; apresente texto padronizado, comum a v rios candidatos; N O SEJA RESPONDIDA NA RESPECTIVA FOLHA DE RESPOSTA; ESTEJA ASSINADA FORA DO LOCAL APROPRIADO; POSSIBILITE, DE ALGUMA FORMA, A IDENTIFICA O DO CANDIDATO. Os textos apresentados a seguir dever o servir de base para uma reflex o sobre a fam lia brasileira. I. Para percorrer a trajet ria da fam lia brasileira, o ponto de partida , inevitavelmente, a fam lia patriarcal. No entanto, esta n o pode ser considerada o nico modelo. [...] Sem d vida alguma, a fam lia patriarcal teve um papel fundamental nas formas de organiza o pol tica, nas rela es de trabalho e de poder e nas rela es interpessoais, deixando como heran a o coronelismo, o populismo e, at mesmo, os tra os de cordialidade t picos do brasileiro. [...] Nos ltimos 50 anos, a fam lia brasileira sofreu profundas modifica es. Os processos sociais, culturais e econ micos afetaram significativamente as rela es entre pais e filhos, as do casal, a educa o da crian a, a disciplina no lar, as identifica es estabelecidas pelos jovens. NASCIMENTO, A. B. Quem tem medo da gera o shopping?: uma abordagem psicossocial. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo. EDUFBA, 1999. p. 57-59. UFBA 2009 2a fase Reda o 2 II . No dia em que eu vim-me embora Minha m e chorava em ai Minha irm chorava em ui E eu nem olhava pra tr s No dia em que eu vim-me embora N o teve nada de mais Mala de couro forrada com pano forte brim c qui Minha v j quase morta Minha m e at a porta Minha irm at a rua E at o porto meu pai O qual n o disse palavra durante todo o caminho E quando eu me vi sozinho Vi que n o entendia nada Nem de pro que eu ia indo Nem dos sonhos que eu sonhava Senti apenas que a mala de couro que eu [carregava Embora estando forrada Fedia, cheirava mal Afora isto ia indo, atravessando, seguindo Nem chorando nem sorrindo Sozinho pra Capital Nem chorando nem sorrindo Sozinho pra Capital Sozinho pra Capital. VELOSO, C. No dia em que eu vim-me embora. Dispon vel em: <http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/ I44569>. Acesso em: 2 ago. 2008. III . Eu passei muito tempo aprendendo a beijar Outros homens como beijo o meu pai Eu passei muito tempo pra saber que a mulher Que eu amei, que amo, que amarei Quando me vir beijar outro homem qualquer Diga a ele que eu quando beijo um amigo Estou certo de ser algu m como ele Algu m com sua for a pra me proteger Ser sempre a mulher como minha m e Como , minha m e? Como v o seus temores? Meu pai, como vai? Diga a ele que n o se aborre a comigo Algu m com seu carinho pra me confortar Algu m com olhos e cora o bem abertos Para me compreender GIL, G. Pai e m e. Dispon vel em: <http://letras.terra.com.br/gilberto-gil/46231>. Acesso em: 2 ago. 2008. IV. A casa de meu pai, abrigo certo, minha dimens o de mundo. Ali, minha m e se inscrevia, em sil ncios e sussurros. s vezes, quando meu pai n o estava em casa, eu a ouvia cantar, em voz baixa, suspiros e olhar perdido. N o eram as m sicas do r dio, mas cantigas que s ela sabia e falavam de amor ou de dan a, num sal o todo cheio de flores. Minha m e repetia certas frases. Normas de vida. Em primeiro lugar, o marido, em segundo, o marido, em terceiro, o marido. Depois, os filhos. Sim, ela era muito feliz. Toda cheirosa, espera de que meu pai voltasse do trabalho. Ela o esperava. Perfumes, sil ncios, sussurros. Seu sorriso pequeno. Eu olhava. De longe. CUNHA, H. P. Mulher no espelho. S o Paulo: Art Ed. 1985. As escritoras, v. 4. p. 21. UFBA 2009 2a fase Reda o 3 V. GLAUCO. Casal Neuras. Folha de S. Paulo: Revista Fam lia Brasileira. S o Paulo, 7 out. 2007. p. 65. VI. A cena do filme Esqueceram de mim (1992), em que a fam lia enorme lota um nico carro para viajar e logo come a o check-in, se repete final de semana sim, final de semana n o, na casa de um casal e de seus seis filhos. Epa! Seis? Numa poca em que a maioria dos casais tem dois filhos, de onde surgiu tanta crian a? Nada errado com o script dos dois filhos. O fen meno aqui de outra natureza, conectada n o ao passado de proles enormes, e sim , digamos, miscigera o para cunhar um neologismo que tende a dar conta das novas fam lias com filhos de casamentos desfeitos e refeitos. BERGAMASCO, D.; BARBIERI, C. Bem-vindo miscigera o . Folha de S. Paulo: Revista Fam lia Brasileira. S o Paulo, 7 out. 2007. p. 58. A partir da leitura dos textos apresentados e incorporando sua experi ncia de vida, elabore um texto argumentativo em que voc discuta a s diferentes realidades da fam lia brasileira. Aten o! Use a forma de prosa que julgar conveniente, entretanto, se escolher o g nero epistolar, lembre-se de que n o dever utilizar nenhuma identifica o. Para respeitar a estrutura do texto, utilize um Y em lugar da assinatura. UFBA 2009 2a fase Reda o 4 RASCUNHO UFBA 2009 2a fase Reda o 5 Biologia QUEST ES de 01 a 06 LEIA CUIDADOSAMENTE O ENUNCIADO DE CADA QUEST O, FORMULE SUAS RESPOSTAS COM OBJETIVIDADE E CORRE O DE LINGUAGEM E, EM SEGUIDA, TRANSCREVA COMPLETAMENTE CADA UMA NA FOLHA DE RESPOSTAS. INSTRU ES: Responda s quest es, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no espa o reservado junto das quest es. Na Folha de Respostas, identifique o n mero das quest es e utilize APENAS o espa o correspondente a cada uma. Ser atribu da pontua o ZERO quest o cuja resposta n o se atenha situa o apresentada ou ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel. Ser ANULADA a prova que N O SEJA RESPONDIDA NA RESPECTIVA FOLHA DE RESPOSTAS; ESTEJA ASSINADA FORA DO LOCAL APROPRIADO; POSSIBILITE A IDENTIFICA O DO CANDIDATO. Quest o 01 (Valor: 20 pontos) A figura faz alus o import ncia do reino vegetal para o Planeta. A radicalidade dessa import ncia revela-se em um processo bioenerg tico que sustenta a vida em suas diversas manifesta es. UFBA 2009 2a fase Biologia 6 Em rela o a esse processo, explique de que modo a energia luminosa se converte em energia qu mica e destaque a import ncia desse processo para as rela es tr ficas; comente, numa perspectiva evolutiva e ecol gica (evo-eco), o advento da utiliza o da gua como doadora de el trons nesse processo. QUEST ES 02 e 03 Segmentos de DNA chamados acentuadores (promotores, e nhancers ) normalmente encontrados na vizinhan a dos genes s o componentes cruciais de dispositivos que controlam a express o g nica. Estudos t m demonstrado que os acentuadores t m um papel central na evolu o. A figura exemplifica o papel de uma seq ncia acentuadora na esp cie humana. UFBA 2009 2a fase Biologia 7 Quest o 02 (Valor: 15 pontos) Com base nessas informa es e a partir de conceitos inerentes Teoria da Evolu o, apresente a justificativa para o fato de que quase 100% da popula o da frica Ocidental t m a seq ncia acentuadora mutante. Quest o 03 (Valor: 15 pontos) Do ponto de vista fisiol gico, a infec o pelo Plasmodium vivax tem repercuss es sist micas em indiv duos da esp cie humana. Justifique essa afirma o, definindo a fun o dos gl bulos vermelhos no organismo. Quest o 04 (Valor: 20 pontos) O ovo pode ser considerado o resultado de uma hist ria de sucesso na evolu o dos animais. Estudos moleculares usando prote nas espec ficas do vitelo ajudam a compreender a evolu o dos ovos em animais ov paros e viv paros. As vitelinas s o prote nas grandes, s ocorrem nos ovos e est o presentes em todas as esp cies de animais ov paros. S o exclusivas das f meas, s o sintetizadas sob controle hormonal e derivam de prote nas precursoras as vitelogeninas. (WINTER, 2008, p. 42-47). A partir da an lise das informa es, justifique o uso de prote nas como marcadores moleculares em estudos evolutivos e, em particular, o uso das vitelogeninas para a an lise da evolu o dos ovos; a aus ncia das vitelogeninas em mam feros, referindo-se a aspectos da fisiologia reprodutiva desse grupo. UFBA 2009 2a fase Biologia 8 Quest o 05 (Valor: 15 pontos) O diagrama mostra uma prov vel rela o entre os cordados. Dentre as classes destacadas no diagrama, inclui-se a dos cefalocordados classe Cephalochordata, cujo representante o anfioxo, que apresenta, em seu genoma, regi es semelhantes a 95% do genoma humano. Essa informa o foi obtida a partir do mapeamento do genoma desse organismo. O genoma do anfioxo parece estar congelado; as caracter sticas desse animal n o mudaram em 500 milh es de anos, e ele se parece muito com o ancestral de todos os vertebrados, inclusive o homem moderno. Com base na an lise da figura e das informa es, justifique a import ncia de estudos gen micos no anfioxo para a compreens o dos processos envolvidos na evolu o dos vertebrados; identifique a caracter stica anat mica que compartilhada pelo anfioxo e por todos os vertebrados. UFBA 2009 2a fase Biologia 9 Quest o 06 (Valor: 15 pontos) Causa do desaparecimento definitivo de recursos naturais e territ rios, o aquecimento global amea a provocar deslocamentos cada vez mais maci os das popula es, configurando-se uma nova categoria de refugiados refugiado clim tico . [...] Ao lado da biodiversidade, a sociodiversidade do planeta que corre perigo. In meras comunidades tradicionais e povos ind genas, detentores de um saber e de uma cultura profundamente arraigados em seu meio ambiente, est o prestes a desaparecer. (ATLAS do Meio Ambiente, 2008, p. 44-45). Considerando as informa es do texto, explique um fen meno associado atividade humana que promove o aquecimento global; apresente um argumento para justificar a rela o entre aquecimento global e a amea a sociodiversidade. UFBA 2009 2a fase Biologia 10 REFER NCIAS ATLAS do meio ambiente: Le monde diplomatique: Brasil. Curitiba: Instituto P lis, [2007]. Adaptado. CARROL, S. B.; PRUD HOMME, B.; GOMPEL, N. O jogo da evolu o. Diversidade humana. Scientific American: Brasil, S o Paulo, ano 6, n. 73, jun. 2008. WINTER, C. E. Evolu o molecular dos ovos. Ci ncia Hoje, Rio de Janeiro, v. 42, n. 250, jul. 2008. Adaptado. Fontes das ilustra es ATLAS do meio ambiente: Le monde diplomatique: Brasil. Curitiba: Instituto P lis, [2007]. Capa. (Quest o 01). CARROL, S. B.; PRUD HOMME, B.; GOMPEL, N. O jogo da evolu o. Diversidade humana. Scientific American: Brasil, S o Paulo, ano 6, n. 73, jun. 2008. p. 43. (Quest es 02 e 03). LAURENCE, J. B iologia : ensino m dio. S o Paulo: Nova Gera o, 2007. p. 437. (Quest o 05). WINTER, C. E. Evolu o molecular dos ovos. Ci ncia Hoje, Rio de Janeiro, v. 42, n. 250, jul. 2008. p. 47. (Quest o 04). *** UFBA 2009 2a fase Biologia 11 Vestibular 2009 2a fase Gabarito Biologia Quest o 01 (Valor: 20 pontos) A energia luminosa convertida em energia qu mica no processo de fotoss ntese em que f tons s o absorvidos por pigmentos, organizados no complexo-antena, que coletam a energia luminosa e a conduzem at o centro de rea o no qual se situa um par especial de mol culas de clorofila associado cadeia aceptora de el trons. A clorofila, excitada pela luz, libera el trons que s o imediatamente capturados por mol culas aceptoras de el trons, presentes nos fotossistemas. No processo, a energia luminosa convertida em energia de liga es qu micas de mol culas de ATP e NADPH que v o participar nas rea es da s ntese prim ria da mat ria org nica. A fotoss ntese, utilizando uma fonte ex gena permanente de energia o Sol , propicia a produ o de biomassa, pelos fotoautr tofos, que estrutura e mant m as cadeias tr ficas sob um fluxo unidirecional de energia, sustentando a vida no Planeta. A aquisi o evolutiva que permitiu a utiliza o de mol culas de gua como doadoras de el trons possibilitou o uso de uma fonte natural abundante desse recurso, acoplado libera o de oxig nio molecular para a atmosfera. A altera o ambiental, criada pela presen a de oxig nio, em princ pio, gerou um holocausto no mundo anaer bico, privilegiando organismos aer bicos. Uma atmosfera oxidante, aliada conseq ente forma o da camada de oz nio, favoreceu a explora o da maior parte do ambiente terrestre, com o estabelecimento da grande diversidade biol gica. Quest o 02 (Valor: 15 pontos) A seq ncia acentuadora mutante confere uma vantagem aos seus portadores, que traduzida na resist ncia infec o pelo parasita da mal ria. A perda da express o do gene que codifica a prote na Duffy apresenta valor adaptativo em uma regi o onde a mal ria end mica, sendo, portanto, preservada pela sele o natural. Quest o 03 (Valor: 15 pontos) A principal fun o das hem cias no organismo est relacionada ao interc mbio de gases respirat rios O2 e CO2. A capacidade da hemoglobina de combinar-se reversivelmente com o oxig nio assegura o transporte desse g s, dos alv olos pulmonares aos tecidos. A maior parte do CO2 convertida em bicarbonato nas hem cias e transportado dissolvido no plasma sang neo. Apenas uma pequena fra o de CO2 transportada ligada hemoglobina. O ciclo biol gico do Plasmodium vivax inclui a penetra o do protozo rio na hem cia e a sua evolu o que envolve a reprodu o do parasito com a destrui o dessa c lula. A destrui o das hem cias pela infec o repercute na oxigena o das c lulas dos diversos tecidos, o que compromete suas fun es, considerando o papel do oxig nio como aceptor final de el trons na cadeia respirat ria, associada s ntese de ATP mol cula que, em ltima an lise, sustenta o trabalho celular. Essa destrui o repercute tamb m em rg os envolvidos com a metaboliza o dos res duos das hem cias no processo normal de sua degrada o, aumentando o trabalho celular. Quest o 04 (Valor: 20 pontos) Prote nas s o bons marcadores evolutivas porque sua seq ncia de amino cidos reflete a informa o gen tica do DNA. Assim, mudan as na seq ncia de amino cidos, ocorridas ao longo do tempo, indicam varia es heredit rias, cuja an lise permite inferir rela es de parentesco entre diferentes esp cies. O uso de vitelogeninas para a an lise da evolu o dos ovos se justifica por sua especificidade nessas estruturas e sua presen a em todas as esp cies de animais ov paros. As mol culas de vitelogenina de diferentes esp cies expressam as modifica es ocorridas ao longo da evolu o dos ovos. O ovo, como estrutura reprodutiva, cont m diferentes subst ncias nutritivas que ser o usadas como fonte de energia e como precursoras de outros compostos. Nos mam feros, a fun o de nutri o durante o desenvolvimento assegurada pelo pr prio organismo materno, atrav s da placenta, caracterizando o maior grupo entre os mam feros. Quest o 05 (Valor: 15 pontos) O anfioxo considerado um f ssil vivo , porque guarda grande semelhan a com o ancestral de todos os vertebrados. Estudos gen micos permitem comparar o genoma deste organismo com genomas de esp cies de vertebrados, inclusive o da esp cie humana, oportunizando a obten o de informa es sobre aquisi es evolutivas que caracterizam esses grupos. A grande semelhan a entre o genoma do anfioxo e os genomas dos vertebrados, quando confrontada com a enorme diversidade dentro desse grupo, revela a import ncia da regula o gen tica para o surgimento das novidades evolutivas. A notocorda, que uma caracter stica cujo surgimento marca a evolu o dos cordados e compartilhada, pelo menos em est gios iniciais do desenvolvimento embrion rio, por todos os organismos do filo. Quest o 06 (Valor: 15 pontos) O aquecimento global atribu do principalmente emiss o de diferentes gases de efeito estufa lan ados na atmosfera pelas atividades humanas. O di xido de carbono (CO2) e o metano (CH4) s o respons veis, juntos, por tr s quartos do problema. S o exemplos de atividades humanas que contribuem para o aquecimento global, o desmatamento de florestas tropicais, as queimadas, a queima de combust veis f sseis, entre outros. Essas atividades perturbam o ciclo do carbono, comprometendo seu equil brio que n o est sendo compensado pelos recursos da biosfera. A rela o entre o aquecimento global e a amea a sociodiversidade a migra o for ada de popula es os refugiados clim ticos , que perdem seus referenciais hist rico-culturais, na medida em que as altera es clim ticas produzidas pelo aquecimento global alteram profundamente seu ambiente original ao qual est o intimamente ligados. Esses refugiados clim ticos, comprometendo inevitavelmente a organiza o das popula es receptoras, propiciam situa es de desconforto que podem gerar tens es, conflitos mais graves e at mesmo guerras. Obs.: Outras abordagens poder o ser aceitas, desde que sejam pertinentes. Salvador, 14 de dezembro de 2008 Nelson Almeida e Silva Filho Diretor do SSOA/UFBA

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