Popular ▼   ResFinder  

Enem Exame de 2007 - PROVAS - Versão Amarela

21 páginas, 63 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

Minist rio da Educa o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira (INEP) EXAME NACIONAL DO ENSINO M DIO PROVA 1 AMARELA L E I A AT EN TAMEN T E AS I N ST RU E S SEG U I NT ES. 1 Confira se, al m deste CADERNO DE QUEST ES, que cont m a proposta de reda o e 63 quest es objetivas, voc recebeu o seguinte material: a) CART O-RESPOSTA destinado marca o das respostas da parte objetiva da prova; b) FOLHA DE REDA O para elabora o da reda o proposta. 2 Verifique se o seu nome e o n mero de sua inscri o conferem com os que aparecem no CART O-RESPOSTA e na FOLHA DE REDA O e se a cor de seu CADERNO DE QUEST ES coincide com a indicada nesta capa e no rodap de cada p gina. Em caso de diverg ncia, notifique imediatamente o fiscal. 3 Ap s a confer ncia, assine seu nome nos espa os pr prios do CART O-RESPOSTA e da FOLHA DE REDA O, utilizando caneta esferogr fica, de prefer ncia, de tinta preta. 4 No CART O-RESPOSTA, marque, para cada quest o, a letra correspondente op o escolhida para a resposta, preenchendo todo o espa o compreendido no c rculo, a l pis preto n. 2 ou caneta esferogr fica de tinta preta. Preencha os campos de marca o completamente, sem deixar espa os em branco. 5 No CART O-RESPOSTA, marque, no espa o pr prio, a op o correspondente cor de sua prova: 1 Amarela; 2 Azul; 3 Branca; 4 Rosa. Se voc assinalar mais de uma op o de cor ou deixar todos os campos em branco, sua prova objetiva ser anulada. 6 N o dobre, n o amasse nem manche o CART ORESPOSTA ou a FOLHA DE REDA O. Eles somente poder o ser substitu dos caso estejam danificados na barra de reconhecimento para leitura ptica. 7 Para cada uma das quest es objetivas, s o apresentadas 5 op es, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde adequadamente quest o. Voc deve, portanto, assinalar apenas uma op o em cada quest o. A marca o em mais de uma op o anula a quest o, mesmo que uma das respostas esteja correta. 8 O tempo dispon vel para esta prova, inclu do o de elabora o da reda o, de cinco horas. Recomenda-se que voc n o ultrapasse o per odo de uma hora e meia para elaborar sua reda o. O inscrito com necessidades educacionais especiais que, por esse motivo, necessita de maior tempo para a realiza o de suas atividades escolares dispor de 1 (uma) hora a mais para fazer a sua prova, desde que tenha comunicado previamente a sua necessidade ao INEP. 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CART O-RESPOSTA. Os rascunhos e as marca es assinaladas no CADERNO DE QUEST ES n o ser o considerados na avalia o. 10 Quando terminar a prova, entregue ao fiscal este CADERNO DE QUEST ES, o CART O-RESPOSTA, a FOLHA DE REDA O e assine a LISTA DE PRESEN A. 11 Voc somente poder deixar o local de prova ap s decorridas 2 horas do in cio da aplica o da prova. Caso permane a na sala por, no m nimo, 4 horas ap s o in cio da prova, voc poder levar este CADERNO DE QUEST ES. 12 Voc ser exclu do do exame caso: a) utilize, durante a realiza o da prova, m quinas e(ou) rel gios de calcular, bem como r dios, gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie; b) ausente-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUEST ES, antes do prazo estabelecido, e(ou) o CART O-RESPOSTA e(ou) a FOLHA DE REDA O; c) deixe de assinalar corretamente o campo do CART ORESPOSTA correspondente cor de sua prova. CONS RCIO CESGRANRIO-CESPE(UnB) Ningu m = Ningu m Engenheiros do Hawaii Uns Iguais Aos Outros Tit s H tantos quadros na parede h tantas formas de se ver o mesmo quadro h tanta gente pelas ruas h tantas ruas e nenhuma igual a outra (ningu m = ningu m) me espanta que tanta gente sinta (se que sente) a mesma indiferen a h tantos quadros na parede h tantas formas de se ver o mesmo quadro h palavras que nunca s o ditas h muitas vozes repetindo a mesma frase (ningu m = ningu m) me espanta que tanta gente minta (descaradamente) a mesma mentira todos iguais, todos iguais mas uns mais iguais que os outros Os homens s o todos iguais (...) Brancos, pretos e orientais Todos s o filhos de Deus (...) Kaiowas contra xavantes rabes, turcos e iraquianos S o iguais os seres humanos S o uns iguais aos outros, s o uns iguais aos outros Americanos contra latinos J nascem mortos os nordestinos Os retirantes e os jagun os O sert o do tamanho do mundo Dessa vida nada se leva Nesse mundo se ajoelha e se reza N o importa que l ngua se fala Aquilo que une o que separa N o julgue pra n o ser julgado (...) Tanto faz a cor que se herda (...) Todos os homens s o iguais S o uns iguais aos outros, s o uns iguais aos outros A cultura adquire formas diversas atrav s do tempo e do espa o. Essa diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que comp em a humanidade. Fonte de interc mbios, de inova o e de criatividade, a diversidade cultural , para o g nero humano, t o necess ria como a diversidade biol gica para a natureza. Nesse sentido, constitui o patrim nio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em benef cio das gera es presentes e futuras. UNESCO. Declara o Universal sobre a Diversidade Cultural. Todos reconhecem a riqueza da diversidade no planeta. Mil aromas, cores, sabores, texturas, sons encantam as pessoas no mundo todo; nem todas, entretanto, conseguem conviver com as diferen as individuais e culturais. Nesse sentido, ser diferente j n o parece t o encantador. Considerando a figura e os textos acima como motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema. O desafio de se conviver com a diferen a Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflex es feitas ao longo de sua forma o. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opini es para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos. Observa es: Seu texto deve ser escrito na modalidade padr o da l ngua portuguesa. O texto n o deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narra o. O texto com at 7 (sete) linhas escritas ser considerado texto em branco. O rascunho pode ser feito na ltima p gina deste Caderno. A reda o deve ser passada a limpo na folha pr pria e escrita a tinta. ENEM 2007 PROVA 1 AMARELA P GINA 1 ENEM 2007 Quest o 1 Quest o N o s de aspectos f sicos se constitui a cultura de um povo. H muito mais, contido nas tradi es, no folclore, nos saberes, nas l nguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifesta es transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa por o intang vel da heran a cultural dos povos d -se o nome de patrim nio cultural imaterial. 2 Sobre a exposi o de Anita Malfatti, em 1917, que muito influenciaria a Semana de Arte Moderna, Monteiro Lobato escreveu, em artigo intitulado Paran ia ou Mistifica o: H duas esp cies de artistas. Uma composta dos que v em as coisas e em conseq ncia fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretiza o das emo es est ticas, os processos cl ssicos dos grandes mestres. (...) A outra esp cie formada dos que v em anormalmente a natureza e a interpretam luz das teorias ef meras, sob a sugest o estr bica das escolas rebeldes, surgidas c e l como fur nculos da cultura excessiva. (...). Estas considera es s o provocadas pela exposi o da sra. Malfatti, onde se notam acentuad ssimas tend ncias para uma atitude est tica for ada no sentido das extravag ncias de Picasso & cia. Internet: <www.unesco.org.br>. Qual das figuras abaixo retrata patrim nio imaterial da cultura de um povo? A Cristo Redentor O Di rio de S o Paulo, dez./1917. Em qual das obras abaixo identifica-se o estilo de Anita Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo? B Pelourinho A D C Nossa Senhora Auxiliadora e Dom Bosco Bumba-meu-boi Acesso a Monte Serrat Santos D E B Cataratas do Igua u Vaso de Flores A Boba E C Esfinge de Giz A Santa Ceia Figuras extra das da Internet. ENEM 2007 PROVA 1 AMARELA P GINA 2 ENEM 2007 Textos para as quest es 3 e 4 Quest o No texto II, verifica-se que o autor utiliza Texto I Agora Fabiano conseguia arranjar as id ias. O que o segurava era a fam lia. Vivia preso como um novilho amarrado ao mour o, suportando ferro quente. Se n o fosse isso, um soldado amarelo n o lhe pisava o p n o. (...) Tinha aqueles camb es pendurados ao pesco o. Deveria continuar a arrast -los? Sinha Vit ria dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patr o invis vel, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo. Graciliano Ramos. Vidas Secas. S o Paulo: Martins, 23. ed., 1969, p. 75. A linguagem B C D E Texto II Para Graciliano, o roceiro pobre um outro, enigm tico, imperme vel. N o h solu o f cil para uma tentativa de incorpora o dessa figura no campo da fic o. lidando com o impasse, ao inv s de f ceis solu es, que Graciliano vai criar Vidas Secas, elaborando uma linguagem, uma estrutura romanesca, uma constitui o de narrador em que narrador e criaturas se tocam, mas n o se identificam. Em grande medida, o debate acontece porque, para a intelectualidade brasileira naquele momento, o pobre, a despeito de aparecer idealizado em certos aspectos, ainda visto como um ser humano de segunda categoria, simples demais, incapaz de ter pensamentos demasiadamente complexos. O que Vidas Secas faz , com pretenso n o envolvimento da voz que controla a narrativa, dar conta de uma riqueza humana de que essas pessoas seriam plenamente capazes. Lu s Bueno. Guimar es, Clarice e antes. In: Teresa. S o Paulo: USP, n. 2, 2001, p. 254. Quest o 4 predominantemente formal, para problematizar, na composi o de Vidas Secas, a rela o entre o escritor e o personagem popular. linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a linguagem formal, dirige-se diretamente ao leitor. linguagem coloquial, para narrar coerentemente uma hist ria que apresenta o roceiro pobre de forma pitoresca. linguagem formal com recursos ret ricos pr prios do texto liter rio em prosa, para analisar determinado momento da literatura brasileira. linguagem regionalista, para transmitir informa es sobre literatura, valendo-se de coloquialismo, para facilitar o entendimento do texto. Quest o 5 Representar objetos tridimensionais em uma folha de papel nem sempre tarefa f cil. O artista holand s Escher (1898-1972) explorou essa dificuldade criando v rias figuras planas imposs veis de serem constru das como objetos tridimensionais, a exemplo da litografia Belvedere, reproduzida ao lado. Considere que um marceneiro tenha encontrado algumas figuras supostamente desenhadas por Escher e deseje construir uma delas com ripas r gidas de madeira que tenham o mesmo tamanho. Qual dos desenhos a seguir ele poderia reproduzir em um modelo tridimensional real? 3 A partir do trecho de Vidas Secas (texto I) e das informa es do texto II, relativas s concep es art sticas do romance social de 1930, avalie as seguintes afirmativas. I O pobre, antes tratado de forma ex tica e folcl rica pelo regionalismo pitoresco, transforma-se em protagonista privilegiado do romance social de 30. II A incorpora o do pobre e de outros marginalizados indica a tend ncia da fic o brasileira da d cada de 30 de tentar superar a grande dist ncia entre o intelectual e as camadas populares. III Graciliano Ramos e os demais autores da d cada de 30 conseguiram, com suas obras, modificar a posi o social do sertanejo na realidade nacional. ENEM 2007 B II. C III. D I e II. B D E C correto apenas o que se afirma em A I. A E II e III. PROVA 1 AMARELA P GINA 3 ENEM 2007 Quest o 6 Quest o A figura abaixo parte de uma campanha publicit ria. 8 Estima-se que haja, no Acre, 209 esp cies de mam feros, distribu das conforme a tabela abaixo. NEM SEMPRE O CRIMINOSO QUEM VAI PARAR ATR S DAS GRADES grupos taxon micos Artiod ctilos Carn voros Cet ceos Quir pteros Lagomorfos Marsupiais Perissod ctilos Primatas Roedores Sir nios Edentados Total n mero de esp cies 4 18 2 103 1 16 1 20 33 1 10 209 T&C Amaz nia, ano 1, n.o 3, dez./2003. Com Ci ncia Ambiental, n.o 10, abr./2007. Essa campanha publicit ria relaciona-se diretamente com a seguinte afirmativa: A O com rcio il cito da fauna silvestre, atividade de B C D E grande impacto, uma amea a para a biodiversidade nacional. A manuten o do mico-le o-dourado em jaula a medida que garante a preserva o dessa esp cie animal. O Brasil, primeiro pa s a eliminar o tr fico do mico-le o-dourado, garantiu a preserva o dessa esp cie. O aumento da biodiversidade em outros pa ses depende do com rcio ilegal da fauna silvestre brasileira. O tr fico de animais silvestres ben fico para a preserva o das esp cies, pois garante-lhes a sobreviv ncia. Quest o 7 n mero de esp cies amea adas de extin o O gr fico abaixo, obtido a partir de dados do Minist rio do Meio Ambiente, mostra o crescimento do n mero de esp cies da fauna brasileira amea adas de extin o. Deseja-se realizar um estudo comparativo entre tr s dessas esp cies de mam feros uma do grupo Cet ceos, outra do grupo Primatas e a terceira do grupo Roedores. O n mero de conjuntos distintos que podem ser formados com essas esp cies para esse estudo igual a A B C D E 1.320. 2.090. 5.845. 6.600. 7.245. Quest o 9 Se a explora o descontrolada e predat ria verificada atualmente continuar por mais alguns anos, pode-se antecipar a extin o do mogno. Essa madeira j desapareceu de extensas reas do Par , de Mato Grosso, de Rond nia, e h ind cios de que a diversidade e o n mero de indiv duos existentes podem n o ser suficientes para garantir a sobreviv ncia da esp cie a longo prazo. A diversidade um elemento fundamental na sobreviv ncia de qualquer ser vivo. Sem ela, perde-se a capacidade de adapta o ao ambiente, que muda tanto por interfer ncia humana como por causas naturais. 461 Internet: <www.greenpeace.org.br> (com adapta es). Com rela o ao problema descrito no texto, correto afirmar que A a baixa adapta o do mogno ao ambiente amaz nico causa da extin o dessa madeira. B a extra o predat ria do mogno pode reduzir o 239 1983 1987 1991 1995 1999 2003 2007 ano Se mantida, pelos pr ximos anos, a tend ncia de crescimento mostrada no gr fico, o n mero de esp cies amea adas de extin o em 2011 ser igual a A 465. ENEM 2007 B 493. C 498. D 538. E 699. n mero de indiv duos dessa esp cie e prejudicar sua diversidade gen tica. C as causas naturais decorrentes das mudan as clim ticas globais contribuem mais para a extin o do mogno que a interfer ncia humana. D a redu o do n mero de rvores de mogno ocorre na mesma medida em que aumenta a diversidade biol gica dessa madeira na regi o amaz nica. E o desinteresse do mercado madeireiro internacional pelo mogno contribuiu para a redu o da explora o predat ria dessa esp cie. PROVA 1 AMARELA P GINA 4 ENEM 2007 Texto para as quest es 10 e 11 Quest o lcool, crescimento e pobreza O lavrador de Ribeir o Preto recebe em m dia R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecaniza o da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao ch o, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que n o seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, c ibra, convuls o. A fim de ag entar dores e cansa o, esse trabalhador toma drogas e solu es de glicose, quando n o farinha mesmo. Tem aumentado o n mero de mortes por exaust o nos canaviais. O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilh es. Gera toda a energia el trica que consome e ainda vende excedentes. A ind stria de S o Paulo contrata cientistas e engenheiros para desenvolver m quinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de lcool. As pesquisas, privada e p blica, na rea agr cola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioqu mica e a gen tica no pa s. 11 Considere-se que cada tonelada de cana-de-a car permita a produ o de 100 litros de lcool combust vel, vendido nos postos de abastecimento a R$ 1,20 o litro. Para que um corta-cana pudesse, com o que ganha nessa atividade, comprar o lcool produzido a partir das oito toneladas de cana resultantes de um dia de trabalho, ele teria de trabalhar durante A B C D E 3 dias. 18 dias. 30 dias. 48 dias. 60 dias. Quest o 12 A queima de cana aumenta a concentra o de di xido de carbono e de material particulado na atmosfera, causa altera o do clima e contribui para o aumento de doen as respirat rias. A tabela abaixo apresenta n meros relativos a pacientes internados em um hospital no per odo da queima da cana. pacientes Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adapta es). Quest o 10 LCOOL: O MUNDO DE OLHO EM NOSSA TECNOLOGIA ANGELI idosos crian as problemas respirat rios causados pelas queimadas 50 150 problemas respirat rios resultantes de outras causas 150 210 outras doen as total 60 90 260 450 Escolhendo-se aleatoriamente um paciente internado nesse hospital por problemas respirat rios causados pelas queimadas, a probabilidade de que ele seja uma crian a igual a A 0,26, o que sugere a necessidade de implementa o B C Ah, fico meio encabulado em ter de comer com a m o diante de tanta gente! Folha de S. Paulo, 25/3/2007. Confrontando-se as informa es do texto com as da charge acima, conclui-se que D E de medidas que reforcem a aten o ao idoso internado com problemas respirat rios. 0,50, o que comprova ser de grau m dio a gravidade dos problemas respirat rios que atingem a popula o nas regi es das queimadas. 0,63, o que mostra que nenhum aspecto relativo sa de infantil pode ser negligenciado. 0,67, o que indica a necessidade de campanhas de conscientiza o que objetivem a elimina o das queimadas. 0,75, o que sugere a necessidade de que, em reas atingidas pelos efeitos das queimadas, o atendimento hospitalar no setor de pediatria seja refor ado. RASCUNHO A a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avan ada no setor agr cola. B a charge e o texto abordam, a respeito da cana-dea car brasileira, duas realidades distintas e sem rela o entre si. C o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avan ada, do ponto de vista tecnol gico. D a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim da mecaniza o da produ o da canade-a car no setor sucroalcooleiro. E o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e condi es prec rias de trabalho, que a charge ironiza. ENEM 2007 PROVA 1 AMARELA P GINA 5 ENEM 2007 Quest o 13 Quest o Ao beber uma solu o de glicose (C6H12O6), um corta-cana ingere uma subst ncia A que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que pode ser usada para movimentar o corpo. 15 H diversas maneiras de o ser humano obter energia para seu pr prio metabolismo utilizando energia armazenada na cana-de-a car. O esquema abaixo apresenta quatro alternativas dessa utiliza o. B inflam vel que, queimada pelo organismo, produz 1 gua para manter a hidrata o das c lulas. C que eleva a taxa de a car no sangue e armazenada na c lula, o que restabelece o teor de oxig nio no organismo. D insol vel em gua, o que aumenta a reten o de l quidos pelo organismo. E de sabor adocicado que, utilizada na respira o celular, fornece CO2 para manter est vel a taxa de carbono na atmosfera. Quest o 1 caldo-de-cana 2 2 rapadura 3 a car 3 4 14 4 a car refinado 4 4 etanol alimentos industrializados transporte/ind stria O a car O branco a car que ado ar meu caf nesta manh de Ipanema n o foi produzido por mim nem surgiu dentro do a ucareiro por milagre. A partir dessas informa es, conclui-se que Vejo-o puro e af vel ao paladar como beijo de mo a, gua na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este a car n o foi feito por mim. B a alternativa 2 a que provoca maior emiss o de g s atividades econ micas. carb nico para a atmosfera. C as alternativas 3 e 4 s o as que requerem menor conhecimento tecnol gico. D todas as alternativas requerem trabalho humano para Este a car veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, [dono da mercearia. Este a car veio de uma usina de a car em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este a car era cana e veio dos canaviais extensos que n o nascem por acaso no rega o do vale. (...) Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este a car branco e puro com que ado o meu caf esta manh em Ipanema. Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 1980, p. 227-8. A ant tese que configura uma imagem da divis o social do trabalho na sociedade brasileira expressa poeticamente na oposi o entre a do ura do branco a car e A o trabalho do dono da mercearia de onde veio o a car. B o beijo de mo a, a gua na pele e a flor que se dissolve na boca. C o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o a car. D a beleza dos extensos canaviais que nascem no rega o do vale. E o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras. ENEM 2007 A a alternativa 1 a que envolve maior diversidade de a obten o de energia. E todas as alternativas ilustram o consumo direto, pelo ser humano, da energia armazenada na cana. Quest o 16 A identidade negra n o surge da tomada de consci ncia de uma diferen a de pigmenta o ou de uma diferen a biol gica entre popula es negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo hist rico que come a com o descobrimento, no s culo XV, do continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho s rela es mercantilistas com a frica, ao tr fico negreiro, escravid o e, enfim, coloniza o do continente africano e de seus povos. K. Munanga. Algumas considera es sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In: Diversidade na educa o: reflex es e experi ncias. Bras lia: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37. Com rela o ao assunto tratado no texto acima, correto afirmar que A a coloniza o da frica pelos europeus foi simult nea ao descobrimento desse continente. B a exist ncia de lucrativo com rcio na frica levou os portugueses a desenvolverem esse continente. C o surgimento do tr fico negreiro foi posterior ao in cio da escravid o no Brasil. D a explora o da frica decorreu do movimento de expans o europ ia do in cio da Idade Moderna. E a coloniza o da frica antecedeu as rela es comerciais entre esse continente e a Europa. PROVA 1 AMARELA P GINA 6 ENEM 2007 Quest o 17 Quest o 19 Ap s a Independ ncia, integramo-nos como exportadores de produtos prim rios divis o internacional do trabalho, estruturada ao redor da Gr -Bretanha. O Brasil especializou-se na produ o, com bra o escravo importado da frica, de plantas tropicais para a Europa e a Am rica do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. ramos um pa s essencialmente agr cola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. N o se poderia confiar a trabalhadores for ados outros instrumentos de produ o que os mais toscos e baratos. O atraso econ mico for ou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padr o de vida civilizado , marca que distinguia as classes cultas e naturalmente dominantes do povar u primitivo e miser vel. (...) E de fora vinham tamb m os capitais que permitiam iniciar a constru o de uma infraestrutura de servi os urbanos, de energia, transportes e comunica es. Paul Singer. Evolu o da economia e vincula o internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um s culo de transforma es. S o Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80. Levando-se em considera o as afirma es acima, relativas estrutura econ mica do Brasil por ocasi o da independ ncia pol tica (1822), correto afirmar que o pa s A se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcan ado no per odo colonial. B extinguiu a produ o colonial baseada na escravid o e fundamentou a produ o no trabalho livre. C se tornou dependente da economia europ ia por realizar tardiamente sua industrializa o em rela o a outros pa ses. D se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no pa s sem trazer ganhos para a infraestrutura de servi os urbanos. E teve sua industrializa o estimulada pela Gr -Bretanha, que investiu capitais em v rios setores produtivos. Quest o Antonio Rocco. Os imigrantes, 1910, Pinacoteca do Estado de S o Paulo. Um dia, os imigrantes aglomerados na amurada da proa chegavam fedentina quente de um porto, num sil ncio de mato e de febre amarela. Santos. aqui! Buenos Aires aqui! Tinham trocado o r tulo das bagagens, desciam em fila. Faziam suas necessidades nos trens dos animais onde iam. Jogavam-nos num pavilh o comum em S o Paulo. Buenos Aires aqui! Amontoados com trouxas, sanfonas e ba s, num carro de bois, que pretos guiavam atrav s do mato por estradas esburacadas, chegavam uma tarde nas senzalas donde acabava de sair o bra o escravo. Formavam militarmente nas madrugadas do terreiro homens e mulheres, ante feitores de espingarda ao ombro. Oswald de Andrade. Marco Zero II Ch o. Rio de Janeiro: Globo, 1991. 18 Aboli o da escravatura 1850 1871 1885 L ei Eus bio de Queir s (fim do tr fico negreiro) Lei do Ventre Livre (liberdade para os filhos de escravos nascidos a partir dessa data) Lei dos Sexagen rios (liberdade para os escravos maiores de 60 anos) 1888 Lei urea (aboli o da escravatura) Considerando a linha do tempo acima e o processo de aboli o da escravatura no Brasil, assinale a op o correta. A O processo abolicionista foi r pido porque recebeu a ades o de todas as correntes pol ticas do pa s. B O primeiro passo para a aboli o da escravatura foi a proibi o do uso dos servi os das crian as nascidas em cativeiro. C Antes que a compra de escravos no exterior fosse proibida, decidiu-se pela liberta o dos cativos mais velhos. D Assinada pela princesa Isabel, a Lei urea concluiu o processo abolicionista, tornando ilegal a escravid o no Brasil. E Ao abolir o tr fico negreiro, a Lei Eus bio de Queir s bloqueou a formula o de novas leis antiescravid o no Brasil. ENEM 2007 Levando-se em considera o o texto de Oswald de Andrade e a pintura de Antonio Rocco reproduzida acima, relativos imigra o europ ia para o Brasil, correto afirmar que A a vis o da imigra o presente na pintura tr gica e, no texto, otimista. B a pintura confirma a vis o do texto quanto imigra o de argentinos para o Brasil. C os dois autores retratam dificuldades dos imigrantes na chegada ao Brasil. D Antonio Rocco retrata de forma otimista a imigra o, destacando o pioneirismo do imigrante. E Oswald de Andrade mostra que a condi o de vida do imigrante era melhor que a dos exescravos. PROVA 1 AMARELA P GINA 7 ENEM 2007 Quest o 20 Quest o S o Paulo, 18 de agosto de 1929. Carlos [Drummond de Andrade], Achei gra a e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Get lio Vargas Jo o Pessoa. . Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo que deveria ser de 21 Em 4 de julho de 1776, as treze col nias que vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da Am rica (EUA) declaravam sua independ ncia e justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras profundamente subversivas para a poca, afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus direitos inalien veis: o direito vida, liberdade e busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos governados. Esses conceitos revolucion rios que ecoavam o Iluminismo foram retomados com maior vigor e amplitude treze anos mais tarde, em 1789, na Fran a. voc . (...). Em lia Viotti da Costa. Apresenta o da cole o. In: Wladimir Pomar. Revolu o Chinesa. S o Paulo: UNESP, 2003 (com adapta es). Eu... eu contemplo numa torcida apenas mim, Considerando o texto acima, acerca da independ ncia dos EUA e da Revolu o Francesa, assinale a op o correta. presentemente, essa candidatura ( nica aceit vel, A A independ ncia dos EUA e a Revolu o Francesa integravam est claro) fica manchada por essas pazes o mesmo contexto hist rico, mas se baseavam em princ pios e ideais opostos. O processo revolucion rio franc s identificou-se com o movimento de independ ncia norte-americana no apoio ao absolutismo esclarecido. Tanto nos EUA quanto na Fran a, as teses iluministas sustentavam a luta pelo reconhecimento dos direitos considerados essenciais dignidade humana. Por ter sido pioneira, a Revolu o Francesa exerceu forte influ ncia no desencadeamento da independ ncia norteamericana. Ao romper o Pacto Colonial, a Revolu o Francesa abriu o caminho para as independ ncias das col nias ib ricas situadas na Am rica. simp tica a candidatura Get lio Vargas, que antes desejara tanto. Mas pra frag limas de governistas mineiros, ga chos, B paraibanos (...), com democr ticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas C cariocas e ga chos. Tudo isso n o me entristece. Continuo reconhecendo a exist ncia de males necess rios, por m me afasta do meu pa s e da candidatura Get lio Vargas. Repito: nica E aceit vel. M rio [de Andrade] Renato Lemos. Bem tra adas linhas: a hist ria do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305. Acerca da crise pol tica ocorrida em fins da Primeira Rep blica, a carta do paulista M rio de Andrade ao mineiro Carlos Drummond de Andrade revela A a simpatia de Drummond pela candidatura B C D E D Vargas e o desencanto de M rio de Andrade com as composi es pol ticas sustentadas por Vargas. a venera o de Drummond e M rio de Andrade ao ga cho Get lio Vargas, que se aliou oligarquia cafeeira de S o Paulo. a concord ncia entre M rio de Andrade e Drummond quanto ao car ter inovador de Vargas, que fez uma ampla alian a para derrotar a oligarquia mineira. a discord ncia entre M rio de Andrade e Drummond sobre a import ncia da alian a entre Vargas e o paulista J lio Prestes nas elei es presidenciais. o otimismo de M rio de Andrade em rela o a Get lio Vargas, que se recusara a fazer alian as pol ticas para vencer as elei es. ENEM 2007 Quest o 22 Em 1947, a Organiza o das Na es Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a cria o de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa rabe em aceitar a decis o conduziu ao primeiro conflito entre Israel e pa ses rabes. A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decis o eg pcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglofranceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Pen nsula do Sinai. O terceiro conflito rabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vit ria de Israel. Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perd o), for as eg pcias e s rias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A interven o americano-sovi tica imp s o cessar-fogo, conclu do em 22 de outubro. A partir do texto acima, assinale a op o correta. A A primeira guerra rabe-israelense foi determinada pela a o b lica de tradicionais pot ncias europ ias no Oriente M dio. B Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra rabe-israelense, Israel obteve r pida vit ria. C A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decis o da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel. D A a o dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o cessar-fogo que p s fim ao primeiro conflito rabeisraelense. E Apesar das sucessivas vit rias militares, Israel mant m suas dimens es territoriais tal como estabelecido pela resolu o de 1947 aprovada pela ONU. PROVA 1 AMARELA P GINA 8 ENEM 2007 Texto para as quest es 23 e 24 Quest o popula o de A. aegypti tipos de reservat rios 2000 2001 2002 pneu 895 1.658 974 tambor/tanque/dep sito de barro 6.855 46.444 32.787 vaso de planta 456 3.191 1.399 material de constru o/pe a de carro 271 436 276 garrafa/lata/pl stico 675 2.100 1.059 po o/cisterna 44 428 275 caixa d gua 248 1.689 1.014 recipiente natural, armadilha, piscina e outros 615 2.658 1.178 total 10.059 58.604 38.962 Caderno Sa de P blica, vol. 20, n. 5, Rio de Janeiro, out./2004 (com adapta es). Quest o 23 De acordo com essa pesquisa, o alvo inicial para a redu o mais r pida dos focos do mosquito vetor da dengue nesse munic pio deveria ser constitu do por A B C D E F. D. Fuchs e Cher l. Wannma. Farmacologia Cl nica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1992, p. 40. A meia-vida do antibi tico amoxicilina de 1 hora. Assim, se uma dose desse antibi tico for injetada s 12 h em um paciente, o percentual dessa dose que restar em seu organismo s 13 h 30 min ser aproximadamente de A B C D E pneus e caixas d gua. tambores, tanques e dep sitos de barro. vasos de plantas, po os e cisternas. materiais de constru o e pe as de carro. garrafas, latas e pl sticos. Quest o 10%. 15%. 25%. 35%. 50%. Quest o 26 24 Antigamente Se mantido o percentual de redu o da popula o total de A. aegypti observada de 2001 para 2002, teria sido encontrado, em 2003, um n mero total de mosquitos A B C D E A dura o do efeito 100 de alguns f rmacos est 90 relacionada sua meia80 vida, tempo necess rio para 70 que a quantidade original do 60 f rmaco no organismo se 50 reduza metade. A cada 40 intervalo de tempo correspondente a uma meia30 vida, a quantidade de 20 f rmaco existente no 10 organismo no final do 0 intervalo igual a 50% da 0 1 2 3 4 5 6 7 n mero de meias-vidas quantidade no in cio desse intervalo. O gr fico acima representa, de forma gen rica, o que acontece com a quantidade de f rmaco no organismo humano ao longo do tempo. % de f rmaco no organismo O Aedes aegypti vetor transmissor da dengue. Uma pesquisa feita em S o Lu s MA, de 2000 a 2002, mapeou os tipos de reservat rio onde esse mosquito era encontrado. A tabela abaixo mostra parte dos dados coletados nessa pesquisa. 25 menor que 5.000. maior que 5.000 e menor que 10.000. maior que 10.000 e menor que 15.000. maior que 15.000 e menor que 20.000. maior que 20.000. RASCUNHO Acontecia o indiv duo apanhar constipa o; ficando perrengue, mandava o pr prio chamar o doutor e, depois, ir botica para aviar a receita, de c psulas ou p lulas fedorentas. Doen a nefasta era a pht sica, feia era o g lico. Antigamente, os sobrados tinham assombra es, os meninos, lombrigas (...) Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Companhia Jos Aguilar, p. 1.184. O texto acima est escrito em linguagem de uma poca passada. Observe uma outra vers o, em linguagem atual. Antigamente Acontecia o indiv duo apanhar um resfriado; ficando mal, mandava o pr prio chamar o doutor e, depois, ir farm cia para aviar a receita, de c psulas ou p lulas fedorentas. Doen a nefasta era a tuberculose, feia era a s filis. Antigamente, os sobrados tinham assombra es, os meninos, vermes (...) Comparando-se esses dois textos, verifica-se que, na segunda vers o, houve mudan as relativas a A B C D E ENEM 2007 vocabul rio. constru es sint ticas. pontua o. fon tica. reg ncia verbal. PROVA 1 AMARELA P GINA 9 ENEM 2007 Textos para as quest es 27 e 28 Quest o O canto do guerreiro Aqui na floresta Dos ventos batida, Fa anhas de bravos N o geram escravos, Que estimem a vida Sem guerra e lidar. Ouvi-me, Guerreiros, Ouvi meu cantar. Valente na guerra, Quem h , como eu sou? Quem vibra o tacape Com mais valentia? Quem golpes daria Fatais, como eu dou? Guerreiros, ouvi-me; Quem h , como eu sou? Gon alves Dias. Macuna ma (Ep logo) Acabou-se a hist ria e morreu a vit ria. N o havia mais ningu m l . Dera tangolom ngolo na tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um. N o havia mais ningu m l . Aqueles lugares, aqueles campos, furos puxadouros arrastadouros meios-barrancos, aqueles matos misteriosos, tudo era solid o do deserto... Um sil ncio imenso dormia beira do rio Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra n o sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos t o pan udos. Quem podia saber do Her i? H cerca de dez anos, estimava-se que 11,2% da popula o brasileira poderiam ser considerados dependentes de lcool. Esse ndice, dividido por g nero, apontava que 17,1% da popula o masculina e 5,7% da popula o feminina eram consumidores da bebida. Quando analisada a distribui o et ria desse consumo, outro choque: a pesquisa evidenciou que 41,2% de estudantes da educa o b sica da rede p blica brasileira j haviam feito uso de lcool. Dados atuais apontam que a porcentagem de dependentes de lcool subiu para 15%. Estima-se que o pa s gaste 7,3% do PIB por ano para tratar de problemas relacionados ao alcoolismo, desde o tratamento de pacientes at a perda da produtividade no trabalho. A ind stria do lcool no Brasil, que produz do a car ao lcool combust vel, movimenta 3,5% do PIB. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 28, n. 4, dez./2006 e Internet: <www.alcoolismo.com.br> (com adapta es). A partir dos dados acima, conclui-se que A o pa s, para tratar pessoas com problemas provocados B M rio de Andrade. Quest o 27 A leitura comparativa dos dois textos acima indica que C A ambos t m como tema a figura do ind gena brasileiro B C D E apresentada de forma realista e her ica, como s mbolo m ximo do nacionalismo rom ntico. a abordagem da tem tica adotada no texto escrito em versos discriminat ria em rela o aos povos ind genas do Brasil. as perguntas Quem h , como eu sou? (1.o texto) e Quem podia saber do Her i? (2.o texto) expressam diferentes vis es da realidade ind gena brasileira. o texto rom ntico, assim como o modernista, aborda o exterm nio dos povos ind genas como resultado do processo de coloniza o no Brasil. os versos em primeira pessoa revelam que os ind genas podiam expressar-se poeticamente, mas foram silenciados pela coloniza o, como demonstra a presen a do narrador, no segundo texto. Quest o D E pelo alcoolismo, gasta o dobro do que movimenta para produzir bebida alco lica. o aumento do n mero de brasileiros dependentes de lcool acarreta decr scimo no percentual do PIB gasto no tratamento dessas pessoas. o elevado percentual de estudantes que j consumiram bebida alco lica indicativo de que o consumo do lcool problema que deve ser enfrentado pela sociedade. as mulheres representam metade da popula o brasileira dependente de lcool. o aumento na porcentagem de brasileiros dependentes de lcool deveu-se, basicamente, ao crescimento da ind stria do lcool. Quest o 30 A tabela abaixo representa, nas diversas regi es do Brasil, a porcentagem de m es que, em 2005, amamentavam seus filhos nos primeiros meses de vida. regi o Norte per odo de aleitamento at o 4. m s (em %) de 9 meses a 1 ano (em %) 85,7 54,8 a linguagem desses textos, 77,7 38,8 75,1 38,6 Sul 73,2 37,2 Centro-Oeste dois Nordeste Sudeste 28 Considerando-se verifica-se que 29 83,9 47,8 Minist rio da Sa de, 2005. A a fun o da linguagem centrada no receptor est ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto. B a linguagem utilizada no primeiro texto coloquial, enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal. C h , em cada um dos textos, a utiliza o de pelo menos uma palavra de origem ind gena. Ao ingerir leite materno, a crian a adquire anticorpos importantes que a defendem de doen as t picas da primeira inf ncia. Nesse sentido, a tabela mostra que, em 2005, percentualmente, as crian as brasileiras que estavam mais protegidas dessas doen as eram as da regi o D a fun o da linguagem, no primeiro texto, centra-se na forma de organiza o da linguagem e, no segundo, no relato de informa es reais. E a fun o da linguagem centrada na primeira pessoa, predominante no segundo texto, est ausente no primeiro. ENEM 2007 A B C D E Norte. Nordeste. Sudeste. Sul. Centro-Oeste. PROVA 1 AMARELA P GINA 10 ENEM 2007 Quest o 31 Quest o 33 Os mapas abaixo apresentam informa es acerca dos ndices de infec o por leishmaniose tegumentar americana (LTA) em 1985 e 1999. Minist rio da Sa de. A partir da leitura dos mapas acima, conclui-se que A o ndice de infec o por LTA em Minas Gerais elevouse muito nesse per odo. Fernando Gonsales. V Pentear Macacos! S o Paulo: Devir, 2004. B o estado de Mato Grosso apresentou diminui o do ndice de infec o por LTA devido s intensas campanhas de sa de. C a expans o geogr fica da LTA ocorreu no sentido norte-sul como resultado do processo predat rio de coloniza o. D o ndice de infec o por LTA no Maranh o diminuiu em virtude das fortes secas que assolaram o estado nesse per odo. E o aumento da infec o por LTA no Rio Grande do Sul resultou da prolifera o do roedor que transmite essa enfermidade. Quest o S o caracter sticas do tipo de reprodu o representado na tirinha: A simplicidade, e B C D e E 32 No mapa a seguir, descreve-se a dissemina o do v rus da gripe no Brasil, em 2007. permuta de material g nico variabilidade gen tica. rapidez, simplicidade e semelhan a gen tica. variabilidade gen tica, muta o e evolu o lenta. gametog nese, troca de material g nico complexidade. clonagem, gemula o e partenog nese. Quest o 34 Temperatura do pescado nas peixarias C 15 O caminho do v rus Como o pat geno da gripe se espalha no Brasil 14,0 13,2 12 10,5 8,9 9 Norte Nordeste 6 2,3 3 Centro-Oeste Regi o Norte: pico em abril O tamanho dos c rculos corresponde intensidade da epidemia no per odo de pico, em cada localidade. Sul ENEM 2007 III IV V Associa o Brasileira de Defesa do Consumidor (com adapta es). Regi o Sudeste: pico entre junho e julho Regi o Sul: pico em julho No mapa, a unidade da escala de tempo que descreve o movimento do v rus da gripe da regi o Norte para a regi o Sul do Brasil ano. m s. hora. minuto. segundo. II I Regi o Centro-Oeste: dados escassos Folha de S. Paulo, Caderno Ci ncia, 9/6/2007 (com adapta es). A B C D E 0 Regi o Nordeste: pico entre abril e maio Uma das principais causas da degrada o de peixes frescos a contamina o por bact rias. O gr fico apresenta resultados de um estudo acerca da temperatura de peixes frescos vendidos em cinco peixarias. O ideal que esses peixes sejam vendidos com temperaturas entre 2 C e 4 C. Selecionando-se aleatoriamente uma das cinco peixarias pesquisadas, a probabilidade de ela vender peixes frescos na condi o ideal igual a A 1 . 2 PROVA 1 AMARELA P GINA 11 B 1 . 3 C 1 . 4 D 1 . 5 E 1 . 6 ENEM 2007 Texto para as quest es 35 e 36 Quest o Aumento de produtividade Nos ltimos 60 anos, verificou-se grande aumento da produtividade agr cola nos Estados Unidos da Am rica (EUA). Isso se deveu a diversos fatores, tais como expans o do uso de fertilizantes e pesticidas, biotecnologia e maquin rio especializado. O gr fico abaixo apresenta dados referentes agricultura desse pa s, no per odo compreendido entre 1948 e 2004. 200 A diversidade de formas geom tricas espaciais criadas pelo homem, ao mesmo tempo em que traz benef cios, causa dificuldades em algumas situa es. Suponha, por exemplo, que um cozinheiro precise utilizar exatamente 100 mL de azeite de uma lata que contenha 1.200 mL e queira guardar o restante do azeite em duas garrafas, com capacidade para 500 mL e 800 mL cada, deixando cheia a garrafa maior. Considere que ele n o disponha de instrumento de medida e decida resolver o problema utilizando apenas a lata e as duas garrafas. As etapas do procedimento utilizado por ele est o ilustradas nas figuras a seguir, tendo sido omitida a 5.a etapa. 1.200 mL produtividade total da agricultura dos EUA 175 150 400 mL 400 mL 300 mL AZEITE AZEITE AZEIT E 2. etapa 1. etapa 125 mudan as desde 1948 (%) 37 custos de material 100 mL AZEITE AZE ITE 100 ? 75 50 despesas de capital uso da terra ? 300 mL ? 6. etapa Q ual das situa es ilustradas a seguir corresponde 5.a etapa do procedimento? 900 mL 100 mL 700 mL 400 mL AZEITE 0 AZEITE 5 . etapa 4. etapa 25 3. etapa 900 mL 300 mL 300 mL AZE ITE A D 25 200 mL custos de m o-de-obra 50 AZE ITE 900 mL 200 mL AZEITE 200 mL 100 mL E B 75 1950 1960 1970 1980 ano 1990 400 mL 2000 AZE ITE C Scientific American Brasil, jun./2007, p. 19 (com adapta es). Quest o Quest o 35 A B C D E produ o de mel (em milhares de toneladas) Com base nas informa es acima, pode-se considerar fator relevante para o aumento da produtividade na agricultura estadunidense, no per odo de 1948 a 2004, o aumento do uso da terra. a redu o dos custos de material. a redu o do uso de agrot xicos. o aumento da oferta de empregos. o aumento do uso de tecnologias. Quest o 2.a 3.a 82 4.a 80 75 5.a 15.a 55 .......... EUA Argentina Turquia M xico 33 Brasil posi o dos pa ses de acordo com a produ o em 2005 Globo Rural, jun./2007. A respeito da agricultura estadunidense no per odo de 1948 a 2004, observa-se que t tulo adequado para a mat ria jornal stica em que o gr fico acima seja apresentado: A Apicultura: Brasil ocupa a 33.a posi o no ranking A o aumento da produtividade foi acompanhado da redu o de mais de 70% dos custos de m o-de-obra. B B o valor m nimo dos custos de material ocorreu entre as d cadas de 70 e 80. produtividade total da agricultura dos EUA apresentou crescimento superior a 200%. D a taxa de crescimento das despesas de capital manteve-se constante entre as d cadas de 70 e 90. E o aumento da produtividade foi diretamente proporcional redu o das despesas de capital. ENEM 2007 1.a 276 China 36 Ca 38 C D E mundial de produ o de mel as abelhas est o desaparecendo no pa s O milagre do mel: a apicultura se expande e coloca o pa s entre os seis primeiros no ranking mundial de produ o Pescadores do mel: Brasil explora regi es de mangue para produ o do mel e ultrapassa a Argentina no ranking mundial Sabor bem brasileiro: Brasil inunda o mercado mundial com a produ o de 15 mil toneladas de mel em 2005 Sabor de mel: China o gigante na produ o de mel no mundo e o Brasil est em 15.o lugar no ranking PROVA 1 AMARELA P GINA 12 ENEM 2007 Quest o Lucro na adversidade Os fazendeiros da regi o sudoeste de Bangladesh, um dos pa ses mais pobres da sia, est o tentando adaptar-se s mudan as acarretadas pelo aquecimento global. Antes acostumados a produzir arroz e vegetais, respons veis por boa parte da produ o nacional, eles est o migrando para o cultivo do camar o. Com a subida do n vel do mar, a gua salgada penetrou nos rios e mangues da regi o, o que inviabilizou a agricultura, mas, de outro lado, possibilitou a cria o de crust ceos, uma atividade at mais lucrativa. O lado positivo da situa o termina por a . A maior parte da popula o local foi prejudicada, j que os fazendeiros n o precisam contratar mais m o-de-obra, o que aumentou o desemprego. A flora e a fauna do mangue v m sendo afetadas pela nova composi o da gua. Os len is fre ticos da regi o foram atingidos pela gua salgada. Globo Rural, jun./2007, p.18 (com adapta es). A situa o descrita acima retrata A o fortalecimento de atividades produtivas tradicionais B C D E em Bangladesh em decorr ncia dos efeitos do aquecimento global. a introdu o de uma nova atividade produtiva que amplia a oferta de emprego. a reestrutura o de atividades produtivas como forma de enfrentar mudan as nas condi es ambientais da regi o. o dano ambiental provocado pela explora o mais intensa dos recursos naturais da regi o a partir do cultivo do camar o. a busca de investimentos mais rent veis para Bangladesh crescer economicamente e competir no mercado internacional de gr os. Quest o 41 Devido ao aquecimento global e conseq ente diminui o da cobertura de gelo no rtico, aumenta a dist ncia que os ursos polares precisam nadar para encontrar alimentos. Apesar de ex mios nadadores, eles acabam morrendo afogados devido ao cansa o. A situa o descrita acima A enfoca o problema da interrup o da cadeia alimentar, o qual decorre das varia es clim ticas. B alerta para preju zos que o aquecimento global pode acarretar biodiversidade no rtico. C ressalta que o aumento da temperatura decorrente de mudan as clim ticas permite o surgimento de novas esp cies. D mostra a import ncia das caracter sticas das zonas frias para a manuten o de outros biomas na Terra. E evidencia a autonomia dos seres vivos em rela o ao habitat, visto que eles se adaptam rapidamente s mudan as nas condi es clim ticas. Quest o 42 O gr fico abaixo ilustra o resultado de um estudo sobre o aquecimento global. A curva mais escura e cont nua representa o resultado de um c lculo em que se considerou a soma de cinco fatores que influenciaram a temperatura m dia global de 1900 a 1990, conforme mostrado na legenda do gr fico. A contribui o efetiva de cada um desses cinco fatores isoladamente mostrada na parte inferior do gr fico. 40 Nos ltimos 50 anos, as temperaturas de inverno na pen nsula ant rtica subiram quase 6 oC. Ao contr rio do esperado, o aquecimento tem aumentado a precipita o de neve. Isso ocorre porque o gelo marinho, que forma um manto imperme vel sobre o oceano, est derretendo devido eleva o de temperatura, o que permite que mais umidade escape para a atmosfera. Essa umidade cai na forma de neve. Logo depois de chegar a essa regi o, certa esp cie de ping ins precisa de solos nus para construir seus ninhos de pedregulhos. Se a neve n o derrete a tempo, eles p em seus ovos sobre ela. Quando a neve finalmente derrete, os ovos se encharcam de gua e goram. 0,6 0,5 0,4 calculado 0,3 0,2 0,7 0,1 0,6 0 0,4 -0,2 0,3 (II) (IV) (V) 1900 A partir do texto acima, analise as seguintes afirmativas. II III O aumento da temperatura global interfere no ciclo da gua na pen nsula ant rtica. O aquecimento global pode interferir no ciclo de vida de esp cies t picas de regi o de clima polar. A exist ncia de gua em estado s lido constitui fator crucial para a manuten o da vida em alguns biomas. correto o que se afirma A B C D E apenas em I. apenas em II. apenas em I e II. apenas em II e III. em I, II e III. ENEM 2007 0,2 (III) 0,1 0 Scientific American Brasil, ano 2, n. 21, 2004, p.80 (com adapta es). I 0,5 (I) -0,1 1930 1960 -0,1 contribui o efetiva ( C) 39 varia o total na temperatura ( C) Quest o -0,2 -0,3 1990 (IV) atividade vulc nica Legenda: (I) gases estufa (II) atividade solar (V) aeross is (III) oz nio Internet: <solar-center.stanford.edu>. Os dados apresentados revelam que, de 1960 a 1990, contribu ram de forma efetiva e positiva para aumentar a temperatura atmosf rica: A B C D E aeross is, atividade solar e atividade vulc nica. atividade vulc nica, oz nio e gases estufa. aeross is, atividade solar e gases estufa. aeross is, atividade vulc nica e oz nio. atividade solar, gases estufa e oz nio. PROVA 1 AMARELA P GINA 13 ENEM 2007 Quest o Texto para as quest es 45 e 46 43 vidra as duplas gua quente Y tanques pintados de preto gua fria camada refletiva X O uso mais popular de energia solar est associado ao fornecimento de gua quente para fins dom sticos. Na figura ao lado, ilustrado um aquecedor de gua constitu do de dois tanques pretos dentro de uma caixa termicamente isolada e com cobertura de vidro, os quais absorvem energia solar. A. Hinrichs e M. Kleinbach. Energia e meio ambiente. S o Paulo: Thompson, 3. ed., 2004, p. 529 (com adapta es). Nesse sistema de aquecimento, A os tanques, por serem de cor preta, s o maus absorvedores de calor e reduzem as perdas de energia. B a cobertura de vidro deixa passar a energia luminosa e reduz a perda de energia t rmica utilizada para o aquecimento. C a gua circula devido varia o de energia luminosa existente entre os pontos X e Y. D a camada refletiva tem como fun o armazenar energia luminosa. E o vidro, por ser bom condutor de calor, permite que se mantenha constante a temperatura no interior da caixa. Quest o tipo de pele prote o FPS prote o a e outras recomendada recomendado queimaduras caracter sticas extremamente branca, olhos muito alta muito alta FPS 20 sens vel e cabelos claros branca, olhos e cabelos muito sens vel alta 12 FPS < 20 alta pr ximos do claro morena ou sens vel moderada 6 FPS < 12 moderada amarela pouco negra baixa 2 FPS < 6 baixa sens vel ProTeste, ano V, n.o 55, fev./2007 (com adapta es). sensibilidade Quest o 45 As informa es acima permitem afirmar que A as pessoas de pele muito sens vel, ao usarem filtro solar, estar o isentas do risco de queimaduras. B o uso de filtro solar recomendado para todos os tipos 44 Explos es solares emitem radia es eletromagn ticas muito intensas e ejetam, para o espa o, part culas carregadas de alta energia, o que provoca efeitos danosos na Terra. O gr fico abaixo mostra o tempo transcorrido desde a primeira detec o de uma explos o solar at a chegada dos diferentes tipos de perturba o e seus respectivos efeitos na Terra. Escala de tempo das perturba es solares e seus efeitos perturba o raios X Perturba o A pele humana sens vel radia o solar, e essa sensibilidade depende das caracter sticas da pele. Os filtros solares s o produtos que podem ser aplicados sobre a pele para proteg -la da radia o solar. A efic cia dos filtros solares definida pelo fator de prote o solar (FPS), que indica quantas vezes o tempo de exposi o ao sol, sem o risco de vermelhid o, pode ser aumentado com o uso do protetor solar. A tabela seguinte re ne informa es encontradas em r tulos de filtros solares. efeito: primeiras altera es na ionosfera perturba o efeito: interfer ncia de r dio ondas de r dio efeito: altera o na ionosfera polar perturba o part culas de alta energia perturba o plasma solar efeito: tempestade magn tica 1m inuto 10 m inutos 1 hora 10 h oras 1 dia 10 dias de pele exposta radia o solar. C as pessoas de pele sens vel devem expor-se 6 minutos ao sol antes de aplicarem o filtro solar. D pessoas de pele amarela, usando ou n o filtro solar, devem expor-se ao sol por menos tempo que pessoas de pele morena. E o per odo recomendado para que pessoas de pele negra se exponham ao sol de 2 a 6 horas di rias. Quest o 46 Uma fam lia de europeus escolheu as praias do Nordeste para uma temporada de f rias. Fazem parte da fam lia um garoto de 4 anos de idade, que se recupera de icter cia, e um beb de 1 ano de idade, ambos loiros de olhos azuis. Os pais concordam que os meninos devem usar chap u durante os passeios na praia. Entretanto, divergem quanto ao uso do filtro solar. Na opini o do pai, o beb deve usar filtro solar com FPS 20 e o seu irm o n o deve usar filtro algum porque precisa tomar sol para se fortalecer. A m e opina que os dois meninos devem usar filtro solar com FPS 20. Na situa o apresentada, comparada opini o da m e, a opini o do pai Internet: <www.sec.noaa.gov> (com adapta es). Considerando-se o gr fico, correto afirmar que a perturba o por ondas de r dio geradas em uma explos o solar A correta, porque ele sugere que a fam lia use chap u durante todo o passeio na praia. B correta, porque o beb loiro de olhos azuis tem a pele mais sens vel que a de seu irm o. A B C D E dura mais que uma tempestade magn tica. chega Terra dez dias antes do plasma solar. chega Terra depois da perturba o por raios X. tem dura o maior que a da perturba o por raios X. tem