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UFBA Vestibular de 2004 - PROVAS 2ª FASE - Português

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Portugu s QUEST ES de 01 a 06 LEIA CUIDADOSAMENTE O ENUNCIADO DE CADA QUEST O, FORMULE SUAS RESPOSTAS COM OBJETIVIDADE E CORRE O DE LINGUAGEM E, EM SEGUIDA, TRANSCREVA COMPLETAMENTE CADA UMA NA FOLHA DE RESPOSTAS. INSTRU ES: Responda s quest es, com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e leg vel. Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais mai sculas. O rascunho deve ser feito no espa o reservado junto das quest es. Na Folha de Respostas, observe a numera o das quest es e utilize APENAS o espa o correspondente a cada uma. Ser atribu da pontua o ZERO quest o cuja resposta n o se atenha situa o ou ao tema proposto; esteja escrita a l pis, ainda que parcialmente; apresente texto incompreens vel ou letra ileg vel. Ser ANULADA a prova que n o seja respondida na respectiva Folha de Respostas; esteja assinada fora do local apropriado; possibilite a identifica o do candidato. Quest o 01 (Valor: 20 pontos) (Outdoor referente campanha publicit ria da Cl nica de Ortopedia e Traumatologia (COT), exposto na cidade de Salvador.) Fa a uma an lise do outdoor, considerando a campanha publicit ria em fun o da atividade do anunciante; o aparente paradoxo da mensagem passada ao p blico-alvo; a responsabilidade social da Empresa, impl cita no texto verbal. UFBA 2004 - 2 fase - Portugu s - 5 Quest o 02 (Valor: 20 pontos) A quest o da chamada norma (ou l ngua) padr o voltou a ter certa proemin ncia nos meios de comunica o social nos ltimos anos no Brasil, acompanhando a reentrada em cena do velho discurso de que a l ngua portuguesa vai (muito) mal no pa s. (...) ............................................................................................................................................ 5- 10 - 15 - 20 - 25 - 30 - 35 - 40 - (...) a parcela da popula o que mais direta e intensamente lida com a cultura escrita tem tamb m uma norma peculiar, isto , aqueles fen menos de l ngua que caracterizam o uso desse grupo social, seja em situa es formais de fala, seja na escrita. Para designar os fatos de l ngua que este grupo social mais diretamente afeito s atividades de escrita usa correntemente em situa es formais de fala e na escrita, costumamos, ent o, usar a express o norma culta, express o que, como veremos adiante, n o se confunde com norma-padr o. H na designa o norma culta um emaranhado de pressupostos nem sempre claramente discern veis. O qualificativo culta , por exemplo, tomado em sentido absoluto pode sugerir que esta norma se op e a normas incultas , que seriam faladas por grupos desprovidos de cultura. (...) Contudo, n o h grupo humano sem cultura, como bem demonstram os estudos antropol gicos. Por isso, preciso trabalhar criticamente o sentido qualificativo culta, apontando seu efetivo limite: ele diz respeito especificamente a uma certa dimens o de cultura, isto , cultura escrita. ............................................................................................................................................ Mas a quest o das normas n o se encerra aqui. A cultura escrita, associada ao poder social, desencadeou tamb m, ao longo da hist ria, um processo fortemente unificador (que vai alcan ar basicamente as atividades verbais escritas), que visou e visa relativa estabiliza o ling stica, buscando neutralizar a varia o e controlar a mudan a. Ao resultado desse processo, a esta norma estabilizada, costumamos dar o nome de norma-padr o ou l ngua-padr o. (...). ............................................................................................................................................. Embora o padr o n o se confunda com a norma culta, est mais pr ximo dela do que das demais normas, porque os codificadores