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ESPM-SP Vestibular de 2008 - Prova de 2008/1 - Prova P

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MODELO DE PROVA: PROVA P VESTIBULAR 2008/1 CADERNO DE QUEST ES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 ATEN O! Esta folha poder ser levada pelo candidato a partir das 12 horas. VESTIBULAR 2008-1 MODELO DE PROVA: PROVA P LEIA COM ATEN O AS INSTRU ES ABAIXO: Verifique se os dados impressos nas folhas est o corretos, como nome, RG, op o do curso e modelo de prova. Verifique se este caderno de prova cont m dois temas para Reda o e um total de 80 quest es, assim distribu das: Matem tica de 01 a 20 Geografia de 41 a 50 Hist ria de 21 a 30 Comunica o e Express o de 51 a 70 Ingl s de 31 a 40 Atualidades de 71 a 80 Caso falte alguma folha, solicite imediatamente ao fiscal de sala um outro caderno completo. N o ser o aceitas reclama es posteriores. N o ser permitida qualquer esp cie de consulta, nem uso de calculadora. Para cada quest o existe apenas UMA resposta certa; a marca o de mais de uma letra implicar anula o dessa quest o. A resposta deve ser marcada na folha de respostas (leitura tica). A folha da capa o seu rascunho; seu preenchimento opcional. Administre o seu tempo! O tempo total de prova de 5 (cinco) horas. Este per odo inclui a reda o e preenchimento da folha de respostas. N O HAVER TEMPO EXTRA PARA O PREENCHIMENTO DE NENHUMA DAS FOLHAS DE RESPOSTAS. O candidato s poder ausentar-se da sala de prova ap s 1 (uma) hora contada do in cio da aplica o. Quando terminar, entregue tudo aos fiscais de sua sala: a folha de reda o, a folha de respostas (leitura tica) preenchida e o caderno de quest es. O candidato n o poder levar o rascunho da reda o ou qualquer outro material de rascunho, exceto a capa do caderno de quest es. As quest es ser o divulgadas posteriormente no site da ESPM - www.espm.br. _______________________________________________________________________________________________________ Direitos autorais reservados. Proibida a reprodu o, ainda que parcial, sem autoriza o pr via Escola Superior de Propaganda e Marketing REDA O Tema 1: A tecnologia nos faz melhores (Revista Veja Edi o especial Tecnologia / Agosto de 2007 - Texto adaptado) Nosso trabalho coletivo substituir tecnologias que limitam o nosso poder de escolha, por aquelas que o ampliam. A escolha funciona melhor quando h valores para gui -la. Segundo o ensa sta Kevin Kelly, a tecnologia n o boa, nem ruim, mas reflete o que a nossa intelig ncia produz . PROPOSTA: Elabore um texto dissertativo que apresente reflex es sobre as duas quest es abaixo: a) A tecnologia oferece oportunidade a todos? b) Afinal, a tecnologia tem alguma rela o com a qualidade de vida? Tema 2: Ascens o pelo vocabul rio (Revista Veja Setembro de 2007 Texto adaptado) O bom uso da l ngua influi na carreira. Um estudo feito mostrou que a chance de ascens o profissional est diretamente ligada ao vocabul rio que a pessoa domina . Executivo Gerente Superintendente Supervisor Chefe de setor 50.000 palavras ou mais De 5.000 a 50.000 palavras De 5.000 a 50.000 palavras At 5.000 palavras At 5.000 palavras P ROPOSTA: Elabore um texto dissertativo que apresente reflex es sobre a quest o: Quais as raz es pelas quais o mercado valoriza o indiv duo com maior dom nio da norma padr o da l ngua portuguesa? Z Escolha um dos temas acima e desenvolva uma disserta o com o m nimo de 20 linhas e o m ximo de 30 linhas, considerando-se letra de tamanho regular. Z Assinale o tema escolhido (1 ou 2) nos quadradinhos correspondentes (pr xima p gina). Z D um t tulo sugestivo e criativo sua reda o. Z Defenda ou refute as id ias apresentadas atrav s de uma disserta o integrada, coerente, organizada e estruturada. Fundamente suas id ias com argumentos, sem sair do tema. Ader ncia ao tema um dos itens de avalia o. Z Importante: N o h uma resposta ou alternativa certa ou errada a ser encontrada. N o vamos julgar suas opini es, mas sua capacidade de an lise e argumenta o. VESTIBULAR 2008-1 3 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing REDA O FOLHA DE REDA O (M ximo de 30 linhas) TEMA: 1 2 T tulo: VESTIBULAR 2008-1 4 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing MATEM TICA QUEST O 1 O menor n mero natural x tal que 10800 . x = n5, com n igual a: 1745 2250 3125 4050 1785 N*, QUEST O 2 Se a e b s o inteiros n o nulos, com a b, o n mero que devemos somar ao numerador e subtrair do denominador da fra o a / b para transform -la em sua inversa : 2b a 2a b a b b a a.b QUEST O 3 O produto das ra zes reais da equa o 3 4 8 16 9 igual a: QUEST O 4 Para x > 0, as seq ncias num ricas (x, m, 26x) e (x, n, 9x) s o, respectivamente, uma PA e uma PG. Sabe-se que os n meros m e n s o naturais formados pelos mesmos 2 algarismos, por m, em ordem inversa. A soma dos 6 termos dessas duas seq ncias igual a: 198 243 287 321 354 QUEST O 5 Duas retas r e s s o paralelas e distantes entre si de 2 cm. Sobre a reta r tomam-se 4 pontos sendo de 1 cm a dist ncia entre dois consecutivos quaisquer. Da mesma forma tomam-se 7 pontos na reta s. O n mero de quadril teros convexos, com v rtices nesses pontos e que possuem rea igual a 4 cm2 igual a: 28 24 32 40 36 VESTIBULAR 2008-1 5 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 6 Um grupo de 20 pessoas apresenta a seguinte composi o: 15 brasileiras e 5 estrangeiras 10 homens e 10 mulheres 18 adultos e 2 crian as A probabilidade de que, nesse grupo, exista um menino estrangeiro de: 1,25% 2,5% 0,75% 2% 2,25% QUEST O 7 O gr fico pict rico da figura mostra a varia o da produ o de tubos de a o galvanizado num certo per odo pela metal rgica Metalbom. De acordo com essa figura, podemos concluir que a produ o em 2002 foi de aproximadamente: 4000 t 4200 t 6000 t 5200 t 4800 t QUEST O 8 As solu es inteiras da equa o 2x2 xy 5 = 0 determinam, no plano cartesiano, um pol gono convexo cuja rea igual a: 34 56 48 26 62 VESTIBULAR 2008-1 6 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 9 Numa festa de anivers rio estavam presentes apenas meninos e meninas. Ao final, todos se despediram da seguinte forma: as crian as do mesmo sexo trocaram abra os entre si e as crian as de sexos diferentes se despediram com apertos de m os. Sabendo-se que foram dados, no total, 102 abra os e 108 apertos de m os e que nenhum par de crian as se cumprimentou mais de uma vez, podemos concluir que o n mero de crian as que estavam nessa festa igual a: 34 15 30 24 21 QUEST O 10 Seja f : R R uma fun o polinomial do primeiro grau tal que f (x) f ( x) = x para qualquer x R. Se f (2) = 4 , ent o f (4) igual a: 2 3 4 5 6 QUEST O 11 Considere o determinante D = e o determinante D que se obt m substituindo-se cada elemento de D pela soma dos outros tr s. Se D = D , podemos afirmar que: x=4 x=2 x=6 x= x= ou x = 6 ou x = 4 ou x = 4 1 ou x = 5 4 ou x = 2 VESTIBULAR 2008-1 7 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 12 Numa parede est o dependurados dois rel gios de ponteiros. O da esquerda marca 6h20min, enquanto o da direita perdeu seu ponteiro dos minutos. Com as indica es da figura abaixo, podemos afirmar que o rel gio da direita marca: 7h38min 7h39min 7h40min 7h41min 7h42min QUEST O 13 Na composi o do pre o de um produto, os materiais representavam 50%, a m o de obra 40% e o lucro 10%. De um ano para c os materiais tiveram aumento de 20% e a m o de obra aumentou 42,5%. Para manter o mesmo percentual de lucro sobre o pre o final, esse produto dever ter um aumento de: 21% 27% 34% 30% 25% QUEST O 14 Numa reuni o em que participavam 25 pessoas seria sorteado um pr mio para um dos presentes. Como o sorteio foi realizado quase no fim da reuni o, algumas mulheres (n o todas) j haviam ido embora, o que fez com que a probabilidade de uma mulher receber o pr mio diminu sse 5%. Sabendo-se que nenhum homem foi embora, o n mero de mulheres que sa ram foi: 4 5 10 8 2 VESTIBULAR 2008-1 8 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 15 As bases de um trap zio medem 1 cm e 7 cm. Toma-se um segmento paralelo a elas, com extremidades nos lados transversos e que divide esse trap zio em dois outros de mesma rea. A medida desse segmento, em cm, : 3 3 4 4 5 QUEST O 16 Considere a soma S = 178 + 21 + 22 + 23 + ... + 2 9. Retirandose dessa soma exatamente 4 parcelas, a m dia aritm tica das parcelas restantes fica 10% maior do que a anterior. A menor parcela retirada foi