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Enem Exame de 2006 - PROVAS - Versão Amarela

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1 Confira se, al m deste CADERNO DE QUEST ES, que cont m a proposta de reda o e 63 quest es objetivas, voc recebeu o seguinte material: a) CART O-RESPOSTA destinado marca o das respostas da parte objetiva da prova; b) FOLHA DE REDA O para elabora o da reda o proposta. 2 Verifique se o seu nome e o n mero de sua inscri o conferem com os que aparecem no CART O-RESPOSTA e na FOLHA DE REDA O e se a cor de seu CADERNO DE QUEST ES coincide com a indicada nesta capa e no rodap de cada p gina. Em caso de diverg ncia, notifique imediatamente o fiscal. 3 Ap s a confer ncia, assine seu nome nos espa os pr prios do CART O-RESPOSTA e da FOLHA DE REDA O, utilizando caneta esferogr fica, de prefer ncia, de tinta preta. 4 No CART O-RESPOSTA, marque, para cada quest o, a letra correspondente op o escolhida para a resposta, preenchendo todo o espa o compreendido no c rculo, a l pis preto n. 2 ou caneta esferogr fica de tinta preta. Preencha os campos de marca o completamente, sem deixar espa os em branco. 5 No CART O-RESPOSTA, marque no espa o pr prio a op o correspondente cor de sua prova: 1 Amarela; 2 Azul; 3 Branca ou 4 Rosa. Se voc assinalar mais de uma op o de cor ou deixar todos os campos em branco, sua prova objetiva ser anulada. 6 N o dobre, n o amasse nem manche o CART ORESPOSTA e a FOLHA DE REDA O. Eles somente poder o ser substitu dos caso estejam danificados na barra de reconhecimento para leitura ptica. 7 Para cada uma das quest es objetivas, s o apresentadas 5 op es identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde adequadamente quest o. Voc deve, portanto, assinalar apenas uma op o em cada quest o. A marca o em mais de uma op o anula a quest o, mesmo que uma das respostas esteja correta. 8 O tempo dispon vel para esta prova, inclu do o de elabora o da reda o, de cinco horas. Recomenda-se que voc n o ultrapasse o per odo de uma hora e meia para elaborar sua reda o. O inscrito com necessidades educacionais especiais que, por esse motivo, necessita de maior tempo para a realiza o de suas atividades escolares dispor de 1 (uma) hora a mais para fazer a sua prova, desde que tenha comunicado previamente o INEP de sua necessidade. 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CART O-RESPOSTA. Os rascunhos e as marca es assinaladas no CADERNO DE QUEST ES n o ser o considerados na avalia o. 10 Quando terminar a prova, entregue ao fiscal este CADERNO DE QUEST ES, o CART O-RESPOSTA, a FOLHA DE REDA O e assine a LISTA DE PRESEN A. 11 Voc somente poder deixar o local de prova ap s decorridas 2 horas do in cio da aplica o das provas. Caso permane a na sala por, no m nimo, 4 horas ap s o in cio da prova, voc poder levar este CADERNO DE QUEST ES. 12 Voc ser exclu do do exame caso: a) utilize, durante a realiza o da prova, m quinas e(ou) rel gios de calcular, bem como r dios, gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie; b) ausente-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUEST ES, antes do prazo estabelecido, e(ou) o CART O-RESPOSTA e(ou) a FOLHA DE REDA O; c) deixe de assinalar corretamente o campo do CART ORESPOSTA correspondente cor de sua prova. CONS RCIO CESGRANRIO-CESPE(UnB) ma vez que nos tornamos leitores da palavra, invariavelmente estaremos lendo o mundo sob a influ ncia dela, tenhamos consci ncia disso ou n o. A partir de ent o, mundo e palavra permear o constantemente nossa leitura e inevit veis ser o as correla es, de modo intertextual, simbi tico, entre realidade e fic o. Lemos porque a necessidade de desvendar caracteres, letreiros, n meros faz com que passemos a olhar, a questionar, a buscar decifrar o desconhecido. Antes mesmo de ler a palavra, j lemos o universo que nos permeia: um cartaz, uma imagem, um som, um olhar, um gesto. S o muitas as raz es para a leitura. Cada leitor tem a sua maneira de perceber e de atribuir significado ao que l . U Inaj Martins de Almeida. O ato de ler. Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adapta es). M inha m e muito cedo me introduziu aos livros. Embora nos faltassem m veis e roupas, livros n o poderiam faltar. E estava absolutamente certa. Entrei na universidade e tornei-me escritor. Posso garantir: todo escritor , antes de tudo, um leitor. Internet: <paineis.org>. Moacyr Scliar. O poder das letras. In: TAM Magazine, jul./2006, p. 70 (com adapta es). E xistem in meros universos coexistindo com o nosso, neste exato instante, e todos bem perto de n s. Eles s o bidimensionais e, em geral, neles imperam o branco e o negro. Estes universos bidimensionais que nos rodeiam guardam surpresas incr veis e inimagin veis! Viajamos instantaneamente aos mais remotos pontos da Terra ou do Universo; ficamos sabendo os segredos mais ocultos de vidas humanas e da natureza; atravessamos eras num piscar de olhos; conhecemos civiliza es desaparecidas e outras que nunca foram vistas por olhos humanos. Estou falando dos universos a que chamamos de livros. Por uns poucos reais podemos nos transportar a esses universos e sair deles muito mais ricos do que quando entramos. Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adapta es). Considerando que os textos acima t m car ter apenas motivador, redija um texto dissertativo a respeito do seguinte tema: O PODER DE TRANSFORMA O DA LEITURA. Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflex es feitas ao longo de sua forma o. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opini es para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos. Observa es: Seu texto deve ser escrito na modalidade padr o da l ngua portuguesa. O texto n o deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narra o. O texto deve ter, no m nimo, 15 (quinze) linhas escritas. A reda o deve ser desenvolvida na folha pr pria e apresentada a tinta. O rascunho pode ser feito na ltima p gina deste Caderno. ENEM 2006 ENEM 2006 PROVA 1 AMARELA P GINA 1 ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 1 Quest o 3 Quando o portugu s chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o ndio Que pena! Fosse uma manh de Sol O ndio tinha despido O portugu s. O rapaz chegou-se para junto da mo a e disse: Ant nia, ainda n o me acostumei com o seu [ corpo, com a sua cara. A mo a olhou de lado e esperou. Voc n o sabe quando a gente crian a e de [ repente v uma lagarta listrada? Oswald de Andrade. Poesias reunidas. A mo a se lembrava: Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 1978. A gente fica olhando... A meninice brincou de novo nos olhos dela. O rapaz prosseguiu com muita do ura: Ant nia, voc parece uma lagarta listrada. A mo a arregalou os olhos, fez exclama es. O rapaz concluiu: Ant nia, voc engra ada! Voc parece louca. Manuel Bandeira. Poesia completa & prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985. No poema de Bandeira, importante representante da poesia modernista, destaca-se como caracter stica da escola liter ria dessa poca A a reitera o de palavras como recurso de constru o de rimas ricas. B a utiliza o expressiva da linguagem falada em situa es do cotidiano. C a criativa simetria de versos para reproduzir o ritmo do tema abordado. D a escolha do tema do amor rom ntico, caracterizador do estilo liter rio dessa poca. E o recurso ao di logo, g nero discursivo t pico do Realismo. Quest o O primitivismo observ vel no poema acima, de Oswald de Andrade, caracteriza de forma marcante A B C D E o regionalismo do Nordeste. o concretismo paulista. a poesia Pau-Brasil. o simbolismo pr -modernista. o tropicalismo baiano. Quest o 4 Depois de um bom jantar: feij o com carne-seca, orelha de porco e couve com angu, arroz-mole engordurado, carne de vento assada no espeto, torresmo enxuto de toicinho da barriga, viradinho de milho verde e um prato de caldo de couve, jantar encerrado por um prato fundo de canjica com torr es de a car, Nh Tom saboreou o caf forte e se estendeu na rede. A m o direita sob a cabe a, guisa de travesseiro, o indefect vel cigarro de palha entre as pontas do indicador e do polegar, envernizados pela fuma a, de unhas encanoadas e longas, ficou-se de pan a para o ar, modorrento, a olhar para as ripas do telhado. Quem come e n o deita, a comida n o aproveita, pensava Nh Tom ... E p s-se a cochilar. A sua modorra durou pouco; Tia Policena, ao passar pela sala, bradou assombrada: h! Sinh ! Vai drumi agora? N o! Num presta... D pisad ra e p de morr de ataque de cabe a! Despois do armo o num far-m ... mais despois da janta?! 2 Corn lio Pires. Conversas ao p do fogo. S o Paulo: Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo, 1987. Nesse trecho, extra do de texto publicado originalmente em 1921, o narrador As linhas nas duas figuras geram um efeito que se associa ao seguinte ditado popular: A B C D E Os ltimos ser o os primeiros. Os opostos se atraem. Quem espera sempre alcan a. As apar ncias enganam. Quanto maior a altura, maior o tombo. ENEM 2006 ENEM 2006 A apresenta, sem explicitar ju zos de valor, costumes da poca, descrevendo os pratos servidos no jantar e a atitude de Nh Tom e de Tia Policena. B desvaloriza a norma culta da l ngua porque incorpora narrativa usos pr prios da linguagem regional das personagens. C condena os h bitos descritos, dando voz a Tia Policena, que tenta impedir Nh Tom de deitar-se ap s as refei es. D utiliza a diversidade sociocultural e ling stica para demonstrar seu desrespeito s popula es das zonas rurais do in cio do s culo XX. E manifesta preconceito em rela o a Tia Policena ao transcrever a fala dela com os erros pr prios da regi o. PROVA 1 AMARELA P GINA 2 ENEM 2006 ENEM 2006 Texto para as quest es 5 e 6 Quest o 7 No poema Procura da poesia, Carlos Drummond de Andrade expressa a concep o est tica de se fazer com palavras o que o escultor Michel ngelo fazia com m rmore. O fragmento abaixo exemplifica essa afirma o. 1 A linguagem (...) Penetra surdamente no reino das palavras. L est o os poemas que esperam ser escritos. (...) Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terr vel, que lhe deres: trouxeste a chave? na ponta da l ngua t o f cil de falar 4 e de entender. A linguagem na superf cie estrelada de letras, 7 sabe l o que quer dizer? Professor Carlos G is, ele quem sabe, Carlos Drummond de Andrade. A rosa do povo. e vai desmatando 10 Rio de Janeiro: Record, 1997, p. 13-14. o amazonas de minha ignor ncia. Esse fragmento po tico ilustra o seguinte tema constante entre autores modernistas: Figuras de gram tica, esquip ticas, atropelam-me, aturdem-me, seq estram-me. 13 J esqueci a l ngua em que comia, em que pedia para ir l fora, em que levava e dava pontap , 16 a l ngua, breve l ngua entrecortada do namoro com a priminha. O portugu s s o dois; o outro, mist rio. Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1979. Quest o 5 A a nostalgia do passado colonialista revisitado. B a preocupa o com o engajamento pol tico e social da literatura. C o trabalho quase artesanal com as palavras, despertando sentidos novos. D a produ o de sentidos herm ticos na busca da perfei o po tica. E a contempla o da natureza brasileira na perspectiva ufanista da p tria. Quest o No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patr o para receber o sal rio. Eis parte da cena: Explorando a fun o emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de varia o de usos da linguagem em 1 4 A situa es formais e informais. 7 B diferentes regi es do pa s. C escolas liter rias distintas. 10 D textos t cnicos e po ticos. E diferentes pocas. Quest o 8 N o se conformou: devia haver engano. (...) Com certeza havia um erro no papel do branco. N o se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de m o beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patr o zangou-se, repeliu a insol ncia, achou bom que o vaqueiro fosse procurar servi o noutra fazenda. A Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. N o era preciso barulho n o. 6 Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91. ed. No poema, a refer ncia variedade padr o da l ngua est expressa no seguinte trecho: A A linguagem / na ponta da l ngua (v.1 e 2). B A linguagem / na superf cie estrelada de letras (v.5 e 6). C [a l ngua] em que pedia para ir l fora (v.14). D [a l ngua] em que levava e dava pontap (v.15). E [a l ngua] do namoro com a priminha (v.17). ENEM 2006 ENEM 2006 Rio de Janeiro: Record, 2003. No fragmento transcrito, o padr o formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabul rio. Pertence variedade do padr o formal da linguagem o seguinte trecho: A B C D E N o se conformou: devia haver engano ( .1). e Fabiano perdeu os estribos ( .3). Passar a vida inteira assim no toco ( .4). entregando o que era dele de m o beijada! ( .4-5). A Fabiano baixou a pancada e amunhecou ( .11). PROVA 1 AMARELA P GINA 3 ENEM 2006 ENEM 2006 Para responder s quest es 9 e 10, analise o quadro a seguir, que esquematiza a hist ria da Terra. ERA MILH ES DE ANOS PER ODO QUATERN RIO 0,01 NEOG NICO 5,3 CENOZ ICA 1,8 23,8 34,6 PALEOG NICO 56 MESOZ ICA 65 CRET CEO 145 JUR SSICO 208 TRI SSICO 245 PERMIANO EVOLU O BIOL GICA PALEOGEOGRAFIA Faunas e floras atuais Primeiras manifesta es de arte Sepulturas mais antigas Extin o dos mastodontes e dinot rios Aparecimento dos bois, cavalos e veados Primeiros utens lios de pedra Eleva o dos Himalaias Liga o das duas Am ricas Fecho e desseca o do Mediterr neo Aparecimento dos homin deos Eleva o dos Pirineus Primeiros roedores Conclus o da abertura do Atl ntico Norte Constitui o do continente Norte-Atl ntico Primeiros primatas ltimos dinossauros Abertura do Atl ntico Sul Primeiras angiospermas Primeiras aves Primeiros dinossauros In cio da fragmenta o da Pang ia Constitui o da Pang ia 290 PALEOZ ICA CARBON FERO 363 DEVONIANO 409 SILURIANO 439 Aparecimento dos r pteis Aparecimento dos anf bios Primeiras gimnospermas Primeiras plantas e primeiros animais terrestres Primeiros peixes Fecho do oceano Lapetus ORDOVICIANO CAMBRIANO 510 Abertura dos oceanos Lapetus e Rheio 544 1.000 Quest o 1.400 1.800 2.000 3.100 3.500 Primeiros dep sitos de carv o (algas) Oxig nio livre na atmosfera Aparecimento de organismos eucariontes Primeiros microrganismos procariontes Primeiros vest gios de vida 4.600 PR -CAMBRIANO Constitui o da Avel nia Reprodu o sexuada Forma o da Terra Constitui o do continente Rodinia 9 Considerando o esquema acima, assinale a op o correta. A B C D E Quando os primeiros homin deos apareceram na Terra, os r pteis j existiam h mais de 500 milh es de anos. Quando a esp cie Homo sapiens surgiu no planeta, Am rica do Sul e frica estavam fisicamente unidas. No Pr -Cambriano, surgiram, em meio l quido, os primeiros vest gios de vida no planeta. A fragmenta o da Pang ia ocasionou o desaparecimento dos dinossauros. A Era Mesoz ica durou menos que a Cenoz ica. Quest o 10 Entre as op es a seguir, assinale a que melhor representa a hist ria da Terra em uma escala de 0 a 100, com comprimentos iguais para intervalos de tempo de mesma dura o. 100 100 faunas e floras atuais eucariontes 50 100 faunas e floras atuais primeiros peixes atuais primeiros vest gios de vida A 100 faunas e floras 100 faunas e floras faunas e floras atuais primeiros peixes atuais primeiros peixes primeiros peixes eucariontes eucariontes B C 50 D 50 E 50 50 eucariontes eucariontes primeiros vest gios de vida primeiros vest gios de vida primeiros peixes 0 forma o da Terra 0 forma o da Terra 0 primeiros vest gios de vida forma o da Terra 0 ENEM 2006 ENEM 2006 PROVA 1 AMARELA P GINA 4 primeiros vest gios de vida forma o da Terra 0 forma o da Terra ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 11 Quest o Segundo a explica o mais difundida sobre o povoamento da Am rica, grupos asi ticos teriam chegado a esse continente pelo Estreito de Bering, h 18 mil anos. A partir dessa regi o, localizada no extremo noroeste do continente americano, esses grupos e seus descendentes teriam migrado, pouco a pouco, para outras reas, chegando at a por o sul do continente. Entretanto, por meio de estudos arqueol gicos realizados no Parque Nacional da Serra da Capivara (Piau ), foram descobertos vest gios da presen a humana que teriam at 50 mil anos de idade. Validadas, as provas arque logos no Piau materiais encontradas pelos A comprovam que grupos de origem africana cruzaram o oceano Atl ntico at o Piau h 18 mil anos. B confirmam que o homem surgiu primeiramente na Am rica do Norte e, depois, povoou os outros continentes. C contestam a teoria de que o homem americano surgiu primeiro na Am rica do Sul e, depois, cruzou o Estreito de Bering. D confirmam que grupos de origem asi tica cruzaram o Estreito de Bering h 18 mil anos. E contestam a teoria de que o povoamento da Am rica teria iniciado h 18 mil anos. Quest o 12 Entre 8 mil e 3 mil anos atr s, ocorreu o desaparecimento de grandes mam feros que viviam na Am rica do Sul. Os mapas a seguir apresentam a vegeta o dessa regi o antes e depois de uma grande mudan a clim tica que tornou essa regi o mais quente e mais mida. Savana aberta Floresta aberta com enclave de savana 13 Os cruzados avan avam em sil ncio, encontrando por todas as partes ossadas humanas, trapos e bandeiras. No meio desse quadro sinistro, n o puderam ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde Gauthier havia deixado as mulheres e crian as. L , os crist os tinham sido surpreendidos pelos mu ulmanos, mesmo no momento em que os sacerdotes celebravam o sacrif cio da Missa. As mulheres, as crian as, os velhos, todos os que a fraqueza ou a doen a conservava sob as tendas, perseguidos at os altares, tinham sido levados para a escravid o ou imolados por um inimigo cruel. A multid o dos crist os, massacrada naquele lugar, tinha ficado sem sepultura. J. F. Michaud. Hist ria das cruzadas. S o Paulo: Editora das Am ricas, 1956 (com adapta es). Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da H gira, que os franj* se apossaram da Cidade Santa, ap s um s tio de 40 dias. Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso, seu olhar se esfria como se eles ainda tivessem diante dos olhos aqueles guerreiros louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante, desembainhado, degolando homens, mulheres e crian as, pilhando as casas, saqueando as mesquitas. Savana fechada *franj = cruzados. Amin Maalouf. As Cruzadas vistas pelos rabes. 2. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1989 (com adapta es). Floresta fechada Savana aberta Savana fechada Avalie as seguintes afirma es a respeito dos textos acima, que tratam das Cruzadas. Gram nea e estepe Deserto e estepe fria Entre 20 mil e 13 mil anos Floresta fechada Savanas temperadas Patag nia Entre 8 mil e 3 mil anos Revista Pesquisa Fapesp, n. 98, 2004. As hip teses a seguir foram levantadas para explicar o desaparecimento dos grandes mam feros na Am rica do Sul. I Os seres humanos, que s puderam ocupar a Am rica do Sul depois que o clima se tornou mais mido, mataram os grandes animais. II Os maiores mam feros atuais precisam de vastas reas abertas para manterem o seu modo de vida, reas essas que desapareceram da Am rica do Sul com a mudan a clim tica, o que pode ter provocado a extin o dos grandes mam feros sul-americanos. III A mudan a clim tica foi desencadeada pela queda de um grande aster ide, a qual causou o desaparecimento dos grandes mam feros e das aves. cientificamente aceit vel o que se afirma A B C D E apenas em I. apenas em II. apenas em III. apenas em I e III. em I, II e III. ENEM 2006 ENEM 2006 I Os textos referem-se ao mesmo assunto as Cruzadas, ocorridas no per odo medieval , mas apresentam vis es distintas sobre a realidade dos conflitos religiosos desse per odo hist rico. II Ambos os textos narram partes de conflitos ocorridos entre crist os e mu ulmanos durante a Idade M dia e revelam como a viol ncia contra mulheres e crian as era pr tica comum entre advers rios. III Ambos narram conflitos ocorridos durante as Cruzadas medievais e revelam como as disputas dessa poca, apesar de ter havido alguns confrontos militares, foram resolvidas com base na id ia do respeito e da toler ncia cultural e religiosa. correto apenas o que se afirma em A B C D E I. II. III. I e II. II e III. PROVA 1 AMARELA P GINA 5 ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 14 Quest o O que chamamos de corte principesca era, essencialmente, o pal cio do pr ncipe. Os m sicos eram t o indispens veis nesses grandes pal cios quanto os pasteleiros, os cozinheiros e os criados. Eles eram o que se chamava, um tanto pejorativamente, de criados de libr . A maior parte dos m sicos ficava satisfeita quando tinha garantida a subsist ncia, como acontecia com as outras pessoas de classe m dia na corte; entre os que n o se satisfaziam, estava o pai de Mozart. Mas ele tamb m se curvou s circunst ncias a que n o podia escapar. Norbert Elias. Mozart: sociologia de um g nio. Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com adapta es). Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime dividia-se tradicionalmente em estamentos: nobreza, clero e 3. Estado, correto afirmar que o autor do texto, ao fazer refer ncia a classe m dia , descreve a sociedade utilizando a no o posterior de classe social a fim de A aproximar da nobreza cortes a condi o de classe dos m sicos, que pertenciam ao 3. Estado. B destacar a consci ncia de classe que possu am os m sicos, ao contr rio dos demais trabalhadores manuais. C indicar que os m sicos se encontravam na mesma situa o que os demais membros do 3. Estado. D distinguir, dentro do 3. Estado, as condi es em que viviam os criados de libr e os camponeses. E comprovar a exist ncia, no interior da corte, de uma luta de classes entre os trabalhadores manuais. Quest o 15 No princ pio do s culo XVII, era bem insignificante e quase miser vel a Vila de S o Paulo. Jo o de Laet davalhe 200 habitantes, entre portugueses e mesti os, em 100 casas; a C mara, em 1606, informava que eram 190 os moradores, dos quais 65 andavam homiziados*. *homiziados: escondidos da justi a Na poca da invas o holandesa, Olinda era a capital e a cidade mais rica de Pernambuco. Cerca de 10% da popula o, calculada em aproximadamente 2.000 pessoas, dedicavam-se ao com rcio, com o qual muita gente fazia fortuna. Cronistas da poca afirmavam que os habitantes ricos de Olinda viviam no maior luxo. Hildegard F ist. Pequena hist ria do Brasil holand s. S o Paulo: Moderna, 1998 (com adapta es). Os textos acima retratam, respectivamente, S o Paulo e Olinda no in cio do s culo XVII, quando Olinda era maior e mais rica. S o Paulo , atualmente, a maior metr pole brasileira e uma das maiores do planeta. Essa mudan a deveu-se, essencialmente, ao seguinte fator econ mico: A maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-a car no planalto de Piratininga do que na Zona da Mata Nordestina. B atraso no desenvolvimento econ mico da regi o de Olinda e Recife, associado escravid o, inexistente em S o Paulo. C avan o da constru o naval em S o Paulo, favorecido pelo com rcio dessa cidade com as ndias. D desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste. E destrui o do sistema produtivo de algod o em Pernambuco quando da ocupa o holandesa. ENEM 2006 ENEM 2006 No in cio do s culo XIX, o naturalista alem o Carl Von Martius esteve no Brasil em miss o cient fica para fazer observa es sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade ind gena. Referindo-se ao ind gena, ele afirmou: Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente, ainda na inf ncia, a civiliza o n o o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um nobre desenvolvimento progressivo (...). Esse estranho e inexplic vel estado do ind gena americano, at o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas para concili -lo inteiramente com a Europa vencedora e torn -lo um cidad o satisfeito e feliz. Carl Von Martius. O estado do direito entre os aut ctones do Brasil. Belo Horizonte/S o Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982. Com base nessa descri o, conclui-se que o naturalista Von Martius A apoiava a independ ncia do Novo Mundo, acreditando que os ndios, diferentemente do que fazia a miss o europ ia, respeitavam a flora e a fauna do pa s. B discriminava preconceituosamente as popula es origin rias da Am rica e advogava o exterm nio dos ndios. C defendia uma posi o progressista para o s culo XIX: a de tornar o ind gena cidad o satisfeito e feliz. D procurava impedir o processo de acultura o, ao descrever cientificamente a cultura das popula es origin rias da Am rica. E desvalorizava os patrim nios tnicos e culturais das sociedades ind genas e refor ava a miss o civilizadora europ ia , t pica do s culo XIX. Quest o Nelson Werneck Sodr . Forma o hist rica do Brasil. S o Paulo: Brasiliense, 1964. 16 17 A moderna democracia brasileira foi constru da entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no suic dio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou guerra civil depois da inesperada ren ncia do presidente J nio Quadros. Tr s anos mais tarde, um golpe militar dep s o presidente Jo o Goulart, e o pa s viveu durante vinte anos em regime autorit rio. A partir dessas informa es, relativas republicana brasileira, assinale a op o correta. hist ria A Ao t rmino do governo Jo o Goulart, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da Rep blica. B A ren ncia de J nio Quadros representou a primeira grande crise do regime republicano brasileiro. C Ap s duas d cadas de governos militares, Get lio Vargas foi eleito presidente em elei es diretas. D A tr gica morte de Vargas determinou o fim da carreira pol tica de Jo o Goulart. E No per odo republicano citado, sucessivamente, um presidente morreu, um teve sua posse contestada, um renunciou e outro foi deposto. PROVA 1 AMARELA P GINA 6 ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 18 Quest o Os textos a seguir foram extra dos de duas cr nicas publicadas no ano em que a sele o brasileira conquistou o tricampeonato mundial de futebol. O General M dici falou em consist ncia moral. Sem isso, talvez a vit ria nos escapasse, pois a disciplina consciente, livremente aceita, vital na prepara o espartana para o rude teste do campeonato. Os brasileiros portaram-se n o apenas como t cnicos ou profissionais, mas como brasileiros, como cidad os deste grande pa s, c nscios de seu papel de representantes de seu povo. Foi a pr pria afirma o do valor do homem brasileiro, como salientou bem o presidente da Rep blica. Que o chefe do governo aproveite essa pausa, esse minuto de euforia e de efus o patri tica, para meditar sobre a situa o do pa s. (...) A realidade do Brasil a explos o patri tica do povo ante a vit ria na Copa. Danton Jobim. ltima Hora, 23/6/1970 (com adapta es). O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paix o do povo: uma explos o incompar vel de alegria, de entusiasmo, de orgulho. (...) Debru ado em minha varanda de Ipanema, [um velho amigo] perguntava: Ser que algum terrorista se aproveitou do del rio coletivo para adiantar um plano seu qualquer, agindo com frieza e precis o? Ser que, de outro lado, algum carrasco policial teve nimo para voltar a torturar sua v tima logo que o alem o apitou o fim do jogo? Rubem Braga. ltima Hora, 25/6/1970 (com adapta es). Avalie as seguintes afirma es a respeito dos dois textos e do per odo hist rico em que foram escritos. I Para os dois autores, a conquista do tricampeonato mundial de futebol provocou uma explos o de alegria popular. II Os dois textos salientam o momento pol tico que o pa s atravessava ao mesmo tempo em que conquistava o tricampeonato. III poca da conquista do tricampeonato mundial de futebol, o Brasil vivia sob regime militar, que, embora politicamente autorit rio, n o chegou a fazer uso de m todos violentos contra seus opositores. 20 Um time de futebol amador ganhou uma ta a ao vencer um campeonato. Os jogadores decidiram que o pr mio seria guardado na casa de um deles. Todos quiseram guardar a ta a em suas casas. Na discuss o para se decidir com quem ficaria o trof u, travou-se o seguinte di logo: Pedro, camisa 6: Tive uma id ia. N s somos 11 jogadores e nossas camisas est o numeradas de 2 a 12. Tenho dois dados com as faces numeradas de 1 a 6. Se eu jogar os dois dados, a soma dos n meros das faces que ficarem para cima pode variar de 2 (1 + 1) at 12 (6 + 6). Vamos jogar os dados, e quem tiver a camisa com o n mero do resultado vai guardar a ta a. Tadeu, camisa 2: N o sei n o... Pedro sempre foi muito esperto... Acho que ele est levando alguma vantagem nessa proposta... Ricardo, camisa 12: Pensando bem... Voc pode estar certo, pois, conhecendo o Pedro, capaz que ele tenha mais chances de ganhar que n s dois juntos... Desse di logo conclui-se que A Tadeu e Ricardo estavam equivocados, pois a probabilidade de ganhar a guarda da ta a era a mesma para todos. B Tadeu tinha raz o e Ricardo estava equivocado, pois, juntos, tinham mais chances de ganhar a guarda da ta a do que Pedro. C Tadeu tinha raz o e Ricardo estava equivocado, pois, juntos, tinham a mesma chance que Pedro de ganhar a guarda da ta a. D Tadeu e Ricardo tinham raz o, pois os dois juntos tinham menos chances de ganhar a guarda da ta a do que Pedro. E n o poss vel saber qual dos jogadores tinha raz o, por se tratar de um resultado probabil stico, que depende exclusivamente da sorte. RASCUNHO correto apenas o que se afirma em A I. Quest o B II. C III. D I e II. E II e III. 19 A tabela ao lado indica a posi o relativa de quatro times de futebol na cIassifica o geral de um torneio, em dois anos consecutivos. O s mbolo significa que o time indicado na linha ficou, no ano de 2004, frente do indicado na coluna. O s mbolo * significa que o time indicado na linha ficou, no ano de 2005, frente do indicado na coluna. A B CD A * B* * C** * D A probabilidade de que um desses quatro times, escolhido ao acaso, tenha obtido a mesma classifica o no torneio, em 2004 e 2005, igual a A 0,00. B 0,25. ENEM 2006 ENEM 2006 C 0,50. D 0,75. E 1,00. PROVA 1 AMARELA P GINA 7 ENEM 2006 ENEM 2006 Texto para as quest es 23 e 24 Pa ses mais populosos em 2000 (em milh es de habitantes) 1.008 283 China No mapa seguinte, est o destacados, com a cor preta, os pa ses que mais receberam esses fluxos migrat rios em 2002. 1.275 212 170 Brasil 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 Trends in international migration 2002. Internet: <www.ocde.org> (com adapta es). Indon sia O relat rio anual (2002) da Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico (OCDE) revela transforma es na origem dos fluxos migrat rios. Observa-se aumento das migra es de chineses, filipinos, russos e ucranianos com destino aos pa sesmembros da OCDE. Tamb m foi registrado aumento de fluxos migrat rios provenientes da Am rica Latina. Nos ltimos anos, ocorreu redu o gradativa da taxa de crescimento populacional em quase todos os continentes. A seguir, s o apresentados dados relativos aos pa ses mais populosos em 2000 e tamb m as proje es para 2050. EUA 21 ndia Quest o Pa ses mais populosos - previs o para 2050 (em milh es de habitantes) Quest o Quest o Os mapas a seguir revelam como as fronteiras e suas representa es gr ficas s o mut veis. Iugosl via URSS o egr rN Ma Alema- Rep. nha Checa Pol nia Turquia Guerra Fria (1945-1989) Ucr nia Eslov quia ia str Hungria u Eslov nia Cro cia B snia Herzegovina S rvia e Montenegro r Ma o gr Ne Turquia P s-Guerra Fria Essas significativas mudan as nas fronteiras de pa ses da Europa Oriental nas duas ltimas d cadas do s culo XX, direta ou indiretamente, resultaram A do fortalecimento geopol tico da URSS e de seus pa ses aliados, na ordem internacional. B da crise do capitalismo na Europa, representada principalmente pela queda do muro de Berlim. C da luta de antigas e tradicionais comunidades nacionais e religiosas oprimidas por Estados criados antes da Segunda Guerra Mundial. D do avan o do capitalismo e da ideologia neoliberal no mundo ocidental. E da necessidade de alguns pa ses subdesenvolvidos ampliarem seus territ rios. ENEM 2006 ENEM 2006 Indon sia 311 Internet: <www.ibge.gov.br>. 22 Pol nia Alema-Checoslov quia nha ria ust Hungria 344 Paquist o amea a de terrorismo em pa ses pertencentes OCDE. pol tica dos pa ses mais ricos de incentivo imigra o. persegui o religiosa em pa ses mu ulmanos. repress o pol tica em pa ses do Leste Europeu. busca de oportunidades de emprego. 397 ndia A B C D E 1.462 EUA As migra es citadas est o relacionadas, principalmente, 1.572 China 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 23 Com base nas informa es acima, correto afirmar que, no per odo de 2000 a 2050, A a taxa de crescimento populacional da China ser negativa. B a popula o do Brasil duplicar . C a taxa de crescimento da popula o da Indon sia ser menor que a dos EUA. D a popula o do Paquist o crescer mais de 100%. E a China ser o pa s com a maior taxa de crescimento populacional do mundo. Quest o 24 Com base nas informa es dos gr ficos mostrados, suponha que, no per odo 2050-2100, a taxa de crescimento populacional da ndia seja a mesma projetada para o per odo 2000-2050. Sendo assim, no in cio do s culo XXII, a popula o da ndia, em bilh es de habitantes, ser A B C D E inferior a 2,0. superior a 2,0 e inferior a 2,1. superior a 2,1 e inferior a 2,2. superior a 2,2 e inferior a 2,3. superior a 2,3. PROVA 1 AMARELA P GINA 8 ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 25 Quest o Os gr ficos 1 e 2 a seguir mostram, em milh es de reais, o total do valor das vendas que uma empresa realizou em cada m s, nos anos de 2004 e 2005. Vendas em 2004 27 O gr fico abaixo foi extra do de mat ria publicada no caderno Economia & Neg cios do jornal O Estado de S. Paulo, em 11/6/2006. 8,0 Infla o - acumulado em 12 meses no Brasil e nos EUA, segundo ndices de pre os ao consumidor milh es de reais 7,5 7,0 6,5 6,0 BRASIL - IPC-FIPE* EUA - CPI** 5,5 5,0 EM PORCENTAGEM 4,5 4,0 16,00 J F M A M J J A S O N D 14,00 meses 12,00 Gr fico 1 10,00 Vendas em 2005 8,00 8,0 6,00 milh es de reais 7,5 7,0 6,5 4,00 6,0 2,00 5,5 2001 4,5 J F M A M J J A S O N 2002 2003 2004 * ndice de Pre os ao Consumidor da FIPE D 2005 2006 ** Consumer Price Index Fonte: Funda o Instituto de Pesquisas Econ micas (FIPE) meses Gr fico 2 Como mostra o gr fico 1, durante o ano de 2004, houve, em cada m s, crescimento das vendas em rela o ao m s anterior. A diretoria dessa empresa, por m, considerou muito lento o ritmo de crescimento naquele ano. Por isso, estabeleceu como meta mensal para o ano de 2005 o crescimento das vendas em ritmo mais acelerado que o de 2004. Pela an lise do gr fico 2, conclui-se que a meta para 2005 foi atingida em A B C D E 2,57 0 5,0 4,0 3,55 janeiro, fevereiro e outubro. fevereiro, mar o e junho. mar o, maio e agosto. abril, agosto e novembro. julho, setembro e dezembro. um t tulo adequado para a mat ria jornal stica em que esse gr fico foi apresentado: A Brasil: infla o acumulada em 12 meses menor que a dos EUA B Infla o do terceiro mundo supera pela s tima vez a do primeiro mundo C Infla o brasileira est vel no per odo de 2001 a 2006 D Queda no ndice de pre os ao consumidor no per odo 2001-2005 E EUA: ataques terroristas causam hiperinfla o RASCUNHO Quest o 26 Uma cooperativa de radiot xis tem como meta atender, em no m ximo 15 minutos, a pelo menos 95% das chamadas que recebe. O controle dessa meta feito ininterruptamente por um funcion rio que utiliza um equipamento de r dio para monitoramento. A cada 100 chamadas, ele registra o n mero acumulado de chamadas que n o foram atendidas em 15 minutos. Ao final de um dia, a cooperativa apresentou o seguinte desempenho: total acumulado de chamadas 100 200 300 400 482 n mero acumulado de chamadas n o atendidas em 15 minutos 6 11 17 21 24 Esse desempenho mostra que, nesse dia, a meta estabelecida foi atingida A B C D E nas primeiras 100 chamadas. nas primeiras 200 chamadas. nas primeiras 300 chamadas. nas primeiras 400 chamadas. ao final do dia. ENEM 2006 ENEM 2006 PROVA 1 AMARELA P GINA 9 ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 28 Quest o No Brasil, verifica-se que a Lua, quando est na fase cheia, nasce por volta das 18 horas e se p e por volta das 6 horas. Na fase nova, ocorre o inverso: a Lua nasce s 6 horas e se p e s 18 horas, aproximadamente. Nas fases crescente e minguante, ela nasce e se p e em hor rios intermedi rios. Sendo assim, a Lua na fase ilustrada na figura acima poder ser observada no ponto mais alto de sua trajet ria no c u por volta de A B C D E meia-noite. tr s horas da madrugada. nove horas da manh . meio-dia. seis horas da tarde. Quest o 29 Com base em proje es realizadas por especialistas, prev -se, para o fim do s culo XXI, aumento de temperatura m dia, no planeta, entre 1,4 C e 5,8 C. Como conseq ncia desse aquecimento, possivelmente o clima ser mais quente e mais mido bem como ocorrer o mais enchentes em algumas reas e secas cr nicas em outras. O aquecimento tamb m provocar o desaparecimento de algumas geleiras, o que acarretar o aumento do n vel dos oceanos e a inunda o de certas reas litor neas. As mudan as clim ticas previstas para o fim do s culo XXI A provocar o a redu o das taxas de evapora o e de condensa o do ciclo da gua. B poder o interferir nos processos do ciclo da gua que envolvem mudan as de estado f sico. C promover o o aumento da disponibilidade de alimento das esp cies marinhas. D induzir o o aumento dos mananciais, o que solucionar os problemas de falta de gua no planeta. E causar o o aumento do volume de todos os cursos de gua, o que minimizar os efeitos da polui o aqu tica. Quest o A polui o ambiental tornou-se grave problema a ser enfrentado pelo mundo contempor neo. No gr fico seguinte, alguns pa ses est o agrupados de acordo com as respectivas emiss es m dias anuais de CO2 per capita. Brasil, ndia, Indon sia, pa ses da Am rica Central e Caribe China, M xico, Chile, Argentina, pa ses da Uni o Europ ia e Venezuela Jap o, Canad , R ssia, Ucr nia, Pol nia e frica do Sul EUA e Austr lia 0 5 10 15 20 25 30 35 toneladas de CO2 per capita 40 O Estado de S. Paulo, 22/7/2004 (com adapta es). Considerando as caracter sticas dos pa ses citados, bem como as emiss es m dias anuais de CO2 per capita indicadas no gr fico, assinale a op o correta. A O ndice de emiss o de CO2 per capita dos pa ses da Uni o Europ ia se equipara ao de alguns pa ses emergentes. B A China lan a, em m dia, mais CO2 per capita na atmosfera que os EUA. C A soma das emiss es de CO2 per capita de Brasil, ndia e Indon sia maior que o total lan ado pelos EUA. D A emiss o de CO2 tanto maior quanto menos desenvolvido o pa s. E A m dia de lan amento de CO2 em regi es e pa ses desenvolvidos superior a 15 toneladas por pessoa ao ano. ENEM 2006 ENEM 2006 30 31 A Terra cercada pelo v cuo espacial e, assim, ela s perde energia ao irradi -la para o espa o. O aquecimento global que se verifica hoje decorre de pequeno desequil brio energ tico, de cerca de 0,3%, entre a energia que a Terra recebe do Sol e a energia irradiada a cada segundo, algo em torno de 1 W/m2. Isso significa que a Terra acumula, anualmente, cerca de 1,6 1022 J. Considere que a energia necess ria para transformar 1 kg de gelo a 0 C em gua l quida seja igual a 3,2 105 J. Se toda a energia acumulada anualmente fosse usada para derreter o gelo nos p los (a 0 C), a quantidade de gelo derretida anualmente, em trilh es de toneladas, estaria entre A B C D E 20 e 40. 40 e 60. 60 e 80. 80 e 100. 100 e 120. Quest o 32 Chuva cida o termo utilizado para designar precipita es com valores de pH inferiores a 5,6. As principais subst ncias que contribuem para esse processo s o os xidos de nitrog nio e de enxofre provenientes da queima de combust veis f sseis e, tamb m, de fontes naturais. Os problemas causados pela chuva cida ultrapassam fronteiras pol ticas regionais e nacionais. A amplitude geogr fica dos efeitos da chuva cida est relacionada principalmente com A a circula o atmosf rica e a quantidade de fontes emissoras de xidos de nitrog nio e de enxofre. B a quantidade de fontes emissoras de xidos de nitrog nio e de enxofre e a rede hidrogr fica. C a topografia do local das fontes emissoras de xidos de nitrog nio e de enxofre e o n vel dos len is fre ticos. D a quantidade de fontes emissoras de xidos de nitrog nio e de enxofre e o n vel dos len is fre ticos. E a rede hidrogr fica e a circula o atmosf rica. PROVA 1 AMARELA P GINA 10 ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 33 Quest o As florestas tropicais midas contribuem muito para a manuten o da vida no planeta, por meio do chamado seq estro de carbono atmosf rico. Resultados de observa es sucessivas, nas ltimas d cadas, indicam que a floresta amaz nica capaz de absorver at 300 milh es de toneladas de carbono por ano. Conclui-se, portanto, que as florestas exercem importante papel no controle A das chuvas cidas, que decorrem da libera o, na atmosfera, do di xido de carbono resultante dos desmatamentos por queimadas. B das invers es t rmicas, causadas pelo ac mulo de di xido de carbono resultante da n o-dispers o dos poluentes para as regi es mais altas da atmosfera. C da destrui o da camada de oz nio, causada pela libera o, na atmosfera, do di xido de carbono contido nos gases do grupo dos clorofluorcarbonos. D do efeito estufa provocado pelo ac mulo de carbono na atmosfera, resultante da queima de combust veis f sseis, como carv o mineral e petr leo. E da eutrofiza o das guas, decorrente da dissolu o, nos rios, do excesso de di xido de carbono presente na atmosfera. Quest o 35 Na transpira o, as plantas perdem gua na forma de vapor atrav s dos est matos. Quando os est matos est o fechados, a transpira o torna-se desprez vel. Por essa raz o, a abertura dos est matos pode funcionar como indicador do tipo de ecossistema e da esta o do ano em que as plantas est o sendo observadas. A tabela a seguir mostra como se comportam os est matos de uma planta da caatinga em diferentes condi es clim ticas e horas do dia. horas do dia condi o clim tica 8h tempo chuvoso 10 h 12 h 14 h 16 h 17 h 2 2 2 0 2 2 seca 1 1 0 0 0 0 seca intensa 0 0 0 0 0 0 Legenda: 0 = est matos completamente fechados 1 = est matos parcialmente abertos 2 = est matos completamente abertos Considerando a mesma legenda dessa tabela, assinale a op o que melhor representa o comportamento dos est matos de uma planta t pica da Mata Atl ntica. horas do dia condi o clim tica 8h 34 A tempo chuvoso 10 h 12 h 14 h 16 h 17 h 2 2 0 2 2 1 1 0 0 1 1 seca intensa 1 1 0 0 0 0 8h 10 h 12 h 14 h 16 h 17 h 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 seca intensa 0 0 0 0 0 0 16 h 17 h horas do dia condi o clim tica B tempo chuvoso I Na partenog nese, as f meas d o origem apenas a f meas, enquanto, nas popula es bissexuadas, cerca de 50% dos filhotes s o f meas. II Se uma popula o bissexuada se mistura com uma que se reproduz por partenog nese, esta ltima desaparece. 2 seca seca Em certas localidades ao longo do rio Amazonas, s o encontradas popula es de determinada esp cie de lagarto que se reproduzem por partenog nese. Essas popula es s o constitu das, exclusivamente, por f meas que procriam sem machos, gerando apenas f meas. Isso se deve a muta es que ocorrem ao acaso nas popula es bissexuais. Avalie as afirma es seguintes, relativas a esse processo de reprodu o. horas do dia condi o clim tica 8h C 10 h 12 h 14 h tempo chuvoso 1 1 0 0 0 0 seca III Na partenog nese, um n mero x de f meas capaz de produzir o dobro do n mero de descendentes de uma popula o bissexuada de x indiv duos, uma vez que, nesta, s a f mea p e ovos. 1 1 0 0 0 0 horas do dia condi o clim tica 8h 10 h 12 h 14 h 16 h 17 h seca 1 1 0 0 0 0 seca intensa 0 0 0 0 0 0 8h 10 h 12 h 14 h 16 h 17 h tempo chuvoso 2 2 2 0 2 2 seca 2 2 2 0 2 2 D correto o que se afirma A apenas em I. B apenas em II. C apenas em I e III. D apenas em II e III. E em I, II e III. ENEM 2006 ENEM 2006 horas do dia condi o clim tica E PROVA 1 AMARELA P GINA 11 ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 36 Quest o A an lise de esporos de samambaias e de p len fossilizados contidos em sedimentos pode fornecer pistas sobre as forma es vegetais de outras pocas. No esquema a seguir, que ilustra a an lise de uma amostra de camadas cont nuas de sedimentos, as camadas mais antigas encontram-se mais distantes da superf cie. abund ncia de p len de cactos camadas mais recentes camadas mais antigas +++++++++++++ +++++++++++++ +++++++++++++ +++++++++++++ +++++++++++++ +++++++++++++ /////////////////////////// /////////////////////////// /////////////////////////// /////////////////////////// /////////////////////////// /////////////////////////// Cel nia P. Santos et al. Papel: como se fabrica? In: Qu mica nova na escola, n. 14, nov./2001, p. 3-7 (com adapta es). Para se diminu rem os problemas ambientais decorrentes da fabrica o do papel, recomend vel muitos esporos de samambaias e p len de cip s e ep fitas floresta mida, campos cerrados e caatinga. floresta mida, floresta temperada e campos cerrados. campos cerrados, caatinga e floresta mida. caatinga, floresta mida e campos cerrados. campos cerrados, caatinga e floresta temperada. Quest o produ o industrial de celulose e de papel est o associados alguns problemas ambientais. Um exemplo s o os odores caracter sticos dos compostos vol teis de enxofre (mercaptanas) que se formam durante a remo o da lignina da principal mat ria-prima para a obten o industrial das fibras celul sicas que formam o papel: a madeira. nos est gios de branqueamento que se encontra um dos principais problemas ambientais causados pelas ind strias de celulose. Reagentes como cloro e hipoclorito de s dio reagem com a lignina residual, levando forma o de compostos organoclorados. Esses compostos, presentes na gua industrial, despejada em grande quantidade nos rios pelas ind strias de papel, n o s o biodegrad veis e acumulam-se nos tecidos vegetais e animais, podendo levar a altera es gen ticas. predom nio de p len de gram neas e quase nenhum p len de ep fitas Essa an lise permite supor-se que o local em que foi colhida a amostra deve ter sido ocupado, sucessivamente, por A B C D E A a cria o de legisla o mais branda, a fim de favorecer a fabrica o de papel biodegrad vel. B a diminui o das reas de reflorestamento, com o intuito de reduzir o volume de madeira utilizado na obten o de fibras celul sicas. C a distribui o de equipamentos de desodoriza o popula o que vive nas adjac ncias de ind strias de produ o de papel. D o tratamento da gua industrial, antes de retorn -la aos cursos d gua, com o objetivo de promover a degrada o dos compostos org nicos sol veis. E o recolhimento, por parte das fam lias que habitam as regi es circunvizinhas, dos res duos s lidos gerados pela ind stria de papel, em um processo de coleta seletiva de lixo. Quest o 39 37 Esta manh acordo e n o a encontro. Britada em bilh es de lascas deslizando em correia transportadora entupindo 150 vag es no trem-monstro de 5 locomotivas trem maior do mundo, tomem nota foge minha serra, vai deixando no meu corpo a paisagem m sero p de ferro, e este n o passa. A ocupa o predat ria associada expans o da fronteira agropecu ria e acelerada pelo plantio da soja tem deflagrado, com a perda da cobertura vegetal, a diminui o da biodiversidade, a eros o do solo, a escassez e a contamina o dos recursos h dricos no bioma cerrado. Segundo ambientalistas, o cerrado brasileiro corre o risco de se transformar em um deserto. A respeito desse assunto, analise as afirma es abaixo. I Considerando-se que, em 2006, restem apenas 25% da cobertura vegetal original do cerrado e que, desse percentual, 3% sejam derrubados a cada ano, estima-se que, em 2030, o cerrado brasileiro se transformar em deserto. II Sabe-se que a eventual extin o do bioma cerrado, dada a pobreza que o caracteriza, n o causar impacto sist mico no conjunto dos biomas brasileiros. III A substitui o de agrot xicos por bioinseticidas reduz a contamina o dos recursos h dricos no bioma cerrado. correto o que se afirma A B C D E 38 apenas em I. apenas em III. apenas em I e II. apenas em II e III. em I, II e III. ENEM 2006 ENEM 2006 Carlos Drummond de Andrade. Antologia po tica. Rio de Janeiro: Record, 2000. A situa o poeticamente descrita acima sinaliza, do ponto de vista ambiental, para a necessidade de I manter-se rigoroso controle sobre os processos de instala o de novas mineradoras. II criarem-se estrat gias para reduzir o impacto ambiental no ambiente degradado. III reaproveitarem-se materiais, reduzindo-se a necessidade de extra o de min rios. correto o que se afirma A B C D E apenas em I. apenas em II. apenas em I e II. apenas em II e III. em I, II e III. PROVA 1 AMARELA P GINA 12 ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 40 Quest o O aq fero Guarani, megarBRAS LIA BRASIL reservat rio h drico subterr neo da Am rica do Sul, com 1,2 milh o de km2, n o o "mar de gua CAMPO GRANDE doce" que se pensava existir. Enquanto em algumas reas BACIA DO PARAGUAI PARAN a gua excelente, em S O PAULO outras, inacess vel, CURITIBA escassa ou n o-pot vel. O ASSUN O aq fero pode ser dividido FLORIAN POLIS em quatro grandes compartimentos. No compartimento Oeste, h boas condi es PORTO ALEGRE estruturais que proporcionam Afloramento do recarga r pida a partir das Sistema Aq fero URUGUAI Guarani BUENOS chuvas e as guas s o, em Sistema Aq fero AIRES Guarani em MONTEVID U geral, de boa qualidade e confinamento pot veis. J no compartimento Norte-Alto Uruguai, o sistema encontra-se coberto por rochas vulc nicas, a profundidades que variam de 350 m a 1.200 m. Suas guas s o muito antigas, datando da Era Mesoz ica, e n o s o pot veis em grande parte da rea, com elevada salinidade, sendo que os altos teores de fluoretos e de s dio podem causar alcaliniza o do solo. Scientific American Brasil, n. 47, abr./2006 (com adapta es). Em rela o ao aq fero Guarani, correto afirmar que A seus dep sitos n o participam do ciclo da gua. B guas provenientes de qualquer um de seus compartimentos solidificam-se a 0 C. C necess rio, para utiliza o de seu potencial como reservat rio de gua pot vel, conhecer detalhadamente o aq fero. D a gua adequada ao consumo humano direto em grande parte da rea do compartimento Norte-Alto Uruguai. E o uso das guas do compartimento Norte-Alto Uruguai para irriga o deixaria cido o solo. Quest o 41 A situa o atual das bacias hidrogr ficas de S o Paulo tem sido alvo de preocupa es ambientais: a demanda h drica maior que a oferta de gua e ocorre excesso de polui o industrial e residencial. Um dos casos mais graves de polui o da gua o da bacia do alto Tiet , onde se localiza a regi o metropolitana de S o Paulo. Os rios Tiet e Pinheiros est o muito polu dos, o que compromete o uso da gua pela popula o. Avalie se as a es apresentadas abaixo s o adequadas para se reduzir a polui o desses rios. I Investir em mecanismos de reciclagem da gua utilizada nos processos industriais. II Investir em obras que viabilizem a transposi o de guas de mananciais adjacentes para os rios polu dos. III Implementar obras de saneamento b sico e construir esta es de tratamento de esgotos. adequado o que se prop e A B C D E apenas em I. apenas em II. apenas em I e III. apenas em II e III. em I, II e III. ENEM 2006 ENEM 2006 42 A tabela a seguir apresenta dados relativos a cinco pa ses. saneamento b sico (%) pa s esgotamento sanit rio adequado abastecimento de gua I II III IV V 33 36 81 62 40 47 65 88 79 73 taxa de mortalidade infantil (por mil) anos de perman ncia das m es na escola de 8 ou at 3 4a7 mais 45,1 29,6 21,4 70,3 41,2 28,0 34,8 27,4 17,7 33,9 22,5 16,4 37,9 25,1 19,3 Com base nessas informa es, infere-se que A a educa o tem rela o direta com a sa de, visto que menor a mortalidade de filhos cujas m es possuem maior n vel de escolaridade, mesmo em pa ses onde o saneamento b sico prec rio. B o n vel de escolaridade das m es tem influ ncia na sa de dos filhos, desde que, no pa s em que eles residam, o abastecimento de gua favore a, pelo menos, 50% da popula o. C a intensifica o da educa o de jovens e adultos e a amplia o do saneamento b sico s o medidas suficientes para se reduzir a zero a mortalidade infantil. D mais crian as s o acometidas pela diarr ia no pa s III do que no pa s II. E a taxa de mortalidade infantil diretamente proporcional ao n vel de escolaridade das m es e independe das condi es sanit rias b sicas. Quest o 43 Na regi o sul da Bahia, o cacau tem sido cultivado por meio de diferentes sistemas. Em um deles, o convencional, a primeira etapa de prepara o do solo corresponde retirada da mata e queimada dos tocos e das ra zes. Em seguida, para o plantio da quantidade m xima de cacau na rea, os p s de cacau s o plantados pr ximos uns dos outros. No cultivo pelo sistema chamado cabruca, os p s de cacau s o abrigados entre as plantas de maior porte, em espa o aberto criado pela derrubada apenas das plantas de pequeno porte. Os cacaueiros dessa regi o t m sido atacados e devastados pelo fungo chamado vassoura-de-bruxa, que se reproduz em ambiente quente e mido por meio de esporos que se espalham no meio a reo. As condi es ambientais em que os p s de cacau s o plantados e as condi es de vida do fungo vassoura-debruxa, mencionadas acima, permitem supor-se que sejam mais intensamente atacados por esse fungo os cacaueiros plantados por meio do sistema A convencional, pois os p s de cacau ficam mais expostos ao sol, o que facilita a reprodu o do parasita. B convencional, pois a proximidade entre os p s de cacau facilita a dissemina o da doen a. C convencional, pois o calor das queimadas cria as condi es ideais de reprodu o do fungo. D cabruca, pois os cacaueiros n o suportam a sombra e, portanto, ter o seu crescimento prejudicado e adoecer o. E cabruca, pois, na competi o com outras esp cies, os cacaueiros ficam enfraquecidos e adoecem mais facilmente. PROVA 1 AMARELA P GINA 13 ENEM 2006 ENEM 2006 44 Quest o Quando um macho do besouro-da-cana localiza uma planta o de cana-de-a car, ele libera uma subst ncia para que outros besouros tamb m localizem essa planta o, o que causa s rios preju zos ao agricultor. A subst ncia liberada pelo besouro foi sintetizada em laborat rio por um qu mico brasileiro. Com essa subst ncia sint tica, o agricultor pode fazer o feiti o virar contra o feiticeiro: usar a subst ncia como isca e atrair os besouros para longe das planta es de cana. 46 No primeiro semestre de 2006, o Movimento Global pela Crian a, em parceria com o UNICEF, divulgou o relat rio Salvando vidas: o direito das crian as ao tratamento de HIV e AIDS. Nesse relat rio, conclui-se que o aumento da preven o prim ria ao v rus dever reduzir o n mero de novos casos de infec o entre jovens de 15 a 24 anos de idade, como mostra o gr fico a seguir. n mero de novas infec es (em milhares) Quest o Folha Ci ncia. In: Folha de S. Paulo, 25/5/2004 (com adapta es). Assinale a op o que apresenta corretamente tanto a finalidade quanto a vantagem ambiental da utiliza o da subst ncia sint tica mencionada. 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 com maior preven o 500 com a preven o atual 0 finalidade A eliminar os besouros B afastar os predadores da planta o C exterminar os besouros D dispersar os besouros E afastar os predadores da planta o Quest o vantagem ambiental reduzir as esp cies que se alimentam da cana-dea car reduzir a necessidade de uso de agrot xicos eliminar o uso de agrot xicos evitar a incid ncia de novas pragas aumentar a resist ncia dos canaviais 45 Os efeitos dos antiinflamat rios est o associados presen a de inibidores da enzima chamada ciclooxigenase 2 (COX-2). Essa enzima degrada subst ncias liberadas de tecidos lesados e as transforma em prostaglandinas pr -inflamat rias, respons veis pelo aparecimento de dor e incha o. Os antiinflamat rios produzem efeitos colaterais decorrentes da inibi o de uma outra enzima, a COX-1, respons vel pela forma o de prostaglandinas, protetoras da mucosa gastrintestinal. O esquema abaixo mostra alguns antiinflamat rios (nome gen rico). As setas indicam a maior ou a menor afinidade dessas subst ncias pelas duas enzimas. Afinidade por COX-2 + PIROXICAM ASPIRINA IBUPROFENO MELOXICAM DICLOFENACO NAPROXENO NIMESULIDE CELECOXIBE ROFECOXIBE 2006 2007 2008 2009 2010 Com base nesses dados, analise as seguintes afirma es. I A es educativas de preven o da transmiss o do v rus HIV poder o contribuir para a redu o, em 2008, de mais de 20% dos novos casos de infec o entre os jovens, em rela o ao ano de 2005. II A es educativas relativas utiliza o de preservativos nas rela es sexuais reduzir o em 25% ao ano os novos casos de AIDS entre os jovens. III Sem o aumento de medidas de preven o prim ria, estima-se que, em 2010, o aumento de novos casos de infec o por HIV entre os jovens ser , em rela o ao ano de 2005, 50% maior. correto apenas o que se afirma em A I. Quest o B II. C III. D I e II. E II e III. 47 Em 30 anos, a alimenta o piorou muito AUMENTO NO CONSUMO - POR FAM LIA biscoitos 400% + refrigerantes salsichas e ling i as 400% 300% refei es prontas 80% DIMINUI O NO CONSUMO - POR FAM LIA ovos peixes feij o e leguminosas arroz 84% Afinidade por COX-1 50% 30% 23% poca, 8/5/2006 (com adapta es). A partir desses dados, foram feitas as afirma es abaixo. Com base nessas informa es, correto concluir-se que A o piroxicam o antiinflamat rio que mais pode interferir na forma o de prostaglandinas protetoras da mucosa gastrintestinal. B o rofecoxibe o antiinflamat rio que tem a maior afinidade pela enzima COX-1. C a aspirina tem o mesmo grau de afinidade pelas duas enzimas. D o diclofenaco, pela posi o que ocupa no esquema, tem sua atividade antiinflamat ria neutralizada pelas duas enzimas. E o nimesulide apresenta o mesmo grau de afinidade pelas enzimas COX-1 e COX-2. ENEM 2006 ENEM 2006 2005 I As fam lias brasileiras, em 30 anos, aumentaram muito o consumo de prote nas e gr os, que, por seu alto valor cal rico, n o s o recomend veis. II O aumento do consumo de alimentos muito cal ricos deve ser considerado indicador de alerta para a sa de, j que a obesidade pode reduzir a expectativa de vida humana. III Doen as cardiovasculares podem ser desencadeadas pela obesidade decorrente das novas dietas alimentares. correto apenas o que se afirma em A I. B II. PROVA 1 AMARELA P GINA 14 C III. D I e II. E II e III. ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 48 Quest o Os benef cios do ped gio dentro da cidade A prefeitura de uma grande cidade brasileira pretende implantar um ped gio nas suas avenidas principais, para reduzir o tr fego e aumentar a arrecada o municipal. Um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social (BNDES) mostra o impacto de medidas como essa adotadas em outros pa ses. CINGAPURA Adotado, em 1975, na rea central de Cingapura, o ped gio fez o uso de nibus crescer 15% e a velocidade m dia no tr nsito subir 10 km por hora. INGLATERRA Desde 2003, cobra-se o equivalente a 35 reais por dia dos motoristas que utilizam as ruas do centro de Londres. A medida reduziu em 30% o n mero de ve culos que trafegam na regi o. Em 1990, a capital, Oslo, instalou ped gio apenas para aumentar sua receita tribut ria. Hoje arrecada 70 milh es de d lares por ano com a taxa. COR IA DO SUL Veja, 28/6/2006 (com adapta es). Com base nessas informa es, assinale a op o correta a respeito do ped gio nas cidades mencionadas. A A preocupa o comum entre os pa ses que adotaram o ped gio urbano foi o aumento de arrecada o p blica. B A Europa foi pioneira na ado o de ped gio urbano como solu o para os problemas de tr fego em avenidas. C Caso a prefeitura da cidade brasileira mencionada adote a cobran a do ped gio em vias urbanas, isso dar seq ncia s experi ncias implantadas sucessivamente em Cingapura, Noruega, Cor ia do Sul e Inglaterra. D Nas experi ncias citadas, houve redu o do volume de tr fego coletivo e individual na propor o inversa do aumento da velocidade no tr nsito. E O n mero de cidades europ ias que j adotaram o ped gio urbano corresponde ao dobro do n mero de cidades asi ticas que o fizeram. 49 Para se obter 1,5 kg do di xido de ur nio puro, mat riaprima para a produ o de combust vel nuclear, necess rio extrair-se e tratar-se 1,0 tonelada de min rio. Assim, o rendimento (dado em % em massa) do tratamento do min rio at chegar ao di xido de ur nio puro de A 0,10%. B 0,15%. ENEM 2006 ENEM 2006 C 0,20%. O funcionamento de uma usina nucleoel trica t pica baseia-se na libera o de energia resultante da divis o do n cleo de ur nio em n cleos de menor massa, processo conhecido como fiss o nuclear. Nesse processo, utiliza-se uma mistura de diferentes tomos de ur nio, de forma a proporcionar uma concentra o de apenas 4% de material f ssil. Em bombas at micas, s o utilizadas concentra es acima de 20% de ur nio f ssil, cuja obten o trabalhosa, pois, na natureza, predomina o ur nio n o-f ssil. Em grande parte do armamento nuclear hoje existente, utiliza-se, ent o, como alternativa, o plut nio, material f ssil produzido por rea es nucleares no interior do reator das usinas nucleoel tricas. Considerando-se essas informa es, correto afirmar que A a disponibilidade do ur nio na natureza est amea ada devido sua utiliza o em armas nucleares. B a proibi o de se instalarem novas usinas nucleoel tricas n o causar impacto na oferta mundial de energia. C a exist ncia de usinas nucleoel tricas possibilita que um de seus subprodutos seja utilizado como material b lico. D a obten o de grandes concentra es de ur nio f ssil viabilizada em usinas nucleoel tricas. E a baixa concentra o de ur nio f ssil em usinas nucleoel tricas impossibilita o desenvolvimento energ tico. NORUEGA Quest o 50 D 1,5%. E 2,0%. Quest o 51 Na avalia o da efici ncia de usinas quanto produ o e aos impactos ambientais, utilizam-se v rios crit rios, tais como: raz o entre produ o efetiva anual de energia el trica e pot ncia instalada ou raz o entre pot ncia instalada e rea inundada pelo reservat rio. No quadro seguinte, esses par metros s o aplicados s duas maiores hidrel tricas do mundo: Itaipu, no Brasil, e Tr s Gargantas, na China. par metros Itaipu Tr s Gargantas 12.600 MW 18.200 MW produ o efetiva de energia el trica 93 bilh es de kWh/ano 84 bilh es de kWh/ano rea inundada pelo reservat rio 1.400 km pot ncia instalada 2 2 1.000 km Internet: <www.itaipu.gov.br>. Com base nessas informa es, avalie as afirmativas que se seguem. I A energia el trica gerada anualmente e a capacidade nominal m xima de gera o da hidrel trica de Itaipu s o maiores que as da hidrel trica de Tr s Gargantas. II Itaipu mais eficiente que Tr s Gargantas no uso da pot ncia instalada na produ o de energia el trica. III A raz o entre pot ncia instalada e rea inundada pelo reservat rio mais favor vel na hidrel trica Tr s Gargantas do que em Itaipu. correto apenas o que se afirma em A I. B II. PROVA 1 AMARELA P GINA 15 C III. D I e III. E II e III. ENEM 2006 ENEM 2006 Texto para as quest es 52 e 53 Quest o O carneiro hidr ulico ou ar ete, dispositivo usado para bombear gua, n o requer combust vel ou energia el trica para funcionar, visto que usa a energia da vaz o de gua de uma fonte. A figura a seguir ilustra uma instala o t pica de carneiro em um s tio, e a tabela apresenta dados de seu funcionamento. caixa carneiro H fonte h h/H altura da fonte dividida pela altura da caixa 1/3 1/4 1/6 1/8 1/10 Vf gua da fonte necess ria para o funcionamento do sistema (litros/hora) 720 a 1.200 Vb gua bombeada para a caixa (litros/hora) 180 a 300 120 a 210 80 a 140 60 a 105 45 a 85 A efici ncia energ tica de um carneiro pode ser obtida pela express o: HV = b , h Vf cujas vari veis est o definidas na tabela e na figura. Quest o 52 No s tio ilustrado, a altura da caixa d gua o qu druplo da altura da fonte. Comparado a motobombas a gasolina, cuja efici ncia energ tica cerca de 36%, o carneiro hidr ulico do s tio apresenta 54 N o nova a id ia de se extrair energia dos oceanos aproveitando-se a diferen a das mar s alta e baixa. Em 1967, os franceses instalaram a primeira usina mar -motriz , construindo uma barragem equipada de 24 turbinas, aproveitando-se a pot ncia m xima instalada de 240 MW, suficiente para a demanda de uma cidade com 200 mil habitantes. Aproximadamente 10% da pot ncia total instalada s o demandados pelo consumo residencial. Nessa cidade francesa, aos domingos, quando parcela dos setores industrial e comercial p ra, a demanda diminui 40%. Assim, a produ o de energia correspondente demanda aos domingos ser atingida mantendo-se I todas as turbinas em funcionamento, com 60% da capacidade m xima de produ o de cada uma delas. II a metade das turbinas funcionando em capacidade m xima e o restante, com 20% da capacidade m xima. III quatorze turbinas funcionando em capacidade m xima, uma com 40% da capacidade m xima e as demais desligadas. Est correta a situa o descrita A B C D E apenas em I. apenas em II. apenas em I e III. apenas em II e III. em I, II e III. Quest o 55 Em certas regi es litor neas, o sal obtido da gua do mar pelo processo de cristaliza o por evapora o. Para o desenvolvimento dessa atividade, mais adequado um local A B C D E plano, com alta pluviosidade e pouco vento. plano, com baixa pluviosidade e muito vento. plano, com baixa pluviosidade e pouco vento. montanhoso, com alta pluviosidade e muito vento. montanhoso, com baixa pluviosidade e pouco vento. RASCUNHO A menor efici ncia, sendo, portanto, invi vel economicamente. B menor efici ncia, sendo desqualificado do ponto de vista ambiental pela quantidade de energia que desperdi a. C mesma efici ncia, mas constitui alternativa ecologicamente mais apropriada. D maior efici ncia, o que, por si s , justificaria o seu uso em todas as regi es brasileiras. E maior efici ncia, sendo economicamente vi vel e ecologicamente correto. Quest o 53 Se, na situa o apresentada, H = 5 h, ent o, mais prov vel que, ap s 1 hora de funcionamento ininterrupto, o carneiro hidr ulico bombeie para a caixa d gua A B C D E de 70 a 100 litros de gua. de 75 a 210 litros de gua. de 80 a 220 litros de gua. de 100 a 175 litros de gua. de 110 a 240 litros de gua. ENEM 2006 ENEM 2006 PROVA 1 AMARELA P GINA 16 ENEM 2006 ENEM 2006 Texto para as quest es 56 e 57 Quest o Para se discutirem pol ticas energ ticas, importante que se analise a evolu o da Oferta Interna de Energia (OIE) do pa s. Essa oferta expressa as contribui es relativas das fontes de energia utilizadas em todos os setores de atividade. O gr fico a seguir apresenta a evolu o da OIE no Brasil, de 1970 a 2002. Oferta Interna de Energia (%) OUTRAS DERIVADOS DE CANA-DE-A CAR 80% LENHA E CARV O VEGETAL HIDREL TRICA 60% TURAL CARV O NA 40% G S NATURAL 20% PETR LEO E DERIVADOS 0% 1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 ANO Minist rio de Minas e Energia MME/Brasil. Quest o 56 Com base nos dados do gr fico, verifica-se que, comparado ao do ano de 1970, o percentual de oferta de energia oriunda de recursos renov veis em rela o oferta total de energia, em 2002, apresenta contribui o A menor, pois houve expressiva diminui o do uso de carv o mineral, lenha e carv o vegetal. B menor, pois o aumento do uso de derivados da canade-a car e de hidreletricidade n o compensou a diminui o do uso de lenha e carv o vegetal. C maior, pois houve aumento da oferta de hidreletricidade, dado que esta utiliza o recurso de maior disponibilidade no pa s. D maior, visto que houve expressivo aumento da utiliza o de todos os recursos renov veis do pa s. E maior, pois houve pequeno aumento da utiliza o de g s natural e dos produtos derivados da cana-dea car. Quest o A figura ao lado ilustra uma gangorra de brinquedo feita com uma vela. A vela acesa nas duas extremidades e, inicialmente, deixa-se uma das extremidades mais baixa que a outra. A combust o da parafina da extremidade mais baixa provoca a fus o. A parafina da extremidade mais baixa da vela pinga mais rapidamente que na outra extremidade. O pingar da parafina fundida resulta na diminui o da massa da vela na extremidade mais baixa, o que ocasiona a invers o das posi es. Assim, enquanto a vela queima, oscilam as duas extremidades. 57 Nesse brinquedo, observa-se a seguinte seq ncia de transforma es de energia: A energia resultante de processo qu mico energia potencial gravitacional energia cin tica B energia potencial gravitacional energia el stica energia cin tica C energia cin tica energia resultante de processo qu mico energia potencial gravitacional D energia mec nica energia luminosa energia potencial gravitacional E energia resultante do processo qu mico energia luminosa energia cin tica Quest o 59 Uma artes confecciona dois diferentes tipos de vela ornamental a partir de moldes feitos com cart es de papel retangulares de 20 cm x 10 cm (conforme ilustram as figuras abaixo). Unindo dois lados opostos do cart o, de duas maneiras, a artes forma cilindros e, em seguida, os preenche completamente com parafina. Considerando-se que seja mantida a tend ncia de utiliza o de recursos energ ticos observada ao longo do per odo 1970-2002, a op o que melhor complementa o gr fico como proje o para o per odo 2002-2010 Tipo I 20 cm 10 cm A B Tipo II 10 cm 20 cm 100% 58 C Supondo-se que o custo da vela seja diretamente proporcional ao volume de parafina empregado, o custo da vela do tipo I, em rela o ao custo da vela do tipo II, ser D ENEM 2006 ENEM 2006 E A B C D E o triplo. o dobro. igual. a metade. a ter a parte. PROVA 1 AMARELA P GINA 17 ENEM 2006 ENEM 2006 Quest o 60 Quest o Eclusa um canal que, constru do em guas de um rio com grande desn vel, possibilita a navegabilidade, subida ou descida de embarca es. No esquema abaixo, est representada a descida de uma embarca o, pela eclusa do porto Primavera, do n vel mais alto do rio Paran at o n vel da jusante. 62 90 cm 30 cm corrim o 30 cm 24 cm 24 cm N vel da jusante P O R T A 24 cm P O R T A 1 20 m 90 cm 24 cm 24 cm 6m C mara Na figura acima, que representa o projeto de uma escada com 5 degraus de mesma altura, o comprimento total do corrim o igual a V lvula de enchimento V lvula de dreno Enquanto a v lvula de enchimento est fechada e a de dreno, aberta, o fluxo de gua ocorre no sentido indicado pelas setas, esvaziando a c mara at o n vel da jusante. Quando, no interior da c mara, a gua atinge o n vel da jusante, a porta 2 aberta, e a embarca o pode continuar navegando rio abaixo. A c mara dessa eclusa tem comprimento aproximado de 200 m e largura igual a 17 m. A vaz o aproximada da gua durante o esvaziamento da c mara de 4.200 m3 por minuto. Assim, para descer do n vel mais alto at o n vel da jusante, uma embarca o leva cerca de A B C D E 2 minutos. 5 minutos. 11 minutos. 16 minutos. 21 minutos. Quest o 1,8 m. 1,9 m. 2,0 m. 2,1 m. 2,2 m. Quest o 63 As caracter sticas dos vinhos dependem do grau de matura o das uvas nas parreiras porque as concentra es de diversas subst ncias da composi o das uvas variam medida que as uvas v o amadurecendo. O gr fico a seguir mostra a varia o da concentra o de tr s subst ncias presentes em uvas, em fun o do tempo. Concentra o 61 Na prepara o da madeira em uma ind stria de m veis, utilizase uma lixadeira constitu da de quatro grupos de polias, como ilustra o esquema ao lado. Em cada grupo, duas polias de tamanhos diferentes s o interligadas por uma correia provida de lixa. Uma prancha de madeira empurrada pelas polias, no sentido A B (como indicado no esquema), ao mesmo tempo em que um sistema acionado para frear seu movimento, de modo que a velocidade da prancha seja inferior da lixa. A cares cido tart rico cido m lico Tempo A B 3 4 1 e 2 no sentido hor rio; 3 e 4 no sentido anti-hor rio. 1 e 3 no sentido hor rio; 2 e 4 no sentido anti-hor rio. 1 e 2 no sentido anti-hor rio; 3 e 4 no sentido hor rio. 1 e 4 no sentido hor rio; 2 e 3 no sentido anti-hor rio. 1, 2, 3 e 4 no sentido anti-hor rio. ENEM 2006 ENEM 2006 O teor alco lico do vinho deve-se fermenta o dos a cares do suco da uva. Por sua vez, a acidez do vinho produzido proporcional concentra o dos cidos tart rico e m lico. Considerando-se as diferentes caracter sticas desejadas, as uvas podem ser colhidas O equipamento acima descrito funciona com os grupos de polias girando da seguinte forma: A B C D E A B C D E A mais cedo, para a obten o de vinhos menos cidos e menos alco licos. B mais cedo, para a obten o de vinhos mais cidos e mais alco licos. C mais tarde, para a obten o de vinhos mais alco licos e menos cidos. D mais cedo e ser fermentadas por mais tempo, para a obten o de vinhos mais alco licos. E mais tarde e ser fermentadas por menos tempo, para a obten o de vinhos menos alco licos. PROVA 1 AMARELA P GINA 18 ENEM 2006 ENEM 2006 MINIST RIO DA EDUCA O INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS AN SIO TEIXEIRA EXAME NACIONAL DO ENSINO M DIO ENEM 2006 GABARITOS OFICIAIS DAS QUEST ES OBJETIVAS DA PROVA DO ENEM 2006 Aplica o: 27/8/2006 PROVA 1 - AMARELA Quest o Gabarito 1 B 2 D 3 C 4 A 5 A 6 B 7 C 8 A 9 C 10 B 11 E 12 B 13 D 14 C 15 D 16 E 17 E 18 D 19 A 20 D Quest o Gabarito 21 E 22 D 23 D 24 E 25 D 26 E 27 A 28 E 29 A 30 B 31 B 32 A 33 D 34 C 35 E 36 A 37 B 38 D 39 E 40 C Quest o Gabarito 41 C 42 A 43 B 44 B 45 A 46 A 47 E 48 C 49 B 50 C 51 E 52 E 53 D 54 E 55 B 56 B 57 C 58 A 59 B 60 D Quest o Gabarito 61 C 62 D 63 C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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