e os que assumem o papel de seus guardi es e cultores saem dos extratos sociais usu rios da norma culta. Se esse um fator de aproxima o, tamb m um fator de tens o, porque o inexor vel movimento hist rico da norma culta tende a criar um fosso entre ela e o padr o, ficando este padr o cada vez mais artificial e anacr nico, se n o houver mecanismos socioculturais para realizar os necess rios ajustes. O caso brasileiro particularmente exemplar nesse sentido, em especial porque o padr o foi constru do, na origem, de forma excessivamente artificial. A codifica o que se fez aqui, na segunda metade do s culo XIX, n o tomou a norma culta brasileira de ent o como refer ncia. Bem ao contr rio: a elite letrada conservadora se empenhou em fixar como nosso padr o um certo modelo lusitano de escrita, praticado por alguns escritores portugueses do Romantismo (cf. Pagotto, 1998; Faraco, 2002). O modelo n o foi, portanto, a l ngua de Portugal, como muitos pensam, imaginando uma homogeneidade que, de fato, n o existe, j que o portugu s de l , como qualquer l ngua, um emaranhado de variedades. Por tr s dessa atitude excessivamente conservadora, al m de uma heran a da pesada tradi o normativa dos pa ses de l nguas latinas, est o desejo daquela elite de viver num pa s branco e europeu, o que a fazia lamentar o car ter multirracial e mesti o do nosso pa s (aspirando, de modo expl cito at a d cada de 1930, a um embranquecimento da ra a ); e, no caso da l ngua, a fazia reagir sistematicamente contra tudo aquilo que nos diferenciasse de um certo padr o ling stico lusitano. FARACO, Carlos Alberto. Norma-padr o brasileira: desembara ando alguns n s. In: BAGNO, Marcos (Org.). Ling stica da norma. S o Paulo: Loyola, 2002. p. 37- 43. UFBA 2004 - 2 fase - Portugu s - 6 A partir da leitura do texto, comente os conceitos de norma culta e norma padr o discutidos pelo autor, explicando, inclusive, as origens do padr o brasileiro. Quest o 03 (Valor: 15 pontos) Nan continua dizendo-me que tentara conversar com Helo sa sobre o assunto, mas que dela veio apenas um sil ncio que indicava reprova o por estar intrometendo o nariz onde n o era chamada. Disse-lhe, em favor de Helo sa, que o orgulho da minha mulher explicava muita coisa, aludindo ao fato de que ela passava por uma fase dif cil de auto-afirma o. Nesta, era mais importante guardar uma m scara de for a, seguran a e auto-sufici ncia, do que deixar com que o outro entrevisse o sangue e os destro os do desastre recente. Eu sei disso. O que me incomoda que ela n o saiba distinguir uma amiga de uma pessoa a quem se procura com o nico intuito de conseguir algo. Tudo hoje uma luta para ela. E, na luta, mesmo o aliado pode ser um espi o. N o agrad vel para mim dizer essas coisas, mas a verdade. Tento aclarar a situa o dela para voc . Ela acorda j com uma carabina debaixo do bra o. Todo dia dia de ca a. Quando eu abri a minha casa para voc s, n o me rendia s armas da guerra, mas s da amizade. Guerra guerra, eu sei. Solid o solid o, dor dor, tamb m sei. Mas guerra, dor e solid o n o existem em si e nem como fim. Existem como est gio a ser ultrapassado. Na guerra, procura-se a paz; na solid o, a companhia; na dor, a alegria. O horizonte para Helo sa ainda negro demais para que possa dar-se conta de que l que nasce o sol. Voc est dizendo que ela n o vislumbra o menor tra o de esperan a no futuro? Creio que n o exagero. Tem a vida mais miser vel do que pensava. SANTIAGO, Silviano. Em liberdade. 4. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 108. UFBA 2004 - 2 fase - Portugu s - 7 Com base na leitura do romance Em liberdade, de Silviano Santiago, fa a um coment rio sobre o di logo transcrito, contextualizando-o na obra. Quest o 04 (Valor: 15 pontos) O ar efeminado de Hermenegildo podia enganar todos, menos o irm o. Nem a mim, pois os dois sab amos, Ambr sio e eu, que na barriga de Dolores crescia um filho dele. Dolores era uma escrava que coxeava, por ter uma perna dez cent metros mais curta que a outra, e ganhou esse nome porque, no tempo dos portugueses, habitava a cidade uma espanhola que caminhava da mesma maneira e se chamava Dolores. (...) ................................................................................................................................................................................ Pai, fui eu que engravidei a Dolores. O meu dono permaneceu de boca aberta, meio atordoado. Depois lan ou uma gargalhada como eu n o ouvia h muito tempo. Tu? Hermenegildo recuperou as cores, quando ouviu o pai dar a gargalhada. Temia um acesso de f ria. Pelos vistos Ambr sio tinha raz o quando lhe dizia que Baltazar at gostaria de saber a verdade. Fui eu, sim, pai. Desculpe. O meu dono saltou da rede. Olhou de frente o filho, talvez pela primeira vez h muitos anos. E lhe deu um abra o apertado. Gosto muito de saber que me deste um neto. E esta, hein? N o contava mesmo nada. Catarina! Catarina! Traz a garrafa de cacha a, vamos comemorar. Aos gritos dele veio a mulher e Matilde. Em seguida, Catarina com a garrafa e c lices. E Ros rio e Ana. O feliz av pediu a Nicolau, j agora diz Dolores para trazer a crian a, temos de combinar o baptizado. Hermenegildo estava encabulado por causa da algazarra alegre que o pai fazia. O meu dono ganhava n o s um neto, mas um filho macho. (...) UFBA 2004 - 2 fase - Portugu s - 8 ................................................................................................................................................................................. Ros rio aproveitou ir contar a Thor o motivo de tanto reboli o. E ficaram a apanhar um ramo de margaridas e girass is. As m os se tocavam ao juntarem as flores, eu bem via as fa scas que saltavam da m o dela para a dele e vice-versa, como acontece com as nuvens carregadas de chuva, noite.(...) Os tr s regressaram imediatamente senzala, me dando espa o para aproximar da borda da lagoa. Apanhei o colar de unhas de le o, seria til um dia por causa das feras que vinham beber noite na lagoa. E ent o eu vi. O sangue de Thor, boiando superf cie, se transformava em folhas redondas de nen fares e delas cresciam hastes com flores brancas. Flores brancas como as dos jarros e que exalavam um perfume muito forte. Com um pau consegui puxar uma folha de nen far e colhi uma flor. Para oferecer a Ros rio. Flor que ela guardaria para sempre. PEPETELA. A gloriosa fam lia: o tempo dos flamengos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p.208; 238-9; 247. Atrav s do que se revela nos fragmentos acima e do que se narra sobre a fam lia Van Dum no contexto da obra, analise o comportamento do cidad o Baltazar, como homem e como pai, em face do contexto hist rico e do relacionamento Hermenegildo / Dolores e Ros rio / Thor. Quest o 05 5- (Valor: 10 pontos) Fabiano marchava teso. Os dois meninos espiavam os lampi es e adivinhavam casos extraordin rios. N o sentiam curiosidade, sentiam medo, e por isso pisavam devagar, receando chamar a aten o das pessoas. Supunham que existiam mundos diferentes da fazenda, mundos maravilhosos na serra azulada. Aquilo, por m, era esquisito. Como podia haver tantas casas e tanta gente? Com certeza os homens iriam brigar. Seria que o povo ali era brabo e n o consentia que eles andassem entre as barracas? Estavam acostumados a ag entar cascudos e pux es de orelhas. Talvez as criaturas desconhecidas n o se comportassem como sinha Vit ria, mas os pequenos retra am-se, encostavam-se UFBA 2004 - 2 fase - Portugu s - 9 s paredes, meio encandeados, os ouvidos cheios de rumores estranhos. Chegaram igreja, entraram. Baleia ficou passeando na cal ada, olhando a rua, inquieta. Na opini o dela, tudo devia estar no escuro, porque era noite, e a gente que andava no quadro precisava deitar-se. Levantou o focinho, sentiu um cheiro que lhe deu vontade de tossir. Gritavam demais ali perto e havia luzes em abund ncia, mas o que a incomodava era aquele cheiro de fuma a. Os meninos tamb m se espantavam. No mundo, subitamente alargado, viam Fabiano e sinha 15 - Vit ria muito reduzidos, menores que as figuras dos altares. N o conheciam altares, mas presumiam que aqueles objetos deviam ser preciosos. As luzes e os cantos extasiavam-nos. De luz havia, na fazenda, o fogo entre as pedras da cozinha e o candeeiro de querosene pendurado pela asa numa vara que sa a da taipa; de canto, o bendito de sinha Vit ria e o aboio de Fabiano. O aboio era triste, uma cantiga mon tona e sem palavras que entorpecia o gado. 10 - RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 71. ed. Rio de Janeiro: Record, 1996. p. 73-4. As personagens vivenciam uma situa o estranha, se comparada com a do seu mundo de origem. Explique como se processa o estranhamento nova realidade e comprove o seu ponto de vista com exemplos do texto. Quest o 06 (Valor: 20 pontos) Cena 01: Ciro : Darlene: Ciro: Darlene: Zezinho: Ciro: Zezinho: Osias: Zezinho: Ciro: Osias: Dona, aceitei seu convite. Fez bem, v entrando. Boa tarde, senhor. Trabalho com sua esposa na lavoura. que o rapaz acabou de chegar e n o tem pouso certo, ent o chamei ele para merendar mais n s. Acontece da casa j ter muita gente, mais boca pra comer do que panela pra encher. O senhor me desculpe, foi sua esposa que ofereceu e eu por mim mesmo n o gosto de incomodar ningu m. Mas acontece da minha esposa ter o cora o maior do que as posses. Como que , Zezinho? Tava explicando pro mo o... Ele de fora, t sem pouso... tava explicando que j tem muita gente. Ent o t certo, o senhor me desculpe e a senhora tamb m. T explicando errado. A casa minha e a mulher tamb m e o mo o fica. UFBA 2004 - 2 fase - Portugu s - 10 Cena 02: Zezinho: Darlene: Zezinho: Darlene: Zezinho: Darlene: Zezinho: Darlene: Zezinho: Darlene: Eu j tinha at me esquecido... S me lembrava de tu no meu bra o, em sonho... Assim Zezinho... Zezinho assim, oh! Muito manso... eu queria que tu pedisse a Osias pra fazer um puxadinho, um quartinho pro Ciro. que ele quer ir embora, Ciro quer ir embora. Ele j vai tarde, n o devia ter vindo. Mas, ele quer me levar mais ele. Levar nada, ele que tente. Zezinho, que eu t esperando um menino... E dele. Ele n o sabe, eu n o contei ainda. Eu n o queria n o... Eu n o pensava ter mais menino nessa vida. Isso at parece um castigo. ... Como que tu sabe que dele? Hein! Meu que n o , n mesmo? Mas tu tem o teu, n o tem? Eu n o lhe dei um menino? Hein? Eu tu eles. Dire o: Andrucha Waddington. Int rpretes: Regina Cas ; Lima Duarte; St nio Garcia; Luis Carlos Vasconcelos e outros. Rio de Janeiro: Sony Corporation of Am rica, Culver City Col mbia TriStar Com rcio Internacional. 2000. O texto reproduz uma situa o do filme E u tu eles , em que a infidelidade motivo de tens es e conflitos. No romance D om Casmurro, d e Machado de Assis, as rela es fidelidade / infidelidade s o, tamb m, tematizadas. Analise os diferentes modos de sentir e pensar a realidade, a partir dos di logos e da leitura do romance D om Casmurro. UFBA 2004 - 2 fase - Portugu s - 11 SERVI O P BLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA SERVI O DE SELE O, ORIENTA O E AVALIA O VESTIBULAR 2004 2 FASE GABARITO DE PUBLICA O PORTUGU S Quest o 01 (Outdoor) (Valor: 20 pontos) Espera-se que, em sua an lise, o candidato aponte: A natureza da empresa prestadora de servi os m dicos ortop dicos e traumatol gicos. A veicula o de uma mensagem de preven o de acidentes, patrocinada por uma cl nica atuante na rea de traumatologia. O destaque sobre a seguran a do p blico -alvo, em aparente contradi o com os interesses comerciais da empresa. A explicita o da responsabilidade social da empresa como estrat gia publicit ria para a venda de seus servi os. Quest o 02 (Valor: 20 pontos) Espera-se que, em seu coment rio, o candidato destaque a cr tica que faz C. A. FARACO aos conceitos de norma culta e de norma (ou l ngua) padr o, sublinhando alguns aspectos, como: A designa o norma culta envolve preconceitos, pois n o existem normas incultas . A norma culta, segundo o autor, deve ser considerada como norma da escrita culta. A norma-padr o, que distinta da norma culta, resulta de um processo de unifica o e padroniza o ling stica que a torna artificial e conservadora. No caso do Brasil, o estabelecimento do padr o, na metade do s culo XIX, n o tomou por base a norma culta brasileira de ent o. O padr o brasileiro excessivamente conservador, por ter tomado como modelo um padr o lusitano de escrita, caracter stic o de alguns escritores portugueses do Romantismo, distante at da l ngua de Portugal. A escolha de um padr o brasileiro que n o levou em conta a norma culta do Brasil explica -se, dentre outros fatores, pelo preconceito social e ling stico das elites, que sonhavam em viver num pa s branco e europeu e em neutralizar o car ter multirracial e mesti o do pa s. Quest o 03 (Valor: 15 pontos) O coment rio do candidato dever mencionar: A situa o dif cil vivida por Graciliano o narrador personagem e por sua mulher Helo sa, depois da pris o do primeiro. O car ter doce e generoso da amiga Nan , que hospeda o casal e busca dar -lhe apoio moral e material. O trauma de Helo sa, que se escondia na indiferen a e altivez para sobreviver num mundo por demais hostil e belicoso. As reflex es existenciais das personagens, que falam sobre solid o, dor, amizade, alegria, pessimismo e esperan a. Quest o 04 (Valor: 15 pontos) Espera-se que o candidato ressalte que: No contexto da domina o holandesa, Ba ltazar revela-se um traficante de escravos oportunista sua rela o com a fam lia ou com a sociedade sempre interesseira e mercantil: os valores se adaptam mais s circunst ncias que a refer ncias ticas. Embora de comportamento amoral como chefe de f am lia tinha filhos leg timos e filhos do quintal , ele n o admitia o relacionamento da filha Ros rio com o escravo Thor, determinando, inclusive, a morte deste. Apesar disso, orgulhava -se com o comportamento de seu filho Hermenegildo, que engravidara a escrava Dolores. A atitude de Baltazar era sempre duvidosa, quer moral, quer eticamente. Quest o 05 (Valor: 10 pontos) Espera-se que o candidato comente: O estranhamento e o medo das crian as e, mesmo, de Baleia, por se encontrarem num ambiente urbano, bem diferente de seu contexto social de origem. A mudan a de perspectiva atribui aos pais novas dimens es, amiudadas aos olhos das crian as. O choque entre a realidade sonhada pelos meninos e a realidade por eles vivida: Supunham que existiam mundo diferentes da fazenda... Aquilo, por m, era esquisito. O estranhamento dos meninos em contato com o mundo de vozes e ru dos ausentes na sua realidade de origem, marcada pela precariedade de comunica o. Quest o 06 (Valor: 20 pontos) Espera-se que o candidato destaque: Na cena reproduzida, evidencia-se um quarteto amoroso em que a mulher, de uma forma inusitada em nossa cultura, assume o papel principal, subvertendo os pap is masculino e feminino, numa estrutura patriarcal. ela que pratica o adult rio , a infidelidade conjugal. No romance Dom Casumrro, a realidade outra. Bentinho, o narrador, conta a hist ria de sua vida com a esposa, Capitu, a qual supostamente o trai com o seu melhor amigo, Escobar, o que motiva a destrui o do seu casamento. Enqua nto na cena do filme n o se insinua um desequil brio do quarteto amoroso com a sua desorganiza o final, em Dom Casmurro, a personagem Bentinho destr i seu casamento e termina solit ria. Obs: Em toda a prova poder o ser explorados outros aspectos, desde q ue pertinentes.

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