a de valor: 4 32 8 16 2 QUEST O 17 Sobre a par bola de equa o y = x2 s o dados 3 pontos A, B e C de abscissas a < b < c respectivamente. A rea do tri ngulo ABC dada pela express o: VESTIBULAR 2008-1 9 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 18 As paredes da cabana representada abaixo foram constru das com ripas verticais de madeira e a porta tem a forma de um arco de par bola. De acordo com as medidas apresentadas na figura, o comprimento da menor ripa de madeira usada de: 1m 92,5 cm 90 cm 85 cm 87,5 cm QUEST O 19 O volume de ar contido no interior da cabana do problema anterior igual a: 24 m3 28 m3 32 m3 36 m3 40 m3 QUEST O 20 O resto da divis o do polin mio x10 pelo polin mio x2 3x + 2 : x 1 1023 1 1022x 1023 1023x 1022 VESTIBULAR 2008-1 10 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 23 HIST RIA Durante o governo de Lu s XIV a economia e as finan as estavam a cargo do ministro Colbert. Sua pol tica econ mica tornou-se conhecida por Colbertismo. A alternativa correta quanto ao Colbertismo : Constituiu um tipo de mercantilismo focado no metalismo e dependente do fluxo de metais preciosos que flu am da Am rica para a Fran a. Constituiu um tipo de mercantilismo totalmente comercial e que proibiu a instala o de manufaturas na Fran a. Constituiu um mercantilismo conhecido como industrialismo e incentivou a instala o de manufaturas reais para incentivar as exporta es e obter uma balan a comercial favor vel. Constituiu um mercantilismo fisiocrata que pregava a livre circula o de mercadorias. Foi um tipo de mercantilismo misto, onde a ind stria da pesca e as refinarias de a car garantiam as exporta es. QUEST O 21 Leia o texto do historiador Tito L vio sobre An bal e responda. Com ningu m os soldados eram mais confiantes nem mais corajosos. Cheio de aud cia para afrontar o perigo, era cheio de sangue-frio mesmo no perigo. Nenhum trabalho fatigava o seu corpo nem abatia o seu esp rito. Suportava igualmente o frio e o calor. Para comer e beber, consultava as suas necessidades e n o o prazer. Para velar e para dormir, n o fazia nenhuma diferen a entre o dia e a noite. O tempo que os trabalhos lhe deixavam, destinava ao sono... Era visto muitas vezes, coberto com um sobretudo de soldado, deitado no ch o no meio das sentinelas e dos corpos da guarda. Era o melhor cavaleiro e o melhor infante. O primeiro a marchar para o combate e o ltimo a voltar. QUEST O 24 (Andr Alba. R oma ) O texto de Tito L vio retrata An bal Barca que enfrentou os romanos Nas Guerras M dicas. Nas Guerras P nicas. Na Guerra do Peloponeso. Na Guerra Social. Na Guerra da G lia. Leia o texto e responda: Ocupado o reino portugu s pelas tropas francesas, desapareceu o entreposto que representava Lisboa para o com rcio da col nia, tornando-se indispens vel o contato desta com os mercados ainda acess veis. A abertura dos portos decretada ainda em 1808, resultava de uma imposi o dos acontecimentos. Vieram em seguida os tratados de 1810 que transformaram a Inglaterra em pot ncia privilegiada, tratados estes que constituir o, em toda a primeira metade do s culo XIX, uma s ria limita o autonomia do governo brasileiro no setor econ mico. QUEST O 22 Leia o documento que se segue e responda: Em primeiro lugar, prestaram homenagem da maneira seguinte: o conde perguntou ao seu interlocutor se queria tornar-se seu homem, sem reserva, e este respondeu: - Quero; depois estando as suas m os apertadas pelas do conde, aquele que havia prestado homenagem fez compromisso da sua fidelidade ao avant-parlier (porta-voz) do conde, nestes termos: Prometo pela minha , ser, a partir deste instante, fiel ao conde Guilherme e guardar-lhe, contra todos e inteiramente minha homenagem, de boa f e sem dolo; em terceiro lugar jurou o mesmo sobre as rel quias dos santos. (Celso Furtado. F orma o Econ mica do Brasil ) O texto menciona os tratados de 1810. Um desses acordos anglo-lusitanos o: Tratado de Methuen. Tratado de Fontainebleau; Tratado de Madri; Tratado de Santo Ildefonso; Tratado de Com rcio e Navega o. (F.L.Ganshof. O q ue Feudalismo? ) QUEST O 25 Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, quem se submetia a tal juramento e uma de suas obriga es: Suserano; corv ia, ou presta o de trabalho por 3 dias da semana ao senhor. Suserano; banalidade ou taxas pagas pelo uso das instala es do feudo. Vassalo; formariage ou taxa paga para poder se casar. Vassalo; aux lio militar obrigat rio durante quarenta dias ao ano. Servo; aux lio financeiro para quando do casamento da filha mais velha do suserano. VESTIBULAR 2008-1 Na segunda metade do s culo XIX, o futuro da agricultura cafeeira passou a depender de uma solu o definitiva para o problema da m o-de-obra. Os cafezais, alastrandose sempre, precisavam de mais bra os. Uma alternativa incrementada ent o foi a importa o de imigrantes europeus, em grandes levas. Uma das iniciativas nesse sentido deveu-se a Nicolau Pereira Campos Vergueiro que trouxe para sua fazenda de Ibicaba, em Limeira, imigrantes para trabalharem no sistema de parceria. (Francisco Teixeira e Jos Dantas. Hist ria do Brasil) 11 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 27 Sobre a experi ncia de imigra o promovida por Vergueiro, conhecida como sistema de parceria correto afirmar: Nos per odos de crise, como a que atravessamos, a democracia de partidos, em lugar de oferecer segura oportunidade de crescimento e de progresso, dentro das garantias essenciais vida e a condi o humana, subverte a hierarquia, amea a a unidade p tria e p e em perigo a exist ncia da na o, extremando as competi es e acendendo o facho da disc rdia civil. Eram fam lias de alem es e o sistema fracassou. Eram fam lias de alem es e o sistema foi um completo sucesso. Eram fam lias de espanh is e o sistema teve resultados positivos, tanto que posteriormente foram trazidas fam lias de italianos. As despesas com a viagem dos imigrantes eram pagas pelo governo imperial brasileiro. As despesas com a viagem dos imigrantes eram pagas pelos governos dos pa ses de onde eram origin rios os imigrantes (Alzira Vargas do Amaral Peixoto. Get lio Vargas, meu pai) O texto traz um trecho do pronunciamento de Get lio Vargas quando da implanta o do Estado Novo. Sobre isto correto afirmar que: Foi estabelecida a Constitui o de 1934, que manteve o pluripartidarismo e a divis o de poderes. Foi outorgada a Constitui o de 1934, que eliminou os partidos pol ticos, conservando entretanto o Partido Integralista que apoiava Get lio Vargas. Foi outorgada a Constitui o de 1937, tamb m chamada de polaca, redigida por Francisco Campos, que centralizava os poderes nas m os de Get lio Vargas, al m de dissolver todos os partidos pol ticos. Foi promulgada a Constitui o de 1937, dissolvendo todos os partidos pol ticos exceto a A o Integralista, considerada por Get lio Vargas como necess ria para a sustenta o do Estado Novo. Foi outorgada a Constitui o de 1937, redigida por Francisco de Campos, que convenceu Get lio Vargas a criar o Partido Nacional para mascarar a ditadura. QUEST O 26 Leia o texto e responda: A grande guerra de 1914-1918 dar grande impulso ind stria brasileira. No primeiro grande censo posterior guerra realizado em 1920, os estabelecimentos industriais arrolados somar o 13.336, com 1.815.156 contos de capital e 275.512 oper rios. Destes estabelecimentos, 5.936 tinham sido fundados no quinq nio 1915-1919, o que revela claramente a influ ncia da guerra. QUEST O 28 (Caio Prado Jr. Hist ria Econ mica do Brasil ) A respeito dos Estados Unidos, assinale a alternativa que relaciona corretamente personagens e fatos hist ricos: Sobre a rela o entre o Brasil e a Primeira Guerra Mundial correto afirmar que: I. Theodore Roosevelt II. Woodrow Wilson III. Herbert Hoover A guerra desenrolada na Europa produziu pobreza e mis ria generalizada nos pa ses da Am rica Latina. Os pa ses latino-americanos, o Brasil entre eles, tornaramse exportadores de armamentos para os pa ses envolvidos no conflito. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Brasil conseguiu manter a neutralidade at o final do conflito, obtendo com tal postura grandes vantagens ao vender manufaturas para os dois blocos em conflito. A guerra levou o Brasil a diminuir as exporta es e a aumentar as importa es de novos fornecedores, como os Estados Unidos, o que impediu nossa industrializa o. A guerra levou o Brasil a diminuir as importa es e a aumentar as exporta es, tendo crescido bastante no eixo Rio-S o Paulo o n mero de estabelecimentos industriais. VESTIBULAR 2008-1 A) Quatorze pontos de paz que contribu ram para servir de base para o armist cio que resultou na capitula o alem ao final da Primeira Guerra Mundial. B) In cio da crise de 1929, quando na chamada quinta-feira negra cerca de 13 milh es de t tulos mudaram de m os e os pre os desabaram. C) Pol tica do Big-Stick praticada nos pa ses da Am rica Central e Antilhas. I A; I A; I B; I C; I B; 12 II B; II C; II A; II A; II C; III C. III B. III C. III B. III A. PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 29 INGL S Leia o texto e assinale a alternativa correta: Texto para as quest es de 31 a 33. Na Batalha de Argel, em 1957, as for as francesas, que chegaram a contar com quinhentos mil soldados, conseguiram desmantelar a organiza o clandestina da Frente de Liberta o Nacional (FLN), na capital do pa s. Uma sangrenta repress o popula o civil rabe, no entanto, consumou a divis o entre a minoria francesa e a maioria mu ulmana. A Guerra da Arg lia produziu uma crise no governo franc s e levou queda da IV Rep blica. By Stefan Theil Forget the old cliche that conserving energy is a form of abstinence - riding bicycles, dimming the lights, lowering the thermostat and taking fewer showers. These days conservation is all about efficiency: getting the same or better - results from just a fraction of the energy. When a slump in business travelers forced Ulrich R mer to cut costs at his family-owned Hotel am Stadtpark in Hilden, Germany, in 2002, he found that he didn t have to skimp on comfort for his guests. Instead, he replaced hundreds of the hotel s wasteful incandescent light bulbs with energy-saving compact fluorescent ones, getting the same light for 80 per cent less power. He bought a state-of-the-art water boiler with a digitally controlled pump, and wrapped insulation around the pipes. Spending about 100,000 on these and other improvements, he slashed his 90,000 fuel and power bill by 60,000 - a 60 per cent return on investment, year after year after year. As a bonus, the hotel s lower energy needs have reduced its annual carbon emissions by more than 200 metric tons. For us, saving energy has been very, very profitable, he says. And most importantly, we re not giving up a single comfort for our guests. (Leonel Itaussu. H ist ria Moderna e Contempor nea ) O texto aborda problemas enfrentados pela Fran a na frica, antes da Segunda Guerra Mundial. O texto aborda a Guerra de Independ ncia da Arg lia, em plena descoloniza o da frica, onde foram adotadas t ticas de guerrilha rural e urbana contra o colonialismo europeu. A queda da IV Rep blica francesa significou o afastamento definitivo do poder do general Charles de Gaulle. A Arg lia havia se tornado uma col nia francesa ap s a Segunda Guerra Mundial em meio s tens es da Guerra Fria. A Arg lia tinha sido uma col nia alem , mas passou ao dom nio da Fran a como resultado dos tratados que se seguiram Primeira Guerra Mundial. QUEST O 30 (Newsweek J anuary 29, 2007) Entre as a es armadas que combateram o Estado autorit rio institu do no Brasil em 1964, a Guerrilha do Capara (19661967) e a Guerrilha do Araguaia (1972-1973) devem ser relacionadas com: QUEST O 31 You can infer from the text that riding bicycles, dimming the lights, lowering the thermostat and taking fewer showers are mentioned as Measures that conserve energy but sacrifice comfort. Necessary actions that promote energy conservation. Absolutely needed actions to reduce energy costs. Drastic measures aimed at energy conservation. Profitable ways to save energy. A Guerrilha do Capara tinha rela o com o ex-governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, enquanto a Guerrilha do Araguaia foi organizada pelo Partido Comunista do Brasil, o PC do B. Tanto a Guerrilha do Capara quanto a Guerrilha do Araguaia foram movimentos organizados pelo Partido Comunista do Brasil, o PC do B. Tanto a Guerrilha do Capara quanto a Guerrilha do Araguaia foram organizadas pelo Partido Comunista Brasileiro, o PCB, sob a lideran a de Lu s Carlos Prestes. A Guerrilha do Capara e a Guerrilha do Araguaia contaram com apoio financeiro cubano e foram comandadas por Carlos Marighela. A Guerrilha do Capara contava com a participa o de diversos ex-militares cassados pelo governo Castelo Branco, enquanto a Guerrilha do Araguaia foi uma a o da Vanguarda Popular Revolucion ria (VPR) sob a lideran a do capit o Lamarca. VESTIBULAR 2008-1 QUEST O 32 According to the text Ulrich R mer s business suffered a sudden decline due to the excessive cost of maintenance of his family-owned hotel. Ulrich R mer had to give up some of the comforts his hotel offered the guests after his business became less profitable. Ulrich R mer reduced the hotel s power and fuel bill after some adjustments to save energy such as dimming the lights and lowering the thermostat. 13 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing Ulrich R mer reduced his hotel s power and fuel bill from 100,000 to 60,000 by cutting energy-related expenses. The necessity of cutting costs led Ulrich R mer to take appropriate actions in order to reduce his energy-related expenses without limiting the quality of his guests comforts. QUEST O 34 you re feeling guilty about asking your boss for a little time off to relax even though you desperately need it. The expression even though can be substituted, without changing the meaning, for In spite of the fact that. Regardless of. Thorough. Likely. Unless. QUEST O 33 The central idea of the passage is Hotel Businesses are facing difficulties in Germany. High investments to save energy may turn out to be very profitable. Hotel Management Suggestions - how to manage a profitable business. A new vision of conservation - of doing more with less may be the key. Coping with a surge in energy demand. QUEST O 35 According to the text, one of the reasons why some Americans do not take all of their vacation days is that They want to improve their company s profitability. They prefer to work hard when they are young and retire as early as they can. They are afraid of losing their jobs. They want to impress their bosses. They are concerned about the low productivity of America s economy. Texto para as quest es 34 e 35. Health By Allison Van Dusen The surf s calling, but if you re like many, you re feeling guilty about asking your boss for a little time off to relax even though you desperately need it. Not only do Americans get a meager amount of vacation time, they also tend not to use it all, according to Expedia.com s seventh annual Vacation Deprivation survey, conducted this spring. Unsurprisingly, Americans got the least amount of vacation days per year among the countries surveyed, earning only 14 days vs. 24 days in Great Britain, 26 days in Germany, 30 days in Spain and 36 days in France. And despite reporting an average of 14 vacation days this year, compared with 12 days in 2005, 35% of the more than 4,100 U.S. adults questioned said they will not use all of their time off, leaving an average of three days on the table. Some people are fearful in this day and age about job security, says Munro Cullum, a professor of psychiatry and neurology at University of Texas Southwestern Medical Center in Dallas. There s a push for productivity, and that can make people really avoid taking a vacation. Some people just figure they ll relax when they retire. Texto adaptado para as quest es 36 e 37. America s economy is the world s largest (for now) and is a key driver of the global economy, though its impact is often exaggerated. It has showed amazing resilience in the face of the bursting in 2000 of the biggest stock market bubble in history, of terrorist attacks and of a tripling of oil prices. But after a long economic expansion, America s economy is enduring quite a bumpy landing. The most important indicator of America s economic prospects over the next few years is house prices. By borrowing against capital gains on their homes, households have been able to consume more than they earn. Robust consumer spending has boosted GDP growth, but at the cost of a negative personal saving rate, a growing burden of household debt and a huge current-account deficit. Yet as the housing market slows, Americans are still spending. Sound familiar? Your behavior may impress your boss, but medical experts say you re not doing your health any favors. ( Economist.com - J ul/25th/2007) GDP = Gross Domestic Product ( Forbes.com - 0 8.06.07) VESTIBULAR 2008-1 14 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 36 Capital penalty handed to Zheng Xiaoyu has fully proven the will and desire of the people across China, eloquently showed the spirit of the fairness and justice of legal sanction as well as the firm resolve of the Party and the state. For corrupt officials, no matter whoever he is, what a high position he occupies and how deep he has hid himself, probes into the cases he is involved will be carried out resolutely and thoroughly, but no indulgence or soft hand will be granted to him. (People s Daily Online - July 12, 2007 ) As mentioned in the text, the sentence: "It has showed amazing resilience" is similar in meaning to: Unfortunately, America s economy has not been able to recover from difficulties such as: terrorist attacks and oil price rise. Problems in America s economy have caused the bursting of the biggest stock market bubble in history. After a long economic expansion America s economy has started to decline. Problems in America s economy have affected the whole world s economy. Although it has faced difficulties America s economy has been able to recover. QUEST O 38 According to the text Zheng Xiaoyu Was a drug dealer. Was the first corrupt official to be convicted to die in China. Was jailed for being involved with drug dealers. Was condemned to death penalty. Was a drug-addicted Chinese official. QUEST O 37 According to the text, " has boosted GDP growth" means that: QUEST O 39 America has displayed the lowest GDP growth in history. GDP growth has increased. GDP growth has decelerated significantly. GDP growth has been relatively weak. There has been a sharp slowdown in the rate of GDP growth. The word bribe in the text means approximately the same as which of the following? Something, such as money or a favor, offered to a person in a position of trust to influence that person s views or conduct. Aid or information given to an enemy. The act of taking something from someone unlawfully. Extortion of money or something else of value from a person by the threat of exposing a criminal act or discreditable information. The payment that is obtained by force or intimidation. Texto adaptado para as quest es de 38 a 40. Opinion - China/Politics Zheng Xiaoyu, former head of China s drug watchdog, has been executed. Zheng is another corrupt official to receive capital punishment after Cheng Kejie, vice-chairman of the Standing Committee of the National People s Congress (NPC) and Hu Changqing, vice-governor of Jiangxi province, east China, were executed in 2002, and Wang Huizhong, vicegovernor of eastern Anhui province, was executed in 2004. As the principal leading official in China s drug watchdog, he was entrusted with a very great mission and responsibilities in protecting people with drug safety; he should have abided by his duty, performed his official obligation cleanly, honestly and scrupulously, and used his power for the wholehearted service of people. However, he abused the authority of his office instead; he made deals between power and money and accepted bribes. VESTIBULAR 2008-1 QUEST O 40 The last paragraph of the text most likely Shows that Zheng Xiaoyu s judgment was unfair. Justifies Zheng Xiaoyu s execution. Warns criminals that the Chinese legislation punishes severely all kinds of crimes. Demonstrates that high-rank officials are never treated like common criminals. Informs that China has tightened its laws against corruption. 15 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing GEOGRAFIA Em rela o nova proposta e atual divis o regional, correto afirmar: QUEST O 41 Observa-se na nova proposta que o estado do Tocantins deixaria de integrar o atual Centro-Oeste. Os crit rios para o novo n dulo regional baseiam-se, prioritariamente, em aspectos econ micos, uma vez que os estados da nova regi o, comp em um vetor regional comum. A nova regi o seria uma fus o de atuais estados da regi o Norte com estados do Centro-Oeste. A atual regi o Norte j contempla uma unidade econ mica e pol tica, compondo um espa o regional nico e padronizado, tanto no mbito econ mico, como fisiogr fico. Aspectos f sicos seriam preponderantes na nova divis o, separando a regi o norte entre estados que possuem a forma o amaz nica, como o Amazonas, daqueles que n o a possuem, como o Maranh o. Leia o texto: ... a exist ncia de pa s sup e um territ rio. Mas a exist ncia de uma na o nem sempre acompanhada da posse de um territ rio e nem sempre sup e a exist ncia de um Estado. Pode-se falar, portanto, de territorialidade sem Estado, mas praticamente imposs vel nos referirmos a um Estado sem territ rio. (Milton Santos, O B rasil, 2000) Das palavras de Milton Santos, podemos deduzir: Na o, Estado e territ rio s o categorias excludentes. N o existe na o sem Estado. A categoria territ rio imprescind vel exist ncia de um Estado. As fronteiras delimitam os territ rios, mas n o os Estados. Um Estado sempre composto por uma nica na o. QUEST O 43 O patrim nio cultural brasileiro dos mais variados e apresenta ntima rela o com o espa o geogr fico. QUEST O 42 Em recente estudo denominado As regi es brasileiras p sTocantins: ensaio para um novo arranjo , um estudo do CEBRAP defende a cria o da regi o Noroeste, a partir de uma redivis o da atual regi o Norte. O novo mapa regional do Brasil ficaria assim: Ao lado e abaixo temos dois momentos da arquitetura brasileira que remetem a esta reflex o. Sobre isso, podemos afirmar: ( www.vitruvius.com.br - 0 5/08) A paisagem um conceito geogr fico caracterizado pela combina o do territ rio com a cultura, como comprova a arte g tica exposta nas duas imagens. A produ o do espa o uma a o exclusivamente antr pica em que o meio f sico n o apresenta relev ncia em sua constru o. (Adaptado de Cebrap, 2007) VESTIBULAR 2008-1 16 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 45 O espa o uma acumula o desigual de tempos, como pode ser observado nas arquiteturas barroca e moderna, expostas nas imagens. O espa o est tico, a cultura, din mica e o papel da geografia fazer a descri o do momento presente, como ocorrem nas imagens do s culo XX, expostas acima. A globaliza o imp s tal padroniza o cultural aos lugares que extinguiu a preserva o da arquitetura hist rica, legando ao territ rio, uma conviv ncia exclusiva com a arte contempor nea. Leia a mat ria: Os confrontos, que j duram v rios dias, s o o mais recente epis dio de viol ncia em um pa s marcado por diferen as religiosas e tnicas e por uma hist ria de conflitos sangrentos. Outro epis dio recente foi o conflito militar entre Israel e o grupo militante Hezbollah, em julho de 2006, que uniu a popula o durante os mais de trinta dias de bombardeio contra o pa s, mas parece ter agravado muito as tens es internas ... ( www.bbc.com.uk - a cesso: 25/08/07) QUEST O 44 Indique o pa s e a justificativa correta em rela o ao texto: A can o e o gr fico retratam a desigualdade brasileira. Iraque, pa s que concentra hoje v rios grupos terroristas. S ria, pa s que d suporte log stico ao Hezbollah e que combateu Israel durante a invas o ao sul do pa s em 2006. Afeganist o, que ap s ter destitu do o regime Taleban, resistiu aos ataques do Hezbollah em 2006. Ir , dividido internamente entre xiitas e sunitas e inimigo hist rico de Israel. L bano, pa s que apresenta uma constitui o confessional devido ao emaranhado religioso. Os lucros s o muito grandes, mas ningu m quer abrir m o mesmo uma pequena parte j seria solu o mas a usura dessa gente j virou um aleij o gente est pida, gente hip crita (Gilberto Gil, Nos Barracos da Cidade , 1995) GR FICO 1 - Participa o dos 10% mais ricos na riqueza total brasileira (em %) QUEST O 46 Observe as palavras de Gerry Adams e o mapa a seguir: Todas as unidades do IRA receberam ordens de depor as armas. Todos os volunt rios foram instru dos a assistir aos desenvolvimentos dos programas puramente pol ticos e democr ticos por meios exclusivamente pac ficos. Os volunt rios n o devem se engajar em nenhuma outra atividade de qualquer tipo. A lideran a do IRA tamb m autorizou nosso representante (...) para completar o processo para depor suas armas de forma confi vel de modo a aumentar a confian a p blica e para concluir esse processo o mais r pido poss vel. ( Os ricos no Brasil. Atlas da Exclus o Social , vol 3, 2004) ( Planeta Porto Alegre , 2005) A alternativa que melhor expressa essa realidade, : Os dados e a can o denunciam o Brasil contempor neo, como a pior distribui o de renda do globo, da refer ncia estupidez das pessoas. A concentra o de renda no Brasil apresentou uma acentuada queda no final do s culo XX. Salvador a nica metr pole que n o apresentou aumento da concentra o de renda, portanto, uma exce o no aleij o citado na can o. A usura e a p ssima distribui o de renda brasileira s o uma heran a colonial e pouco se alterou ao longo da hist ria brasileira. O gr fico indica uma expressiva melhora da situa o social do Brasil para o s culo seguinte e, conseq entemente, a desatualiza o futura da can o. VESTIBULAR 2008-1 17 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 48 Sobre o assunto em quest o, est correto afirmar: Recentemente, ocorreu certa celeuma sobre possess o territorial na regi o do territ rio rtico. Observe o texto: O IRA, mencionado no texto, um grupo protestante extremista que defende a soberania brit nica sobre a ilha da Irlanda. A quest o irlandesa envolve um conflito religioso entre crist os e mu ulmanos sobre a soberania da ilha. O Eire reivindica a por o norte da Irlanda para juntar-se ao seu Reino. Gerry Adams lidera um partido que defende a unifica o da Irlanda sob um regime republicano. A deposi o de armas do grupo protestante do IRA abriu um novo cap tulo que permite, a partir de agora, a unifica o da ilha. A batalha internacional pelo territ rio rtico pode parecer uma briga de bar no Velho Oeste, mas a verdadeira disputa pela supremacia provavelmente depender mais de argumentos jur dicos e dados s smicos do que de confrontos entre quebra-gelos e submarinos. (Folha de S o Paulo, 12 de agosto de 2007) Cinco s o os pa ses envolvidos na disputa territorial sobre o rtico. Sobre eles, podemos afirmar: A R ssia foi o primeiro pa s a abrir m o da possess o na regi o, devido a problemas pol ticos internos, para tentar garantir a reelei o de Vladimir Putin, em 2008. Entre os cinco pa ses interessados, o nico que n o possui territ rio ou possess o no rtico s o os Estados Unidos. A Noruega, apesar de seu territ rio n o alcan ar o rtico, conseguiu ampliar sua extens o mar tima e desta forma reivindica, igualmente, direitos na regi o. O Canad , pa s que renunciou s armas ap s a Segunda Guerra Mundial, tem interesses estritamente econ micos na regi o. A Dinamarca em si n o atinge o territ rio rtico, mas detentora da Groenl ndia que est na regi o. QUEST O 47 Observe o mapa sobre a urbaniza o brasileira e responda: QUEST O 49 O mapa abaixo expressa o desempenho comercial dos pa ses latino-americanos. (IBGE, 2000) A popula o urbana do Nordeste a nica que est abaixo da m dia mundial de urbaniza o. A baixa produ o agr cola no Sudeste, nas duas ltimas d cadas, explica a diminui o da popula o rural da regi o. A cria o de Bras lia na d cada de 40 a maior respons vel pelo xodo rural na regi o Centro-Oeste e o conseq ente aumento da popula o urbana. A industrializa o do s culo XX e depois o setor de servi os explicam a urbaniza o do Sudeste. A aus ncia de metr poles no Nordeste a principal respons vel pela fraca urbaniza o. VESTIBULAR 2008-1 ( Le Monde Diplomatique , 2003) 18 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing COMUNICA O E EXPRESS O De sua leitura, podemos concluir que: Para as quest es de 51 a 58, leia o texto: Os Estados Unidos orientam a pauta comercial da Am rica Latina As rela es Brasil- frica tiveram forte incremento. A Am rica Latina apresenta largo super vit comercial em rela o Europa. As trocas comerciais entre os pa ses latino-americanos ocorrem no mbito exclusivo das commodities. Nos ltimos anos, diminu ram substancialmente as exporta es para os pa ses asi ticos. Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro [...] Consideremos que, dentre os desejos, h os que s o naturais e os que s o in teis; dentre os naturais, h uns que s o necess rios e outros, apenas naturais; dentre os necess rios, h alguns que s o fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a pr pria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a sa de do corpo e para a serenidade do esp rito, visto que esta a finalidade da vida feliz: em raz o desse fim praticamos todas as nossas a es, para nos afastarmos da dor e do medo. Uma vez que tenhamos atingido esse estado, toda a tempestade da alma se aplaca, e o ser vivo, n o tendo que ir em busca de algo que lhe falta, nem procurar outra coisa a n o ser o bem da alma e do corpo, estar satisfeito. De fato, s sentimos necessidade do prazer quando sofremos pela sua aus ncia; ao contr rio, quando n o sofremos, essa necessidade n o se faz sentir. [...] Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: h ocasi es em que evitamos muitos prazeres, quando deles nos adv m efeitos o mais das vezes desagrad veis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos prefer veis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um bem por sua pr pria natureza; n o obstante isso, nem todos s o escolhidos; do mesmo modo, toda dor um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas. [...] Consideremos ainda a auto-sufici ncia um grande bem; n o que devamos nos satisfazer com pouco, mas para nos contentarmos com esse pouco caso n o tenhamos o muito, honestamente convencidos de que desfrutam melhor a abund ncia os que menos dependem dela; tudo o que natural f cil de conseguir; dif cil tudo o que in til. Os alimentos mais simples proporcionam o mesmo prazer que as iguarias mais requintadas, desde que se remova a dor provocada pela falta: p o e gua produzem o prazer mais profundo quando ingeridos por quem deles necessita. Habituar-se s coisas simples, a um modo de vida n o luxuoso, portanto, n o s conveniente para a sa de, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos per odos em que conseguimos levar uma exist ncia rica, predisp e o nosso nimo para melhor aproveit -la, e nos prepara para enfrentar sem temor as vicissitudes da sorte. Quando ent o dizemos que o fim ltimo o prazer, n o nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram o nosso pensamento, ou n o concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que a aus ncia de sofrimentos f sicos e de perturba es da alma. QUEST O 50 O s culo XXI assiste a um grande desafio em rela o quest o da gua no planeta. Observe o gr fico da distribui o da gua e as afirma es abaixo: I. A maior parte da gua doce do planeta encontra-se nas geleiras. II. O uso dom stico onde se tem o maior consumo mundial da gua, seguido da agricultura. III. A gua doce encontra-se distribu da irregularmente pelo planeta. IV. De toda a gua do planeta, apenas 50% doce. V. Brasil, R ssia, Canad e Austr lia s o pa ses privilegiados quanto s reservas h dricas. Est o corretas: I, II e III. I II e V. I, III e V. II, III e V. III e IV. VESTIBULAR 2008-1 19 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 53 [...] a prud ncia o princ pio e o supremo bem, raz o pela qual ela mais preciosa do que a pr pria filosofia; dela que originaram todas as demais virtudes; ela que nos ensina que n o existe vida feliz sem prud ncia, beleza e justi a, e que n o existe prud ncia, beleza e justi a sem felicidade. Porque as virtudes est o intimamente ligadas felicidade, e a felicidade insepar vel delas. [...] No texto, prazer e auto-sufici ncia s o definidos pela palavra bem . Das acep es apresentadas (segundo a vers o eletr nica do dicion rio Houaiss), assinale a alternativa que corresponda a esse sentido: Conjunto de princ pios fundamentais de determinada sociedade referentes vida e dignidade, preconizados como prop cios ao desenvolvimento e ao aperfei oamento moral. Aquilo cuja posse e frui o (f sica ou espiritual) julga a coletividade ser conveniente manuten o e/ou ao progresso do homem. Ep teto (alcunha) de ente querido ou amado. Aquilo que atende s aspira es essenciais da natureza humana; conjunto de fatores adequados a colocar e manter cada indiv duo no pice de sua realiza o pessoal. Tudo aquilo que serve de elemento a uma empresa ou entidade para a forma o do seu patrim nio aziendal (bens e direitos) e para a produ o direta ou indireta do seu lucro. (Tradu o de lvaro Lorencini e Enzo Del Carratore. S o Paulo: Ed. Unesp, 2002) QUEST O 51 Pode-se afirmar que a id ia central do texto : A prud ncia o bem e a origem da pr pria filosofia. A felicidade depende da escolha dos prazeres e das dores adequados. Os desejos naturais s o fundamentais para a felicidade. Para nos afastarmos da dor e do medo, buscamos a felicidade. A sorte adv m da coragem em enfrentar as instabilidades da vida. QUEST O 54 O exemplo do p o e gua no 5o par grafo deve ser interpretado como: A auto-sufici ncia n o consiste na satisfa o com o pouco, mas na percep o de que o pouco pode ser muito. A felicidade consiste na consci ncia de que necess rio habituar-se s coisas simples . A percep o do prazer adv m de sofrimentos f sicos e perturba es da alma . O conhecimento seguro dos desejos condi o para saber escolher e recusar. Os prazeres dos intemperantes s o alcan ados ap s o fim ltimo de outros prazeres. QUEST O 52 No 3o par grafo, h uma teoriza o sobre o prazer : Portanto, todo prazer constitui um bem por sua pr pria natureza; n o obstante isso, nem todos s o escolhidos; do mesmo modo, toda dor um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas. [...] Assinale a alternativa cuja id ia seja uma continua o coerente ao pensamento acima: QUEST O 55 Desse modo, a filosofia til tanto ao jovem quanto ao velho: para quem est envelhecendo sentir-se rejuvenescer, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que est o por vir. Com efeito, os ju zos do povo a respeito dos deuses n o se baseiam em no es inatas, mas em opini es falsas. Da a cren a de que causam os maiores malef cios aos maus e os maiores benef cios aos bons. N o s o, pois, bebidas nem banquetes cont nuos, nem a posse de mulheres e rapazes, mas um exame que remova as opini es falsas que tomam conta dos esp ritos. Ent o, o mais terr vel de todos os males, a morte, n o significa nada para n s, justamente porque, quando estamos vivos, a morte que n o est presente; ao contr rio, quando a morte est presente, n s que n o estamos. Pois livre para faz -lo, se for esse realmente seu desejo; mas se o disse por brincadeira, foi um fr volo em falar de coisas que brincadeira n o admitem. Se ele diz isso com plena convic o, por que n o se vai desta vida? VESTIBULAR 2008-1 No ltimo par grafo, define-se que prazer aus ncia de sofrimentos f sicos e de perturba es da alma . As id ias grifadas est o respectivamente relacionadas a: Bem-estar corporal e felicidade . Serenidade do esp rito e bem-estar corporal . Sa de do corpo e serenidade do esp rito . Felicidade e sa de do corpo . Serenidade do corpo e sa de do esp rito . QUEST O 56 No ltimo par grafo, no trecho: ela que nos ensina que n o existe vida feliz sem prud ncia, beleza e justi a, e que n o existe prud ncia, beleza e justi a sem felicidade. , h estrutura de um c rculo vicioso. Das alternativas abaixo, assinale aquela em que isso n o ocorre: A vida interfere no clima. Essa afirma o como o seu contr rio o clima interfere na vida s o verdadeiras. (Trecho de material did tico) Andar em c rculo / t o comum. / Mesmo sabendo / Que n o se vai / A lugar nenhum. (Blog de Jjleandro) 20 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing Leia o poema abaixo para responder as quest es 60, 61 e 62: Tostines vende mais porque fresquinho, ou fresquinho porque vende mais? (Campanha publicit ria) A falta de investimentos em educa o s gera mais ignor ncia, que, por sua vez, s gera falta de investimentos em educa o. (Subt tulo de mat ria jornal stica) Para um novo amor, necess rio esquecer um amor antigo. E para esquecer um amor antigo, necess rio um novo amor. (Abertura de um Blog) A Alegria O sofrimento n o tem nenhum valor. N o acende um halo em volta de tua cabe a, n o ilumina trecho algum de tua carne escura (nem mesmo o que iluminaria a lembran a ou a ilus o de uma alegria). QUEST O 57 No trecho: n o s conveniente para a sa de, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida , o termo grifado estabelece id ia de: Sofres tu, sofre um cachorro ferido, um inseto que o inseticida envenena. Ser maior a tua dor que a daquele gato que viste a espinha quebrada a pau arrastando-se a berrar pela sarjeta sem ao menos poder morrer? Causa. Conformidade. Compara o. Adi o. Modo. QUEST O 58 A justi a moral, a injusti a n o. A dor te iguala a ratos e baratas que tamb m de dentro dos esgotos espiam o sol e no seu corpo nojento de entre fezes querem estar contentes. No trecho inicial: Consideremos que, dentre os desejos, h os que s o naturais e os que s o in teis; dentre os naturais, h uns que s o necess rios e outros, apenas naturais , justificam-se as tr s primeiras v rgulas e a quarta v rgula respectivamente: Pelo deslocamento de adjuntos adverbiais e pela ocorr ncia de zeugma. Pela separa o de aposto e objeto direto pleon stico. Pelo deslocamento de adjuntos adverbiais e separa o de objeto direto pleon stico. Pela repeti o de dentre e pela ocorr ncia de zeugma. Pela intercala o de ora es e pela aus ncia de conjun o. (Ferreira Gullar, Na Vertigem do Dia in: Toda Poesia . 11a ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2001) QUEST O 60 De acordo com a leitura do poema de Ferreira Gullar, correto afirmar que: QUEST O 59 O t tulo Alegria resume a id ia central do poema, igualando conceitos de alegria e sofrimento , justi a e injusti a , respectivamente. Apesar de se tratar de um poema de orienta o modernista, apresenta regularidade m trica composta pela presen a de redondilhas maiores. Para alcan ar momentos de verdadeira alegria, homens e animais precisam necessariamente passar pelo sofrimento. O sofrimento n o coloca o homem acima de outros animais, ao contr rio, iguala o ser humano at mesmo aos mais asquerosos dos animais. A lembran a da alegria se desfaz diante do sofrimento repugnante, cujo princ pio iguala os homens a outros animais. Em sua coluna semanal no jornal Folha de S. Paulo, o prof. Pasquale Cipro Neto tece, dentre outros, coment rios a respeito de manchetes com duplo sentido ou sentido literal estranho. Assinale a nica que N O ocorre nenhum dos problemas citados: Cantor apanha at a morte de PMs no MA . Guindaste i a carro roubado em desmanche em S o Paulo . Motoristas que abusam do lcool freq entemente s o punidos pelos rg os de fiscaliza o do tr nsito . Ap s afirmar que posaria nua, Playboy volta a cobi ar M nica Veloso . Governo e Congresso decidem reduzir o poder das ag ncias . VESTIBULAR 2008-1 21 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 61 QUEST O 63 No texto de Ferreira Gullar, h palavras de registros ling sticos contrastantes que enfatizam a maneira violenta como o eu tenta minimizar o sofrimento. Indique o par de express es que exemplifique esse contraste: Acende um halo ; A dor te iguala a ratos e baratas . A justi a moral ; a injusti a n o . A espinha quebrada a pau ; seu corpo nojento . Lembran a ou a ilus o ; Ser maior a tua dor . Um cachorro ferido ; o inseticida envenena . Assinale a alternativa que contenha dois recursos ling sticos presentes no cartaz anterior: Polissemia e digress o. Intertextualidade e humor. Ambig idade e digress o. Paranom sia e metalinguagem. Parodoxo e intertextualidade. QUEST O 62 Comparando o poema de Ferreira Gullar e a Carta sobre a felicidade (a Meneceu) , pode-se afirmar que: Em ambos o sofrimento tomado como nica experi ncia necess ria para o alcance da felicidade plena. Em ambos a vida regrada, sem o conforto do luxo, deve ser tomada como meta ideal para se alcan ar a alegria. Enquanto na carta a dor considerada sentimento indispens vel para o alcance da felicidade, no poema dispens vel. Nos dois textos, a alegria priorizada como nica condi o capaz de levar o indiv duo felicidade incondicional. Tanto no poema quanto na carta, a felicidade retratada como sentimento inferior diante dos prazeres do sofrimento. QUEST O 64 Ainda sobre o cartaz, correto afirmar que tem sua id ia mais bem definida em: A import ncia atribu da a um enunciado, por vezes, se d pela adequa o do contexto em que ele est inserido. A desimport ncia atribu da a um contexto, por vezes, se d pela adequa o da fala em que ele est inserido. A import ncia atribu da a um enunciado, por vezes, se d pelo preconceito impl cito na situa o em que ele est inserido. A desimport ncia atribu da a um enunciador, por vezes, se d pela situa o social em que ele est inserido. A import ncia atribu da a uma propaganda, por vezes, se d pela boa escolha do int rprete nela inserido. Leia a propaganda e as afirma es abaixo para responder s quest es de 63 a 65: QUEST O 65 I. O contexto n o necessariamente o ambiente f sico, o momento e o lugar da enuncia o. [...] Diferentemente de enunciados aut nomos como N o fumar , constitu dos de uma nica frase, os enunciados geralmente s o fragmentos de uma totalidade mais ampla: um romance, uma conversa, um artigo de jornal etc. (Maingueneau, Dominique. An lise de textos de comunica o. Cortez Editora. S o Paulo. 2002) II. O recurso ao contexto mobiliza a mem ria do int rprete, que vai colocar uma dada unidade em rela o a uma outra do mesmo texto. (idem) III. Essa aptid o [de produzir e interpretar enunciados de maneira adequada s m ltiplas situa es de nossa exist ncia] n o requer uma aprendizagem expl cita; n s a adquirimos por impregna o, ao mesmo tempo que aprendemos a nos conduzir na sociedade. (idem) VESTIBULAR 2008-1 22 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 67 As reflex es relacionadas (de alguma maneira capacidade de interpreta o de um leitor) com o cartaz da quest o 13 s o: Os excertos abaixo foram extra dos de textos cr ticos sobre a obra de lvares de Azevedo. Assinale a alternativa cuja afirma o melhor se relacione id ia central do poema: I e II. I e III. II e III. Apenas III. Todas. [...] a morte prematura do poeta v tima da tuberculose e de uma queda de cavalo associado s lamenta es relacionadas s frustra es amorosas [...] s o por si s elementos de um melodrama. (Jos Em lio Major Neto). [em sua poesia h ] um lado de ironia e sarcasmo que est em grande parte vivo pela conten o da id ia e a secura freq entemente humor stica do verso. (Antonio Candido) [...] sofreu como nenhum, apavoradamente, o prest gio rom ntico da mulher. Para ele a mulher uma cria o absolutamente sublime, divina e... incons til [que n o tem falhas]. (M rio de Andrade) Em v rios n veis se aprendem as suas tend ncias para a evas o e para o sonho. A camada dos sonhos comp e ritmos frouxos, cientemente frouxos, melodias l nguidas e f ceis que se prestam antes sugest o [...] que ao recorte n tido [...]. (Alfredo Bosi) [havia, em sua poesia,] o que lhe era sinceramente pessoal o seu erotismo entravado pela timidez, as suas afei es familiares, os pressentimentos melanc licos derivados de uma sa de prec ria, a obsess o da morte. (Manuel Bandeira) Para responder as quest es de 66 a 68, leia o poema abaixo: Minha desgra a Minha desgra a, n o, n o ser poeta, Nem na terra de amor n o ter um eco, E, meu anjo de Deus, o meu planeta Tratar-me como trata-se um boneco... N o andar de cotovelos rotos, Ter duro como pedra o travesseiro... Eu sei... O mundo um loda al perdido cujo sol (quem mo dera!) o dinheiro... Minha desgra a, c ndida donzela, O que faz que meu peito assim blasfema, ter por escrever todo um poema E n o ter um vint m para uma vela QUEST O 68 ( lvares de Azevedo, Lira dos Vinte Anos ) lvares de Azevedo reconhecidamente vinculado gera o byroniana do Romantismo. Essa caracter stica fica mais evidente pelo uso de express es como: terra de amor e como trata-se um boneco . duro como pedra e c ndida donzela . cotovelos rotos e dinheiro . Minha desgra a e O mundo um loda al perdido . escrever todo um poema e n o ter um vint m . QUEST O 66 Sobre o poema incorreto afirmar que o eu-l rico: Apresenta, em tom sarc stico, que a pior desgra a de sua vida de ordem mais material do que espiritual. Tem como interlocutor uma mulher cuja caracteriza o se d ora pelo vocativo anjo de deus , ora por c ndida donzela . Sente-se marginalizado em rela o ao mundo por n o ter vint m suficiente para comprar uma vela. Faz cr tica social contundente ao afirmar que o anjo de deus trata o homem como boneco e que o mundo um loda al . Expressa a subjetividade rom ntica a partir do uso dos verbos na primeira pessoa do singular e na confiss o de sua desgra a. VESTIBULAR 2008-1 QUEST O 69 Leia o trecho: [...] E, pensando bem, ele n o era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; 23 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing ATUALIDADES mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, escolhia-se na presen a dos brancos e julgaQUEST O 71 va-se cabra. (Graciliano Ramos, V idas Secas) QUEST O 70 A s tima arte perdeu dois de seus mais importantes representantes neste segundo semestre de 2007: Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni. correto afirmar sobre eles: Bergman foi um mestre do cinema e do teatro, explorando dilemas morais como tema; Antonioni foi o cineasta que incorporou a pintura e o desenho em sua obra. Bergman foi o grande nome do teatro austr aco, enquanto que Antonioni importante representante do expressionismo italiano. a com dia rom ntica de Bergman deixa, como maior herdeiro, o mexicano Pedro Almodovar, j o sucessor do realismo de Antonioni o franc s, Jean-Luc Godard. Bergman influenciou decisivamente o emergente cinema chin s, enquanto que Antonioni, premiado in meras vezes por Hollywood, imp s uma vis o americana ao cinema mundial. Ambos os cineastas, deixaram de lado o intelectualismo da poca de ouro do cinema e priorizaram a s tira e a divers o ao grande p blico. Leia: QUEST O 72 Um certo Miguilim morava com a m e, seu pai e seus irm os, longe, longe daqui, muito depois da Vereda-do- Leia a mat ria: Nesse trecho, a frase ele n o era homem , dentre outros, o narrador alude a uma sociedade: Machista, em que Fabiano n o tem coragem suficiente para enfrentar o poder representado pelo soldado amarelo. Adversa, pois o comportamento de Fabiano ostensivamente rebelde. Violenta, em que Fabiano, embora fraco, bastante valente e provocador. Incomunic vel, j que Fabiano n o sabe se expressar atrav s da linguagem culta. Capitalista, em que Fabiano n o ter nada significa n o ser nada. Crise j faz governo temer freada no crescimento Frango-d gua e de outras veredas sem nome ou pouco conhecidas, em ponto remoto, no Mutum. No meio dos Campos Gerais, mas num covo o em trecho as matas, terra An lises de economistas do governo indicam que, se houver recess o nos Estados Unidos, a meta de crescimento de 5% do PIB para o ano que vem ficar comprometida. preta, p de serra. Miguilim tinha oito anos. ( Campo Geral, Guimar es Rosa) (O Estado de S o Paulo, 19/08/07) O trecho acima se assemelha s narrativas orais. Assinale a informa o que N O contribui para esse aspecto: O impacto da crise financeira internacional, deste segundo semestre de 2007 na economia brasileira, se explica pelo fato de: N o ser o Brasil um global trader e depender exclusivamente do mercado norte-americano para alocar suas exporta es. Ser o mercado americano o maior destino das commodities brasileiras e o recuo das exporta es pode diminuir os super vits alcan ados nos ltimos anos. A descapitaliza o afetar os investimentos estrangeiros no pa s, gerando um conseq ente super vit nas contas correntes. A linguagem coloquial de car ter fabular ( Um certo Miguilim ). A repeti o, pr pria da fala, de palavras ( longe, longe daqui ). A a o ocorrendo em meio natureza ( matas e p de serra ). O car ter imagin rio e, at certo ponto, m tico do espa o ( em ponto remoto ). A apresenta o das rela es fundamentais, no caso familiares, das personagens ( m e, seu pai e seus irm os ). VESTIBULAR 2008-1 24 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 75 O Brasil n o conseguir manter as m dias de crescimento em torno de 5% que obteve nos ltimos quatro anos, uma vez que as exporta es para o mercado norte-americano contribuem decisivamente para o aumento do PIB nacional. Que o Brasil vem se retirando da globaliza o, devido ao modelo econ mico implementado no atual governo. O texto a seguir est relacionado cena pol tica brasileira. ... h uma coincid ncia de datas entre os dep sitos da Visanet nas contas de Marcos Val rio e o repasse de recursos a parlamentares. , at o momento, o ind cio mais forte de que dinheiro p blico tenha sido usado no esquema. Quanto troca de apoio pol tico por pagamentos mensais, h o ineg vel fato de que apenas 17 dos mais de 500 parlamentares figuram no banco de r us, n mero insuficiente para influenciar vota es no Congresso. QUEST O 73 A cantora americana Madeleine Peyroux, que se apresenta no m s de setembro em S o Paulo, dona de uma das vozes mais impec veis de sua gera o, t cnica que lhe rendeu compara es com a diva da can o Billie Holiday. (Carta Capital , 05 de setembro de 2007) QUEST O 74 Com base na mat ria e em seus conhecimentos sobre a conjuntura pol tica nacional, correto afirmar sobre o desfecho do epis dio retratado: Jos Dirceu, Del bio Soares, entre outros, foram condenados pela Justi a Federal por forma o de quadrilha. O texto permite afirmar que houve compra de votos e que alterou as vota es no congresso em troca de apoio aos projetos do governo. De acordo com o texto, nada indica que houve favorecimento a parlamentares. O denominado "valerioduto" iniciou-se em 1998, na campanha para eleger o candidato do PSDB ao governo de Minas, Eduardo Azeredo, da tamb m o seu indiciamento no STF. A alta c pula do PT foi denunciada como r e faz-se necess rio, a partir de agora, provar a exist ncia do "mensal o", para conden -la ou inocent -la. Observe o coment rio: QUEST O 76 Silvio: O texto a seguir refere-se a um jornalista que lan ou recentemente uma obra que questiona a vers o oficial sobre o descobrimento do Brasil: ( Revista Bravo - setembro de 2007) Madeleine Peyroux representante: De uma nova gera o de cantoras l ricas. De uma gera o que mistura m sica c ltica com rock rom ntico. De uma mistura de pop-rock com m sica popular. De uma fus o do jazz com o pop. De uma nova gera o de cantoras de rock. Que belo filme voc fez. Mais uma vez, voc retrata uma poca, retratando uma personalidade - e, no caso, que personalidade! Parab ns. Um abra o Luis Fernando Habitante de S o Paulo no in cio da d cada de 50, ele correspondente em Paris desde 1958. Obteve o grande pr mio da literatura francesa, da Academia Francesa, e, neste ano, recebeu o Grand Prix de Litt rature de la Societ de Letres, pelo conjunto da obra. (Luis Fernando Ver ssimo, escritor) (Carta Capital , 12 de setembro de 2007) O elogio uma refer ncia ao ltimo document rio produzido pelo diretor Silvio Tendler, vencedor do pr mio de melhor filme pelo j ri popular no Festival de Bras lia de Cinema Brasileiro , em 2006. Em cartaz neste segundo semestre de 2007, aborda o pensamento de um dos grandes intelectuais e cr ticos da globaliza o no Brasil. A personalidade citada por Ver ssimo, e tamb m tema do document rio, o: O jornalista em quest o : Reali J nior, correspondente da r dio CBN e que cobre o notici rio econ mico e internacional. Gilles Lapouge, correspondente do Estado de S o Paulo e que cobre o notici rio internacional. Roberto D' vila que, com o programa "Conex o", entrevistou as mais ilustres personalidades do meio internacional nos ltimos anos. Silio Boccanera, correspondente da Rede Globo em Nova York, respons vel pelas mais instigantes entrevistas da emissora. Elio Gaspari, colunista e correspondente em Paris da Folha de S o Paulo, de onde escreve sobre o quadro pol tico nacional. Arquiteto Oscar Niemayer. Historiador S rgio Buarque de Hollanda. Antrop logo Darcy Ribeiro. Ling ista Noam Chomsky. Ge grafo Milton Santos VESTIBULAR 2008-1 25 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing QUEST O 77 QUEST O 79 Observe a mat ria: Leia o texto, os dois casos apresentados abaixo dele e responda: Lula deu prazo para vota o da CPMF, diz l der O termo globaliza o, com o significado que as pessoas conhecem hoje, foi cunhado em 1983 por Theodore Levitt, professor da Harvard Business School. Num artigo intitulado globaliza o dos mercados, Levitt, reconhecido por seus profundos conhecimentos em marketing, tra ou um cen rio favor vel para as grandes corpora es (especialmente americanas e europ ias). Com um mundo mais integrado, essas empresas conquistariam novos mercados e se beneficiariam de excepcionais ganhos de escala, inclusive no que concerne a ado o de um marketing globalizado tamb m baseado em escala. Para evitar danos as multinacionais vem formando enormes estruturas de controle de suas pe as publicit rias. O presidente Luiz In cio Lula da Silva quer que o plen rio da C mara dos Deputados vote a prorroga o da CPMF em duas semanas. A informa o foi dada nesta quinta-feira (6) pelo l der do governo na Casa. (Portal G1 www.g1.globo, acesso, 17/09) Em rela o pol mica da CPMF, correto afirmar: Trata-se de uma al q ota de importa o que contribui decisivamente para a arrecada o do governo, mas provoca alta de pre os. O imposto foi criado durante o governo FHC, com a id ia inicial de captar recursos para a sa de. um imposto cobrado de todo correntista, cuja arrecada o transferida em sua quase totalidade para a rea da educa o. Trata-se de uma taxa de 0,4% cobrada em cada cheque descontado, implementado na primeira gest o do governo Lula. A aprova o da CPMF dependia da cassa o, ou n o, de Renan Calheiros, pois o governo vinculou a prorroga o do imposto impugna o do deputado. ( Revista Exame , 29/08/2007) Na Alemanha o nome do produto Vick escrito Wick. Especialistas ouvidos por Exame dizem que a troca de uma letra evitou um problema: se fosse escrita com V a palavra seria - foneticamente - sin nimo de rela o sexual. QUEST O 78 Leia os textos e responda: Sob r gidas san es da ONU por conta de seu programa nuclear, o governo do pa s anunciou que atingiu 3.000 centr fugas para enriquecimento de ur nio. O pa s afirma que seu programa visa produzir energia, mas EUA e Uni o Europ ia temem que o pa s busque a bomba at mica. Relat rio emitido pela AIEA, a Ag ncia Nuclear da ONU menciona que o pa s tem 2.000 centr fugas e outras 650 em fase de teste. Mergulhado numa grave crise econ mica o pa s aceitou desativar todo o seu programa nuclear at o fim deste ano, informou o principal negociador nuclear dos EUA e secret rio assistente de Estado, Christopher Hill, ap s negocia es em Genebra. Em troca o pa s receber compensa o pol tica e econ mica. ( Folha de S o Paulo , 03/09/2007) Recentemente, a Nike, uma das empresas mais globalizadas do planeta, foi surpreendida pela forte rea o a uma de suas campanhas. O comercial de TV mostrava o jogador de basquete americano Lebron James, brigando com lutadores de Kung Fu e um par de drag es (e vencendo todos eles). Para os chineses, o comercial soou como chacota de um estrangeiro frente a s mbolos nacionais. Os textos referem-se respectivamente a dois pa ses cujos programas nucleares preocupam a comunidade internacional. Os pa ses s o: Ir e Paquist o. Ir e Cor ia do Norte. Cor ia do Norte e Paquist o. Cor ia do Norte e Turquia. Paquist o e S ria. VESTIBULAR 2008-1 26 PROVA P Escola Superior de Propaganda e Marketing De uma forma geral a teoria de Levitt estava correta, por m QUEST O 80 os casos apresentados demonstram dificuldades em ado- O empres rio australiano Rupert Murdoch adquiriu por 5,6 bilh es de d lares uma das maiores e mais veneradas institui es da imprensa americana. Com seus textos elegantes, visual cuidadosamente conservador e cobertura ampla e criteriosa dos grandes assuntos econ micos dos EUA e do mundo, o ve culo de comunica o em quest o conta com circula o di ria de 2 milh es de exemplares e conquistou, em 118 anos de hist ria, 31 pr mios Pulitzer, a coroa o m xima por excel ncia jornal stica no pa s. A reputa o lhe rendeu o apelido de 'A B blia do Capitalismo'. Pol mico, chamado de tirano por seus v rios inimigos, visto como exterminador do jornalismo s rio, Murdoch um empres rio sagaz e tamb m um homem de m dia, sendo o presidente da News Corp, um dos maiores conglomerados de m dia e entretenimento do planeta, com faturamento anual de quase 29 bilh es de d lares. tar um marketing globalizado, tamb m baseado em escala, pois trope os locais implicam danos globais. O enunciado e os casos apresentados apenas demonstram que o cen rio tra ado por Levitt, em seu artigo, absolutamente favor vel, com as empresas n o enfrentando qualquer problema em suas campanhas. O texto e os casos apresentados demonstram que a globaliza o foi t o bem sucedida que hoje quest es como nacionalismo, protecionismo e outros percal os foram totalmente superados. As empresas afinal conclu ram pela impossibilidade de adotarem campanhas globais, pois os investimentos em ( Revista Exame , 29/08/2007) cria o, divulga o e preven o de danos em escala O ve culo de comunica o adquirido pelo empres rio Rupert Murdoch, considerado como "A B blia do Capitalismo" : New York Times. Times. USA Today. The Economist. Wall Street Journal. global tornam tais campanhas invi veis. Como resultado das situa es apresentadas nos boxes, as empresas decidiram desprezar as especificidades de cada pa s, pois o consumidor tende a se identificar com um produto feito para o mundo inteiro. VESTIBULAR 2008-1 27 PROVA P

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