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UFBA Vestibular de 2006 - PROVAS 2ª FASE - Geografia

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Geografia QUEST ES de 01 a 06 LEIA CUIDADOSAMENTE O ENUNCIADO DE CADA QUEST O, FORMULE SUAS RESPOSTAS COM OBJETIVIDADE E CORRE O DE LINGUAGEM E, EM SEGUIDA, TRANSCREVA COMPLETAMENTE CADA UMA NA FOLHA DE RESPOSTAS. INSTRU ES: Responda s quest es, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, identifique as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no espa o reservado junto das quest es. Na Folha de Respostas, identifique a numera o das quest es e utilize APENAS o espa o correspondente a cada uma. Ser atribu da pontua o ZERO quest o cuja resposta n o se atenha situa o ou ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel. Ser ANULADA a prova que n o seja respondida na respectiva Folha de Respostas; esteja assinada fora do local apropriado; possibilite a identifica o do candidato. Quest o 01 (Valor: 15 pontos) Os manguezais s o ecossistemas de alta produtividade biol gica, sendo respons veis por parte consider vel dos recursos marinhos. Ocupam grande extens o dos litorais tropicais e subtropicais, por m, apesar de sua grande relev ncia para a vida dos oceanos, est o entre os ecossistemas mais devastados do planeta. Com base nessas informa es e na an lise da ilustra o, indique as caracter sticas ambientais dos mangues, quanto ao solo e vegeta o, e cite duas a es predat rias provocadas pelo homem. UFBA 2006 - 2 fase - Geografia - 5 Quest o 02 (Valor: 15 pontos) O estudo do regime de um rio ou de uma bacia hidrogr fica constitui um elo de um sistema complexo em que a altera o de um dos seus elementos implica a altera o do conjunto. o ponto de partida para se avaliar a possibilidade ou n o de seu aproveitamento quanto produ o de energia el trica, fornecimento de gua para irriga o de terras, abastecimento de gua para as cidades, navega o e desenvolvimento da piscicultura. ( ADAS; ADAS, 1998, p. 308). Considerando o gr fico e as informa es do texto, caracterize os rios Paran e Paraguai, estabelecendo, respectivamente, suas rela es com o relevo e indicando suas possibilidades de aproveitamento econ mico. UFBA 2006 - 2 fase - Geografia - 6 Quest o 03 (Valor: 20 pontos) Com base na an lise do mapa, identifique as sub-regi es I, II, III e IV e destaque as principais caracter sticas socioambientais e econ micas da sub-regi o representada por III. UFBA 2006 - 2 fase - Geografia - 7 Quest o 04 (Valor: 20 pontos) A disposi o da massa de terras asi tica e do Oceano ndico gera uma circula o atmosf rica singular: o regime dos ventos de mon es. As mon es configuram, por sua vez, uma din mica sazonal que caracteriza o clima tropical de toda a sia meridional. (MAGNOLI; ARA JO, 2000, p. 58). Com base nessas informa es e nas ilustra es apresentadas, indique as esta es do ano correspondentes aos sistemas de press o atuantes em I e II, explicando, respectivamente, o mecanismo das mon es e as conseq ncias ambientais que ocorrem nas reas atingidas. UFBA 2006 - 2 fase - Geografia - 8 Quest o 05 (Valor: 15 pontos) Considerando o mapa, localize e identifique a faixa hachurada e destaque duas causas que podem explicar a problem tica social dessa regi o. UFBA 2006 - 2 fase - Geografia - 9 Quest o 06 (Valor: 15 pontos) Com base na an lise do gr fico, verifica-se que, em 1995 e em 2000, a balan a comercial do Brasil apresentou saldo negativo. De acordo com os dados apresentados, indique dois fatores respons veis por esse d ficit comercial, justificando sua resposta. UFBA 2006 - 2 fase - Geografia - 10 REFER NCIAS ADAS, Melhem; ADAS, S rgio (Col.). Panorama geogr fico do Brasil: contradi es, impasses e desafios socioespaciais. 3. ed. reform. S o Paulo: Moderna, 1998. MAGNOLI, Dem trio; ARA JO, Regina. Projeto de ensino de geografia : natureza, tecnologias, sociedades, geografia geral. S o Paulo: Moderna, 2000. NADAI, Elza; NEVES, Joana. Hist ria do Brasil. 17.ed.reform. e atual. S o Paulo: Saraiva, 1995. Segundo Grau. FONTES DAS ILUSTRA ES ADAS, Melhem; ADAS, S rgio (Col.). Panorama geogr fico do Brasil: contradi es, impasses e desafios socioespaciais. 3. ed. reform. S o Paulo: Moderna, 1998. p. 364. Quest o 01. ______.______. p. 310. Quest o 02. ALMEIDA, L cia Marina Alves de; RIGOLIN, T rcio Barbosa. Geografia. 2. ed. S o Paulo: tica, 2005. p. 295. (S rie Novo Ensino M dio). Quest o 05. ______.______. p. 372. Quest o 06. MAGNOLI, Dem trio; ARBEX JR., Jos ; OLIC, Nelson Bacic. Conhecendo o Brasil: regi o nordeste. S o Paulo: Moderna, 1999. p. 39. (Cole o Desafios). Quest o 03. MAGNOLI, Dem trio; ARA JO, Regina. Projeto de ensino de geografia : natureza, tecnologias, sociedades, geografia geral. S o Paulo: Moderna, 2000. p. 59. Quest o 04. UFBA 2006 - 2 fase - Hist ria e Geografia - 11 VESTIBULAR 2006 2 FASE GABARITO GEOGRAFIA Quest o 01 (Valor: 15 pontos) Os manguezais se desenvolvem em reas de guas pouco movimentadas ou alagadas nas reentr ncias dos litorais (ba as, enseadas, estu rios e deltas). Os solos argilosos e lodosos, ricos em mat ria org nica, d o origem a um tipo de vegeta o, que revela grande capacidade de adapta o a duas condi es adversas: a salinidade do solo e a defici ncia de oxig nio, em virtude do alagamento pelas oscila es das mar s. Por essa raz o, as esp cies arbustivas e arb reas dos mangues tiveram que desenvolver caracter sticas morfofisiol gicas especiais para absorver o oxig nio, como as ra zes a reas e as pneumat foras (respirat rias). Essas esp cies, de modo geral, apresentam tronco fino, pequena altura e s o classificadas como hal fitas e higr filas. O intenso processo de urbaniza o das reas litor neas tem levado degrada o desse ecossistema, como o desmatamento, os aterros para expans o imobili ria e a contamina o por res duos s lidos, esgotos, vazamentos de navios (petroleiros e outros), efluentes e/ou vazamentos industriais. Quest o 02 (Valor: 15 pontos) Em fun o de sua rela o com o relevo, os rios s o classificados como de plan cie (rio Paraguai) e de planalto (rio Paran ). O perfil longitudinal do rio Paran revela a grande declividade que ele apresenta em territ rio brasileiro (alto e m dio curso) e, conseq entemente, o seu grande potencial energ tico, o que justifica a exist ncia de grandes hidrel tricas em sua bacia. Apresenta, entretanto, trechos naveg veis, com destaque para a hidrovia Tiet -Paran , atrav s de eclusas. O perfil longitudinal do rio Paraguai evidencia a sua pequena declividade (os desn veis altim tricos s o reduzidos) o que o caracteriza como rio de plan cie. Em conseq ncia, tem grande potencial e import ncia para a navega o. Quest o 03 (Valor: 20 pontos) As sub-regi es do Nordeste s o: I. Meio Norte; II. Sert o; III. Agreste; IV. Litoral/Zona da Mata. A sub-regi o do Agreste, representada por III, uma rea de transi o entre a Zona da Mata, quente e mida, a leste e o Sert o semi- rido, a oeste. Caracteriza-se por apresentar uma produ o agr cola diversificada em pequenas e m dias propriedades e uma pecu ria, sobretudo leiteira, que se moderniza, substituindo as antigas rela es de trabalho, como a parceria e a mea o, entre outras. Os brejos, reas mais midas, localizados nas depress es e nas encostas do planalto e s o utilizados para pr ticas agr colas mais intensivas. As cidades que a se formaram, na chamada boca do sert o , constitu ram reas comerciais de gado e de outros produtos, caracter sticas que perduram at os dias atuais. Quest o 04 (Valor: 20 pontos) Mon es s o ventos peri dicos, cujo regime est associado din mica dos centros de altas e baixas press es atmosf ricas, que se alternam sazonalmente, sob a influ ncia das diferen as de temperatura entre o oceano e o continente. I representa uma situa o de inverno, durante a qual o Oceano ndico funciona como reservat rio de calor : suas guas est o mais aquecidas que a massa de terras localizada ao norte, tornando-se receptivo aos ventos que sopram do continente para o oceano, ocasionando um per odo bastante seco. S o as mon es de inverno. II corresponde ao ver o, quando a superf cie continental se aquece rapidamente e sobre ela se formam os centros de baixa press o. O oceano, menos quente, torna-se um centro de alta press o, impulsionando os ventos carregados de umidade para o continente, os quais ocasionam chuvas constantes e torrenciais, que causam enchentes nos vales e inunda es em reas urbanizadas. S o as mon es de ver o. Conseq ncias ambientais Esse regime de ventos define, portanto, a din mica das precipita es nessa rea e tem grande import ncia para o Sul e o Sudeste Asi tico, condicionando o ciclo da agricultura. Os atrasos das chuvas, a sua escassez ou excesso causam perdas de safras com irrepar veis preju zos a uma imensa popula o e, n o raro, com grande n mero de v timas fatais. Quest o 05 (Valor: 15 pontos) A faixa hachurada corresponde ao SAHEL, regi o de transi o entre o deserto (Saara) ao norte e a floresta ao sul, no continente africano. O quadro social da regi o, provocado pela fome cr nica, conseq ncia de uma s rie de fatores, que envolvem desde as condi es clim ticas locais, caracterizadas pelo dom nio semi- rido, at a heran a de um passado colonial, que sempre privilegiou a agricultura voltada para o mercado externo. O caos social que atinge os povos que a vivem, predominantemente sudaneses, muitos islamizados, deve-se forte instabilidade pol tica e religiosa, que tem provocado a eclos o de uma s rie de conflitos armados que desestruturam por completo a fr gil organiza o pol tica e econ mica dos pa ses da regi o. Quest es 06 (Valor: 15 pontos) O saldo negativo na balan a comercial brasileira, verificado nos anos de 1995 e 2000, foi ocasionado por diversos fatores, entre os quais podem-se citar os seguintes: a abertura do mercado (globaliza o), cujos produtos nacionais, de menor qualidade caros e pouco variados em tipos enfrentaram a concorr ncia de produtos de melhor qualidade, maior variedade e mais baratos; a implanta o do Plano Real, valorizando a moeda nacional o Real tornando-a mais competitiva com o d lar e, conseq entemente, facilitando a entrada de produtos estrangeiros mais baratos; o custo Brasil , englobando dentre outros aspectos: as altas taxas de juros em vigor no pa s (das maiores do mercado internacional, inibindo investimentos produtivos); a defasagem tecnol gica das ind strias nacionais (sem poder de concorrer com as grandes pot ncias industriais); infra-estrutura de transportes prec ria e pouco integrada; portos com defici ncia e altas taxas; elevados gastos com a importa o de petr leo e derivados. Em 19 de dezembro de 2005 NELSON ALMEIDA E SILVA FILHO Diretor do SSOA/UFBA

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