dura o semelhante da chegada Terra de part culas de alta energia. ENEM 2007 C correta, porque o filtro solar com FPS 20 bloqueia o efeito ben fico do sol na recupera o da icter cia. D incorreta, porque o uso do filtro solar com FPS 20, com efici ncia moderada, evita queimaduras na pele. E incorreta, porque recomendado que pessoas com olhos e cabelos claros usem filtro solar com FPS 20. PROVA 1 AMARELA P GINA 14 ENEM 2007 Quest o Texto para as quest es de 49 a 51 47 Quanto mais desenvolvida uma na o, mais lixo cada um de seus habitantes produz. Al m de o progresso elevar o volume de lixo, ele tamb m modifica a qualidade do material despejado. Quando a sociedade progride, ela troca a televis o, o computador, compra mais brinquedos e aparelhos eletr nicos. Calcula-se que 700 milh es de aparelhos celulares j foram jogados fora em todo o mundo. O novo lixo cont m mais merc rio, chumbo, alum nio e b rio. Abandonado nos lix es, esse material se deteriora e vaza. As subst ncias liberadas infiltram-se no solo e podem chegar aos len is fre ticos ou a rios pr ximos, espalhando-se pela gua. Os gr ficos abaixo, extra dos do s tio eletr nico do IBGE, apresentam a distribui o da popula o brasileira por sexo e faixa et ria no ano de 1990 e proje es dessa popula o para 2010 e 2030. Pir mide et ria absoluta 1990 idade (anos) 80 70 60 50 homens mulheres 40 Anu rio Gest o Ambiental 2007, p. 47-8 (com adapta es). 30 20 A respeito da produ o de lixo e de sua rela o com o ambiente, correto afirmar que 10 0 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 A as subst ncias qu micas encontradas no lixo levam, B C D E freq entemente, ao aumento da diversidade de esp cies e, portanto, ao aumento da produtividade agr cola do solo. o tipo e a quantidade de lixo produzido pela sociedade independem de pol ticas de educa o que proponham mudan as no padr o de consumo. a produ o de lixo inversamente proporcional ao n vel de desenvolvimento econ mico das sociedades. o desenvolvimento sustent vel requer controle e monitoramento dos efeitos do lixo sobre esp cies existentes em cursos d gua, solo e vegeta o. o desenvolvimento tecnol gico tem elevado a cria o de produtos descart veis, o que evita a gera o de lixo e res duos qu micos. Quest o 0 500.000 Pir mide et ria absoluta 2010 idade (anos) 80 70 60 homens mulheres 50 40 30 20 10 0 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 Pir mide et ria absoluta 203 0 idade (anos) 48 80 70 60 homens Hugo Pontes. In: M.E.M. Helene. A radioatividade e o lixo nuclear. S o Paulo: Scipione, 2002, p. 4. 1 Torta II lixo radioativo de aspecto pastoso. A indigna o que o poeta expressa no verso Sentimentos mil: do povo, do poeta e do Brasil est relacionada com A a extin o do min rio decorrente das medidas D E adotadas pela metr pole portuguesa para explorar as riquezas minerais, especialmente em Minas Gerais. a decis o tomada pelo governo brasileiro de receber o lixo t xico oriundo de pa ses do Cone Sul, o que caracteriza o chamado com rcio internacional do lixo. a atitude de moradores que residem em casas pr ximas umas das outras, quando um deles joga lixo no quintal do vizinho. as chamadas opera es tapa-buracos, desencadeadas com o objetivo de resolver problemas de manuten o das estradas que ligam as cidades mineiras. os problemas ambientais que podem ser causados quando se escolhe um local para enterrar ou depositar lixo t xico. ENEM 2007 mulheres 50 Hoje, o planalto de Po os de Caldas n o serve mais. Min rio acabou. S mancha, nunclemais . Mas est o tapando os buracos , trazendo para c Torta II 1, aquele lixo do vizinho que voc n o gostaria de ver jogado no quintal da sua casa. Sentimentos mil: do povo, do poeta e do Brasil. C 1.000.000 1.500.000 2.000.000 popula o Um poeta habitante da cidade de Po os de Caldas MG assim externou o que estava acontecendo em sua cidade: B 1.000.000 1.500.000 2.000.000 popula o 40 30 20 10 0 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 popula o Quest o 49 A partir da compara o da pir mide et ria relativa a 1990 com as proje es para 2030 e considerando-se os processos de forma o socioecon mica da popula o brasileira, correto afirmar que A a expectativa de vida do brasileiro tende a aumentar B C D E na medida em que melhoram as condi es de vida da popula o. a popula o do pa s tende a diminuir na medida em que a taxa de mortalidade diminui. a taxa de mortalidade infantil tende a aumentar na medida em que aumenta o ndice de desenvolvimento humano. a necessidade de investimentos no setor de sa de tende a diminuir na medida em que aumenta a popula o idosa. o n vel de instru o da popula o tende a diminuir na medida em que diminui a popula o. PROVA 1 AMARELA P GINA 15 ENEM 2007 Quest o 50 Quest o 53 Se for confirmada a tend ncia apresentada nos gr ficos relativos pir mide et ria, em 2050, A a popula o brasileira com 80 anos de idade ser composta por mais homens que mulheres. B a maioria da popula o brasileira ter menos de 25 anos de idade. C a popula o brasileira do sexo feminino ser inferior a 2 milh es. D a popula o brasileira com mais de 40 anos de idade ser maior que em 2030. E a popula o brasileira ser inferior popula o de 2010. Quest o 51 Se forem confirmadas as proje es apresentadas, a popula o brasileira com at 80 anos de idade ser , em 2030, A menor que 170 milh es de habitantes. B maior que 170 milh es e menor que 210 milh es de habitantes. C maior que 210 milh es e menor que 290 milh es de habitantes. D maior que 290 milh es e menor que 370 milh es de habitantes. E maior que 370 milh es de habitantes. Quest o Pintura rupestre da Toca do Paja PI. Internet: <www.betocelli.com>. A pintura rupestre acima, que um patrim nio cultural brasileiro, expressa A o conflito entre os povos ind genas e os europeus durante o processo de coloniza o do Brasil. B a organiza o social e pol tica de um povo ind gena e a hierarquia entre seus membros. C aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram durante a chamada pr -hist ria do Brasil. D os rituais que envolvem sacrif cios de grandes dinossauros atualmente extintos. E a constante guerra entre diferentes grupos paleo ndios da 52 Am rica durante o per odo colonial. Uma equipe de paleont logos descobriu um rastro de dinossauro carn voro e nadador, no norte da Espanha. O rastro completo tem comprimento igual a 15 metros e consiste de v rios pares sim tricos de duas marcas de tr s arranh es cada uma, conservadas em arenito. O espa o entre duas marcas consecutivas mostra uma pernada de 2,5 metros. O rastro difere do de um dinossauro n o-nadador: s o as unhas que penetram no barro e n o a pisada , o que demonstra que o animal estava nadando sobre a gua: s tocava o solo com as unhas, n o pisava , afirmam os paleont logos. Internet: <www.noticias.uol.com.br> (com adapta es). Qual dos seguintes fragmentos do texto, considerado isoladamente, vari vel relevante para se estimar o tamanho do dinossauro nadador mencionado? A O rastro completo tem 15 metros de comprimento B O espa o entre duas marcas consecutivas mostra uma pernada de 2,5 metros C O rastro difere do de um dinossauro n onadador D s o as unhas que penetram no barro e n o a pisada E o animal estava nadando sobre a gua: s tocava o solo com as unhas ENEM 2007 Quest o 54 Fen menos biol gicos podem ocorrer em diferentes escalas de tempo. Assinale a op o que ordena exemplos de fen menos biol gicos, do mais lento para o mais r pido. A germina o de uma semente, crescimento de uma rvore, fossiliza o de uma samambaia B fossiliza o de uma samambaia, crescimento de uma rvore, germina o de uma semente C crescimento de uma rvore, germina o de uma semente, fossiliza o de uma samambaia D fossiliza o de uma samambaia, germina o de uma semente, crescimento de uma rvore de uma semente, fossiliza o samambaia, crescimento de uma rvore E germina o Quest o de uma 55 As mudan as evolutivas dos organismos resultam de alguns processos comuns maioria dos seres vivos. um processo evolutivo comum a plantas e animais vertebrados: A movimento de indiv duos ou de material gen tico entre B C D E popula es, o que reduz a diversidade de genes e cromossomos. sobreviv ncia de indiv duos portadores de determinadas caracter sticas gen ticas em ambientes espec ficos. aparecimento, por gera o espont nea, de novos indiv duos adaptados ao ambiente. aquisi o de caracter sticas gen ticas transmitidas aos descendentes em resposta a mudan as ambientais. recombina o de genes presentes em cromossomos do mesmo tipo durante a fase da esporula o. PROVA 1 AMARELA P GINA 16 ENEM 2007 Quest o Texto para as quest es 58 e 59 56 Todas as rea es qu micas de um ser vivo seguem um programa operado por uma central de informa es. A meta desse programa a auto-replica o de todos os componentes do sistema, incluindo-se a duplica o do pr prio programa ou mais precisamente do material no qual o programa est inscrito. Cada reprodu o pode estar associada a pequenas modifica es do programa. M. O. Murphy e l. O neill (Orgs.). O que vida? 50 anos depois especula es sobre o futuro da biologia. S o Paulo: UNESP. 1997 (com adapta es). S o indispens veis execu o do programa mencionado acima processos relacionados a metabolismo, autoreplica o e muta o, que podem ser exemplificados, respectivamente, por: A fotoss ntese, respira o e altera es na seq ncia de B C D E bases nitrogenadas do c digo gen tico. duplica o do RNA, pareamento de bases nitrogenadas e digest o de constituintes dos alimentos. excre o de compostos nitrogenados, respira o celular e digest o de constituintes dos alimentos. respira o celular, duplica o do DNA e altera es na seq ncia de bases nitrogenadas do c digo gen tico. fotoss ntese, duplica o do DNA e excre o de compostos nitrogenados. Quest o 57 As press es ambientais pela redu o na emiss o de g s estufa, somadas ao anseio pela diminui o da depend ncia do petr leo, fizeram os olhos do mundo se voltarem para os combust veis renov veis, principalmente para o etanol. L deres na produ o e no consumo de etanol, Brasil e Estados Unidos da Am rica (EUA) produziram, juntos, cerca de 35 bilh es de litros do produto em 2006. Os EUA utilizam o milho como mat ria-prima para a produ o desse lcool, ao passo que o Brasil utiliza a cana-de-a car. O quadro abaixo apresenta alguns ndices relativos ao processo de obten o de lcool nesses dois pa ses. cana produ o de etanol gasto de energia f ssil para produzir 1 litro de lcool balan o energ tico custo de produ o/litro pre o de venda/litro milho 8 mil litros/ha 3 mil litros/ha 1.600 kcal 6.600 kcal positivo: gasta-se 1 caloria de combust vel f ssil para a produ o de 3,24 calorias de etanol negativo: gasta-se 1 caloria de combust vel f ssil para a produ o de 0,77 caloria de etanol US$ 0,28 US$ 0,45 US$ 0,42 US$ 0,92 Globo Rural, jun./2007 (com adapta es). MOCHILA GERADORA DE ENERGIA O sobe-e-desce dos quadris faz a mochila gerar eletricidade Gerador A m ochila tem uma estrutura r gida semelhante usada por alpinistas. Quest o Se comparado com o uso do milho como mat ria-prima na obten o do etanol, o uso da cana-de-a car A mais eficiente, pois a produtividade do canavial O compartimento de carga suspenso por molas colocadas na vertical. B Durante a caminhada, os quadris sobem e descem em m dia cinco cent metros. A energia produzida pelo vai-e-vem do compartimento de peso faz girar um motor conectado ao gerador de eletricidade. 58 Molas C Compartimento de carga D o Isto , n. 1.864, set./2005, p. 69 (com adapta es). Com o projeto de mochila ilustrado acima, pretende-se aproveitar, na gera o de energia el trica para acionar dispositivos eletr nicos port teis, parte da energia desperdi ada no ato de caminhar. As transforma es de energia envolvidas na produ o de eletricidade enquanto uma pessoa caminha com essa mochila podem ser assim esquematizadas: E maior que a do milharal, superando-a em mais do dobro de litros de lcool produzido por hectare. mais eficiente, pois gasta-se menos energia f ssil para se produzir 1 litro de lcool a partir do milho do que para produzi-lo a partir da cana. igualmente eficiente, pois, nas duas situa es, as diferen as entre o pre o de venda do litro do lcool e o custo de sua produ o se equiparam. menos eficiente, pois o balan o energ tico para se produzir o etanol a partir da cana menor que o balan o energ tico para produzi-lo a partir do milho. menos eficiente, pois o custo de produ o do litro de lcool a partir da cana menor que o custo de produ o a partir do milho. Quest o 59 Considerando-se as informa es do texto, correto afirmar que A o cultivo de milho ou de cana-de-a car favorece o aumento da biodiversidade. B o impacto ambiental da produ o estadunidense de etanol o mesmo da produ o brasileira. C a substitui o da gasolina pelo etanol em ve culos As energias I e II, representadas no esquema acima, podem ser identificadas, respectivamente, como A B C D E cin tica e el trica. t rmica e cin tica. t rmica e el trica. sonora e t rmica. radiante e el trica. ENEM 2007 automotores pode atenuar a tend ncia atual de aumento do efeito estufa. D a economia obtida com o uso de etanol como combust vel, especialmente nos EUA, vem sendo utilizada para a conserva o do meio ambiente. E a utiliza o de milho e de cana-de-a car para a produ o de combust veis renov veis favorece a preserva o das caracter sticas originais do solo. PROVA 1 AMARELA P GINA 17 ENEM 2007 Quest o 60 Quest o Qual das seguintes fontes de produ o de energia a mais recomend vel para a diminui o dos gases causadores do aquecimento global? A B C D E De acordo com a legisla o brasileira, s o tipos de gua engarrafada que podem ser vendidos no com rcio para o consumo humano: gua mineral: gua que, proveniente de fontes naturais ou captada artificialmente, possui composi o qu mica ou propriedades f sicas ou f sico-qu micas espec ficas, com caracter sticas que lhe conferem a o medicamentosa; gua pot vel de mesa: gua que, proveniente de fontes naturais ou captada artificialmente, possui caracter sticas que a tornam adequada ao consumo humano; gua purificada adicionada de sais: gua produzida artificialmente por meio da adi o gua pot vel de sais de uso permitido, podendo ser gaseificada. leo diesel. Gasolina. Carv o mineral. G s natural. Vento. Quest o 62 61 consumo de energia (em kWh) Com base nessas informa es, conclui-se que 1,83 1,53 A os tr s tipos de gua descritos na legisla o s o 1,24 0,94 pot veis. 0,93 B toda gua engarrafada vendida no com rcio gua mineral. C gua purificada adicionada de sais um produto I II III IV natural encontrado em algumas fontes espec ficas. V D a gua pot vel de mesa adequada para o consumo Figura I humano porque apresenta extensa flora bacteriana. E a legisla o brasileira reconhece que todos os tipos de consumo de gua (em L) gua t m a o medicamentosa. 325,80 Quest o O artigo 1. da Lei Federal n. 9.433/1997 (Lei das guas) estabelece, entre outros, os seguintes fundamentos: 215,80 76,38 I 99,35 III I II 109,31 II IV V Figura II Associa o Brasileira de Defesa do Consumidor (com adapta es). As figuras acima apresentam dados referentes aos consumos de energia el trica e de gua relativos a cinco m quinas industriais de lavar roupa comercializadas no Brasil. A m quina ideal, quanto a rendimento econ mico e ambiental, aquela que gasta, simultaneamente, menos energia e gua. Com base nessas informa es, conclui-se que, no conjunto pesquisado, A quanto mais uma m quina de lavar roupa economiza B C D E gua, mais ela consome energia el trica. a quantidade de energia el trica consumida por uma m quina de lavar roupa inversamente proporcional quantidade de gua consumida por ela. a m quina I ideal, de acordo com a defini o apresentada. a m quina que menos consome energia el trica n o a que consome menos gua. a m quina que mais consome energia el trica n o a que consome mais gua. ENEM 2007 63 a gua um bem de dom nio p blico; a gua um recurso natural limitado, dotado de valor econ mico; III em situa es de escassez, os usos priorit rios dos recursos h dricos s o o consumo humano e a dessedenta o de animais; IV a gest o dos recursos h dricos deve sempre proporcionar o uso m ltiplo das guas. Considere que um rio nas a em uma fazenda cuja nica atividade produtiva seja a lavoura irrigada de milho e que a companhia de guas do munic pio em que se encontra a fazenda colete gua desse rio para abastecer a cidade. Considere, ainda, que, durante uma estiagem, o volume de gua do rio tenha chegado ao n vel cr tico, tornando-se insuficiente para garantir o consumo humano e a atividade agr cola mencionada. Nessa situa o, qual das medidas abaixo estaria de acordo com o artigo 1. da Lei das guas? A Manter a irriga o da lavoura, pois a gua do rio pertence ao dono da fazenda. B Interromper a irriga o da lavoura, para se garantir o abastecimento de gua para consumo humano. C Manter o fornecimento de gua apenas para aqueles que pagam mais, j que a gua bem dotado de valor econ mico. D Manter o fornecimento de gua tanto para a lavoura quanto para o consumo humano, at o esgotamento do rio. E Interromper o fornecimento de gua para a lavoura e para o consumo humano, a fim de que a gua seja transferida para outros rios. PROVA 1 AMARELA P GINA 18 ENEM 2007 MINIST RIO DA EDUCA O INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS AN SIO TEIXEIRA EXAME NACIONAL DO ENSINO M DIO ENEM 2007 GABARITOS OFICIAIS DAS QUEST ES OBJETIVAS DA PROVA DO ENEM 2007 Aplica o: 26/08/2007 PROVA 1 AMARELA Quest o Gabarito 1 C 2 E 3 D 4 A 5 E 6 A 7 C 8 A 9 B 10 E 11 D 12 E 13 A 14 E 15 D 16 D 17 C 18 D 19 C 20 A Quest o Gabarito 21 C 22 B 23 B 24 E 25 D 26 A 27 C 28 C 29 C 30 A 31 A 32 B 33 B 34 D 35 E 36 A 37 D 38 E 39 C 40 E Quest o Gabarito 41 B 42 E 43 B 44 D 45 B 46 E 47 D 48 E 49 A 50 D 51 C 52 B 53 C 54 B 55 B 56 D 57 A 58 A 59 C 60 E Quest o Gabarito 61 D 62 A 63 B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : enem 2011, enem 2010 prova, provas do enem, gabarito enem 2011, gabarito enem 2010 prova amarela , vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat