Popular ▼   ResFinder  

Enem Exame de 2008 - PROVAS - Versão Amarela

21 páginas, 63 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES SEGUINTES. 1 Confira se, al m deste CADERNO DE QUEST ES, que cont m a proposta de reda o e 63 quest es objetivas, voc recebeu o seguinte material: a) CART O-RESPOSTA destinado marca o das respostas da parte objetiva da prova; b) FOLHA DE REDA O para elabora o da reda o proposta. 2 Verifique se o seu nome e o n mero de sua inscri o conferem com os que aparecem no CART O-RESPOSTA e na FOLHA DE REDA O e se a cor de seu CADERNO DE QUEST ES coincide com a indicada nesta capa e no rodap de cada p gina. Em caso de diverg ncia, notifique imediatamente o fiscal. 3 Ap s a confer ncia, assine seu nome nos espa os pr prios do CART O-RESPOSTA e da FOLHA DE REDA O, utilizando caneta esferogr fica, de prefer ncia, de tinta preta. 4 No CART O-RESPOSTA, marque, no espa o pr prio, a op o correspondente cor de sua prova: 1 Amarela; 2 Azul; 3 Branca; 4 Rosa. Se voc assinalar mais de uma op o de cor ou deixar todos os campos em branco, sua prova objetiva ser anulada. 5 No CART O-RESPOSTA, marque, para cada quest o, a letra correspondente op o escolhida para a resposta, preenchendo todo o espa o compreendido no c rculo, a l pis preto n. 2 ou caneta esferogr fica de tinta preta. Preencha os campos de marca o completamente, sem deixar espa os em branco. 6 N o dobre, n o amasse nem manche o CART ORESPOSTA ou a FOLHA DE REDA O. Eles somente poder o ser substitu dos caso estejam danificados na barra de reconhecimento para leitura ptica. 7 Para cada uma das quest es objetivas, s o apresentadas 5 op es, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde adequadamente quest o. Voc deve, portanto, assinalar apenas uma op o em cada quest o. A marca o em mais de uma op o anula a quest o, mesmo que uma das respostas esteja correta. 8 O tempo dispon vel para esta prova, inclu do o de elabora o da reda o, de cinco horas. Recomenda-se que voc n o ultrapasse o per odo de uma hora e meia para elaborar sua reda o. O inscrito com necessidades educacionais especiais que, por esse motivo, necessita de maior tempo para a realiza o de suas atividades escolares dispor de 1 (uma) hora a mais para fazer a prova, desde que tenha comunicado previamente a sua necessidade ao INEP. 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CART O-RESPOSTA. Os rascunhos e as marca es assinaladas no CADERNO DE QUEST ES n o ser o considerados na avalia o. 10 Quando terminar a prova, entregue ao fiscal este CADERNO DE QUEST ES, o CART O-RESPOSTA, a FOLHA DE REDA O e assine a LISTA DE PRESEN A. 11 Voc somente poder deixar o local de prova ap s decorridas 2 horas do in cio da aplica o da prova. Caso permane a na sala por, no m nimo, 4 horas ap s o in cio da prova, voc poder levar este CADERNO DE QUEST ES. 12 Voc ser exclu do do exame caso: a) utilize, durante a realiza o da prova, m quinas e(ou) rel gios de calcular, bem como r dios, gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie; b) ausente-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUEST ES, antes do prazo estabelecido, e(ou) o CART O-RESPOSTA e(ou) a FOLHA DE REDA O; c) deixe de assinalar corretamente o campo do CART ORESPOSTA correspondente cor de sua prova. O texto acima, que focaliza a relev ncia da regi o amaz nica para o meio ambiente e para a economia brasileira, menciona a m quina de chuva da Amaz nia . Suponha que, para manter essa m quina de chuva funcionando, tenham sido sugeridas as a es a seguir: 1 suspender completa e imediatamente o desmatamento na Amaz nia, que permaneceria proibido at que fossem identificadas reas onde se poderia explorar, de maneira sustent vel, madeira de florestas nativas; 2 efetuar pagamentos a propriet rios de terras para que deixem de desmatar a floresta, utilizando-se recursos financeiros internacionais; 3 aumentar a fiscaliza o e aplicar pesadas multas queles que promoverem desmatamentos n o-autorizados. Escolha uma dessas a es e, a seguir, redija um texto dissertativo, ressaltando as possibilidades e as limita es da a o escolhida. Ao desenvolver seu texto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflex es feitas ao longo de sua forma o. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opini es para defender seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos. Observa es: Seu texto deve ser escrito na modalidade padr o da l ngua portuguesa. O texto n o deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narra o. O texto com at 7 (sete) linhas escritas ser considerado texto em branco. O rascunho pode ser feito na ltima p gina deste Caderno. A reda o deve ser passada a limpo na folha pr pria e escrita a tinta. ENEM 2008 PROVA 1 AMARELA P GINA 1 ENEM 2008 Texto para as quest es 1 e 2 Quest o A Ema O surgimento da figura da Ema no c u, ao leste, no anoitecer, na segunda quinzena de junho, indica o in cio do inverno para os ndios do sul do Brasil e o come o da esta o seca para os do norte. limitada pelas constela es de Escorpi o e do Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu. Segundo o mito guarani, o Cut uxu segura a cabe a da ave para garantir a vida na Terra, porque, se ela se soltar, beber toda a gua do nosso planeta. Os tupisguaranis utilizam o Cut'uxu para se orientar e determinar a dura o das noites e as esta es do ano. A ilustra o a seguir uma representa o dos corpos celestes que constituem a constela o da Ema, na percep o ind gena. 2 Assinale a op o correta a respeito da linguagem empregada no texto A Ema. A A palavra Cut uxu um regionalismo utilizado pelas popula es pr ximas s aldeias ind genas. B O autor se expressa em linguagem formal em todos os per odos do texto. C A aus ncia da palavra Ema no in cio do per odo limitada (...) caracteriza registro oral. D A palavra Cut uxu est destacada em it lico porque integra o vocabul rio da linguagem informal. E No texto, predomina a linguagem coloquial porque ele consta de um almanaque. Quest o 3 Calcula-se que 78% do desmatamento na Amaz nia tenha sido motivado pela pecu ria cerca de 35% do rebanho nacional est na regi o e que pelo Almanaque BRASIL, maio/2007 (com adapta es). A pr xima figura mostra, em campo de vis o ampliado, como povos de culturas n o-ind genas percebem o espa o estelar em que a Ema vista. menos 50 milh es de hectares de pastos s o pouco produtivos. Enquanto o custo m dio para aumentar a produtividade de 1 hectare de pastagem de 2 mil reais, o custo para derrubar igual rea de floresta estimado em 800 reais, o que estimula novos desmatamentos. Adicionalmente, madeireiras retiram as rvores de valor comercial que foram abatidas para a cria o de pastagens. rion Os pecuaristas sabem que problemas ambientais como Cruzeiro do Sul esses podem provocar restri es pecu ria nessas reas, a exemplo do que ocorreu em 2006 com o plantio da soja, o qual, posteriormente, foi proibido em reas de floresta. E scorpi o Internet: <geocities.yahoo.com.br> (com adapta es). Quest o 1 Considerando a diversidade cultural focalizada no texto e nas figuras acima, avalie as seguintes afirmativas. I A mitologia guarani relaciona a presen a da Ema no firmamento s mudan as das esta es do ano. II Em culturas ind genas e n o-ind genas, o Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu, funciona como par metro de orienta o espacial. III Na mitologia guarani, o Cut'uxu tem a importante fun o de segurar a Ema para que seja preservada a gua da Terra. IV As tr s Marias, estrelas da constela o de rion, comp em a figura da Ema. poca, 3/3/2008 e 9/6/2008 (com adapta es). A partir da situa o-problema descrita, conclui-se que B o desmatamento na Amaz nia decorre principalmente da explora o ilegal de rvores de valor comercial. um dos problemas que os pecuaristas v m C enfrentando na Amaz nia a proibi o do plantio de soja. a mobiliza o de m quinas e de for a humana torna o A D correto apenas o que se afirma em A B C D E I. II e III. III e IV. I, II e III. I, II e IV. ENEM 2008 E desmatamento mais caro que o aumento da produtividade de pastagens. o superavit comercial decorrente da exporta o de carne produzida na Amaz nia compensa a poss vel degrada o ambiental. a recupera o de reas desmatadas e o aumento de produtividade das pastagens podem contribuir para a redu o do desmatamento na Amaz nia. PROVA 1 AMARELA P GINA 2 ENEM 2008 Quest o 4 6 Quest o O gr fico abaixo mostra a rea desmatada da Amaz nia, em km2, a cada ano, no per odo de 1988 a 2008. Os ingredientes que comp em uma got cula de nuvem s o o vapor de gua e um n cleo de condensa o 2 km de nuvens (NCN). Em torno desse n cleo, que consiste em 3 0.000 uma min scula part cula em suspens o no ar, o vapor de gua se condensa, formando uma got cula microsc pica, que, devido a uma s rie de processos f sicos, cresce at 20.000 precipitar-se como chuva. Na floresta Amaz nica, a principal fonte natural de NCN a pr pria vegeta o. As chuvas de nuvens baixas, 10.000 na esta o chuvosa, devolvem os NCNs, aeross is, superf cie, praticamente no mesmo lugar em que foram 0 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 ano Fonte: MMA. As informa es do gr fico indicam que A B C D E o maior desmatamento ocorreu em 2004. a rea desmatada foi menor em 1997 que em 2007. a rea desmatada a cada ano manteve-se constante entre 1998 e 2001. a rea desmatada por ano foi maior entre 1994 e 1995 que entre 1997 e 1998. o total de rea desmatada em 1992, 1993 e 1994 maior que 60.000 km2. Quest o gerados pela floresta. As nuvens altas s o carregadas por ventos mais intensos, de altitude, e viajam centenas de quil metros de seu local de origem, exportando as part culas contidas no interior das gotas de chuva. Na Amaz nia, cuja taxa de precipita o uma das mais altas do mundo, o ciclo de evapora o e precipita o natural altamente eficiente. Com a chegada, em larga escala, dos seres humanos Amaz nia, ao longo dos ltimos 30 anos, parte dos ciclos naturais est sendo alterada. As emiss es de poluentes atmosf ricos pelas queimadas, na poca da 5 Um jornal de circula o nacional publicou a seguinte not cia: Choveu torrencialmente na madrugada de ontem em Roraima, horas depois de os paj s caiap s Mantii e Kucrit, levados de Mato Grosso pela Funai, terem participado do ritual da dan a da chuva, em Boa Vista. A chuva durou tr s horas em todo o estado e as previs es indicam que continuar pelo menos at amanh . Com isso, ser poss vel acabar de vez com o inc ndio que ontem completou 63 dias e devastou parte das florestas do estado. Jornal do Brasil, abr./1998 (com adapta es). seca, modificam as caracter sticas f sicas e qu micas da atmosfera amaz nica, provocando o seu aquecimento, com modifica o do perfil natural da varia o da temperatura com a altura, o que torna mais dif cil a forma o de nuvens. Paulo Artaxo et al. O mecanismo da floresta para fazer chover. In: Scientific American Brasil, ano 1, n. 11, abr./2003, p. 38-45 (com adapta es). Na Amaz nia, Considerando a situa o descrita, avalie as afirmativas seguintes. I No ritual ind gena, a dan a da chuva, mais que constituir uma manifesta o art stica, tem a fun o de intervir no ciclo da gua. II A exist ncia da dan a da chuva em algumas culturas est relacionada import ncia do ciclo da gua para a vida. III Uma das informa es do texto pode ser expressa em linguagem cient fica da seguinte forma: a dan a da chuva seria efetiva se provocasse a precipita o das got culas de gua das nuvens. A o ciclo hidrol gico depende fundamentalmente B I, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I, II e III. ENEM 2008 da evapora o, da transpira o e da libera o de aeross is que atuam como NCNs. C das queimadas, que produzem got culas microsc picas de gua, as quais crescem at se precipitarem como chuva. D correto o que se afirma em A B C D E da produ o de CO2 oriundo da respira o das rvores. das nuvens de maior altitude, que trazem para a floresta NCNs produzidos a centenas de quil metros de seu local de origem. E da interven o humana, mediante a es que modificam as caracter sticas f sicas e qu micas da atmosfera da regi o. PROVA 1 AMARELA P GINA 3 ENEM 2008 7 Quest o Quest o 8 A Lei Federal n. 9.985/2000, que instituiu o sistema nacional de unidades de conserva o, define dois tipos de reas protegidas. O primeiro, as unidades de prote o integral, tem por objetivo preservar a natureza, admitindo-se apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, isto , aquele que n o envolve consumo, coleta, dano ou destrui o dos recursos naturais. O segundo, as unidades de uso sustent vel, tem por fun o compatibilizar Minist rio do Meio Ambiente. Cadastro Nacional de Unidades de Conserva o. a conserva o da natureza com o uso sustent vel de parcela dos recursos naturais. Nesse caso, permite-se a explora o do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renov veis e dos processos ecol gicos, mantendo-se a biodiversidade e os Analisando-se os dados do gr fico acima, que remetem a crit rios e objetivos no estabelecimento de unidades de conserva o no Brasil, constata-se que A demais atributos ecol gicos, de forma socialmente justa e B economicamente vi vel. Considerando essas informa es, analise a seguinte C situa o hipot tica. Ao discutir a aplica o de recursos dispon veis para o desenvolvimento de determinada regi o, D organiza es civis, universidade e governo resolveram investir na utiliza o de uma unidade de prote o integral, E o Parque Nacional do Morro do Pindar , e de uma unidade de uso sustent vel, a Floresta Nacional do Sabi . Depois das discuss es, a equipe resolveu levar adiante tr s projetos: o projeto I consiste de pesquisas cient ficas embasadas exclusivamente na observa o de animais; o projeto II inclui a constru o de uma escola e de um centro de viv ncia; o projeto III promove a organiza o de uma comunidade extrativista que poder coletar e explorar comercialmente frutas e sementes nativas. Nessa situa o hipot tica, atendendo-se lei mencionada acima, poss vel desenvolver tanto na unidade de o equil brio entre unidades de conserva o de prote o integral e de uso sustent vel j atingido garante a preserva o presente e futura da Amaz nia. as condi es de aridez e a pequena diversidade biol gica observadas na Caatinga explicam por que a rea destinada prote o integral desse bioma menor que a dos demais biomas brasileiros. o Cerrado, a Mata Atl ntica e o Pampa, biomas mais intensamente modificados pela a o humana, apresentam propor o maior de unidades de prote o integral que de unidades de uso sustent vel. o estabelecimento de unidades de conserva o deve ser incentivado para a preserva o dos recursos h dricos e a manuten o da biodiversidade. a sustentabilidade do Pantanal inating vel, raz o pela qual n o foram criadas unidades de uso sustent vel nesse bioma. Quest o 9 As florestas tropicais est o entre os maiores, mais diversos e complexos biomas do planeta. Novos estudos sugerem que elas sejam potentes reguladores do clima, ao provocarem um fluxo de umidade para o interior dos continentes, fazendo com que essas reas de floresta n o sofram varia es extremas de temperatura e tenham umidade suficiente para promover a vida. Um fluxo puramente f sico de umidade do oceano para o continente, em locais onde n o h florestas, alcan a poucas centenas de quil metros. Verifica-se, por m, que as chuvas sobre florestas nativas n o dependem da proximidade do oceano. Esta evid ncia aponta para a exist ncia de uma poderosa bomba bi tica de umidade em lugares como, por exemplo, a bacia amaz nica. Devido grande e densa rea de folhas, as quais s o evaporadores otimizados, essa bomba consegue devolver rapidamente a gua para o ar, mantendo ciclos de evapora o e condensa o que fazem a umidade chegar a milhares de quil metros no interior do continente. prote o integral quanto na de uso sustent vel A apenas o projeto I. B apenas o projeto III. C apenas os projetos I e II. D apenas os projetos II e III. E todos os tr s projetos. ENEM 2008 A. D. Nobre. Almanaque Brasil Socioambiental. Instituto Socioambiental, 2008, p. 368-9 (com adapta es). As florestas crescem onde chove, ou chove onde crescem as florestas? De acordo com o texto, A B C D E onde chove, h floresta. onde a floresta cresce, chove. onde h oceano, h floresta. apesar da chuva, a floresta cresce. no interior do continente, s chove onde h floresta. PROVA 1 AMARELA P GINA 4 ENEM 2008 Quest o Texto para as quest es 12 e 13 10 Um estudo recente feito no Pantanal d uma boa id ia de como o equil brio entre as esp cies, na natureza, um verdadeiro quebra-cabe a. As pe as do quebra-cabe a s o o tucano-toco, a arara-azul e o manduvi. O tucano-toco o nico p ssaro que consegue abrir o fruto e engolir a semente do manduvi, sendo, assim, o principal dispersor de suas sementes. O manduvi, por sua vez, uma das poucas rvores onde as araras-azuis fazem seus ninhos. At aqui, tudo parece bem encaixado, mas... justamente o tucano-toco o maior predador de ovos de arara-azul mais da metade dos ovos das araras s o predados pelos tucanos. Ent o, ficamos na seguinte encruzilhada: se n o h tucanos-toco, os manduvis se extinguem, pois n o h dispers o de suas sementes e n o surgem novos manduvinhos, e isso afeta as araras-azuis, que n o t m onde fazer seus ninhos. Se, por outro lado, h muitos tucanos-toco, eles dispersam as sementes dos manduvis, e as araras-azuis t m muito lugar para fazer seus ninhos, mas seus ovos s o muito predados. 1 4 7 Torno a ver-vos, montes; o destino Aqui me torna a p r nestes outeiros, Onde um tempo os gab es deixei grosseiros Pelo traje da Corte, rico e fino. Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Os meus fi is, meus doces companheiros, Vendo correr os m seros vaqueiros Atr s de seu cansado desatino. 10 Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais pre o, e mais valia Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, 13 Aqui descanse a louca fantasia, E o que at agora se tornava em pranto Se converta em afetos de alegria. Cl udio Manoel da Costa. In: Dom cio Proen a Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9. Internet: <http://oglobo.globo.com> (com adapta es). De acordo com a situa o descrita, A B C D E Quest o o manduvi depende diretamente tanto do tucano-toco como da arara-azul para sua sobreviv ncia. o tucano-toco, depois de engolir sementes de manduvi, digere-as e torna-as invi veis. a conserva o da arara-azul exige a redu o da popula o de manduvis e o aumento da popula o de tucanos-toco. a conserva o das araras-azuis depende tamb m da conserva o dos tucanos-toco, apesar de estes serem predadores daquelas. a derrubada de manduvis em decorr ncia do desmatamento diminui a disponibilidade de locais para os tucanos fazerem seus ninhos. Quest o 11 O jogo-da-velha um jogo popular, originado na Inglaterra. O nome velha surgiu do fato de esse jogo ser praticado, poca em que foi criado, por senhoras idosas que tinham dificuldades de vis o e n o conseguiam mais bordar. Esse jogo consiste na disputa de dois advers rios que, em um tabuleiro 3 3, devem conseguir alinhar verticalmente, horizontalmente ou na diagonal, 3 pe as de formato id ntico. Cada jogador, ap s escolher o formato da pe a com a qual ir jogar, coloca uma pe a por vez, em qualquer casa do tabuleiro, e passa a vez para o advers rio. Vence o primeiro que alinhar 3 pe as. No tabuleiro representado ao lado, est o registradas as jogadas de dois advers rios em um dado momento. Observe que uma das pe as tem formato de c rculo e a outra tem a forma de um xis. Considere as regras do jogo-da-velha e o fato de que, neste momento, a vez do jogador que utiliza os c rculos. Para garantir a vit ria na sua pr xima jogada, esse jogador pode posicionar a pe a no tabuleiro de A B C D E uma s maneira. duas maneiras distintas. tr s maneiras distintas. quatro maneiras distintas. cinco maneiras distintas. ENEM 2008 12 Considerando o soneto de Cl udio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro, assinale a op o correta acerca da rela o entre o poema e o momento hist rico de sua produ o. Os montes e outeiros , mencionados na primeira estrofe, s o imagens relacionadas Metr pole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje rico e fino . B A oposi o entre a Col nia e a Metr pole, como n cleo do poema, revela uma contradi o vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metr pole e a rusticidade da terra da Col nia. C O bucolismo presente nas imagens do poema elemento est tico do Arcadismo que evidencia a preocupa o do poeta rcade em realizar uma representa o liter ria realista da vida nacional. D A rela o de vantagem da choupana sobre a Cidade , na terceira estrofe, formula o liter ria que reproduz a condi o hist rica paradoxalmente vantajosa da Col nia sobre a Metr pole. E A realidade de atraso social, pol tico e econ mico do Brasil Col nia est representada esteticamente no poema pela refer ncia, na ltima estrofe, transforma o do pranto em alegria. A Quest o 13 Assinale a op o que apresenta um verso do soneto de Cl udio Manoel da Costa em que o poeta se dirige ao seu interlocutor. A B C D E Torno a ver-vos, montes; o destino (v.1) Aqui estou entre Almendro, entre Corino, (v.5) Os meus fi is, meus doces companheiros, (v.6) Vendo correr os m seros vaqueiros (v.7) Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, (v.11) PROVA 1 AMARELA P GINA 5 ENEM 2008 Quest o 14 Quest o 16 O sistema de fusos hor rios foi proposto na Confer ncia Internacional do Meridiano, realizada em Washington, em 1884. Cada fuso corresponde a uma faixa de 15 entre dois meridianos. O meridiano de Greenwich foi escolhido para ser a linha mediana do fuso zero. Passando-se um meridiano pela linha mediana de cada fuso, enumeram-se 12 fusos para leste e 12 fusos para oeste do fuso zero, obtendo-se, assim, os 24 fusos e o sistema de zonas de horas. Para cada fuso a leste do fuso zero, soma-se 1 hora, e, para cada fuso a oeste do fuso zero, subtrai-se 1 hora. A partir da Lei n. 11.662/2008, o Brasil, que fica a oeste de Greenwich e tinha quatro fusos, passa a ter somente 3 fusos hor rios. Em rela o ao fuso zero, o Brasil abrange os fusos 2, 3 e 4. Por exemplo, Fernando de Noronha est no fuso 2, o estado do Amap est no fuso 3 e o Acre, no fuso 4. Dick Browne. O melhor de Hagar, o horr vel, v. 2. L&PM pocket, p.55-6 (com adapta es). Assinale o trecho do di logo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem. A B C D E T legal, espertinho! Onde que voc esteve?! E lembre-se: se voc disser uma mentira, os seus chifres cair o! Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua... ...e ela me deu um anel m gico que me levou a um tesouro mas bandidos o roubaram e os persegui at a Eti pia, onde um drag o... Quest o 15 William James Herschel, coletor do governo ingl s, iniciou na ndia seus estudos sobre as impress es digitais ao tomar as impress es digitais dos nativos nos contratos que firmavam com o governo. Essas impress es serviam de assinatura. Aplicou-as, ent o, aos registros de falecimentos e usou esse processo nas pris es inglesas, na ndia, para reconhecimento dos fugitivos. Henry Faulds, outro ingl s, m dico de hospital em T quio, contribuiu para o estudo da datiloscopia. Examinando impress es digitais em pe as de cer mica pr -hist rica japonesa, previu a possibilidade de se descobrir um criminoso pela identifica o das linhas papilares e preconizou uma t cnica para a tomada de impress es digitais, utilizando-se de uma placa de estanho e de tinta de imprensa. Internet: <www.fo.usp.br> (com adapta es). Que tipo de rela o orientava os esfor os que levaram descoberta das impress es digitais pelos ingleses e, posteriormente, sua utiliza o nos dois pa ses asi ticos? A B C D E De fraternidade, j que ambos visavam aos mesmos fins, ou seja, autenticar contratos. De domina o, j que os nativos puderam identificar os ingleses falecidos com mais facilidade. De controle cultural, j que Faulds usou a t cnica para libertar os detidos nas pris es japonesas. De colonizador-colonizado, j que, na ndia, a inven o foi usada em favor dos interesses da coroa inglesa. De m dico-paciente, j que Faulds trabalhava em um hospital de T quio. ENEM 2008 A cidade de Pequim, que sediou os XXIX Jogos Ol mpicos de Ver o, fica a leste de Greenwich, no fuso 8. Considerando-se que a cerim nia de abertura dos jogos tenha ocorrido s 20 h 8 min, no hor rio de Pequim, do dia 8 de agosto de 2008, a que horas os brasileiros que moram no estado do Amap devem ter ligado seus televisores para assistir ao in cio da cerim nia de abertura? A B C D E 9 h 8 min, do dia 8 de agosto. 12 h 8 min, do dia 8 de agosto. 15 h 8 min, do dia 8 de agosto. 1 h 8 min, do dia 9 de agosto. 4 h 8 min, do dia 9 de agosto. Quest o 17 A linguagem utilizada pelos chineses h milhares de anos repleta de s mbolos, os ideogramas, que revelam parte da hist ria desse povo. Os ideogramas primitivos s o quase um desenho dos objetos representados. Naturalmente, esses desenhos alteraramse com o tempo, como ilustra a seguinte evolu o do ideograma , que significa cavalo e em que est o representados cabe a, cascos e cauda do animal. Considerando o processo mencionado acima, escolha a seq ncia que poderia representar a evolu o do ideograma chin s para a palavra luta. A B C D E PROVA 1 AMARELA P GINA 6 ENEM 2008 Quest o Quest o 18 A China comprometeu-se a indenizar a R ssia pelo derramamento de benzeno de uma ind stria petroqu mica chinesa no rio Songhua, um afluente do rio Amur, que faz parte da fronteira entre os dois pa ses. O presidente da Ag ncia Federal de Recursos de gua da R ssia garantiu que o benzeno n o chegar aos dutos de gua pot vel, mas pediu popula o que fervesse a gua corrente e evitasse a pesca no rio Amur e seus afluentes. As autoridades locais est o armazenando centenas de toneladas de carv o, j que o mineral considerado eficaz absorvente de benzeno. Internet: <jbonline.terra.com.br> (com adapta es). Levando-se em conta as medidas adotadas para a minimiza o dos danos ao ambiente e popula o, correto afirmar que A B C D E o carv o mineral, ao ser colocado na gua, reage com o benzeno, eliminando-o. o benzeno mais vol til que a gua e, por isso, necess rio que esta seja fervida. a orienta o para se evitar a pesca deve-se necessidade de preserva o dos peixes. o benzeno n o contaminaria os dutos de gua pot vel, porque seria decantado naturalmente no fundo do rio. a polui o causada pelo derramamento de benzeno da ind stria chinesa ficaria restrita ao rio Songhua. Quest o Internet: <g1.globo.com> (com adapta es). A discuss o dos problemas associados ao e-waste leva conclus o de que A B C D E Usada para dar estabilidade aos navios, a gua de lastro acarreta grave problema ambiental: ela introduz indevidamente, no pa s, esp cies indesej veis do ponto de vista ecol gico e sanit rio, a exemplo do mexilh o dourado, molusco origin rio da China. Trazido para o Brasil pelos navios mercantes, o mexilh o dourado foi encontrado na bacia Paran -Paraguai em 1991. A dissemina o desse molusco e a aus ncia de predadores para conter o crescimento da popula o de moluscos causaram v rios problemas, como o que ocorreu na hidrel trica de Itaipu, onde o mexilh o alterou a rotina de manuten o das turbinas, acarretando preju zo de US$ 1 milh o por dia, devido paralisa o do sistema. Uma das estrat gias utilizadas para diminuir o problema acrescentar g s cloro gua, o que reduz em cerca de 50% a taxa de reprodu o da esp cie. GT GUAS, MPF, 4. CCR, ano 1, n. 2, maio/2007 (com adapta es). De acordo com as informa es acima, o despejo da gua de lastro A B C 19 Em 2006, foi realizada uma confer ncia das Na es Unidas em que se discutiu o problema do lixo eletr nico, tamb m denominado e-waste. Nessa ocasi o, destacou-se a necessidade de os pa ses em desenvolvimento serem protegidos das doa es nem sempre bem-intencionadas dos pa ses mais ricos. Uma vez descartados ou doados, equipamentos eletr nicos chegam a pa ses em desenvolvimento com o r tulo de mercadorias recondicionadas , mas acabam deteriorandose em lix es, liberando chumbo, c dmio, merc rio e outros materiais t xicos. os pa ses que se encontram em processo de industrializa o necessitam de mat rias-primas recicladas oriundas dos pa ses mais ricos. o objetivo dos pa ses ricos, ao enviarem mercadorias recondicionadas para os pa ses em desenvolvimento, o de conquistar mercados consumidores para seus produtos. o avan o r pido do desenvolvimento tecnol gico, que torna os produtos obsoletos em pouco tempo, um fator que deve ser considerado em pol ticas ambientais. o excesso de mercadorias recondicionadas enviadas para os pa ses em desenvolvimento armazenado em lix es apropriados. as mercadorias recondicionadas oriundas de pa ses ricos melhoram muito o padr o de vida da popula o dos pa ses em desenvolvimento. ENEM 2008 20 D E ambientalmente ben fico por contribuir para a sele o natural das esp cies e, conseq entemente, para a evolu o delas. trouxe da China um molusco, que passou a compor a flora aqu tica nativa do lago da hidrel trica de Itaipu. causou, na usina de Itaipu, por meio do microrganismo invasor, uma redu o do suprimento de gua para as turbinas. introduziu uma esp cie ex gena na bacia Paran Paraguai, que se disseminou at ser controlada por seus predadores naturais. motivou a utiliza o de um agente qu mico na gua como uma das estrat gias para diminuir a reprodu o do mexilh o dourado. Quest o 21 O tangram um jogo oriental antigo, uma esp cie de quebra-cabe a, constitu do de sete pe as: 5 tri ngulos ret ngulos e is sceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado. Essas pe as s o obtidas recortando-se um quadrado de acordo com o esquema da figura 1. Utilizando-se todas as sete pe as, poss vel representar uma grande diversidade de formas, como as exemplificadas nas figuras 2 e 3. B A F igura 1 Figura 2 Figura 3 Se o lado AB do hex gono mostrado na figura 2 mede 2 cm, ent o a rea da figura 3, que representa uma casinha , igual a A B C D E 4 cm 2 . 8 cm 2 . 12 cm2. 14 cm2. 16 cm2. PROVA 1 AMARELA P GINA 7 ENEM 2008 Diagrama para as quest es 22 e 23 Quest o energia refletida radia o solar pela superf cie, incidente pelas nuvens 100% e pelo ar 30% energia irradiada para o espa o pela atmosfera 64% I atmosfera energia irradiada para o espa o pela superf cie 6% radia o solar energia absorvida carregada energia diretamente radia o para cima absorvida carregada pela atmosfera pela gua e para cima na forma o de vapor pelo Co2 na pela 20% d gua atmosfera convec o II 6% 24% 14% III IV V superf cie Raymong A. Serway e John W. Jewett. Princ pios de F sica, v. 2, fig. 18.12 (com adapta es). Quest o 22 Com base no diagrama acima, conclui-se que A B C D E ENEM 2008 0,4 0,8 0,6 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 A efici ncia luminosa de uma l mpada pode ser definida como a raz o entre a quantidade de energia emitida na forma de luz vis vel e a quantidade total de energia gasta para o seu funcionamento. Admitindo-se que essas duas quantidades possam ser estimadas, respectivamente, pela rea abaixo da parte da curva correspondente faixa de luz vis vel e pela rea abaixo de toda a curva, a efici ncia luminosa dessa l mpada seria de aproximadamente 10%. Quest o B 15%. C 25%. D 50%. E 75%. 25 A energia geot rmica tem sua origem no n cleo derretido da Terra, onde as temperaturas atingem 4.000 C. Essa energia primeiramente produzida pela decomposi o de materiais radiativos dentro do planeta. Em fontes geot rmicas, a gua, aprisionada em um reservat rio subterr neo, aquecida pelas rochas ao redor e fica submetida a altas press es, podendo atingir temperaturas de at 370 C sem entrar em ebuli o. Ao ser liberada na superf cie, press o ambiente, ela se vaporiza e se resfria, formando fontes ou g iseres. O vapor de po os geot rmicos separado da gua e utilizado no funcionamento de turbinas para gerar eletricidade. A gua quente pode ser utilizada para aquecimento direto ou em usinas de dessaliniza o. Roger A. Hinrichs e Merlin Kleinbach. Energia e meio ambiente. Ed. ABDR (com adapta es). Depreende-se das informa es acima que as usinas geot rmicas A B C I. II. III. IV. V. infravermelho (calor) vis vel Comprimento de onda ( m) 23 A chuva o fen meno natural respons vel pela manuten o dos n veis adequados de gua dos reservat rios das usinas hidrel tricas. Esse fen meno, assim como todo o ciclo hidrol gico, depende muito da energia solar. Dos processos numerados no diagrama, aquele que se relaciona mais diretamente com o n vel dos reservat rios de usinas hidrel tricas o de n mero A B C D E UV 0,2 A a maior parte da radia o incidente sobre o planeta fica retida na atmosfera. a quantidade de energia refletida pelo ar, pelas nuvens e pelo solo superior absorvida pela superf cie. a atmosfera absorve 70% da radia o solar incidente sobre a Terra. mais da metade da radia o solar que absorvida diretamente pelo solo devolvida para a atmosfera. a quantidade de radia o emitida para o espa o pela atmosfera menor que a irradiada para o espa o pela superf cie. Quest o A passagem de uma quantidade adequada de corrente el trica pelo filamento de uma l mpada deixa-o incandescente, produzindo luz. O gr fico abaixo mostra como a intensidade da luz emitida pela l mpada est distribu da no espectro eletromagn tico, estendendo-se desde a regi o do ultravioleta (UV) at a regi o do infravermelho. Intensidade da radia o O diagrama abaixo representa, de forma esquem tica e simplificada, a distribui o da energia proveniente do Sol sobre a atmosfera e a superf cie terrestre. Na rea delimitada pela linha tracejada, s o destacados alguns processos envolvidos no fluxo de energia na atmosfera. 24 D E utilizam a mesma fonte prim ria de energia que as usinas nucleares, sendo, portanto, semelhantes os riscos decorrentes de ambas. funcionam com base na convers o de energia potencial gravitacional em energia t rmica. podem aproveitar a energia qu mica transformada em t rmica no processo de dessaliniza o. assemelham-se s usinas nucleares no que diz respeito convers o de energia t rmica em cin tica e, depois, em el trica. transformam inicialmente a energia solar em energia cin tica e, depois, em energia t rmica. PROVA 1 AMARELA P GINA 8 ENEM 2008 Quest o 26 Quest o Um dos insumos energ ticos que volta a ser considerado como op o para o fornecimento de petr leo o aproveitamento das reservas de folhelhos pirobetuminosos, mais conhecidos como xistos pirobetuminosos. As a es iniciais para a explora o de xistos pirobetuminosos s o anteriores explora o de petr leo, por m as dificuldades inerentes aos diversos processos, notadamente os altos custos de minera o e de recupera o de solos minerados, contribu ram para impedir que essa atividade se expandisse. O Brasil det m a segunda maior reserva mundial de xisto. O xisto mais leve que os leos derivados de petr leo, seu uso n o implica investimento na troca de equipamentos e ainda reduz a emiss o de particulados pesados, que causam fuma a e fuligem. Por ser fluido em temperatura ambiente, mais facilmente manuseado e armazenado. A Lei Federal n. 11.097/2005 disp e sobre a introdu o do biodiesel na matriz energ tica brasileira e fixa em 5%, em volume, o percentual m nimo obrigat rio a ser adicionado ao leo diesel vendido ao consumidor. De acordo com essa lei, biocombust vel derivado de biomassa renov vel para uso em motores a combust o interna com igni o por compress o ou, conforme regulamento, para gera o de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combust veis de origem f ssil . A introdu o de biocombust veis na matriz energ tica brasileira A Internet: <www2.petrobras.com.br> (com adapta es). A substitui o de alguns leos derivados de petr leo pelo leo derivado do xisto pode ser conveniente por motivos B ambientais: a explora o do xisto ocasiona pouca interfer ncia no solo e no subsolo. t cnicos: a fluidez do xisto facilita o processo de produ o de leo, embora seu uso demande troca de equipamentos. econ micos: baixo o custo da minera o e da produ o de xisto. pol ticos: a importa o de xisto, para atender o mercado interno, ampliar alian as com outros pa ses. estrat gicos: a entrada do xisto no mercado oportuna diante da possibilidade de aumento dos pre os do petr leo. C A B C D E Quest o 27 O potencial brasileiro para gerar energia a partir da biomassa n o se limita a uma amplia o do Pr - lcool. O pa s pode substituir o leo diesel de petr leo por grande variedade de leos vegetais e explorar a alta produtividade das florestas tropicais plantadas. Al m da produ o de celulose, a utiliza o da biomassa permite a gera o de energia el trica por meio de termel tricas a lenha, carv o vegetal ou g s de madeira, com elevado rendimento e baixo custo. Cerca de 30% do territ rio brasileiro constitu do por terras impr prias para a agricultura, mas aptas explora o florestal. A utiliza o de metade dessa rea, ou seja, de 120 milh es de hectares, para a forma o de florestas energ ticas, permitiria produ o sustentada do equivalente a cerca de 5 bilh es de barris de petr leo por ano, mais que o dobro do que produz a Ar bia Saudita atualmente. D E A B C D E implanta o de florestas energ ticas em todas as regi es brasileiras com igual custo ambiental e econ mico. substitui o integral, por biodiesel, de todos os combust veis f sseis derivados do petr leo. forma o de florestas energ ticas em terras impr prias para a agricultura. importa o de biodiesel de pa ses tropicais, em que a produtividade das florestas seja mais alta. regenera o das florestas nativas em biomas modificados pelo homem, como o Cerrado e a Mata Atl ntica. ENEM 2008 colabora na redu o dos efeitos da degrada o ambiental global produzida pelo uso de combust veis f sseis, como os derivados do petr leo. provoca uma redu o de 5% na quantidade de carbono emitido pelos ve culos automotores e colabora no controle do desmatamento. incentiva o setor econ mico brasileiro a se adaptar ao uso de uma fonte de energia derivada de uma biomassa inesgot vel. aponta para pequena possibilidade de expans o do uso de biocombust veis, fixado, por lei, em 5% do consumo de derivados do petr leo. diversifica o uso de fontes alternativas de energia que reduzem os impactos da produ o do etanol por meio da monocultura da cana-de-a car. Quest o 29 A biodigest o anaer bica, que se processa na aus ncia de ar, permite a obten o de energia e materiais que podem ser utilizados n o s como fertilizante e combust vel de ve culos, mas tamb m para acionar motores el tricos e aquecer recintos. gerador energia el trica aquecedor substratos dejetos animais v e culo mat ria org nica descartada fertilizante lixo org nico Jos Walter Bautista Vidal. Desafios Internacionais para o s culo XXI. Semin rio da Comiss o de Rela es Exteriores e de Defesa Nacional da C mara dos Deputados, ago./2002 (com adapta es). Para o Brasil, as vantagens da produ o de energia a partir da biomassa incluem 28 biodigestor anaer bico O material produzido pelo processo esquematizado acima e utilizado para gera o de energia o A B C D E biodiesel, obtido a partir da decomposi o de mat ria org nica e(ou) por fermenta o na presen a de oxig nio. metano (CH4), biocombust vel utilizado em diferentes m quinas. etanol, que, al m de ser empregado na gera o de energia el trica, utilizado como fertilizante. hidrog nio, combust vel economicamente mais vi vel, produzido sem necessidade de oxig nio. metanol, que, al m das aplica es mostradas no esquema, mat ria-prima na ind stria de bebidas. PROVA 1 AMARELA P GINA 9 ENEM 2008 Texto para as quest es 30 e 31 Quest o O gr fico a seguir ilustra a evolu o do consumo de eletricidade no Brasil, em GWh, em quatro setores de consumo, no per odo de 1975 a 2005. 400 375 350 400 CONSUMO DE ELETRICIDADE NO BRASIL 350 outr os 300 300 250 250 in d u st rial 200 200 150 150 2005 2 002 1993 1 990 1 987 1 984 19 81 1978 50 1 999 resid en cial 1975 100 1 996 c o m e r c ia l 100 70 50 32 Uma fonte de energia que n o agride o ambiente, totalmente segura e usa um tipo de mat ria-prima infinita a energia e lica, que gera eletricidade a partir da for a dos ventos. O Brasil um pa s privilegiado por ter o tipo de ventila o necess ria para produzi-la. Todavia, ela a menos usada na matriz energ tica brasileira. O Minist rio de Minas e Energia estima que as turbinas e licas produzam apenas 0,25% da energia consumida no pa s. Isso ocorre porque ela compete com uma usina mais barata e eficiente: a hidrel trica, que responde por 80% da energia do Brasil. O investimento para se construir uma hidrel trica de aproximadamente US$ 100 por quilowatt. Os parques e licos exigem investimento de cerca de US$ 2 mil por quilowatt e a constru o de uma usina nuclear, de aproximadamente US$ 6 mil por quilowatt. Instalados os parques, a energia dos ventos bastante competitiva, custando R$ 200,00 por megawatt-hora frente a R$ 150,00 por megawatt-hora das hidrel tricas e a R$ 600,00 por megawatt-hora das termel tricas. poca. 21/4/2008 (com adapta es). Balan o Energ tico Nacional. Bras lia: MME, 2003 (com adapta es). Quest o 30 A racionaliza o do uso da eletricidade faz parte dos programas oficiais do governo brasileiro desde 1980. No entanto, houve um per odo cr tico, conhecido como apag o , que exigiu mudan as de h bitos da popula o brasileira e resultou na maior, mais r pida e significativa economia de energia. De acordo com o gr fico, conclui-se que o apag o ocorreu no bi nio A B C D E B C E 31 Observa-se que, de 1975 a 2005, houve aumento quase linear do consumo de energia el trica. Se essa mesma tend ncia se mantiver at 2035, o setor energ tico brasileiro dever preparar-se para suprir uma demanda total aproximada de A B C D E A D 1998-1999. 1999-2000. 2000-2001. 2001-2002. 2002-2003. Quest o De acordo com o texto, entre as raz es que contribuem para a menor participa o da energia e lica na matriz energ tica brasileira, inclui-se o fato de 405 GWh. 445 GWh. 680 GWh. 750 GWh. 775 GWh. rascunho haver, no pa s, baixa disponibilidade de ventos que podem gerar energia el trica. o investimento por quilowatt exigido para a constru o de parques e licos ser de aproximadamente 20 vezes o necess rio para a constru o de hidrel tricas. o investimento por quilowatt exigido para a constru o de parques e licos ser igual a 1/3 do necess rio para a constru o de usinas nucleares. o custo m dio por megawatt-hora de energia obtida ap s instala o de parques e licos ser igual a 1,2 multiplicado pelo custo m dio do megawatt-hora obtido das hidrel tricas. o custo m dio por megawatt-hora de energia obtida ap s instala o de parques e licos ser igual a 1/3 do custo m dio do megawatt-hora obtido das termel tricas. Quest o 33 A figura abaixo representa o boleto de cobran a da mensalidade de uma escola, referente ao m s de junho de 2008. Banco S.A. vencimento Pag vel em qualquer ag ncia banc ria at a data de vencimento 30/06/2008 Cedente Ag ncia/c d. cedente Data documento Nosso n mero Uso do banco (=) Valor documento Instru es (-) Descontos Observa o: no caso de pagamento em atraso, cobrar multa de R$ 10,00 mais 40 centavos por dia de atraso. (-) Outras dedu es Escola de Ensino M dio 02/06/2008 R$ 500,00 (+) Mora/Multa (+) Outros acr scimos (=) Valor Cobrado Se M(x) o valor, em reais, da mensalidade a ser paga, em que x o n mero de dias em atraso, ent o A B C D E ENEM 2008 M(x) = 500 + 0,4x. M(x) = 500 + 10x. M(x) = 510 + 0,4x. M(x) = 510 + 40x. M(x) = 500 + 10,4x. PROVA 1 AMARELA P GINA 10 ENEM 2008 Quest o 34 Quest o O gr fico ao lado 10 km modela a dist ncia percorrida, em km, por uma pessoa em certo per odo de tempo. A escala de tempo a ser adotada para o eixo das 0 1 2 tempo abscissas depende da maneira como essa pessoa se desloca. Qual a op o que apresenta a melhor associa o entre meio ou forma de locomo o e unidade de tempo, quando s o percorridos 10 km? A B C D E 37 Os signos visuais, como meios de comunica o, s o classificados em categorias de acordo com seus significados. A categoria denominada ind cio corresponde aos signos visuais que t m origem em formas ou situa es naturais ou casuais, as quais, devido ocorr ncia em circunst ncias id nticas, muitas vezes repetidas, indicam algo e adquirem significado. Por exemplo, nuvens negras indicam tempestade. Com base nesse conceito, escolha a op o que representa um signo da categoria dos ind cios. A carro a semana carro dia caminhada hora bicicleta minuto avi o segundo D B E Gr fico para as quest es 35 e 36 No gr fico a seguir, est o especificados a produ o brasileira de caf , em toneladas; a rea plantada, em hectares (ha); e o rendimento m dio do plantio, em kg/ha, no per odo de 2001 a 2008. 3.000 2.500.000 2.500 2.000.000 2.000 1.500.000 1.500 1.000.000 1.000 500.000 500 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 produ o (toneladas) rea plantada (ha) C rendimento m dio rea plantada e produ o Caf (em gr o) Brasil 3.000.000 Quest o 38 2008 rend. m dio (kg/ha) Fonte: IBGE Quest o 35 A an lise dos dados mostrados no gr fico revela que A B C D E a produ o em 2003 foi superior a 2.100.000 toneladas de gr os. a produ o brasileira foi crescente ao longo de todo o per odo observado. a rea plantada decresceu a cada ano no per odo de 2001 a 2008. os aumentos na produ o correspondem a aumentos no rendimento m dio do plantio. a rea plantada em 2007 foi maior que a de 2001. Quest o 500 kg/ha. 750 kg/ha. 850 kg/ha. 950 kg/ha. 1.250 kg/ha. ENEM 2008 Na obra Entrudo, de Jean-Baptiste Debret (1768-1848), apresentada acima, A 36 Se a tend ncia de rendimento observada no gr fico, no per odo de 2001 a 2008, for mantida nos pr ximos anos, ent o o rendimento m dio do plantio do caf , em 2012, ser aproximadamente de A B C D E Jean-Baptiste Debret. Entrudo, 1834. B C D E registram-se cenas da vida ntima dos senhores de engenho e suas rela es com os escravos. identifica-se a presen a de tra os marcantes do movimento art stico denominado Cubismo. identificam-se, nas fisionomias, sentimentos de ang stia e inquieta es que revelam as rela es conflituosas entre senhores e escravos. observa-se a composi o harmoniosa e destacam-se as imagens que representam figuras humanas. constata-se que o artista utilizava a t cnica do leo sobre tela, com pinceladas breves e manchas, sem delinear as figuras ou as fisionomias. PROVA 1 AMARELA P GINA 11 ENEM 2008 Quest o 39 Quest o O abolicionista Joaquim Nabuco fez um resumo dos fatores que levaram aboli o da escravatura com as seguintes palavras: Cinco a es ou concursos diferentes cooperaram para o resultado final: 1. ) o esp rito daqueles que criavam a opini o pela id ia, pela palavra, pelo sentimento, e que a faziam valer por meio do Parlamento, dos meetings [reuni es p blicas], da imprensa, do ensino superior, do p lpito, dos tribunais; 2. ) a a o coercitiva dos que se propunham a destruir materialmente o formid vel aparelho da escravid o, arrebatando os escravos ao poder dos senhores; 3. ) a a o complementar dos pr prios propriet rios, que, medida que o movimento se precipitava, iam libertando em massa as suas f bricas ; 4. ) a a o pol tica dos estadistas, representando as concess es do governo; 5. ) a a o da fam lia imperial. Joaquim Nabuco. Minha forma o. S o Paulo: Martin Claret, 2005, p. 144 (com adapta es). 41 Ao visitar o Egito do seu tempo, o historiador grego Her doto (484 420/30 a.C.) interessou-se por fen menos que lhe pareceram incomuns, como as cheias regulares do rio Nilo. A prop sito do assunto, escreveu o seguinte: Eu queria saber por que o Nilo sobe no come o do ver o e subindo continua durante cem dias; por que ele se retrai e a sua corrente baixa, assim que termina esse n mero de dias, sendo que permanece baixo o inverno inteiro, at um novo ver o. Alguns gregos apresentam explica es para os fen menos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos Nesse texto, Joaquim Nabuco afirma que a aboli o da escravatura foi o resultado de uma luta do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que de id ias, associada a a es contra a organiza o escravista, com o aux lio de propriet rios que libertavam seus escravos, de estadistas e da a o da fam lia imperial. de classes, associada a a es contra a organiza o escravista, que foi seguida pela ajuda de propriet rios que substitu am os escravos por assalariados, o que provocou a ades o de estadistas e, posteriormente, a es republicanas. partid ria, associada a a es contra a organiza o escravista, com o aux lio de propriet rios que mudavam seu foco de investimento e da a o da fam lia imperial. pol tica, associada a a es contra a organiza o escravista, sabotada por propriet rios que buscavam manter o escravismo, por estadistas e pela a o republicana contra a realeza. religiosa, associada a a es contra a organiza o escravista, que fora apoiada por propriet rios que haviam substitu do os seus escravos por imigrantes, o que resultou na ades o de estadistas republicanos na luta contra a realeza. certa freq ncia, esses ventos deixam de soprar, sem A B C D E Quest o suas guas corram para o mar. N o obstante, com que o rio pare de subir da forma habitual. Al m disso, se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os outros rios que correm na dire o contr ria aos ventos deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmo porque eles todos s o pequenos, de menor corrente. Her doto. Hist ria (trad.). livro II, 19-23. Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 2. ed. 1990, p. 52-3 (com adapta es). Nessa passagem, Her doto critica a explica o de alguns gregos para os fen menos do rio Nilo. De acordo com o texto, julgue as afirmativas abaixo. I Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de que suas guas s o impedidas de correr 40 para o mar pela for a dos ventos do noroeste. II O argumento embasado na influ ncia dos ventos do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de que, quando os ventos param, o rio Nilo n o sobe. III A explica o de alguns gregos para as cheias do Nilo baseava-se no fato de que fen meno igual ocorria com rios de menor porte que seguiam na mesma dire o dos ventos. Exame, 28/9/2007. Entre os seguintes ditos populares, qual deles melhor corresponde figura acima? A B C D E Com perseveran a, tudo se alcan a. Cada macaco no seu galho. Nem tudo que balan a cai. Quem tudo quer, tudo perde. Deus ajuda quem cedo madruga. ENEM 2008 correto apenas o que se afirma em A I. B II. C I e II. D I e III. E II e III. PROVA 1 AMARELA P GINA 12 ENEM 2008 Quest o 42 Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do juda smo e do islamismo, que pro be o consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus viviam em regi es ridas, foi adotada, s culos depois, por rabes islamizados, que tamb m eram povos do deserto. Essa regra pode ser entendida como A B C D E uma demonstra o de que o islamismo um ramo do juda smo tradicional. um ind cio de que a carne de porco era rejeitada em toda a sia. uma certeza de que do juda smo surgiu o islamismo. uma prova de que a carne do porco era largamente consumida fora das regi es ridas. uma cren a antiga de que o porco um animal impuro. Quest o 44 Quest o O ndice de massa corp rea (IMC) uma medida que permite aos m dicos fazer uma avalia o preliminar das condi es f sicas e do risco de uma pessoa desenvolver certas doen as, conforme mostra a tabela abaixo. IMC menos de 18,5 entre 18,5 e 24,9 entre 25 e 29,9 entre 30 e 39,9 40 ou mais colesterol (mg/100 g) cru cozido alimento carne de frango (branca) sem pele carne de frango (escura) sem pele pele de frango carne su na (bisteca) carne su na (toucinho) carne bovina (contrafil ) carne bovina (m sculo) 58 80 104 49 54 51 52 75 124 139 97 56 66 67 Revista PRO TESTE, n. 54, dez./2006 (com adapta es). risco de doen a elevado baixo elevado muito elevado muit ssimo elevado Internet: <www.somatematica.com.br>. Considere as seguintes informa es a respeito de Jo o, Maria, Cristina, Ant nio e S rgio. nome Jo o Maria Cristina Ant nio S rgio 43 Defende-se que a inclus o da carne bovina na dieta importante, por ser uma excelente fonte de prote nas. Por outro lado, pesquisas apontam efeitos prejudiciais que a carne bovina traz sa de, como o risco de doen as cardiovasculares. Devido aos teores de colesterol e de gordura, h quem decida substitu -la por outros tipos de carne, como a de frango e a su na. O quadro abaixo apresenta a quantidade de colesterol em diversos tipos de carne crua e cozida. classifica o magreza normalidade sobrepeso obesidade obesidade grave peso (kg) 113,4 45 48,6 63 115,2 altura (m) 1,80 1,50 1,80 1,50 1,60 IMC 35 20 15 28 45 Os dados das tabelas indicam que A B C D E Cristina est dentro dos padr es de normalidade. Maria est magra, mas n o corre risco de desenvolver doen as. Jo o est obeso e o risco de desenvolver doen as muito elevado. Ant nio est com sobrepeso e o risco de desenvolver doen as muito elevado. S rgio est com sobrepeso, mas n o corre risco de desenvolver doen as. 45 Quest o Uma pesquisa da ONU estima que, j em 2008, pela primeira vez na hist ria das civiliza es, a maioria das pessoas viver na zona urbana. O gr fico a seguir mostra o crescimento da popula o urbana desde 1950, quando essa popula o era de 700 milh es de pessoas, e apresenta uma previs o para 2030, baseada em crescimento linear no per odo de 2008 a 2030. Com base nessas informa es, avalie as afirmativas a seguir. I O risco de ocorrerem doen as cardiovasculares por ingest es habituais da mesma quantidade de carne menor se esta for carne branca de frango do que se for toucinho. II Uma por o de contrafil cru possui, aproximadamente, 50% de sua massa constitu da de colesterol. III A retirada da pele de uma por o cozida de carne escura de frango altera a quantidade de colesterol a ser ingerida. IV A pequena diferen a entre os teores de colesterol encontrados no toucinho cru e no cozido indica que esse tipo de alimento pobre em gua. correto apenas o que se afirma em A I e II. B I e III. ENEM 2008 C II e III. D II e IV. E III e IV. em bilh es de pessoas 5,0 previs o 4,0 5,0 3,5 2,9 3,0 2,3 2,0 1,7 1,3 1,0 0,7 1,0 0 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 Almanaque Abril, 2008, p. 128 (com adapta es) De acordo com o gr fico, a popula o urbana mundial em 2020 corresponder , aproximadamente, a quantos bilh es de pessoas? A 4,00. PROVA 1 AMARELA P GINA 13 B 4,10. C 4,15. D 4,25. E 4,50. ENEM 2008 Quest o Figura para as quest es 48 e 49 46 S o Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indaga o atingir a fauna e a flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros ser o reduzidos a n meros e invertidos em estat sticas. O homem do censo entrar pelos bangal s, pelas pens es, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo apartamento, pelo corti o e pelo hotel, perguntando: Quantos s o aqui? Pergunta triste, de resto. Um homem dir : Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, s h pulgas e ratos. E outro: Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se quiser. Querendo levar todos, favor... (...) E outro: Dois, cidad o, somos dois. Naturalmente o sr. n o a v . Mas ela est aqui, est , est ! A sua saudade jamais sair de meu quarto e de meu peito! A figura abaixo apresenta dados percentuais que integram os Indicadores B sicos para a Sa de, relativos s principais causas de mortalidade de pessoas do sexo masculino. B C D E Quest o 47 A B C D o flagelo da Peste Negra foi associado ao fim dos tempos. a Igreja buscou conter o medo da morte, disseminando o saber m dico. a impress o causada pelo n mero de mortos n o foi t o forte, porque as v timas eram poucas e identific veis. houve substancial queda demogr fica na Europa no per odo anterior Peste. E o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelo fato de os cad veres n o serem enterrados. ENEM 2008 M6 doen as isqu micas do cora o M8 doen as cardiovasculares M9 outras doen as card acas Doen as do aparelho digestivo M7 doen as do f gado Internet: <tabnet.datasus.gov.br> (com adapta es). Quest o 48 Com base nos dados, conclui-se que A B D E Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky. The Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971 (com adapta es). O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da Peste Negra, que assolou a Europa durante parte do s culo XIV, sugere que M8 M6 M9 M10 M11 Doen as do aparelho circulat rio Doen as do aparelho respirat rio M10 doen as cr nicas das vias a reas inferiores M11 pneumonia C A Peste Negra dizimou boa parte da popula o europ ia, com efeitos sobre o crescimento das cidades. O conhecimento m dico da poca n o foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu: As pessoas morriam s centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas pr prias m os (...) E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo. M1 M6 M2 M7 M8 Causas externas M1 agress es M2 acidentes de tr nsito M3 causas externas de inten o indeterminada M4 les es autoprovocadas voluntariamente M5 afogamentos e submers es acidentais O fragmento acima, em que h refer ncia a um fato s cio-hist rico o recenseamento , apresenta caracter stica marcante do g nero cr nica ao expressar o tema de forma abstrata, evocando imagens e buscando apresentar a id ia de uma coisa por meio de outra. manter-se fiel aos acontecimentos, retratando os personagens em um s tempo e um s espa o. c ontar hist ria centrada na solu o de um enigma, construindo os personagens psicologicamente e revelando-os pouco a pouco. evocar, de maneira sat rica, a vida na cidade, visando transmitir ensinamentos pr ticos do cotidiano, para manter as pessoas informadas. valer-se de tema do cotidiano como ponto de partida para a constru o de texto que recebe tratamento est tico. M1 M2 M3 M4 M5 Fonte: Minist rio da Sa de/SUS. Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3. S o Paulo: tica, 1998, p. 32-3 (fragmento). A Mortalidade proporcional em rela o s principais causas (%), no sexo masculino, em faixas et rias selecionadas. Brasil, 2004. 15 a 29 anos 30 a 59 anos 60 anos ou mais 60 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 a propor o de mortes por doen as isqu micas do cora o maior na faixa et ria de 30 a 59 anos que na faixa et ria dos 60 anos ou mais. pelo menos 50% das mortes na faixa et ria de 15 a 29 anos ocorrem por agress es ou por causas externas de inten o indeterminada. as doen as do aparelho circulat rio causam, na faixa et ria de 60 anos ou mais, menor n mero de mortes que as doen as do aparelho respirat rio. uma campanha educativa contra o consumo excessivo de bebidas alco licas teria menor impacto nos indicadores de mortalidade relativos s faixas et rias de 15 a 59 anos que na faixa et ria de 60 anos ou mais. o Minist rio da Sa de deve atuar preferencialmente no combate e na preven o de doen as do aparelho respirat rio dos indiv duos na faixa et ria de 15 a 59 anos. Quest o 49 O limite de concentra o de lcool et lico no sangue estabelecido para os motoristas revela que a nova legisla o brasileira de tr nsito uma das mais r gidas do mundo. Apesar dos aspectos pol micos, a "lei seca" pode mudar substancialmente os indicadores de mortalidade, particularmente no que se refere a A B C D E gripe e pneumonia. doen as do aparelho urin rio. acidentes vasculares cerebrais. doen as sexualmente transmiss veis. agress es e acidentes de tr nsito. PROVA 1 AMARELA P GINA 14 ENEM 2008 Texto para as quest es 50 e 51 A vida na rua como ela O Minist rio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU, uma pesquisa nacional sobre a popula o que vive na rua, tendo sido ouvidas 31.922 pessoas em 71 cidades brasileiras. Nesse levantamento, constatou-se que a maioria dessa popula o sabe ler e escrever (74%), que apenas 15,1% vivem de esmolas e que, entre os moradores de rua que ingressaram no ensino superior, 0,7% se diplomou. Outros dados da pesquisa s o apresentados nos quadros abaixo. Quest o Define-se genoma como o conjunto de todo o material gen tico de uma esp cie, que, na maioria dos casos, s o as mol culas de DNA. Durante muito tempo, especulou-se sobre a poss vel rela o entre o tamanho do genoma medido pelo n mero de pares de bases (pb) , o n mero de prote nas produzidas e a complexidade do organismo. As primeiras respostas come am a aparecer e j deixam claro que essa rela o n o existe, como mostra a tabela abaixo. esp cie Por que vive na rua? Alcoolismo/drogas 36% Desemprego 30% Problemas familiares Perda de moradia 30% 20% Decep o amorosa 16% 52 Oryza sativa Mus musculus Homo sapiens Rattus norvegicus Drosophila melanogaster nome comum tamanho estimado do genoma (pb) n.o de prote nas descritas arroz camundongo homem 5.000.000.000 3.454.200.000 3.400.000.000 224.181 249.081 459.114 2.900.000.000 109.077 180.000.000 86.255 rato mosca-dafruta Internet: www.cbs.dtu.dk e <www.ncbi.nlm.nih.gov>. Escolaridade De acordo com as informa es acima, Superior completo ou incompleto 1,4% M dio completo ou incompleto 7,0% Fundamental completo ou incompleto Nunca estudaram A 58,7% Isto , 7/5/2008, p. 21 (com adapta es). Quest o 50 B C D E as pessoas que vivem na rua e sobrevivem de esmolas s o aquelas que nunca estudaram. as pessoas que vivem na rua e cursaram o ensino fundamental, completo ou incompleto, s o aquelas que sabem ler e escrever. existem pessoas que declararam mais de um motivo para estarem vivendo na rua. mais da metade das pessoas que vivem na rua e que ingressaram no ensino superior se diplomou. as pessoas que declararam o desemprego como motivo para viver na rua tamb m declararam a decep o amorosa. Quest o 51 No universo pesquisado, considere que P seja o conjunto das pessoas que vivem na rua por motivos de alcoolismo/drogas e Q seja o conjunto daquelas cujo motivo para viverem na rua a decep o amorosa. Escolhendo-se ao acaso uma pessoa no grupo pesquisado e supondo-se que seja igual a 40% a probabilidade de que essa pessoa fa a parte do conjunto P ou do conjunto Q, ent o a probabilidade de que ela fa a parte do conjunto interse o de P e Q igual a A B C D E 12%. 16%. 20%. 36%. 52%. ENEM 2008 C D As informa es apresentadas no texto s o suficientes para se concluir que A B 15,1% E o conjunto de genes de um organismo define o seu DNA. a produ o de prote nas n o est vinculada mol cula de DNA. o tamanho do genoma n o diretamente proporcional ao n mero de prote nas produzidas pelo organismo. quanto mais complexo o organismo, maior o tamanho de seu genoma. genomas com mais de um bilh o de pares de bases s o encontrados apenas nos seres vertebrados. Quest o 53 Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que varia es anat micas entre os animais fossem conseq ncia de diferen as significativas entre seus genomas. Por m, os projetos de seq enciamento de genoma revelaram o contr rio. Hoje, sabe-se que 99% do genoma de um camundongo igual ao do homem, apesar das not veis diferen as entre eles. Sabe-se tamb m que os genes ocupam apenas cerca de 1,5% do DNA e que menos de 10% dos genes codificam prote nas que atuam na constru o e na defini o das formas do corpo. O restante, possivelmente, constitui DNA n o-codificante. Como explicar, ent o, as diferen as fenot picas entre as diversas esp cies animais? A resposta pode estar na regi o n o-codificante do DNA. S. B. Carroll et al. O jogo da evolu o. In: Scientific American Brasil, jun./2008 (com adapta es). A regi o n o-codificante do DNA pode ser respons vel pelas diferen as marcantes no fen tipo porque cont m A B C D E as seq ncias de DNA que codificam prote nas respons veis pela defini o das formas do corpo. uma enzima que sintetiza prote nas a partir da seq ncia de amino cidos que formam o gene. centenas de amino cidos que comp em a maioria de nossas prote nas. informa es que, apesar de n o serem traduzidas em seq ncias de prote nas, interferem no fen tipo. os genes associados forma o de estruturas similares s de outras esp cies. PROVA 1 AMARELA P GINA 15 ENEM 2008 Quest o 54 Quest o Fractal (do latim fractus, fra o, quebrado) objeto que pode ser dividido em partes que possuem semelhan a com o objeto inicial. A geometria fractal, criada no s culo XX, estuda as propriedades e o comportamento dos fractais objetos geom tricos formados por repeti es de padr es similares. O tri ngulo de Sierpinski, uma das formas elementares da geometria fractal, pode ser obtido por meio dos seguintes passos: 1. comece com um tri ngulo equil tero (figura 1); 2. construa um tri ngulo em que cada lado tenha a metade do tamanho do lado do tri ngulo anterior e fa a tr s c pias; 3. posicione essas c pias de maneira que cada tri ngulo tenha um v rtice comum com um dos v rtices de cada um dos outros dois tri ngulos, conforme ilustra a figura 2; 4. repita sucessivamente os passos 2 e 3 para cada c pia dos tri ngulos obtidos no passo 3 (figura 3). 55 A contagem de bois Em cada parada ou pouso, para jantar ou dormir, os bois s o contados, tanto na chegada quanto na sa da. Nesses lugares, h sempre um potreiro, ou seja, determinada rea de pasto cercada de arame, ou mangueira, quando a cerca de madeira. Na porteira de entrada do potreiro, rente cerca, os pe es formam a seringa ou funil, para afinar a fila, e ent o os bois v o entrando aos poucos na rea cercada. Do lado interno, o condutor vai contando; em frente a ele, est o marcador, pe o que marca as reses. O condutor conta 50 cabe as e grita: Talha! O marcador, com o aux lio dos dedos das m os, vai marcando as talhas. Cada dedo da m o direita corresponde a 1 talha, e da m o esquerda, a 5 talhas. Quando entra o ltimo boi, o marcador diz: Vinte e cinco talhas! E o condutor completa: E dezoito cabe as. Isso significa 1.268 bois. Boiada, comitivas e seus pe es. In: O Estado de S o Paulo, ano VI, ed. 63, 21/12/1952 (com adapta es). Para contar os 1.268 bois de acordo com o processo descrito acima, o marcador utilizou ... F igura 1 Figura 2 Figura 3 De acordo com o procedimento descrito, a figura 4 da seq ncia apresentada acima A B C D E 20 vezes todos os dedos da m o esquerda. 20 vezes todos os dedos da m o direita. todos os dedos da m o direita apenas uma vez. todos os dedos da m o esquerda apenas uma vez. 5 vezes todos os dedos da m o esquerda e 5 vezes todos os dedos da m o direita. Quest o A B C A figura ao lado mostra um reservat rio de gua na forma de um cilindro circular reto, com 6 m de altura. Quando est completamente cheio, o reservat rio suficiente para abastecer, por um dia, 900 casas cujo consumo m dio di rio de 500 litros de gua. C D D ENEM 2008 6m Suponha que, um certo dia, ap s uma campanha de conscientiza o do uso da gua, os moradores das 900 casas abastecidas por esse reservat rio tenham feito economia de 10% no consumo de gua. Nessa situa o, A B E 56 E a quantidade de gua economizada foi de 4,5 m3. a altura do n vel da gua que sobrou no reservat rio, no final do dia, foi igual a 60 cm. a quantidade de gua economizada seria suficiente para abastecer, no m ximo, 90 casas cujo consumo di rio fosse de 450 litros. os moradores dessas casas economizariam mais de R$ 200,00, se o custo de 1 m3 de gua para o consumidor fosse igual a R$ 2,50. um reservat rio de mesma forma e altura, mas com raio da base 10% menor que o representado, teria gua suficiente para abastecer todas as casas. PROVA 1 AMARELA P GINA 16 ENEM 2008 Quest o 57 Quest o Um grupo de ec logos esperava encontrar aumento de tamanho das ac cias, rvores preferidas de grandes mam feros herb voros africanos, como girafas e elefantes, j que a rea estudada era cercada para evitar a entrada desses herb voros. Para espanto dos cientistas, as ac cias pareciam menos vi osas, o que os levou a compar -las com outras de duas reas de savana: uma rea na qual os herb voros circulam livremente e fazem podas regulares nas ac cias, e outra de onde eles foram retirados h 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados observados nessas duas reas. 58 A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a meninada... Que talento ela possu a para contar as suas hist rias, com um jeito admir vel de falar em nome de todos os personagens, sem nenhum dente na boca, e com uma voz que dava todos os tons s palavras! Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinha es. E muito da vida, com as suas maldades e as suas grandezas, a gente encontrava naqueles her is e naqueles intrigantes, que eram sempre castigados com mortes horr veis! O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local que ela punha nos seus descritivos. Quando ela queria pintar um reino era como se estivesse falando dum engenho fabuloso. Os rios e florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam muito com a Para ba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco. Jos Lins do Rego. Menino de Engenho. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1980, p. 49-51 (com adapta es). Na constru o da personagem velha Totonha , poss vel identificar tra os que revelam marcas do processo de coloniza o e de civiliza o do pa s. Considerando o texto acima, infere-se que a velha Totonha ac cias presen a de herb voros SIM A N O poda das ac cias ac cias sem poda B maior produ o de n ctar menor produ o de n ctar C D dom nio das formigas da esp cie 1, que dependem do n ctar aumento e dom nio de formigas da esp cie 2 diminui o de formigas da esp cie 2 ataque de besouros e outros insetos preserva o das ac cias enfraquecimento das ac cias Internet: <cienciahoje.uol.com.br> (com adapta es). De acordo com as informa es acima, A B C D E a presen a de popula es de grandes mam feros herb voros provoca o decl nio das ac cias. os h bitos de alimenta o constituem um padr o de comportamento que os herb voros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso. as formigas da esp cie 1 e as ac cias mant m uma rela o ben fica para ambas. os besouros e as formigas da esp cie 2 contribuem para a sobreviv ncia das ac cias. a rela o entre os animais herb voros, as formigas e as ac cias a mesma que ocorre entre qualquer predador e sua presa. ENEM 2008 E tira o seu sustento da produ o da literatura, apesar de suas condi es de vida e de trabalho, que denotam que ela enfrenta situa o econ mica muito adversa. comp e, em suas hist rias, narrativas picas e realistas da hist ria do pa s colonizado, livres da influ ncia de temas e modelos n o representativos da realidade nacional. retrata, na constitui o do espa o dos contos, a civiliza o urbana europ ia em concomit ncia com a representa o liter ria de engenhos, rios e florestas do Brasil. aproxima-se, ao incluir elementos fabulosos nos contos, do pr prio romancista, o qual pretende retratar a realidade brasileira de forma t o grandiosa quanto a europ ia. imprime marcas da realidade local a suas narrativas, que t m como modelo e origem as fontes da literatura e da cultura europ ia universalizada. Quest o 59 Na Am rica inglesa, n o houve nenhum processo sistem tico de catequese e de convers o dos ndios ao cristianismo, apesar de algumas iniciativas nesse sentido. Brancos e ndios confrontaram-se muitas vezes e mantiveramse separados. Na Am rica portuguesa, a catequese dos ndios come ou com o pr prio processo de coloniza o, e a mesti agem teve dimens es significativas. Tanto na Am rica inglesa quanto na portuguesa, as popula es ind genas foram muito sacrificadas. Os ndios n o tinham defesas contra as doen as trazidas pelos brancos, foram derrotados pelas armas de fogo destes ltimos e, muitas vezes, escravizados. No processo de coloniza o das Am ricas, as popula es ind genas da Am rica portuguesa A B C D E foram submetidas a um processo de doutrina o religiosa que n o ocorreu com os ind genas da Am rica inglesa. mantiveram sua cultura t o intacta quanto a dos ind genas da Am rica inglesa. passaram pelo processo de mesti agem, que ocorreu amplamente com os ind genas da Am rica inglesa. diferenciaram-se dos ind genas da Am rica inglesa por terem suas terras devolvidas. resistiram, como os ind genas da Am rica inglesa, s doen as trazidas pelos brancos. PROVA 1 AMARELA P GINA 17 ENEM 2008 Quest o 60 Quest o Em discurso proferido em 17 de mar o de 1939, o primeiro-ministro ingl s poca, Neville Chamberlain, sustentou sua posi o pol tica: N o necessito defender minhas visitas Alemanha no outono passado, que alternativa existia? Nada do que pud ssemos ter feito, nada do que a Fran a pudesse ter feito, ou mesmo a R ssia, teria salvado a Tchecoslov quia da destrui o. Mas eu tamb m tinha outro prop sito ao ir at Munique. Era o de prosseguir com a pol tica por vezes chamada de apaziguamento europeu , e Hitler repetiu o que j havia dito, ou seja, que os Sudetos, regi o de popula o alem na Tchecoslov quia, eram a sua ltima ambi o territorial na Europa, e que n o queria incluir na Alemanha outros povos que n o os alem es. 62 Na Am rica do Sul, as For as Armadas Revolucion rias da Col mbia (Farc) lutam, h d cadas, para impor um regime de inspira o marxista no pa s. Hoje, s o acusadas de envolvimento com o narcotr fico, o qual supostamente financia suas a es, que incluem ataques diversos, assassinatos e seq estros. Na sia, a Al Qaeda, criada por Osama bin Laden, defende o fundamentalismo isl mico e v nos Estados Unidos da Am rica (EUA) e em Israel inimigos poderosos, os quais deve combater sem tr gua. A mais conhecida de suas a es terroristas ocorreu em 2001, quando foram atingidos o Pent gono e as torres do World Trade Center. A partir das informa es acima, conclui-se que Internet: <www.johndclare.net> (com adapta es). Suponha que o universo tenha 15 bilh es de anos de idade e que toda a sua hist ria seja distribu da ao longo de 1 ano o calend rio c smico , de modo que cada segundo corresponda a 475 anos reais e, assim, 24 dias do calend rio c smico equivaleriam a cerca de 1 bilh o de anos reais. Suponha, ainda, que o universo comece em 1. de janeiro a zero hora no calend rio c smico e o tempo presente esteja em 31 de dezembro s 23 h 59 min 59,99 s. A escala abaixo traz o per odo em que ocorreram alguns eventos importantes nesse calend rio. B C D E a cassa o do mandato parlamentar de Lacerda antecedeu a crise que levou Vargas morte. Lacerda e adeptos do getulismo, aparentemente opositores, expressavam a mesma posi o pol ticoideol gica. a implanta o do regime militar, em 1964, decorreu da crise surgida com a contesta o posse de Juscelino Kubitschek como presidente da Rep blica. Carlos Lacerda atingiu o apogeu de sua carreira, tanto no jornalismo quanto na pol tica, com a instaura o do regime militar. Juscelino Kubitschek, na presid ncia da Rep blica, sofreu vigorosa oposi o de Carlos Lacerda, contra quem procurou reagir. ENEM 2008 origem de nossa gal xia (24/1) novembro j aneiro Com base nas informa es do texto acima e em aspectos relevantes da hist ria brasileira entre 1954, quando ocorreu o suic dio de Vargas (em grande medida, devido press o pol tica exercida pelo pr prio Lacerda), e 1964, quando um golpe de Estado interrompe a trajet ria democr tica do pa s, conclui-se que A origem do sistema solar (9/9) origem do universo 1/1 dezembro H lio Fernandes. Carlos Lacerda, a morte antes da miss o cumprida. In: Tribuna da Imprensa, 22/5/2007 (com adapta es). outubro O ano de 1954 foi decisivo para Carlos Lacerda. Os que conviveram com ele em 1954, 1955, 1957 (um dos seus momentos intelectuais mais altos, quando o governo Juscelino tentou cassar o seu mandato de deputado), 1961 e 1964 tinham consci ncia de que Carlos Lacerda, em uma batalha pol tica ou jornal stica, era um trator em a o, era um vendaval desencadeado n o se sabe como, mas que era imposs vel parar fosse pelo m todo que fosse. 63 setembro 61 Quest o julho Quest o E agosto E D junho D C abril C B maio B Hitler ambicionava o controle de mais territ rios na Europa al m da regi o dos Sudetos. a alian a entre a Inglaterra, a Fran a e a R ssia poderia ter salvado a Tchecoslov quia. o rompimento desse compromisso inspirou a pol tica de apaziguamento europeu . a pol tica de Chamberlain de apaziguar o l der alem o era contr ria posi o assumida pelas pot ncias aliadas. a forma que Chamberlain escolheu para lidar com o problema dos Sudetos deu origem destrui o da Tchecoslov quia. as a es guerrilheiras e terroristas no mundo contempor neo usam m todos id nticos para alcan ar os mesmos prop sitos. o apoio internacional recebido pelas Farc decorre do desconhecimento, pela maioria das na es, das pr ticas violentas dessa organiza o. os EUA, mesmo sendo a maior pot ncia do planeta, foram surpreendidos com ataques terroristas que atingiram alvos de grande import ncia simb lica. as organiza es mencionadas identificam-se quanto aos princ pios religiosos que defendem. tanto as Farc quanto a Al Qaeda restringem sua atua o rea geogr fica em que se localizam, respectivamente, Am rica do Sul e sia. mar o A A fevereiro Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em 1938, mencionado no texto acima, foi rompido pelo l der alem o em 1939, infere-se que in cio da vida na Terra (30/9) Se a arte rupestre representada ao lado fosse inserida na escala, de acordo com o per odo em que foi produzida, ela deveria ser colocada na posi o indicada pela seta de n mero A 1. B 2. PROVA 1 AMARELA P GINA 18 C 3. D 4. E 5. ENEM 2008 ENEM-2008 PROVA 1 - AMARELA Q. N mero 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 Gabarito D B E D E B A D B D B B A A D A B B C E B D E C D E C A B C C B C C D E B D A A A E E C D E A B E C A C D C D B C E A A E C E

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : enem 2011, enem 2010 prova, provas do enem, gabarito enem 2011, gabarito enem 2010 prova amarela , vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat