Popular ▼   ResFinder  

Enem Exame de 1999 - PROVAS - Versão Amarela

21 páginas, 63 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

REDA O (HENFIL. Fradim. Ed. Codecri, 1997, n. 20) O encontro Vem ser cidad o reuniu 380 jovens de 13 Estados, em Faxinal do C u (PR). Eles foram trocar experi ncias sobre o chamado protagonismo juvenil. O termo pode at parecer feio, mas essas duas palavras significam que o jovem n o precisa de adulto para encontrar o seu lugar e a sua forma de intervir na sociedade. Ele pode ser protagonista. ([Adaptado de] Para quem se revolta e quer agir , Folha de S. Paulo, 16/11/1998) Depoimentos de jovens participantes do encontro: Eu n o sinto vergonha de ser brasileiro. Eu sinto muito orgulho. Mas eu sinto vergonha por existirem muitas pessoas acomodadas. A realidade est nua e crua. (...) Tem de parar com o comodismo. N o d para passar e ver uma crian a na rua e achar que n o problema seu. (E.M.O.S., 18 anos, Minas Gerais) A maior dica querer fazer. Se voc acomodado, fica esperando cair no colo, n o vai acontecer nada. Existe muita coisa para fazer. Mas primeiro voc precisa se interessar. (C.S.Jr., 16 anos, Paran ) Ser cidad o n o s conhecer os seus direitos. participar, ser din mico na sua escola, no seu bairro . (H.A., 19 anos, Amazonas) (Depoimentos extra dos de Para quem se revolta e quer agir , Folha de S. Paulo, 16/11/1998) Com base na leitura dos quadrinhos e depoimentos, redija um texto em prosa, do tipo dissertativo -argumentativo, sobre o tema: Cidadania e participa o social. Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo de sua forma o. Depois de selecionar, organizar e relacionar os argumentos, fatos e opini es apresentados em defesa de seu ponto de vista, elabore uma proposta de a o social. A reda o dever ser apresentada a tinta na cor azul ou preta e desenvolvida na folha grampea da ao Cart o-Resposta. Voc poder utilizar a ltima p gina deste Caderno de Quest es para rascunho. 2 AMARELA QUEST ES OBJETIVAS SONETO DE FIDELIDADE 01 De tudo ao meu amor serei atento Antes e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero viv -lo em cada v o momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou ao seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, ang stia de quem vive Quem sabe a solid o, fim de quem ama. Eu possa me dizer do amor (que tive): Que n o seja imortal, posto que chama Mas que seja infinito enquanto dure. (MORAES, Vin cius de. Antologia po tica. S o Paulo: Cia das Letras, 1992) A palavra mesmo pode assumir diferentes significados, de acordo com a sua fun o na frase. Assinale a alternativa em que o sentido de m esmo equivale ao que se verifica no 3 . verso da 1 . estrofe do poema de Vin cius de Moraes. (A) Pai, para onde fores, / irei tamb m trilhando as mesmas ruas... (Augusto dos Anjos) (B) Agora, como outrora, h aqui o mesmo contraste da vida interior, que modesta, com a exterior, que ruidosa. (Machado de Assis) (C) Havia o mal, profundo e persistente, para o qual o rem dio n o surtiu efeit o, mesmo em doses vari veis. (Raimundo Faoro) (D) Mas, olhe c , Mana Gl ria, h mesmo necessidade de faz -lo padre? (Machado de Assis) (E) Vamos de qualquer maneira, mas vamos mesmo. (Aur lio) 02 Vinte anos depois da formatura, cinco colegas de turma decidem organizar uma confraterniza o. Para marcar o dia e o local da confraterniza o, precisam comunicar-se por telefone. Cada um conhece o telefone de alguns colegas e desconhece o de outros. No quadro abaixo, o n mero 1 indica que o colega da linha correspondente conhece o telefone do colega da coluna correspondente; o n mero 0 indica que o colega da linha n o conhece o telefone do colega da coluna. Exemplo: Beto sabe o telefone do Dino que n o conhece o telefone do Aldo. Aldo Beto Carlos Dino nio Aldo 1 0 1 0 1 Beto 1 1 0 0 1 Carlos 0 0 1 0 1 Dino 1 1 1 1 1 nio 0 0 0 1 1 O n mero m nimo de telefonemas que Aldo deve fazer para se comunicar com Carlos : (A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5 9 Se compararmos a idade do planeta Terra, avaliada em quatro e meio bilh es de anos (4,5 10 anos), com a de uma pessoa de 45 anos, ent o, quando come aram a florescer os primeiros vegetais, a Terra j teria 42 anos. Ela s conviveu com o homem moderno nas ltimas quatro horas e, h cerca de uma hora, viu -o come ar a plantar e a colher. H m enos de um minuto percebeu o ru do de m quinas e de ind strias e, como denuncia uma ONG de defesa do meio ambiente, foi nesses ltimos sessenta segundos que se produziu todo o lixo do planeta! 03 O texto acima, ao estabelecer um paralelo entre a idade da Terra e a de uma pessoa, pretende mostrar que (A) (B) (C) (D) (E) 04 a agricultura surgiu logo em seguida aos vegetais, perturbando desde ent o seu desenvolvimento. o ser humano s se tornou moderno ao dominar a agricultura e a ind stria, em suma, ao poluir. desde o surgimento da Terra, s o devidas ao ser humano todas as transforma es e perturba es. o surgimento do ser humano e da polui o cerca de dez vezes mais recente que o do nosso planeta. a industrializa o tem sido um processo vertiginoso, sem precedentes em termos de dano ambient al. O texto permite concluir que a agricultura come ou a ser praticada h cerca de (A) 365 anos. (B) 460 anos. (C) 900 anos. 05 (D) 10 000 anos. (E) 460 000 anos. Na teoria do Big Bang, o Universo surgiu h cerca de 15 bilh es de anos, a partir da explos o e expans o de uma dens ssima gota. De acordo com a escala proposta no texto, essa teoria situaria o in cio do Universo h cerca de (A) (B) (C) 100 anos. 150 anos. 1 000 anos. (D) (E) 1 500 anos. 2 000 anos. 3 AMARELA 06 Para convencer a popula o local da inefici ncia da Companhia Telef nica Vilatel na expans o da oferta de linhas, um pol tico publicou no jornal local o gr fico I, abaixo representado. A Companhia Vilatel respondeu publicando dias depois o gr fico II, onde pretende justificar um grande aumento na oferta de linhas. O fato que, no per odo considerado, foram instaladas, efetivamente, 200 novas linhas telef nicas. Analisando os gr ficos, pode-se concluir que (A) (B) (C) (D) (E) 07 o gr fico II representa um crescimento real maior do que o do gr fico I. o gr fico I apresenta o crescimento real, sendo o II incorreto. o gr fico II apresenta o crescimento real, sendo o gr fico I incorreto. a aparente diferen a de crescimento nos dois gr ficos decorre da escolha das diferentes escalas. os dois gr ficos s o incompar veis, pois usam escalas diferentes. Leia o texto abaixo. Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, f sico de skatista. Na apar ncia, o estudante brasiliense Rui Lopes Viana Filho, d e 16 anos, n o lembra em nada o estere tipo dos g nios. Ele n o usa pesados culos de grau e est longe de ter um ar introspectivo. No final do m s passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39 Olimp ada Internacional de Matem tica. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem est dependurada sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas matem ticos que aprendeu a decifrar nos ltimos cinco anos. Veja Vencer uma olimp ada serve de passaporte para uma carreira profissional mete rica? Rui Nada disso. Decidi me dedicar Olimp ada porque sei que a concorr ncia por um emprego cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer. O problema que as coisas est o mudando muito r pido e n o sei qual ser minha profiss o. Al m de ser muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito. (Entrevista de Rui Lopes Viana Filho Veja, 05/08/1998, n.31, p. 9-10) Na pergunta, o rep rter estabelece uma rela o entre a entrada do estudante no mercado de trabalho e a vit ria na Olimp ada. O estudante (A) (B) (C) (D) (E) concorda com a rela o e afirma que o desempenho na Olimp ada fundamental para sua entrada no mercado. discorda da rela o e complementa que f cil se fazer previs es sobre o mercado de trabalho. discorda da rela o e afirma que seu futuro profissional independe de dedica o aos estudos. discorda da rela o e afirma que seu desempenho s relevante se escolher uma profiss o relacionada matem tica. concorda em parte com a rela o e complementa que complexo fazer previs es sobre o mercado de trabalho. 08 (QUINO. Mafalda in dita. S o Paulo: Martins Fontes, 1993) Observando as falas das personagens, analise o emprego do pronome SE e o sentido que adquire no contexto. No contexto da narrativa, correto afirmar que o pronome SE, (A) (B) (C) (D) (E) em I, indica reflexividade e equivale a a si mesmas . em II, indica reciprocidade e equivale a a si mesma . em III, indica reciprocidade e equivale a umas s outras . em I e III, indica reciprocidade e equivale a umas s outras . em II e III, indica reflexividade e equivale a a si mesma e "a si mesmas", respectivamente. 4 AMARELA 09 Suponha que um agricultor esteja interessado em fazer uma planta o de girass is. Procurando informa o, leu a seguinte reportagem: Solo cido n o favorece plantio Alguns cuidados devem ser tomados por quem decide iniciar o cultivo do girassol. A oleaginosa deve ser plantada em solos descompactados, com pH acima de 5,2 (que indica menor acidez da terra). Conforme as recomenda es da Embrapa, o agricultor deve colocar, por hectare, 40 kg a 60 kg de nitrog nio, 40 kg a 80 kg de pot ssio e 40 kg a 80 kg de f sforo. O pH do solo, na regi o do agricultor, de 4,8. Dessa forma, o agricultor dever fazer a calagem . (Folha de S. P aulo, 25/09/1996) Suponha que o agricultor v fazer calagem (aumento do pH do solo por adi o de cal virgem CaO). De maneira simplificada, a diminui o da acidez se d pela intera o da cal (CaO) com a gua presente no solo, gerando hidr xido de c lcio + 2+ (Ca(OH)2), que reage com os ions H (dos cidos), ocorrendo, ent o, a forma o de gua e deixando ions Ca no solo. Considere as seguintes equa es: I. II. III. IV. CaO + 2H2O Ca(OH)3 CaO + H2O Ca(OH)2 + 2+ Ca(OH)2 + 2H Ca + 2H2O + Ca(OH)2 + H CaO + H2O O processo de calagem descrito acima pode ser representado pelas equa es: (A) 10 I e II (B) I e IV (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV Considere os textos abaixo. (...) de modo particular, quero encorajar os crentes empenhados no campo da filosofia para que iluminem os diversos mbitos da atividade humana, gra as ao exerc cio de uma raz o que se torna mais segura e perspicaz com o apoio que recebe da f . (Papa Jo o Paulo II. C arta Enc clica Fides et Ratio aos bispos da igreja cat lica sobre as rela es entre f e raz o, 1998) As verdades da raz o natural n o contradizem as verdades da f crist . (S o Tom s de Aquino- pensador medieval) Refletindo sobre os textos, pode-se concluir que (A) (B) (C) (D) (E) 11 a enc clica papal est em contradi o com o pensamento de S o Tom s de Aquino, refletindo a diferen a de pocas. a enc clica papal procura complementar S o Tom s de Aquino, pois este colocava a raz o natural acima da f . a Igreja medieval valorizava a raz o mais do que a enc clica de Jo o Paulo II. o pensamento teol gico teve sua import ncia na Idade M dia, mas, em nossos dias, n o tem rela o com o pensamento filos fico. tanto a enc clica papal como a frase de S o Tom s de Aquino procuram conciliar os pensamentos sobre f e raz o. A gasolina vendida por litro, mas em sua utiliza o como combust vel, a massa o que importa. Um aumento da temperatura do ambiente leva a um aumento no volume da gasolina. Para diminuir os efeitos pr ticos dessa varia o, os tanques dos postos de gasolina s o subterr neos. Se os tanques n o fossem subterr neos: Voc levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais quente do dia pois estaria comprando mais massa por litro de combust vel. II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, voc estaria comprando mais massa de com bust vel para cada litro. III. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o problema comercial decorrente da dilata o da gasolina estaria resolvido. I. Destas considera es, somente (A) (B) (C) (D) (E) 12 I correta. II correta. III correta. I e II s o corretas. II e III s o corretas. o O alum nio se funde a 666 C e obtido custa de energia el trica, por eletr lise transforma o realizada a partir do xido de alum nio a cerca de 1 000oC. A produ o brasileira de alum nio, no ano de 1985, foi da ordem de 550 000 toneladas, tendo sido consumidos cerca de 20kWh de energia el trica por quilograma do metal. Nesse mesmo ano, estimou-se a produ o de res duos s lidos urbanos brasileiros formados por metais ferrosos e n o-ferrosos em 3 700 t/dia, das quais 1,5% estima-se corresponder ao alum nio. ([Dados adaptados de] FIGUEIREDO, P. J. M. A sociedade do lixo: res duos, a quest o energ tica e a crise ambiental. Piracicaba: UNIMEP, 1994) Suponha que uma resid ncia tenha objetos de alum nio em uso cuja massa total seja de 10kg (panelas, janelas, latas etc.). O consumo de energia el trica mensal dessa resid ncia de 100kWh. Sendo assim, na produ o desses objetos utilizou -se uma quantidade de energia el trica que poderia abastecer essa resid ncia por um per odo de (A) (B) (C) (D) (E) 1 m s. 2 m eses. 3 m eses. 4 m eses. 5 m eses. 5 AMARELA 13 Em dezembro de 1998, um dos assuntos mais veiculados nos jornais era o que tratava da moeda nica europ ia. Leia a not cia destacada abaixo. O nascimento do Euro, a moeda nica a ser adotada por onze pa ses e uropeus a partir de 1o de janeiro, possivelmente a mais importante realiza o deste continente nos ltimos dez anos que assistiu derrubada do Muro de Berlim, reunifica o das Alemanhas, liberta o dos pa ses da Cortina de Ferro e ao fim da Uni o Sovi tica. Enquanto todos esses eventos t m a ver com a desmontagem de estruturas do passado, o Euro uma ousada aposta no futuro e uma prova da vitalidade da sociedade Europ ia. A Euroland , regi o abrangida por Alemanha, ustria, B lgica, Espanha, Finl ndia, Fran a, Holanda, Irlanda, It lia, Luxemburgo e Portugal, tem um PIB (Produto Interno Bruto) equivalente a quase 80% do americano, 289 milh es de consumidores e responde por cerca de 20% do com rcio internacional. Com este cacife, o Euro vai disputar com o d lar a condi o de moeda hegem nica. (Gazeta Mercantil, 30/12/1998) A mat ria refere-se desmontagem das estruturas do passado que pode ser entendida como (A) o fim da Guerra Fria, per odo de inquieta o mundial que dividiu o mundo em dois blocos id eol gicos opostos. (B) a inser o de alguns pa ses do Leste Europeu em organismos supranacionais, com o intuito de exercer o controle ideol gico no mundo. (C) a crise do capitalismo, do liberalismo e da democracia levando polariza o ideol gica da antiga URSS. (D) a confronta o dos modelos socialista e capitalista para deter o processo de unifica o das duas Alemanhas. (E) a prosperidade das economias capitalista e socialista, com o conseq ente fim da Guerra Fria entre EUA e a URSS. As informa es abaixo foram extra das do r tulo da gua mineral de determinada fonte. GUA MINERAL NATURAL Composi o qu mica prov vel em mg/L Sulfato de estr ncio ............................. 0,04 Sulfato de c lcio ................................... 2,29 Sulfato de pot ssio .............................. 2,16 Sulfato de s dio ................................. 65,71 Carbonato de s dio .......................... 143,68 Bicarbonato de s dio ......................... 42,20 Cloreto de s dio ................................... 4,07 Fluoreto de s dio ................................. 1,24 Van dio ................................................ 0,07 Caracter sticas f sico-qu micas o pH a 25 C ................................................. 10,00 Temperatura da gua na fonte ................ 24oC Condutividade el trica ............................. 4,40x10-4 ohms/cm Res duo de evapora o a 180oC ............. 288,00 mg/L CLASSIFICA O: ALCALINO-BICARBONATADA, FLUORETADA, VAN DICA Indicadores cido base s o subst ncias que em solu o aquosa apresentam cores diferentes conforme o pH da solu o. O quadro abaixo fornece as cores que alguns indicadores apresentam temperatura de 25 C Indicador Azul de bromotimol Vermelho de metila Fenolftale na Alaranjado de metila 14 Suponha que uma pessoa inescrupulosa guardou garrafas vazias dessa gua mineral, enchendo -as com gua de torneira (pH entre 6,5 e 7,5) para serem vendidas como gua mineral. Tal fraude pode ser facilmente comprovada pingando-se na gua mineral fraudada , temperatura de 25 C, gotas de (A) (B) (C) (D) (E) 15 Cores conforme o pH amarelo em pH 6,0; azul em pH 7,6 vermelho em pH 4,8; amarelo em pH 6,0 incolor em pH 8,2; vermelho em pH 10,0 vermelho em pH 3,2; amarelo em pH 4,4 azul de bromotimol ou fenolftale na. alaranjado de metila ou fenolftale na. alaranjado de metila ou azul de bromotimol. vermelho de metila ou azul de bromotimol. vermelho de metila ou alaranjado de metila. As seguintes explica es foram dadas para a presen a do elemento van dio na gua mineral em quest o I. No seu percurso at chegar fonte, a gua passa por rochas contendo minerais de van dio, dissolvendo -os. II. Na perfura o dos po os que levam aos dep sitos subterr neos da gua, utilizaram -se brocas constitu das de ligas cromo- van dio. III. Foram adicionados compostos de van dio gua mineral. Considerando todas as informa es do r tulo, pode-se concluir que apenas (A) (B) (C) (D) (E) a explica o I plaus vel. a explica o II plaus vel. a explica o III plaus vel. as explica es I e II s o plaus veis. as explica es II e III s o plaus veis. 6 AMARELA 16 A gua do mar pode ser fonte de materiais utilizados pelo ser humano, como os exemplificados no esquema abaixo. gua do mar cloreto de s dio soda c ustica cloro I II hipoclorito de s dio carbonato de s dio bicarbonato de s dio IV III Os materiais I, II, III e IV existem como principal constituinte ativo de produtos de uso rotineiro. A alternativa que associ a corretamente gua sanit ria, fermento em p e solu o fisiol gica com os materiais obtidos da gua do mar : (A) (B) (C) (D) (E) 17 gua sanit ria II III III II I fermento em p III I IV III IV solu o fisiol gica IV IV I I III Leia um texto publicado no jornal Gazeta Mercantil. Esse texto parte de um artigo que analisa algumas situa es de crise no mundo, entre elas, a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, e foi publicado na poca de uma iminente crise financeira no Brasil. Deu no que deu. No dia 29 de outubro de 1929, uma ter a-feira, praticamente n o havia compradores no preg o de Nova Iorque, s vendedores. Seguiu-se uma crise incompar vel: o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos caiu de 104 bilh es de d lares em 1929, para 56 bilh es em 1933, coisa inimagin vel em nossos dias. O valor do d lar caiu a quase metade. O desemprego elevou-se de 1,5 milh o para 12,5 milh es de trabalhadores cerca de 25% da popula o ativa entre 1929 e 1933. A constru o civil caiu 90%. Nove milh es de aplica es, tipo caderneta de poupan a, perderam-se com o fechamento dos bancos. Oitenta e cinco mil firmas faliram. Houve saques e norte-americanos que passaram fome. (Gazeta Mercantil, 05/01/1999) Ao citar dados referentes crise ocorrida em 1929, em um artigo jornal stico atual, pode-se atribuir ao jornalista a seguinte inten o: (A) (B) (C) (D) (E) 18 questionar a interpreta o da crise. comunicar sobre o desemprego. instruir o leitor sobre aplica es em bolsa de valores. relacionar os fatos passados e presentes. analisar dados financeiros americanos. A tabela abaixo apresenta dados referentes mortalidade infantil, porcentagem de fam lias de baixa renda com crian as m enores de 6 anos e s taxas de analfabetismo das diferentes regi es brasileiras e do Brasil como um todo. Regi es do Brasil Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-Oeste Brasil Mortalidade infantil* 35,6 59,0 22,5 25,2 25,4 36,7 Fam lias de baixa renda com crian as menores de 6 anos (em %) 34,5 54,9 22,4 18,9 25,5 31,8 Taxa de analfabetismo em maiores de 15 anos (em %) 12,7 29,4 8,3 8,6 12,4 14,7 Fonte: Folha de S. Paulo, 11/03/99 * A mortalidade infantil indica o n mero de crian as que morrem antes de completar um ano de idade para cada grupo de 1.000 crian as que nasceram vivas. Suponha que um grupo de alunos recebeu a tarefa de pesquisar fatores que interferem na manuten o da sa de ou no desenvolvimento de doen as. O primeiro grupo deveria colher dados que apoiassem a id ia de que combatendo -se agentes biol gicos e qu micos garante-se a sa de. J o segundo grupo deveria coletar informa es que refor assem a id ia de que a sa de de um indiv duo est diretamente relacionada sua condi o socioecon mica. Os dados da tabela podem ser utilizados apropriadamente para (A) (B) (C) (D) (E) apoiar apenas a argumenta o do primeiro grupo. apoiar apenas a argumenta o do segundo grupo. refutar apenas a posi o a ser defendida pelo segundo grupo. apoiar a argumenta o dos dois grupos. refutar as posi es a serem defendidas pelos dois grupos. 7 AMARELA 19 Imagine uma elei o envolvendo 3 candidatos A, B, C e 33 eleitores (votantes). Cada eleitor vota fazendo uma ordena o dos tr s candidatos. Os resultados s o os seguintes: Ordena o ABC ACB BAC BCA CAB CBA N de votantes 10 04 02 07 03 07 Total de Votantes 33 A primeira linha do quadro descreve que 10 eleitores escolheram A em 1 lugar, B em 2 lugar, C em 3 lugar e assim por diante. Considere o sistema de elei o no qual cada candidato ganha 3 pontos quando escolhido em 1 lugar, 2 pontos quando escolhido em 2 lugar e 1 ponto se escolhido em 3 lugar. O candidato que acumular mais pontos eleito. Nesse caso, (A) (B) (C) (D) (E) A eleito com 66 pontos. A eleito com 68 pontos. B eleito com 68 pontos. B eleito com 70 pontos. C eleito com 68 pontos. Uma garrafa cil ndrica est fechada, contendo um l quido que ocupa quase completamente seu corpo, conforme mostra a figura. Suponha que, para fazer medi es, voc disponha apenas de uma r gua milimetrada. 20 Para calcular o volume do l quido contido na garrafa, o n mero m nimo de medi es a serem realizadas : (A) 21 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5 Para calcular a capacidade total da garrafa, lembrando que voc pode vir -la, o n mero m nimo de medi es a serem realizadas : (A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5 Em material para an lise de determinado marketing pol tico, l -se a seguinte conclus o: A explos o demogr fica que ocorreu a partir dos anos 50, especialmente no Terceiro Mundo, suscitou teorias ou pol ticas demogr ficas divergentes. Uma primeira teoria, dos neomalthusianos, defende que o crescimento demogr fico dificulta o desenvolvimento econ mico, j que provoca uma diminui o na renda nacional per capita e desvia os investimentos do Estado para setores menos produtivos. Diante disso, o pa s deveria desenvolver uma r gida pol tica de controle de natalidade. Uma segunda, a teoria reformista, argumenta que o problema n o est na renda per capita e sim na distribui o irregular da renda, que n o permite o acesso educa o e sa de. Diante disso o pa s deve promover a igualdade econ mica e a justi a social. 22 Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista neomalthusiano? (A) (B) (C) (D) (E) 23 Controle populacional nosso passaporte para o desenvolvimento. Sem reformas sociais o pa s se reproduz e n o produz. Popula o abundante, pa s forte! O crescimento gera fraternidade e riqueza para todos. Justi a social, sin nimo de desenvolvimento. Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista dos reformistas? (A) (B) (C) (D) (E) Controle populacional j , ou o pa s n o resistir . Com sa de e educa o, o planejamento familiar vir por op o! Popula o controlada, pa s rico! Basta mais gente, que o pa s vai para frente! Popula o menor, educa o melhor! Jos e Ant nio viajar o em seus carros com as respectivas fam lias para a cidade de Serra Branca. Com a inten o de seguir viagem juntos, combinam um encontro no marco inicial da rodovia, onde chegar o, de modo independente, entre meio-dia e 1 hora da tarde. Entretanto, como n o querem ficar muito tempo esperando um pelo outro, combinam que o primeiro que chegar ao marco inicial esperar pelo outro, no m ximo, meia hora; ap s esse tempo, seguir viagem sozinho. Chamando de x o hor rio de chegada de Jos e de y o hor rio de chegada de Ant nio, e representando os pares (x;y) em um sistema de eixos cartesianos, a regi o OPQR ao lado indicada corresponde ao conjunto de todas as possibilidades para o par (x;y): 8 AMARELA 24 Na regi o indicada, o conjunto de pontos que representa o evento Jos e Ant nio chegam ao marco inicial exatamente no m esmo hor rio corresponde (A) (B) (C) (D) (E) 25 diagonal OQ. diagonal PR. ao lado PQ. ao lado QR. ao lado OR. Segundo o combinado, para que Jos e Ant nio viajem juntos, necess rio que y x 1 2 ou que x y 1 2 . De acordo com o gr fico e nas condi es combinadas, as chances de Jos e Ant nio viajarem juntos s o de: (A) 0% (B) 25% (C) 50% (D) 75% (E) 100% No primeiro dia do inverno no Hemisf rio Sul, uma atividade de observa o de sombras realizada por alunos de Macap , Porto Alegre e Recife. Para isso, utiliza-se uma vareta de 30 cm fincada no ch o na posi o vertical. Para marcar o tamanho e a posi o da sombra, o ch o forrado com uma folha de cartolina, como mostra a figura: Boa Vista Macap Manaus E q u ad o r S o Lu s Bel m Teresina Fortaleza Natal Porto Velho Recife Aracaju Cuiab Salvador Bras lia Goi nia Belo Horizonte Vit ria S o Paulo Tr pico de Capric rnio Rio de Janeiro Curitiba Florian polis Porto Alegre Nas figuras abaixo, est o representadas as sombras projetadas pelas varetas nas tr s cidades, no mesmo instante, ao meio dia. A linha pontilhada indica a dire o Norte-Sul. NORTE NORTE Porto Alegre Recife SUL 26 SUL SUL Levando-se em conta a localiza o destas tr s cidades no mapa, podemos afirmar que os comprimentos das sombras ser o tanto maiores quanto maior for o afastamento da cidade em rela o ao (A) (B) (C) (D) (E) 27 NORTE Macap litoral. Equador. n vel do mar. Tr pico de Capric rnio. Meridiano de Greenwich. Pelos resultados da experi ncia, num mesmo instante, em Recife a sombra se projeta direita e nas outras duas cidades esquerda da linha pontilhada na cartolina. razo vel, ent o, afirmar que existe uma localidade em que a sombra dever estar bem mais pr xima da linha pontilhada, em vias de passar de um lado para o outro. Em que localidade, dentre as listadas abaixo, seria mais prov vel que isso ocorresse? (A) Natal. (B) Manaus. (C) Cuiab . 9 (D) Bras lia. (E) Boa Vista. AMARELA A seq ncia abaixo indica de maneira simplificada os passos seguidos por um grupo de cientistas para a clonagem de uma vaca: I. Retirou-se um vulo da vaca Z. O n cleo foi desprezado, obtendo-se um vulo anucleado. II. Retirou-se uma c lula da gl ndula mam ria da vaca W. O n cleo foi isolado e conservado, desprezando -se o resto da c lula. III. O n cleo da c lula da gl ndula mam ria foi introduzido no vulo anucleado. A c lula reconstitu da foi estimulada par a entrar em divis o. IV. Ap s algumas divis es, o embri o foi implantado no tero de uma terceira vaca Y, m e de aluguel. O embri o se desenvolveu e deu origem ao clone. 28 Considerando-se que os animais Z, W e Y n o t m parentesco, pode-se afirmar que o animal resultante da clonagem tem as caracter sticas gen ticas da vaca (A) (B) (C) (D) (E) 29 Z, apenas. W, apenas. Y, apenas. Z e da W, apenas. Z, W e Y. Se a vaca Y, utilizada como m e de aluguel , for a m e biol gica da vaca W, a porcentagem de genes da m e de alu guel , presente no clone ser (A) 0% (B) 25% (C) 50% (D) 75% (E) 100% 30 Assim como na rela o entre o perfil de um corte de um torno e a pe a torneada, s lidos de revolu o resultam da rota o de figuras planas em torno de um eixo. Girando-se as figuras abaixo em torno da haste indicada obt m-se os s lidos de revolu o que est o na coluna da direita. A correspond ncia correta entre as figuras planas e os s lidos de revolu o obtidos : (A) (B) (C) (D) (E) 1A, 2B, 3C, 4D, 5E. 1B, 2C, 3D, 4E, 5A. 1B, 2D, 3E, 4A, 5C. 1D, 2E, 3A, 4B, 5C. 1D, 2E, 3B, 4C, 5A. 10 AMARELA 31 (...) Depois de longas investiga es, convenci-me por fim de que o Sol uma estrela fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela o centro e a chama. Que, al m dos planetas principais, h outros de segunda ordem que circulam primeiro como sat lites em redor dos planetas principais e com estes em redor do Sol. (...) N o duvido de que os matem ticos sejam da minha opini o, se quiserem dar-se ao trabalho de tomar conhecimento, n o superficialmente mas duma maneira aprofundada, das demonstra es que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (sagrada), a que tor am o sentido, desprezarei os seus ataques: as verdades matem ticas n o devem ser julgadas sen o por matem ticos. (COP RNICO, N. D e Revolutionibus orbium caelestium.) Aqueles que se entregam pr tica sem ci ncia s o como o navegador que embarca em um navio sem leme nem b ssola. Sempre a pr tica deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de um caso uma regra geral, experimente -o duas ou tr s vezes e verifique se as experi ncias produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investiga o humana pode se considerar verdadeira ci ncia se n o passa por demonstra es matem ticas. (VINCI, Leonardo da. C arnets.) O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno (A) (B) (C) (D) (E) a f como guia das descobertas. o senso cr tico para se chegar a Deus. a limita o da ci ncia pelos princ pios b blicos. a import ncia da experi ncia e da observa o. o princ pio da autoridade e da tradi o. A panela de press o permite que os alimentos sejam cozidos em gua muito mais rapidamente do que em panelas convencionais. Sua tampa possui uma borracha de veda o que n o d eixa o vapor escapar, a n o ser atrav s de um orif cio central sobre o qual assenta um peso que controla a press o. Quando em uso, desenvolve-se uma press o elevada no seu interior. Para a sua opera o segura, necess rio observar a limpeza do orif cio central e a exist ncia de uma v lvula de seguran a, normalmente situada na tampa. O esquema da panela de press o e um diagrama de fase da gua s o apresentados abaixo. 32 A vantagem do uso de panela de press o a rapidez para o cozimento de alimento s e isto se deve (A) (B) (C) (D) (E) 33 Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela de press o logo que se inicia a sa da de vapor pela v lvula, de forma simplesmente a manter a fervura, o tempo de cozimento (A) (B) (C) (D) (E) 34 press o no seu interior, que igual press o externa. temperatura de seu interior, que est acima da temperatura de ebuli o da gua no local. quantidade de calor adicional que transferida panela. quantidade de vapor que est sendo liberada pela v lvula. espessura da sua parede, que maior que a das panelas comuns. ser maior porque a panela esfria . ser menor, pois diminui a perda de gua. ser maior, pois a press o diminui. ser maior, pois a evapora o diminui. n o ser alterado, pois a temperatura n o varia. A constru o de grandes projetos hidroel tricos tamb m deve ser analisada do ponto de vista do regime das guas e de seu ciclo na regi o. Em rela o ao ciclo da gua, pode-se argumentar que a constru o de grandes represas (A) n o causa impactos na regi o, uma vez que a quantidade total de gua da Terra permanece constante. (B) n o causa impactos na regi o, uma vez que a gua que alimenta a represa prossegue depois rio abaixo com a mesma vaz o e velocidade. (C) aumenta a velocidade dos rios, acelerando o ciclo da gua na regi o. (D) aumenta a evapora o na regi o da represa, acompanhada tamb m por um aumento local da umidade relativa do ar. (E) diminui a quantidade de gua dispon vel para a realiza o do ciclo da gua. 11 AMARELA O diagrama abaixo representa a energia solar que atinge a Terra e sua utiliza o na gera o de eletricidade. A energia solar respons vel pela manuten o do ciclo da gua, pela movimenta o do ar, e pelo ciclo do carbono que ocorre atrav s da fotoss ntese dos vegetais, da decomposi o e da respira o dos seres vivos, al m da form a o de combust veis f sseis. Proveniente do Sol 200 bilh es de MW Aquecimento do solo Evapora o da gua Absor o pelas plantas Petr leo, g s e carv o Energia Potencial (chuvas) Usinas hidroel tricas 100 000 MW Aquecimento do ar Usinas termoel tricas 400 000 MW Eletricidade 500 000 MW 35 De acordo com o diagrama, a humanidade aproveita, na forma de energia el trica, uma fra o da energia recebida como radia o solar, correspondente a: (A) (B) (C) (D) (E) 36 De acordo com este diagrama, uma das modalidades de produ o de energia el trica envolve combust veis f sseis. A modalidade de produ o, o combust vel e a escala de tempo t pica associada forma o desse combust vel s o, respectivamente, (A) (B) (C) (D) (E) 37 4 10-9 2,5 10-6 -4 4 10 2,5 10-3 4 10-2 hidroel tricas hidroel tricas termoel tricas termoel tricas termoel tricas - chuvas - aquecimento do solo - petr leo - aquecimento do solo - petr leo - um dia - um m s - 200 anos - 1 milh o de anos - 500 milh es de anos No diagrama est o representadas as duas modalidades mais comuns de usinas el tricas, as hidroel tricas e as termoel tricas. No Brasil, a constru o de usinas hidroel tricas deve ser incentivada porque essas utilizam fontes renov veis, o que n o ocorre com as termoel tricas que utilizam fontes que necessitam de bilh es de anos para serem reabastecidas. II. apresentam impacto ambiental nulo, pelo represamento das guas no curso normal dos rios. III. aumentam o ndice pluviom trico da regi o de seca do Nordeste, pelo represamento de guas. I. Das tr s afirma es acima, somente (A) (B) (C) (D) (E) 38 I est correta. II est correta. III est correta. I e II est o corretas. II e III est o corretas. Uma esta o distribuidora de energia el trica foi atingida por um raio. Este fato provocou escurid o em uma extensa rea. Segundo estat sticas, ocorre em m dia a cada 10 anos um fato desse tipo. Com base nessa informa o, pode-se afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) a esta o est em funcionamento h no m ximo 10 anos. daqui a 10 anos dever cair outro raio na mesma esta o. se a esta o j existe h mais de 10 anos, brevemente dever cair outro raio na mesma. a probabilidade de ocorr ncia de um raio na esta o independe do seu t empo de exist ncia. imposs vel a esta o existir h mais de 30 anos sem que um raio j a tenha atingido anteriormente. 12 AMARELA Diante da vis o de um pr dio com uma placa indicando SAPATARIA PAPALIA, um jovem deparou com a d vida: como pronunciar a palavra PAPALIA? Levado o problema sala de aula, a discuss o girou em torno da utilidade de conhecer as regras de acentua o e, especialmente, do aux lio que elas podem dar correta pron ncia de palavras. Ap s discutirem pron ncia, regras de acentua o e escrita, tr s alunos apresentaram as seguintes conclus es a respeito da palavra PAPALIA: Se a s laba t nica for o segundo PA, a escrita deveria ser PAP LIA, pois a palavra seria parox tona terminada em ditongo crescente. II. Se a s laba t nica for LI, a escrita dever ia ser PAPAL A, pois i e a estariam formando hiato. III. Se a s laba t nica for LI, a escrita deveria ser PAPALIA, pois n o haveria raz o para o uso de acento gr fico. I. 39 A conclus o est correta apenas em: (A) 40 I (B) II (C) III (D) I e II (E) I e III Uma pesquisadora francesa produziu o seguinte texto para caracterizar nosso pa s: O Brasil, quinto pa s do mundo em extens o territorial, o mais vasto do hemisf rio Sul. Ele faz parte essencialmente do mundo tropical, exce o de seus estados mais meridionais, ao sul de S o Paulo. O Brasil disp e de vastos territ rios subpovoados, como o da Amaz nia, conhece tamb m um crescimento urbano extremamente r pido, ndices de pobreza que n o diminuem e uma das sociedades mais desiguais do mundo. Qualificado de terra de contrastes , o Brasil um pa s moderno do Terceiro Mundo, com todas as contradi es que isso tem por conseq ncia. ([Adaptado de] DROULERS, Martine. D ictionnaire geopolitique des tats . Organizado por Yves Lacost e. Paris: ditions Flamarion, 1995) O Brasil qualificado como uma terra de contrastes por (A) fazer parte do mundo tropical, mas ter um crescimento urbano semelhante ao dos pa ses temperados. (B) n o conseguir evitar seu r pido crescimento urbano, por ser um pa s com grande extens o de fronteiras terrestres e de costa. (C) possuir grandes diferen as sociais e regionais e ser considerado um pa s moderno do Terceiro Mundo. (D) possuir vastos territ rios subpovoados, apesar de n o ter recursos econ micos e tecnol gicos para explor -los. (E) ter elevados ndices de pobreza, por ser um pa s com grande extens o territorial e predom nio de atividades rurais. 41 Muitas usinas hidroel tricas est o situadas em barragens. As caracter sticas de algumas das grandes represas e usin as brasileiras est o apresentadas no quadro abaixo. Usina Tucuru Sobradinho Itaipu Ilha Solteira Furnas rea alagada (km2) 2 430 4 214 1 350 1 077 1 450 Pot ncia (MW) 4 240 1 050 12 600 3 230 1 312 Sistema Hidrogr fico Rio Tocantins Rio S o Francisco Rio Paran Rio Paran Rio Grande A raz o entre a rea da regi o alagada por uma represa e a pot ncia produzida pela usina nela instalada uma das formas de estimar a rela o entre o dano e o benef cio trazidos por um projeto hidroel trico. A partir dos dados apresentados no quadro, o projeto que mais onerou o ambiente em termos de rea alagada por pot ncia foi (A) (B) (C) (D) (E) 42 Tucuru . Furnas. Itaipu. Ilha Solteira. Sobradinho. Leia o que disse Jo o Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a fun o de seus textos: Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a vida seca, spera e clara do sert o; falo somente por quem falo: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na m ngua. Falo somente para quem falo: para os que precisam ser alertados para a situa o da mis ria no Nordeste. Para Jo o Cabral de Melo Neto, no texto liter rio, (A) (B) (C) (D) (E) a linguagem do texto deve refletir o tema, e a fala do autor deve denunciar o fato social para determinados leitores. a linguagem do texto n o deve ter rela o com o tema, e o autor deve ser imparcial para que seu texto seja lido. o escritor deve saber separar a linguagem do tema e a perspectiva pessoal da perspectiva do leitor. a linguagem pode ser separada do tema, e o escritor deve ser o delator do fato social para todos os leitores. a linguagem est al m do tema, e o fato social deve ser a proposta do escritor para convencer o leitor. 13 AMARELA 43 A varia o da quantidade de anticorpos espec ficos foi medida por meio de uma experi ncia controlada, em duas crian as durante um certo per odo de tempo. Para a imuniza o de cada uma das crian as foram utilizados dois procedimentos diferentes: Crian a I: aplica o de soro imune. Crian a II: vacina o. O gr fico que melhor representa as taxas de varia o da quantidade de anticorpos nas crian as I e II : (A) (D) (B) (E) (C) 44 Um agricultor adquiriu alguns alqueires de terra para cultivar e residir no loc al. O desenho abaixo representa parte de suas terras. I II ROCHA PERME VEL I RIO REGI O DO LEN OL DE GUA SUBTERR NEA ROCHA IMPERME VEL Pensando em construir sua moradia no lado I do rio e plantar no lado II, o agricultor consultou seus vizinhos e escutou as frases abaixo. Assinale a frase do vizinho que deu a sugest o mais correta. (A) (B) (C) (D) (E) O terreno s se presta ao plantio, revolvendo o solo com arado. N o plante neste local, porque imposs vel evitar a eros o . Pode ser utilizado, desde que se plante em curvas de n vel . Voc perder sua planta o, quando as chuvas provocarem inunda o . Plante forragem para pasto . 14 AMARELA 45 A tabela a seguir apresenta alguns exemplos de processos, fen menos ou objetos em que ocorrem transforma es de energia. Nessa tabela, aparecem as dire es de transforma o de energia. Por exemplo, o termopar um dispositivo onde energia t rmica se transforma em energia el trica. De El trica Qu mica Mec nica T rmica Em El trica Transformador Termopar Qu mica Mec nica Rea es endot rmicas Dinamite P ndulo T rmica Fus o Dentre os processos indicados na tabela, ocorre conserva o de energia (A) (B) (C) (D) (E) 46 em todos os processos. somente nos processos que envolvem transforma es de energia sem dissipa o de calor. somente nos processos que envolvem transforma es de energia mec nica. somente nos processos que n o envolvem energia qu mica. somente nos processos que n o envolvem nem energia qu mica nem energia t rmica. Um dos maiores problemas da atualidade o aumento desenfreado do desemprego. O texto abaixo destaca esta situa o. O desemprego hoje um fen meno que atinge e preocupa o mundo todo. (...) A onda de desemprego recente n o conjuntural, ou seja, provocada por crises localizadas e tempor rias. Est associada a mudan as estruturais na economia, da o nome de desemprego estrutural. O desemprego manifesta-se hoje na maioria das economias, incluindo a dos pa ses ricos. A OIT estima em 1 bilh o um ter o da for a de trabalho mundial o n mero de desempregados em todo o mundo em 1998. Desse total, 150 milh es encontram-se abertamente desempregados e entre 750 e 900 milh es est o subempregados. ([CD-ROM] Almanaque Abril 1999. S o Paulo: Abril.) Pode-se compreender o desemprego estrutural em termos da internacionaliza o da economia associada (A) a uma economia desaquecida que provoca ondas gigantescas de desemprego, gerando revoltas e crises institucionais. (B) ao setor de servi os que se expande provocando ondas de desemprego no setor in dustrial, atraindo essa m o-de-obra para este novo setor. (C) ao setor industrial que passa a produzir menos, buscando enxugar custos provocando, com isso, demiss es em larga escala. (D) a novas formas de gerenciamento de produ o e novas tecnologias que s o inser idas no processo produtivo, eliminando empregos que n o voltam. (E) ao emprego informal que cresce, j que uma parcela da popula o n o tem condi es de regularizar o seu com rcio. 47 A obsidiana uma pedra de origem vulc nica que, em contato com a umidade do ar, fixa gua em sua superf cie formando uma camada hidratada. A espessura da camada hidratada aumenta de acordo com o tempo de perman ncia no ar, propriedade que pode ser utilizada para medir sua idade. O gr fico ao lado mostra como varia a espessura da camada hidratada, em m crons (1 m cron = 1 mil simo de mil metro) em fun o da idade da obsidiana. Com base no gr fico, pode-se concluir que a espessura da camada hidratada de uma obsidiana (A) (B) (C) (D) (E) diretamente proporcional sua idade. dobra a cada 10 000 anos. aumenta mais rapidamente quando a pedra mais jovem. aumenta mais rapidamente quando a pedra mais velha. a partir de 100 000 anos n o aumenta mais. 15 AMARELA 48 Quem n o passou pela experi ncia de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens j lidas em outros? Os textos conversam entre si em um di logo constante. Esse fen meno tem a denomina o de intertextualidade. Leia os seguintes textos: I. Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser gauche na vida (ANDRADE, C arlos Drummond de. Alguma poesia . Rio de Janeiro: Aguilar, 1964) II. Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim J de sa da a minha estrada entortou Mas vou at o fim. (BUARQUE, Chico. Letra e M sica. S o Paulo: Cia das Letras, 1989) III. Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher Esta esp cie ainda envergonhada. (PRADO, Ad lia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986) Ad lia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em rela o a Carlos Drummond de Andrade, por (A) (B) (C) (D) (E) 49 A Revolu o Industrial ocorrida no final do s culo XVIII transformou as rela es do homem com o trabalho. As m quinas mudaram as formas de trabalhar, e as f bricas concentraram -se em regi es pr ximas s mat rias-primas e grandes portos, originando vastas concentra es humanas. Muitos dos oper rios vinham da rea rural e cumpriam jornadas de trabalho de 12 a 14 horas, na maioria das vezes em condi es adversas. A legisla o trabalhista surgiu muito lentamente ao longo do s culo XIX e a diminui o da jornada de trabalho para oito horas di rias co ncretizou-se no in cio do s culo XX. Pode-se afirmar que as conquistas no in cio deste s culo, decorrentes da legisla o trabalhista, est o relacionadas com (A) (B) (C) (D) (E) 50 reitera o de imagens. oposi o de id ias. falta de criatividade. nega o dos versos. aus ncia de recursos. a expans o do capitalismo e a consolida o dos regimes mon rquicos constitucionais. a expressiva diminui o da oferta de m o-de-obra, devido demanda por trabalhadores especializados. a capacidade de mobiliza o dos trabalhadores em defesa dos seus interesses. o crescimento do Estado ao mesmo tempo que diminu a a representa o oper ria nos parlamentos. a vit ria dos partidos comunistas nas elei es das principais capitais europ ias. Um agricultor, que possui uma planta o de milho e uma cria o de galinhas, passou a ter s rios problemas com cachorros-do-mato que atacavam sua cria o. O agricultor, ajudado pelos vizinhos, exterminou os cachorros-do-mato regi o. Passado pouco tempo, houve um grande aumento no n mero de p ssaros e roedores que passaram a atacar lavouras. Nova campanha de exterm nio e, logo depois da destrui o dos p ssaros e roedores, uma grande praga gafanhotos, destruiu totalmente a planta o de milho e as galinhas ficaram sem alimento. os da as de Analisando o caso acima, podemos perceber que houve desequil brio na teia alimentar representada por: (A) milho gafanhotos p ssaro galinha roedores cachorro-do-mato p ssaro (B) milho (C) galinha gafanhoto galinha roedores cachorro-do-mato gafanhotos milho roedores cachorro-do-mato p ssaros roedores p ssaros gafanhotos galinha (D) cachorro-do-mato (E) galinha milho gafanhotos p ssaro 16 milho roedores cachorro-do-mato AMARELA 51 L mpadas incandescentes s o normalmente projetadas para trabalhar com a tens o da rede el trica em que ser o ligadas. Em 1997, contudo, l mpadas projetadas para funcionar com 127V foram retiradas do mercado e, em seu lugar , colocaram-se l mpadas concebidas para uma tens o de 120V. Segundo dados recentes, essa substitui o representou uma mudan a significativa no consumo de energia el trica para cerca de 80 milh es de brasileiros que residem nas regi es em que a tens o da rede de 127V. A tabela abaixo apresenta algumas caracter sticas de duas l mpadas de 60W, projetadas respectivamente para 127V (antiga) e 120V (nova), quando ambas encontram-se ligadas numa rede de 127V. Pot ncia medida (watt) Luminosidade medida (l mens) Vida til m dia (horas) 127V 60 750 1000 127V 65 920 452 L mpada (projeto original) Tens o da rede el trica 60W 127V 60W 120V Acender uma l mpada de 60W e 120V em um local onde a tens o na tomada de 127V, comparativamente a uma l mpada de 60W e 127V no mesmo local tem como resultado: (A) (B) (C) (D) (E) 52 m esma pot ncia, maior intensidade de luz e maior durabilidade. m esma pot ncia, maior intensidade de luz e menor durabilidade. maior pot ncia, maior intensidade de luz e maior durabilidade. maior pot ncia, maior intensidade de luz e menor durabilidade. m enor pot ncia, menor intensidade de luz e menor durabilidade. O n mero de indiv duos de certa popula o representado pelo gr fico abaixo. 10 N mero de indiv duos (x 1 000) 9 8 7 6 5 4 3 2 1 t (anos) 1940 1950 1960 1970 1980 1990 Em 1975, a popula o tinha um tamanho aproximadamente igual ao de: (A) (B) (C) (D) (E) 53 1960 1963 1967 1970 1980 Viam-se de cima as casas acavaladas umas pelas outras, formando ruas, contornando pra as. As chamin s principiavam a fumar; deslizavam as carrocinhas multicores dos padeiros; as vacas de leite caminhavam com o seu passo vagaroso, parando porta dos fregueses, tilintando o chocalho; os quiosques vendiam caf a homens de jaqueta e chap u desabado; cruzavamse na rua os libertinos retardios com os oper rios que se levantavam para a obriga o; ouvia -se o ru do estalado dos carros de gua, o rodar mon tono dos bondes. (AZEVEDO, Alu sio de. C asa de Pens o . S o Paulo: Martins, 1973) O trecho, retirado de romance escrito em 1884, descreve o cotidiano de uma cidade, no seguinte contexto: (A) a conviv ncia entre elementos de uma economia agr ria e os de uma economia industrial indicam o in cio da industrializa o no Brasil, no s culo XIX. (B) desde o s culo XVIII, a principal atividade da economia brasileira era industrial, como se observa no cotidiano descrito. (C) apesar de a industrializa o ter-se iniciado no s culo XIX, ela continuou a ser uma atividade pouco desenvolvida no Brasil. (D) apesar da industrializa o, muitos oper rios levantavam cedo, porque iam diariamente para o campo desenvolver atividades rurais. (E) a vida urbana, caracterizada pelo cotidiano apresentado no texto, ignora a industrializa o existente na poca. 17 AMARELA Apesar da riqueza das florestas tropicais, elas est o geralmente baseadas em solos inf rteis e improdutivos. Grande parte dos nutrientes armazenada nas folhas que caem sobre o solo, n o no solo propriamente dito. Quando esse ambiente intensamente modificado pelo ser humano, a vegeta o desaparece, o ciclo dos nutrientes alterado e a terra se torna rapidamente inf rtil. 54 (CORSON, Walter H. Manual Global de Ecologia ,1993) No texto acima, pode parecer uma contradi o a exist ncia de florestas tropicais exuberantes sobre solos pobres. No entanto, este fato explicado pela (A) profundidade do solo, pois, embora pobre, sua espessura garante a disponibilidade de nutrientes para a sustenta o dos vegetais da regi o. (B) boa ilumina o das regi es tropicais, uma vez que a dura o regular do dia e da noite garant e os ciclos dos nutrientes nas folhas dos vegetais da regi o. (C) exist ncia de grande diversidade animal, com n mero expressivo de popula es que, com seus dejetos, fertilizam o solo. (D) capacidade de produ o abundante de oxig nio pelas plantas das florestas tr opicais, consideradas os pulm es do mundo. (E) r pida reciclagem dos nutrientes, potencializada pelo calor e umidade das florestas tropicais, o que favorece a vida dos decompositores. 55 Com o uso intensivo do computador como ferramenta de escrit rio, pr eviu-se o decl nio acentuado do uso de papel para escrita. No entanto, essa previs o n o se confirmou, e o consumo de papel ainda muito grande. O papel produzido a partir de material vegetal e, por conta disso, enormes extens es de florestas j foram extintas, uma parte sendo substitu da por reflorestamentos homog neos de uma s esp cie (no Brasil, principalmente eucalipto). Para evitar que novas reas de florestas nativas, principalmente as tropicais, sejam destru das para suprir a produ o crescente de papel, foram propostas as seguintes a es: I. Aumentar a reciclagem de papel, atrav s da coleta seletiva e processamento em usinas. II. Reduzir as tarifas de importa o de papel. III. Diminuir os impostos para produtos que usem papel reciclado. Para um meio ambiente global mais saud vel, apenas (A) (B) (C) (D) (E) 56 a proposta I adequada. a proposta II adequada. a proposta III adequada. as propostas I e II s o adequadas. as propostas I e III s o adequadas. O crescimento da popula o de uma praga agr cola est representado em fun o do tempo, no gr fico ao lado, onde a densidade populacional superior a P causa preju zo lavoura. Densidade populacional da praga No momento apontado pela seta , um agricultor introduziu uma esp cie de inseto que inimigo natural da praga, na tentativa de control -la biologicamente. P No momento indicado pela seta , o agricultor aplicou grande quantidade de inseticida, na tentativa de eliminar totalmente a praga. tempo A an lise do gr fico permite concluir que (A) se o inseticida tivesse sido usado no momento marcado pela seta , a praga teria sido controlada definitivamente, sem necessidade de um tratamento posterior. (B) se n o tivesse sido usado o inseticida no momento marcado pela seta , a popula o de praga continuaria aumentando rapidamente e causaria grandes danos lavoura. (C) o uso do inseticida tornou-se necess rio, uma vez que o controle biol gico aplicado no momento n o resultou na diminui o da densidade da popula o da praga. (D) o inseticida atacou tanto as pragas quanto os seus predadores; entretanto, a popula o de pragas recuperou-se mais r pido voltando a causar dano lavoura. (E) o controle de pragas por meio do uso de inseticidas muito mais eficaz que o controle biol gico, pois os seus efeitos s o muito mais r pidos e t m maior durabilidade. 57 6 Em nosso planeta a quantidade de gua est estimada em 1,36 10 trilh es de toneladas. Desse total, calcula-se que cerca de 95% s o de gua salgada e dos 5% restantes, quase a metade est retida nos p los e geleiras. O uso de gua do mar para obten o de gua pot vel ainda n o realidade em larga escala. Isso porque, entre outras raz es, (A) (B) (C) (D) (E) o custo dos processos tecnol gicos de dessaliniza o muito alto. n o se sabe como separar adequadamente os sais nela dissolvidos. comprometeria muito a vida aqu tica dos oceanos. a gua do mar possui materiais irremov veis. a gua salgada do mar tem temperatura de ebuli o alta. 18 AMARELA 58 Segundo o poeta Carlos Drummond de Andrade, a " gua um projeto de viver". Nada mais correto, se levarmos em conta que toda gua com que convivemos carrega, al m do puro e simples H2O, muitas outras subst ncias nela dissolvidas ou em suspens o. Assim, o ciclo da gua, al m da pr pria gua, tamb m promove o transporte e a redistribui o de um grande conjunto de subst ncias relacionadas din mica da vida. No ciclo da gua, a evapora o um processo muito especial, j que apenas mol culas de H 2O passam para o estado gasoso. Desse ponto de vista, uma das conseq ncias da evapora o pode ser (A) a forma o da chuva cida, em regi es polu das, a partir de quantidades muito pequenas de subst ncias cidas evaporadas juntamente com a gua. (B) a perda de sais minerais, no solo, que s o evaporados juntamente com a gua. (C) o aumento, nos campos irrigados, da concentra o de sais minerais na gua presente no solo. (D) a perda, nas plantas, de subst ncias indispens veis manuten o da vida vegetal, por meio da respira o. (E) a diminui o, nos oceanos, da salinidade das camadas de gua mais pr ximas da superf cie. 59 A deteriora o de um alimento resultado de transforma es qu micas que decorrem, na maioria dos casos, da intera o do alimento com microrganismos ou, ainda, da intera o com o oxig nio do ar, como o caso da rancifica o de gorduras. Para conservar por mais tempo um al imento deve-se, portanto, procurar impedir ou retardar ao m ximo a ocorr ncia dessas transforma es. Os processos comumente utilizados para conservar alimentos levam em conta os seguintes fatores: I. microrganismos dependem da gua l quida para sua sobreviv ncia. II. microrganismos necessitam de temperaturas adequadas para crescerem e se multiplicarem. A multiplica o de o o microrganismos, em geral, mais r pida entre 25 C e 45 C, aproximadamente. III. transforma es qu micas t m maior rapidez quanto maior for a tem peratura e a superf cie de contato das subst ncias que interagem. IV. h subst ncias que acrescentadas ao alimento dificultam a sobreviv ncia ou a multiplica o de microrganismos. V. no ar h microrganismos que encontrando alimento, gua l quida e temperaturas adequadas crescem e se multiplicam. Em uma embalagem de leite longa-vida , l -se : Ap s aberto preciso guard -lo em geladeira Caso uma pessoa n o siga tal instru o, principalmente no ver o tropical, o leite se deteriorar rapidamente, devido a raz es relacionadas com (A) (B) (C) (D) (E) 60 o fator I, apenas. o fator II, apenas. os fatores II ,III e V , apenas. os fatores I,II e III, apenas. os fatores I, II ,III , IV e V. Os 45 anos que v o do lan amento das bombas at micas at o fim da Uni o Sovi tica, n o foram um per odo homog neo nico na hist ria do mundo. (...) dividem-se em duas metades, tendo como divisor de guas o in cio da d cada de 70. Apesar disso, a hist ria deste per odo foi reunida sob um padr o nico pela situa o internacional peculiar que o dominou at a queda da URSS. (HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos. S o Paulo: Cia das Letras,1996) O per odo citado no texto e conhecido por Guerra Fria pode ser definido como aquele momento hist rico em que houve (A) (B) (C) (D) (E) corrida armamentista entre as pot ncias imperialistas europ ias ocasionando a Primeira Guerra Mundial. dom nio dos pa ses socialistas do Sul do globo pelos pa ses capitalistas do Norte. choque ideol gico entre a Alemanha Nazista / Uni o Sovi tica Stalinista, durante os anos 30. disputa pela suprem acia da economia mundial entre o Ocidente e as pot ncias orientais, como a China e o Jap o. constante confronto das duas superpot ncias que emergiram da Segunda Guerra Mundial. automaticamente a velocidade de todos os ve culos trafegando por uma avenida, onde passam em m dia 300 ve culos por hora, sendo 55 km/h a m xima velocidade permitida. Um levantamento estat stico dos registros do radar permitiu a elabora o da distribui o percentual de Ve culos (%) Um sistema de radar programado para registrar 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 40 30 15 10 ve culos de acordo com sua velocidade aproximada. 6 5 20 30 40 50 3 1 60 70 80 90 100 Velocidade (km/h) 61 A velocidade m dia dos ve culos que trafegam nessa avenida de: (A) (B) (C) (D) (E) 35 km/h 44 km/h 55 km/h 76 km/h 85 km/h 19 AMARELA 62 Casos de leptospirose crescem na regi o M.P.S. tem 12 anos e est desde janeiro em tratamento de leptospirose. Ela perdeu a tranq ilidade e encontrou nos ratos, (...), os vil es de sua inf ncia. Se eu n o os matar, eles me matam , diz. Seu medo reflete um dos maiores problemas do bairro: a falta de saneamento b sico e o ac mulo de lixo... (O Estado de S. Paulo, 31/07/1997) Oito suspeitos de leptospirose A cidade ficou sob as guas na madrugada de anteontem e, al m de 120 desabrigados, as inunda es est o fazendo outro tipo de v timas: j h oito suspeitas de casos de leptospirose (...) transmitida pela ur ina de ratos contaminados. (Folha de S. Paulo, 12/02/1999) As not cias dos jornais sobre casos de leptospirose est o associadas aos fatos: I. Quando ocorre uma enchente, as guas espalham, al m do lixo acumulado, todos os dejetos dos animais que ali vivem. II. O ac mulo de lixo cria ambiente prop cio para a prolifera o dos ratos. III. O lixo acumulado nos terrenos baldios e nas margens de rios entope os bueiros e compromete o escoamento das guas em dias de chuva. IV. As pessoas que vivem na regi o assolada pela enchent e, entrando em contato com a gua contaminada, t m grande chance de contrair a leptospirose. A seq ncia de fatos que relaciona corretamente a leptospirose, o lixo, as enchentes e os roedores : (A) (B) (C) (D) (E) 63 I, II, III e IV I, III, IV e II IV, III, II e I II, IV, I e III II, III, I e IV E considerei a gl ria de um pav o ostentando o esplendor de suas cores; um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas n o existem na pena do pav o. N o h pigmentos. O que h s o min sculas bolha s d gua em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pav o um arco - ris de plumas. Eu considerei que este o luxo do grande artista, atingir o m ximo de matizes com o m nimo de elementos. De gua e luz ele faz seu esplendor; seu grande mist rio a simplicidade. Considerei, por fim, que assim o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de gl rias e me faz magn fico. (BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 20.ed.) O poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu assim sobre a obra de Rubem Braga: O que ele nos conta o seu dia, o seu expediente de homem, apanhado no essencial, narrativa direta e econ mica. (...) o poeta do real, do palp vel, que se vai diluindo em cisma. D o sentimento da realidade e o rem dio para ela. Em seu texto, Rubem Braga afirma que este o luxo do grande artista, atingir o m ximo de matizes com o m nimo de elementos . Afirma o semelhante pode ser encontrada no text o de Carlos Drummond de Andrade, quando, ao analisar a obra de Braga, diz que ela (A) (B) (C) (D) (E) uma narrativa direta e econ mica. real, palp vel. sentimento de realidade. seu expediente de homem. seu rem dio. 20 AMARELA Exame de 1999 GABARITOS Quest o AMARELA BRANCA ROSA VERDE 01 C C A C 02 C C D E 03 E E D A 04 D B C D 05 B A B D 06 D A C E 07 E A E D 08 E C E B 09 C D D C 10 E B E E 11 E C C A 12 B B D D 13 A C C B 14 A A E C 15 A B B D 16 C A E B 17 D D A C 18 B B C C 19 C D A A 20 B B B B 21 C C C E 22 A D D A 23 B D C E 24 A B D D 25 D E A A 26 B D D C 27 D B B A 28 B E C B 29 C A C A 30 D D B A 31 D C C A 32 B C A A 33 E E E A 34 D D B E 35 B B A C 36 E D D B 37 A E D B 38 D E B E 39 E E E C 40 C C A C 41 E E E D 42 A A C B 43 B B E E 44 C C A B 45 A D A D 46 D C B B 47 C A C E 48 A D A E 49 C E A D 50 B D C C 51 D E A D 52 B C C E 53 A C B E 54 E A E B 55 E B D C 56 D A B A 57 A E E B 58 C C B D 59 C E A E 60 E B A D 61 B A B C 62 E E D D 63 A E E B

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : enem 2011, enem 2010 prova, provas do enem, gabarito enem 2011, gabarito enem 2010 prova amarela , vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat