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Enem Exame de 2009 - PROVAS DO 1º DIA - Caderno 1 - Azul

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E XAME NACIONAL DO ENSINO M DIO 2009 1 dia Caderno 1 AZUL Prova de Ci ncias da Natureza e suas Tecnologias Prova de Ci ncias Humanas e suas Tecnologias L E I A AT E N TA M E N T E A S I N S T R U E S S E G U I N T E S 1 Este CADERNO DE QUEST ES cont m 90 quest es, numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira: a. 2 as quest es de n mero 46 a 90 s o relativas rea de Ci ncias Humanas e suas Tecnologias. O tempo dispon vel para estas provas de quatro horas e trinta minutos. O participante com necessidades educacionais especiais que, por esse motivo, precise de maior tempo para a realiza o das provas dispor de uma hora a mais para realiz -las, desde que tenha comunicado previamente a sua necessidade ao INEP. 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CART ORESPOSTA. Os rascunhos e as marca es assinaladas no CADERNO DE QUEST ES n o ser o considerados na avalia o. as quest es de n mero 1 a 45 s o relativas rea de Ci ncias da Natureza e suas Tecnologias; b. 8 Marque no CART O-RESPOSTA, no espa o apropriado, a op o correspondente cor desta capa: 1-Azul; 2-Amarelo; 3-Branco ou 4-Rosa. ATEN O: se voc assinalar mais de uma op o de cor ou deixar todos os campos em branco, sua prova n o ser corrigida. 3 Verifique no CART O-RESPOSTA se os seus dados est o registrados corretamente. Caso haja alguma diverg ncia, comunique-a imediatamente ao aplicador. 4 Ap s a confer ncia, escreva e assine seu nome nos espa os pr prios do CART O-RESPOSTA com caneta esferogr fica de tinta azul ou preta. 5 N o dobre, n o amasse, nem rasure o CART O-RESPOSTA. Ele n o poder ser substitu do. 6 10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DE QUEST ES e o CART O-RESPOSTA. Para cada uma das quest es objetivas, s o apresentadas 5 op es, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente quest o. Voc deve, portanto, assinalar apenas uma op o em cada quest o. A marca o de mais de uma op o anula a quest o, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7 11 Voc somente poder deixar o local de prova ap s decorridas duas horas do in cio da sua aplica o. Caso permane a na sala por, no m nimo, quatro horas ap s o in cio da prova, voc poder levar este CADERNO DE QUEST ES. 12 Voc ser exclu do do exame caso: No CART O-RESPOSTA, marque, para cada quest o, a letra correspondente op o escolhida para a resposta, preenchendo todo o espa o compreendido no c rculo, com caneta esferogr fica de tinta azul ou preta. Minist rio da Educa o a. b. c. d. e. utilize, durante a realiza o da prova, m quinas e(ou) rel gios de calcular, bem como r dios, gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie; se ausente da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUEST ES e(ou) o CART ORESPOSTA antes do prazo estabelecido; aja com incorre o ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplica o das provas; se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; apresente dado(s) falso(s) na sua identifica o pessoal. CI NCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Quest es de 1 a 45 Quest o Quest o 1 A atmosfera terrestre composta pelos gases 2 Analise a figura. nitrog nio (N2) e oxig nio (O2), que somam cerca de 99%, e por gases tra os, entre eles o g s carb nico (CO2), vapor de gua (H2O), metano (CH4), oz nio (O3) e o xido nitroso (N2O), que comp em o restante 1% do ar que respiramos. Os gases tra os, por serem constitu dos por pelo menos tr s tomos, conseguem absorver o calor irradiado pela Terra, aquecendo o planeta. Esse fen meno, que acontece h bilh es de anos, chamado de efeito estufa. A partir da Revolu o Industrial (s culo XIX), a concentra o de gases tra os na atmosfera, em particular o CO2, tem aumentado significativamente, o que resultou no aumento da temperatura em escala global. Mais recentemente, outro fator tornou-se diretamente envolvido no aumento da Dispon vel em: http//www.alcoologia.net. Acesso em: 15 jul. 2009 (adaptado). Supondo que seja necess rio dar um t tulo para essa figura, a alternativa que melhor traduziria o processo representado seria: A concentra o de CO2 na atmosfera: o desmatamento. B BROWN, I. F.; ALECHANDRE, A. S. Conceitos b sicos sobre clima, carbono, florestas e comunidades. A.G. Moreira & S. C Schwartzman. As mudan as clim ticas globais e os ecossistemas brasileiros. Bras lia: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amaz nia, 2000 (adaptado). Considerando o texto, uma alternativa vi vel D E para Concentra o m dia de lcool no sangue ao longo do dia. Varia o da frequ ncia da ingest o de lcool ao longo das horas. Concentra o m nima de lcool no sangue a partir de diferentes dosagens. Estimativa de tempo necess rio para metabolizar diferentes quantidades de lcool. Representa o gr fica da distribui o de frequ ncia de lcool em determinada hora do dia. Quest o combater o efeito estufa A reduzir o calor irradiado pela Terra mediante a substitui o da produ o prim ria pela industrializa o refrigerada. B promover a queima da biomassa vegetal, respons vel pelo aumento do efeito estufa devido produ o de CH4. C reduzir o desmatamento, mantendo-se, assim, o potencial da vegeta o em absorver o CO2 da D aumentar Estima-se que haja atualmente no mundo 40 milh es de pessoas infectadas pelo HIV (o v rus que causa a AIDS), sendo que as taxas de novas infec es continuam crescendo, principalmente na frica, sia e R ssia. Nesse cen rio de pandemia, uma vacina contra o HIV teria imenso impacto, pois salvaria milh es de vidas. Certamente seria um marco na hist ria planet ria e tamb m uma esperan a para as popula es carentes de tratamento antiviral e de acompanhamento m dico. TANURI, A.; FERREIRA JUNIOR, O. C. Vacina contra Aids: desafios e esperan as. Ci ncia Hoje (44) 26, 2009 (adaptado). Uma vacina eficiente contra o HIV deveria A B atmosfera. a concentra o atmosf rica de H2O, C mol cula capaz de absorver grande quantidade de D calor. E remover mol culas org nicas polares da atmosfera, diminuindo a capacidade delas de reter calor. CN 1 dia 3 E induzir a imunidade, para proteger o organismo da contamina o viral. ser capaz de alterar o genoma do organismo portador, induzindo a s ntese de enzimas protetoras. produzir ant genos capazes de se ligarem ao v rus, impedindo que este entre nas c lulas do organismo humano. ser amplamente aplicada em animais, visto que esses s o os principais transmissores do v rus para os seres humanos. estimular a imunidade, minimizando a transmiss o do v rus por got culas de saliva. CADERNO 1 AZUL P GINA 1 ENEM 2009 Quest o 4 Quest o 6 Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por t cnica de clonagem a partir de uma planta original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, que foram tratados de maneira id ntica, com exce o das condi es de ilumina o, sendo um grupo exposto a ciclos de ilumina o solar natural e outro mantido no escuro. Ap s alguns dias, observou-se que o grupo exposto luz apresentava folhas verdes como a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava folhas amareladas. O ciclo biogeoqu mico do carbono compreende diversos compartimentos, entre os quais a Terra, a atmosfera e os oceanos, e diversos processos que permitem a transfer ncia de compostos entre esses reservat rios. Os estoques de carbono armazenados na forma de recursos n o renov veis, por exemplo, o petr leo, s o limitados, sendo de grande relev ncia que se perceba a import ncia da substitui o de combust veis f sseis por combust veis de fontes renov veis. Ao final do experimento, os dois grupos de plantas apresentaram A utiliza o de combust veis f sseis interfere no ciclo do carbono, pois provoca A B C D E os gen tipos e os fen tipos id nticos. os gen tipos id nticos e os fen tipos diferentes. diferen as nos gen tipos e fen tipos. o mesmo fen tipo e apenas dois gen tipos diferentes. o mesmo fen tipo e grande variedade de gen tipos. A B C Quest o 5 Na linha de uma tradi o antiga, o astr nomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu redor em rbitas circulares. A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razo vel os problemas astron micos da sua poca. V rios s culos mais tarde, o cl rigo e astr nomo polon s Nicolau Cop rnico (1473-1543), ao encontrar inexatid es na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astr nomo e matem tico alem o Johannes Kepler (15711630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua rbita el ptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas. A respeito dos estudiosos citados no texto, correto afirmar que A B C D E Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais antigas e tradicionais. Cop rnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto pol tico do Rei Sol. Cop rnico viveu em uma poca em que a pesquisa cient fica era livre e amplamente incentivada pelas autoridades. Kepler estudou o planeta Marte para atender s necessidades de expans o econ mica e cient fica da Alemanha. Kepler apresentou uma teoria cient fica que, gra as aos m todos aplicados, p de ser testada e generalizada. CN 1 dia D E aumento da porcentagem de carbono contido na Terra. redu o na taxa de fotoss ntese dos vegetais superiores. aumento da produ o de carboidratos de origem vegetal. aumento na quantidade de carbono presente na atmosfera. redu o da quantidade global de carbono armazenado nos oceanos. Quest o 7 Um novo m todo para produzir insulina artificial que utiliza tecnologia de DNA recombinante foi desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Bras lia (UnB) em parceria com a iniciativa privada. Os pesquisadores modificaram geneticamente a bact ria Escherichia coli para torn -la capaz de sintetizar o horm nio. O processo permitiu fabricar insulina em maior quantidade e em apenas 30 dias, um ter o do tempo necess rio para obt -la pelo m todo tradicional, que consiste na extra o do horm nio a partir do p ncreas de animais abatidos. Ci ncia Hoje, 24 abr. 2001. Dispon vel em: http://cienciahoje.uol.com.br (adaptado). A produ o de insulina pela t cnica do DNA recombinante tem, como consequ ncia, A B C D E o aperfei oamento do processo de extra o de insulina a partir do p ncreas su no. a sele o de microrganismos resistentes a antibi ticos. o progresso na t cnica da s ntese qu mica de horm nios. impacto favor vel na sa de de indiv duos diab ticos. a cria o de animais transg nicos. CADERNO 1 AZUL P GINA 2 ENEM 2009 Quest o 8 Quest o 10 A economia moderna depende da disponibilidade de muita energia em diferentes formas, para funcionar e crescer. No Brasil, o consumo total de energia pelas ind strias cresceu mais de quatro vezes no per odo entre 1970 e 2005. Enquanto os investimentos em energias limpas e renov veis, como solar e e lica, ainda s o incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instala o de usinas geradoras de energia el trica, diversos fatores devem ser levados em considera o, tais como os impactos causados ao ambiente e s popula es locais. RICARDO, B.; CAMPANILI, M. Almanaque Brasil Socioambiental. S o Paulo: Instituto Socioambiental, 2007 (adaptado). Em uma situa o hipot tica, optou-se por construir uma usina hidrel trica em regi o que abrange diversas quedas d gua em rios cercados por mata, alegando-se que causaria impacto ambiental muito menor que uma usina termel trica. Entre os poss veis impactos da instala o de uma usina hidrel trica nessa regi o, inclui-se A B C D E a polui o da gua por metais da usina. a destrui o do habitat de animais terrestres. o aumento expressivo na libera o de CO2 para a atmosfera. o consumo n o renov vel de toda gua que passa pelas turbinas. o aprofundamento no leito do rio, com a menor deposi o de res duos no trecho de rio anterior represa. Quest o Dispon vel em: http://zoo.bio.ufpr.br. Acesso em: 1 maio 2009. Durante os per odos glaciais, B C D E as reas n o-florestais ficam restritas a ref gios ecol gicos devido baixa adaptabilidade de esp cies n o-florestais a ambientes ridos. grande parte da diversidade de esp cies vegetais reduzida, uma vez que necessitam de condi es semelhantes a dos per odos interglaciais. a vegeta o comum ao cerrado deve ter se limitado a uma pequena regi o do centro do Brasil, da qual se expandiu at atingir a atual distribui o. plantas com adapta es ao clima rido, como o desenvolvimento de estruturas que reduzem a perda de gua, devem apresentar maior rea de distribui o. florestas tropicais como a amaz nica apresentam distribui o geogr fica mais ampla, uma vez que s o densas e diminuem a a o da radia o solar sobre o solo e reduzem os efeitos da aridez. CN 1 dia As informa es sobre obten o e transforma o dos recursos naturais por meio dos processos vitais de fotoss ntese e respira o, descritas no texto, permitem concluir que A B C 9 As mudan as clim ticas e da vegeta o ocorridas nos tr picos da Am rica do Sul t m sido bem documentadas por diversos autores, existindo um grande ac mulo de evid ncias geol gicas ou paleoclimatol gicas que evidenciam essas mudan as ocorridas durante o Quatern rio nessa regi o. Essas mudan as resultaram em restri o da distribui o das florestas pluviais, com expans es concomitantes de habitats n o-florestais durante per odos ridos (glaciais), seguido da expans o das florestas pluviais e restri o das reas n o-florestais durante per odos midos (interglaciais). A A fotoss ntese importante para a vida na Terra. Nos cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, a energia solar convertida em energia qu mica que, juntamente com gua e g s carb nico (CO2), utilizada para a s ntese de compostos org nicos (carboidratos). A fotoss ntese o nico processo de import ncia biol gica capaz de realizar essa convers o. Todos os organismos, incluindo os produtores, aproveitam a energia armazenada nos carboidratos para impulsionar os processos celulares, liberando CO2 para a atmosfera e gua para a c lula por meio da respira o celular. Al m disso, grande fra o dos recursos energ ticos do planeta, produzidos tanto no presente (biomassa) como em tempos remotos (combust vel f ssil), resultante da atividade fotossint tica. D E o CO2 e a gua s o mol culas de alto teor energ tico. os carboidratos convertem energia solar em energia qu mica. a vida na Terra depende, em ltima an lise, da energia proveniente do Sol. o processo respirat rio respons vel pela retirada de carbono da atmosfera. a produ o de biomassa e de combust vel f ssil, por si, respons vel pelo aumento de CO2 atmosf rico. Quest o 11 Para que todos os rg os do corpo humano funcionem em boas condi es, necess rio que a temperatura do corpo fique sempre entre 36 C e 37 C. Para manter-se dentro dessa faixa, em dias de muito calor ou durante intensos exerc cios f sicos, uma s rie de mecanismos fisiol gicos acionada. Pode-se citar como o principal respons vel pela manuten o da temperatura corporal humana o sistema A B C D E digest rio, pois produz enzimas que atuam na quebra de alimentos cal ricos. imunol gico, pois suas c lulas agem no sangue, diminuindo a condu o do calor. nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda de calor por meio da evapora o da gua. reprodutor, pois secreta horm nios que alteram a temperatura, principalmente durante a menopausa. end crino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez, atuam na varia o do di metro dos vasos perif ricos. CADERNO 1 AZUL P GINA 3 ENEM 2009 Quest o 12 Sab es s o sais de cidos carbox licos de cadeia longa utilizados com a finalidade de facilitar, durante processos de lavagem, a remo o Nesse contexto, para conciliar os interesses aparentemente contradit rios entre o progresso social e urbano e a conserva o do meio ambiente, seria razo vel A de subst ncias de baixa solubilidade em gua, por exemplo, leos e gorduras. A figura a seguir representa B a estrutura de uma mol cula de sab o. C Em solu o, os nions do sab o podem hidrolisar a gua e, desse modo, formar o cido carbox lico correspondente. Por exemplo, para o D estearato de s dio, estabelecido o seguinte equil brio: CH3(CH2)16COO + H2O CH3(CH2)16COOH + OH E Uma vez que o cido carbox lico formado pouco sol vel em gua e menos eficiente na remo o de gorduras, o pH do meio deve ser controlado de maneira a evitar que o equil brio acima seja deslocado para a direita. Com base nas informa es do texto, correto concluir que os sab es atuam de maneira A mais eficiente em pH b sico. B eficiente em qualquer faixa de pH. E A efici ncia de um processo de convers o de energia definida como a raz o entre a produ o de energia ou trabalho til e o total de entrada de energia no processo. A figura mostra um processo com diversas etapas. Nesse caso, a efici ncia geral ser igual ao produto das efici ncias das etapas individuais. A entrada de energia que n o se transforma em trabalho til perdida sob formas n o utiliz veis (como res duos de calor). mais eficiente em pH neutro. D Quest o 14 mais eficiente em pH cido. C impedir a abertura e a pavimenta o de rodovias em reas rurais e em regi es preservadas, pois a qualidade de vida e as tecnologias encontradas nos centros urbanos s o prescind veis s popula es rurais. impedir a abertura e a pavimenta o de rodovias em reas rurais e em regi es preservadas, promovendo a migra o das popula es rurais para os centros urbanos, onde a qualidade de vida melhor. permitir a abertura e a pavimenta o de rodovias apenas em reas rurais produtivas, haja vista que nas demais reas o retorno financeiro necess rio para produzir uma melhoria na qualidade de vida da regi o n o garantido. permitir a abertura e a pavimenta o de rodovias, desde que comprovada a sua real necessidade e ap s a realiza o de estudos que demonstrem ser poss vel contornar ou compensar seus impactos ambientais. permitir a abertura e a pavimenta o de rodovias, haja vista que os impactos ao meio ambiente s o tempor rios e podem ser facilmente revertidos com as tecnologias existentes para recupera o de reas degradadas. mais eficiente em pH cido ou neutro. Quest o 13 A abertura e a pavimenta o de rodovias em zonas rurais e regi es afastadas dos centros urbanos, por um lado, possibilita melhor acesso e maior integra o entre as comunidades, contribuindo com o desenvolvimento social e urbano de popula es isoladas. Por outro lado, a constru o de rodovias pode trazer impactos indesej veis ao meio ambiente, visto que a abertura de estradas pode resultar na HINRICHS, R. A. Energia e Meio Ambiente. S o Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 (adaptado). Aumentar a efici ncia dos processos de convers o de energia implica economizar recursos e combust veis. Das propostas seguintes, qual resultar em maior aumento da efici ncia geral do processo? fragmenta o de habitats, comprometendo o fluxo A g nico e as intera es entre esp cies silvestres, al m B de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos, possibilitar o ingresso de esp cies ex ticas em C ambientes naturais e aumentar a press o antr pica D sobre os ecossistemas nativos. E BARBOSA, N. P. U.; FERNANDES, G. W. A destrui o do jardim. Scientific American Brasil. Ano 7, n mero 80, dez. 2008 (adaptado). CN 1 dia Aumentar a quantidade de combust vel para queima na usina de for a. Utilizar l mpadas incandescentes, que geram pouco calor e muita luminosidade. Manter o menor n mero poss vel de aparelhos el tricos em funcionamento nas moradias. Utilizar cabos com menor di metro nas linhas de transmiss o a fim de economizar o material condutor. Utilizar materiais com melhores propriedades condutoras nas linhas de transmiss o e l mpadas fluorescentes nas moradias. CADERNO 1 AZUL P GINA 4 ENEM 2009 Quest o 15 Quest o 17 Para que apresente condutividade el trica adequada a muitas aplica es, o cobre bruto obtido por m todos t rmicos purificado eletroliticamente. Nesse processo, o cobre bruto impuro constitui o nodo da c lula, que est imerso em uma solu o de CuSO4. medida que o cobre impuro oxidado no nodo, ons Cu2+ da solu o s o depositados na forma pura no c todo. Quanto s impurezas met licas, algumas s o oxidadas, passando solu o, enquanto outras simplesmente se desprendem do nodo e se sedimentam abaixo dele. As impurezas sedimentadas s o posteriormente processadas, e sua comercializa o gera receita que ajuda a cobrir os custos do processo. A s rie eletroqu mica a seguir lista o cobre e alguns metais presentes como impurezas no cobre bruto de acordo com suas for as redutoras relativas. O Brasil pode se transformar no primeiro pa s das Am ricas a entrar no seleto grupo das na es que disp em de trens-bala. O Minist rio dos Transportes prev o lan amento do edital de licita o internacional para a constru o da ferrovia de alta velocidade Rio-S o Paulo. A viagem ligar os 403 quil metros entre a Central do Brasil, no Rio, e a Esta o da Luz, no centro da capital paulista, em uma hora e 25 minutos. Dispon vel em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 14 jul. 2009. Devido alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha do trajeto que ser percorrido pelo trem o dimensionamento das curvas. Considerando-se que uma acelera o lateral confort vel para os passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g a acelera o da gravidade (considerada igual a 10 m/s2), e que a velocidade do trem se mantenha constante em todo o percurso, seria correto prever que as curvas existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura m nimo de, aproximadamente, A B C D E Entre as impurezas met licas que constam na s rie apresentada, as que se sedimentam abaixo do nodo de cobre s o A B C D E Au, Pt, Ag, Zn, Ni e Pb. Au, Pt e Ag. Zn, Ni e Pb. Au e Zn. Ag e Pb. A figura seguinte representa um modelo de transmiss o da informa o gen tica nos sistemas biol gicos. No fim do processo, que inclui a replica o, a transcri o e a tradu o, h tr s formas proteicas diferentes denominadas a, b e c. Depreende-se do modelo que B C D E a nica mol cula que participa da produ o de prote nas o DNA. o fluxo de informa o gen tica, nos sistemas biol gicos, unidirecional. as fontes de informa o ativas durante o processo de transcri o s o as prote nas. poss vel obter diferentes variantes proteicas a partir de um mesmo produto de transcri o. a mol cula de DNA possui forma circular e as demais mol culas possuem forma de fita simples linearizadas. CN 1 dia Quest o 18 O manual de instru es de um aparelho de arcondicionado apresenta a seguinte tabela, com dados t cnicos para diversos modelos: Capacidade de refrigera o kW/(BTU/h) Quest o 16 A 80 m. 430 m. 800 m. 1.600 m. 6.400 m. Pot ncia (W) 3,52/(12.000) 5,42/(18.000) 5,42/(18.000) 6,45/(22.000) 6,45/(22.000) 1.193 1.790 1.790 2.188 2.188 Corrente el trica ciclo frio (A) 5,8 8,7 8,7 10,2 10,2 Efici ncia Vaz o de Frequ ncia energ tica 3 ar (m /h) (Hz) COP (W/W) 2,95 2,95 2,95 2,95 2,95 550 800 800 960 960 60 60 60 60 60 Dispon vel em: http://www.institucional.brastemp.com.br. Acesso em: 13 jul. 2009 (adaptado). Considere-se que um audit rio possua capacidade para 40 pessoas, cada uma produzindo uma quantidade m dia de calor, e que praticamente todo o calor que flui para fora do audit rio o faz por meio dos aparelhos de arcondicionado. Nessa situa o, entre as informa es listadas, aquelas essenciais para se determinar quantos e/ou quais aparelhos de ar-condicionado s o precisos para manter, com lota o m xima, a temperatura interna do audit rio agrad vel e constante, bem como determinar a espessura da fia o do circuito el trico para a liga o desses aparelhos, s o A B C D E vaz o de ar e pot ncia. vaz o de ar e corrente el trica - ciclo frio. efici ncia energ tica e pot ncia. capacidade de refrigera o e frequ ncia. capacidade de refrigera o e corrente el trica - ciclo frio. CADERNO 1 AZUL P GINA 5 ENEM 2009 Quest o 19 Quest o 20 A instala o el trica de uma casa envolve v rias etapas, desde a aloca o dos dispositivos, instrumentos e aparelhos el tricos, at a escolha dos materiais que a comp em, passando pelo dimensionamento da pot ncia requerida, da fia o necess ria, dos eletrodutos*, entre outras. Para cada aparelho el trico existe um valor de pot ncia associado. Valores t picos de pot ncias para alguns aparelhos el tricos s o apresentados no quadro seguinte: O esquema mostra um diagrama de bloco de uma esta o geradora de eletricidade abastecida por combust vel f ssil. Aparelhos Pot ncia (W) Aparelho de som 120 Chuveiro el trico 3.000 Ferro el trico 500 Televisor 200 Geladeira 200 R dio 50 *Eletrodutos s o condutos por onde passa a fia o de uma instala o el trica, com a finalidade de proteg -la. A escolha das l mpadas essencial para obten o de uma boa ilumina o. A pot ncia da l mpada dever estar de acordo com o tamanho do c modo a ser iluminado. O quadro a seguir mostra a rela o entre as reas dos c modos (em m2) e as pot ncias das l mpadas (em W), e foi utilizado como refer ncia para o primeiro pavimento de uma resid ncia. HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. S o Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 (adaptado). rea do C modo (m2) At 6,0 6,0 a 7,5 7,5 a 10,5 Pot ncia da L mpada (W) Sala/copa Quarto, varanda e Banheiro /cozinha corredor 60 60 60 100 100 60 100 100 100 Se fosse necess rio melhorar o rendimento dessa usina, que forneceria eletricidade para abastecer uma cidade, qual das seguintes a es poderia resultar em alguma economia de energia, sem afetar a capacidade de gera o da usina? A Reduzir a quantidade de combust vel fornecido usina para ser queimado. B Reduzir o volume de gua do lago que circula no condensador de vapor. Obs.: Para efeitos dos c lculos das reas, as paredes s o desconsideradas. Considerando a planta baixa fornecida, com todos os aparelhos em funcionamento, a pot ncia total, em watts, ser de A B C D E 4.070. 4.270. 4.320. 4.390. 4.470. CN 1 dia C Reduzir o tamanho da bomba usada para devolver a gua l quida caldeira. D Melhorar a capacidade dos dutos com vapor conduzirem calor para o ambiente. E Usar o calor liberado com os gases pela chamin para mover um outro gerador. CADERNO 1 AZUL P GINA 6 ENEM 2009 Quest o 21 Quest o 22 Os seres vivos apresentam diferentes ciclos de vida, caracterizados pelas fases nas quais gametas s o produzidos e pelos processos reprodutivos que resultam na gera o de novos indiv duos. Considerando-se um modelo simplificado padr o para gera o de indiv duos vi veis, a alternativa que corresponde ao observado em seres humanos : A Um medicamento, ap s ser ingerido, atinge a corrente sangu nea e espalha-se pelo organismo, mas, como suas mol culas n o sabem onde que est o problema, podem atuar em locais diferentes do local alvo e desencadear efeitos al m daqueles desejados. N o seria perfeito se as mol culas dos medicamentos soubessem exatamente onde est o problema e fossem apenas at aquele local exercer sua a o? A t cnica conhecida como iontoforese, indolor e n o invasiva, promete isso. Como mostram as figuras, essa nova t cnica baseia-se na aplica o de uma corrente el trica de baixa intensidade sobre a pele do paciente, permitindo que f rmacos permeiem membranas biol gicas e alcancem a corrente sangu nea, sem passar pelo est mago. Muitos pacientes relatam apenas um formigamento no local de aplica o. O objetivo da corrente el trica formar poros que permitam a passagem do f rmaco de interesse. A corrente el trica distribu da por eletrodos, positivo e negativo, por meio de uma solu o aplicada sobre a pele. Se a mol cula do medicamento tiver carga el trica positiva ou negativa, ao entrar em contato com o eletrodo de carga de mesmo sinal, ela ser repelida e for ada a entrar na pele (eletrorrepuls o - A). Se for neutra, a mol cula ser for ada a entrar na pele juntamente com o fluxo de solvente fisiol gico que se forma entre os eletrodos (eletrosmose - B). B C D GRATIERI, T; GELFUSO, G. M.; LOPES, R. F. V. Medica o do futuro-iontoforese facilita entrada de f rmacos no organismo. Ci ncia Hoje, vol 44, no 259, maio 2009 (adaptado). De acordo com as informa es contidas no texto e nas figuras, o uso da iontoforese A B E C D Dispon vel em: www.infoescola.com (adaptado). CN 1 dia E provoca ferimento na pele do paciente ao serem introduzidos os eletrodos, rompendo o epit lio. aumenta o risco de estresse nos pacientes, causado pela aplica o da corrente el trica. inibe o mecanismo de a o dos medicamentos no tecido-alvo, pois estes passam a entrar por meio da pele. diminui o efeito colateral dos medicamentos, se comparados com aqueles em que a ingest o se faz por via oral. deve ser eficaz para medicamentos constitu dos de mol culas polares e ineficaz, se essas forem apolares. CADERNO 1 AZUL P GINA 7 ENEM 2009 Quest o 23 Quest o 24 Cerca de 1% do lixo urbano constitu do por Umidade relativa do ar o termo usado para res duos s lidos contendo elementos t xicos. Entre esses descrever a quantidade de vapor de gua contido na elementos est o metais pesados como o c dmio, o atmosfera. Ela definida pela raz o entre o conte do real chumbo e o merc rio, componentes de pilhas e baterias, que s o perigosos sa de humana e ao meio ambiente. Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias v o para aterros sanit rios ou lix es a c u aberto, e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios e o len ol fre tico, atingindo a flora e a fauna. Por serem de umidade de uma parcela de ar e a quantidade de umidade que a mesma parcela de ar pode armazenar na mesma temperatura e press o quando est saturada de vapor, isto , com 100% de umidade relativa. O gr fico representa a rela o entre a umidade relativa do ar e sua bioacumulativos e n o biodegrad veis, esses metais temperatura ao longo de um per odo de 24 horas em um chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio determinado local. da cadeia alimentar. A legisla o vigente (Resolu o CONAMA no 257/1999) regulamenta o destino de pilhas e baterias ap s seu esgotamento energ tico e determina aos fabricantes e/ou importadores a quantidade m xima permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria, por m o problema ainda persiste. Dispon vel em: http://www.mma.gov.br. Acesso em: 11 jul. 2009 (adaptado). Uma medida que poderia contribuir para acabar definitivamente com o problema da polui o ambiental por metais pesados relatado no texto seria A deixar de consumir aparelhos el tricos que utilizem pilha ou bateria como fonte de energia. B usar apenas pilhas ou baterias recarreg veis e de vida til longa e evitar ingerir alimentos contaminados, especialmente peixes. C conclui-se que A devolver pilhas e baterias, ap s o esgotamento da energia armazenada, rede de assist ncia t cnica especializada para repasse a fabricantes B C a presen a de umidade relativa do ar diretamente proporcional temperatura do ar. de 100 mil habitantes, pontos estrat gicos de coleta de D a umidade relativa do ar indica, em termos absolutos, a quantidade de vapor de gua existente na e/ou importadores. E o ar vai adquirindo maior quantidade de vapor de gua medida que se aquece. criar nas cidades, especialmente naquelas com mais baterias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes a insola o um fator que provoca varia o da umidade relativa do ar. e/ou importadores. D Considerando-se as informa es do texto e do gr fico, atmosfera. exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a substitui o desses metais t xicos por subst ncias E a varia o da umidade do ar se verifica no ver o, e menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que n o n o no inverno, quando as temperaturas permanecem sejam bioacumulativas. baixas. CN 1 dia CADERNO 1 AZUL P GINA 8 ENEM 2009 Quest o 25 Quest o 27 Os planos de controle e erradica o de doen as em animais envolvem a es de profilaxia e dependem em grande medida da correta utiliza o e interpreta o de testes diagn sticos. O quadro mostra um exemplo hipot tico de aplica o de um teste diagn stico. infectado 45 5 50 n o infectado 38 912 950 com cinco astronautas a bordo e uma c mera nova, que iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no telesc pio Hubble. Depois de entrarem em rbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois condi o real dos animais resultado do teste positivo negativo total O nibus espacial Atlantis foi lan ado ao espa o total astronautas sa ram da Atlantis e se dirigiram ao telesc pio. 83 917 1.000 Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: Esse telesc pio tem a massa grande, mas o peso pequeno. Manual T cnico do Programa Nacional de Controle e Erradica o da Brucelose e da Tuberculose Animal PNCEBT. Bras lia: Minist rio da Agricultura, Pecu ria e Abastecimento, 2006 (adaptado). Considerando que, no teste diagn stico, a sensibilidade a probabilidade de um animal infectado ser classificado como positivo e a especificidade a probabilidade de um animal n o infectado ter resultado negativo, a interpreta o do quadro permite inferir que A B C D E a especificidade aponta um n mero de 5 falsos positivos. o teste, a cada 100 indiv duos infectados, classificaria 90 como positivos. o teste classificaria 96 como positivos em cada 100 indiv duos n o infectados. a es de profilaxia s o medidas adotadas para o tratamento de falsos positivos. testes de alta sensibilidade resultam em maior n mero de animais falsos negativos comparado a um teste de baixa sensibilidade. O processo de industrializa o tem gerado s rios problemas de ordem ambiental, econ mica e social, entre os quais se pode citar a chuva cida. Os cidos usualmente presentes em maiores propor es na gua da chuva s o o H2CO3, formado pela rea o do CO2 atmosf rico com a gua, o HNO3, o HNO2, o H2SO4 e o H2SO3. Esses quatro ltimos s o formados principalmente a partir da rea o da gua com os xidos de nitrog nio e de enxofre gerados pela queima de combust veis f sseis. A forma o de chuva mais ou menos cida depende n o s da concentra o do cido formado, como tamb m do tipo de cido. Essa pode ser uma informa o til na elabora o de estrat gias para minimizar esse problema ambiental. Se consideradas concentra es id nticas, quais dos cidos citados no texto conferem maior acidez s guas das chuvas? HNO3 e HNO2. H2SO4 e H2SO3. H2SO3 e HNO2. H2SO4 e HNO3. H2CO3 e H2SO3. CN 1 dia que a frase dita pelo astronauta A Quest o 26 A B C D E Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar se justifica porque o tamanho do telesc pio determina a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da falta de a o da acelera o da gravidade. B se justifica ao verificar que a in rcia do telesc pio grande comparada dele pr prio, e que o peso do telesc pio pequeno porque a atra o gravitacional criada por sua massa era pequena. C n o se justifica, porque a avalia o da massa e do peso de objetos em rbita tem por base as leis de Kepler, que n o se aplicam a sat lites artificiais. D n o se justifica, porque a for a-peso a for a exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o telesc pio e a respons vel por manter o pr prio telesc pio em rbita. E n o se justifica, pois a a o da for a-peso implica a a o de uma for a de rea o contr ria, que n o existe naquele ambiente. A massa do telesc pio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume. CADERNO 1 AZUL P GINA 9 ENEM 2009 Quest o 28 Quest o 29 Uma pesquisadora deseja reflorestar uma rea de mata ciliar quase que totalmente desmatada. Essa forma o vegetal um tipo de floresta muito comum nas margens de rios dos cerrados no Brasil central e, em seu cl max, possui vegeta o arb rea perene e apresenta dossel fechado, com pouca incid ncia luminosa no solo e nas pl ntulas. Sabe-se que a incid ncia de luz, a disponibilidade de nutrientes e a umidade do solo s o os principais fatores do meio ambiente f sico que influenciam no desenvolvimento da planta. Para testar unicamente os efeitos da varia o de luz, a pesquisadora analisou, em casas de vegeta o com condi es controladas, o desenvolvimento de plantas de 10 esp cies nativas da regi o desmatada sob quatro condi es de luminosidade: uma sob sol pleno e as demais em diferentes n veis de sombreamento. Para cada tratamento experimental, a pesquisadora relatou se o desenvolvimento da planta foi bom, razo vel ou ruim, de acordo com crit rios espec ficos. Os resultados obtidos foram os seguintes: Esp cie 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Os n cleos dos tomos s o constitu dos de pr tons e n utrons, sendo ambos os principais respons veis pela sua massa. Nota-se que, na maioria dos n cleos, essas part culas n o est o presentes na mesma propor o. O gr fico mostra a quantidade de n utrons (N) em fun o da quantidade de pr tons (Z) para os n cleos est veis conhecidos. Condi o de luminosidade Sombreamento Sol pleno 30% 50% 90% Razo vel Bom Razo vel Ruim Bom Razo vel Ruim Ruim Bom Bom Razo vel Ruim Bom Bom Bom Bom Bom Razo vel Ruim Ruim Ruim Razo vel Bom Bom Ruim Ruim Ruim Razo vel Ruim Ruim Razo vel Ruim Ruim Razo vel Bom Bom Razo vel Razo vel Razo vel Bom Para o reflorestamento da regi o desmatada, A B C D E a esp cie 8 mais indicada que a 1, uma vez que aquela possui melhor adapta o a regi es com maior incid ncia de luz. recomenda-se a utiliza o de esp cies pioneiras, isto , aquelas que suportam alta incid ncia de luz, como as esp cies 2, 3 e 5. sugere-se o uso de esp cies ex ticas, pois somente essas podem suportar a alta incid ncia luminosa caracter stica de regi es desmatadas. esp cies de comunidade cl max, como as 4 e 7, s o as mais indicadas, uma vez que possuem boa capacidade de aclimata o a diferentes ambientes. recomendado o uso de esp cies com melhor desenvolvimento sombra, como as plantas das esp cies 4, 6, 7, 9 e 10, pois essa floresta, mesmo no est gio de degrada o referido, possui dossel fechado, o que impede a entrada de luz. CN 1 dia KAPLAN, I. F sica Nuclear. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978 (adaptado). O antim nio um elemento qu mico que possui 50 pr tons e possui v rios is topos tomos que s se diferem pelo n mero de n utrons. De acordo com o gr fico, os is topos est veis do antim nio possuem A entre 12 e 24 n utrons a menos que o n mero de pr tons. B exatamente o mesmo n mero de pr tons e n utrons. C entre 0 e 12 n utrons a mais que o n mero de pr tons. D entre 12 e 24 n utrons a mais que o n mero de pr tons. E entre 0 e 12 n utrons a menos que o n mero de pr tons. CADERNO 1 AZUL P GINA 10 ENEM 2009 Quest o 32 Quest o 30 poss vel, com 1 litro de gasolina, usando todo o calor produzido por sua combust o direta, aquecer 200 litros de gua de 20 a 55 Pode-se efetuar esse C C. mesmo aquecimento por um gerador de eletricidade, que consome 1 litro de gasolina por hora e fornece 110 V a um resistor de 11 , imerso na gua, durante um certo intervalo de tempo. Todo o calor liberado pelo resistor transferido gua. Considerando que o calor espec fico da gua igual a 4,19 J g-1 -1, aproximadamente qual a quantidade C de gasolina consumida para o aquecimento de gua obtido pelo gerador, quando comparado ao obtido a partir da combust o? A B C D E Considere um equipamento capaz de emitir radia o eletromagn tica com comprimento de onda bem menor que a da radia o ultravioleta. Suponha que a radia o emitida por esse equipamento foi apontada para um tipo espec fico de filme fotogr fico e entre o equipamento e o filme foi posicionado o pesco o de um indiv duo. Quanto mais exposto radia o, mais escuro se torna o filme ap s a revela o. Ap s acionar o equipamento e revelar o filme, evidenciou-se a imagem mostrada na figura abaixo. A quantidade de gasolina consumida igual para os dois casos. A quantidade de gasolina consumida pelo gerador duas vezes maior que a consumida na combust o. A quantidade de gasolina consumida pelo gerador duas vezes menor que a consumida na combust o. A quantidade de gasolina consumida pelo gerador sete vezes maior que a consumida na combust o. A quantidade de gasolina consumida pelo gerador sete vezes menor que a consumida na combust o. Quest o 31 O progresso da tecnologia introduziu diversos artefatos geradores de campos eletromagn ticos. Uma das mais empregadas inven es nessa rea s o os telefones celulares e smartphones. As tecnologias de transmiss o de celular atualmente em uso no Brasil contemplam dois sistemas. O primeiro deles operado entre as frequ ncias de 800 MHz e 900 MHz e constitui os chamados sistemas TDMA/CDMA. J a tecnologia GSM, ocupa a frequ ncia de 1.800 MHz. Considerando que a intensidade de transmiss o e o n vel de recep o celular sejam os mesmos para as tecnologias de transmiss o TDMA/CDMA ou GSM, se um engenheiro tiver de escolher entre as duas tecnologias para obter a mesma cobertura, levando em considera o apenas o n mero de antenas em uma regi o, ele dever escolher: A B C D E a tecnologia GSM, pois a que opera com ondas de maior comprimento de onda. a tecnologia TDMA/CDMA, pois a que apresenta Efeito Doppler mais pronunciado. a tecnologia GSM, pois a que utiliza ondas que se propagam com maior velocidade. qualquer uma das duas, pois as diferen as nas frequ ncias s o compensadas pelas diferen as nos comprimentos de onda. qualquer uma das duas, pois nesse caso as intensidades decaem igualmente da mesma forma, independentemente da frequ ncia. CN 1 dia Dentre os fen menos decorrentes da intera o entre a radia o e os tomos do indiv duo que permitem a obten o desta imagem inclui-se a A B C D E absor o da radia o eletromagn tica e a consequente ioniza o dos tomos de c lcio, que se transformam em tomos de f sforo. maior absor o da radia o eletromagn tica pelos tomos de c lcio que por outros tipos de tomos. maior absor o da radia o eletromagn tica pelos tomos de carbono que por tomos de c lcio. maior refra o ao atravessar os tomos de carbono que os tomos de c lcio. maior ioniza o de mol culas de gua que de tomos de carbono. CADERNO 1 AZUL P GINA 11 ENEM 2009 Quest o 33 Os ratos Peromyscus polionotus encontram-se distribu dos em ampla regi o na Am rica do Norte. A pelagem de ratos dessa esp cie varia do marrom claro at o escuro, sendo que os ratos de uma mesma popula o t m colora o muito semelhante. Em geral, a colora o da pelagem tamb m muito parecida cor do solo da regi o em que se encontram, que tamb m apresenta a mesma varia o de cor, distribu da ao longo de um gradiente sul-norte. Na figura, encontram-se representadas sete diferentes popula es de P. polionotus. Cada popula o representada pela pelagem do rato, por uma amostra de solo e por sua posi o geogr fica no mapa. MULLEN, L. M.; HOEKSTRA, H. E. Natural selection along an environmental gradient: a classic cline in mouse pigmentation. Evolution, 2008. O mecanismo evolutivo envolvido na associa o entre cores de pelagem e de substrato A B C D E a alimenta o, pois pigmentos de terra s o absorvidos e alteram a cor da pelagem dos roedores. o fluxo g nico entre as diferentes popula es, que mant m constante a grande diversidade interpopulacional. a sele o natural, que, nesse caso, poderia ser entendida como a sobreviv ncia diferenciada de indiv duos com caracter sticas distintas. a muta o gen tica, que, em certos ambientes, como os de solo mais escuro, t m maior ocorr ncia e capacidade de alterar significativamente a cor da pelagem dos animais. a heran a de caracteres adquiridos, capacidade de organismos se adaptarem a diferentes ambientes e transmitirem suas caracter sticas gen ticas aos descendentes. Quest o 34 O lixo org nico de casa constitu do de restos de verduras, frutas, legumes, cascas de ovo, aparas de grama, entre outros , se for depositado nos lix es, pode contribuir para o aparecimento de animais e de odores indesej veis. Entretanto, sua reciclagem gera um excelente adubo org nico, que pode ser usado no cultivo de hortali as, frut feras e plantas ornamentais. A produ o do adubo ou composto org nico se d por meio da compostagem, um processo simples que requer alguns cuidados especiais. O material que acumulado diariamente em recipientes pr prios deve ser revirado com aux lio de ferramentas adequadas, semanalmente, de forma a homogeneiz -lo. preciso tamb m umedec -lo periodicamente. O material de restos de capina pode ser intercalado entre uma camada e outra de lixo da cozinha. Por meio desse m todo, o adubo org nico estar pronto em aproximadamente dois a tr s meses. Como usar o lixo org nico em casa? Ci ncia Hoje, v. 42, jun. 2008 (adaptado). Suponha que uma pessoa, desejosa de fazer seu pr prio adubo org nico, tenha seguido o procedimento descrito no texto, exceto no que se refere ao umedecimento peri dico do composto. Nessa situa o, A B C D E o processo de compostagem iria produzir intenso mau cheiro. o adubo formado seria pobre em mat ria org nica que n o foi transformada em composto. a falta de gua no composto vai impedir que microrganismos decomponham a mat ria org nica. a falta de gua no composto iria elevar a temperatura da mistura, o que resultaria na perda de nutrientes essenciais. apenas microrganismos que independem de oxig nio poderiam agir sobre a mat ria org nica e transform -la em adubo. CN 1 dia CADERNO 1 AZUL P GINA 12 ENEM 2009 Quest o 35 O Sol representa uma fonte limpa e inesgot vel de energia para o nosso planeta. Essa energia pode ser captada por aquecedores solares, armazenada e convertida posteriormente em trabalho til. Considere determinada regi o cuja insola o pot ncia solar incidente na superf cie da Terra seja de 800 watts/m2. Uma usina termossolar utiliza concentradores solares parab licos que chegam a dezenas de quil metros de extens o. Nesses coletores solares parab licos, a luz refletida pela superf cie parab lica espelhada focalizada em um receptor em forma de cano e aquece o leo contido em seu interior a 400 O calor desse leo transferido C. para a gua, vaporizando-a em uma caldeira. O vapor em alta press o movimenta uma turbina acoplada a um gerador de energia el trica. De acordo com as considera es do texto, qual das mol culas apresentadas a seguir a mais adequada para funcionar como mol cula ativa de protetores solares? O OH A CH3O O B O C CH3O O O D CH3O O O E CH3O Quest o 37 Considerando que a dist ncia entre a borda inferior e a borda superior da superf cie refletora tenha 6 m de largura e que focaliza no receptor os 800 watts/m2 de radia o provenientes do Sol, e que o calor espec fico da gua 1 cal g-1 C-1 = 4.200 J kg-1 C-1, ent o o comprimento linear do refletor parab lico necess rio para elevar a temperatura de 1 m3 (equivalente a 1 t) de gua de 20 para 100 C C, em uma hora, estar entre A B C D E 15 m e 21 m. 22 m e 30 m. 105 m e 125 m. 680 m e 710 m. 6.700 m e 7.150 m. Quest o 36 O uso de protetores solares em situa es de grande exposi o aos raios solares como, por exemplo, nas praias, de grande import ncia para a sa de. As mol culas ativas de um protetor apresentam, usualmente, an is arom ticos conjugados com grupos carbonila, pois esses sistemas s o capazes de absorver a radia o ultravioleta mais nociva aos seres humanos. A conjuga o definida como a ocorr ncia de altern ncia entre liga es simples e duplas em uma mol cula. Outra propriedade das mol culas em quest o apresentar, em uma de suas extremidades, uma parte apolar respons vel por reduzir a solubilidade do composto em gua, o que impede sua r pida remo o quando do contato com a gua. CN 1 dia Sabe-se que o olho humano n o consegue diferenciar componentes de cores e v apenas a cor resultante, diferentemente do ouvido, que consegue distinguir, por exemplo, dois instrumentos diferentes tocados simultaneamente. Os raios luminosos do espectro vis vel, que t m comprimento de onda entre 380 nm e 780 nm, incidem na c rnea, passam pelo cristalino e s o projetados na retina. Na retina, encontram-se dois tipos de fotorreceptores, os cones e os bastonetes, que convertem a cor e a intensidade da luz recebida em impulsos nervosos. Os cones distinguem as cores prim rias: vermelho, verde e azul, e os bastonetes diferenciam apenas n veis de intensidade, sem separar comprimentos de onda. Os impulsos nervosos produzidos s o enviados ao c rebro por meio do nervo ptico, para que se d a percep o da imagem. Um indiv duo que, por alguma defici ncia, n o consegue captar as informa es transmitidas pelos cones, perceber um objeto branco, iluminado apenas por luz vermelha, como A B C D E um objeto indefinido, pois as c lulas que captam a luz est o inativas. um objeto rosa, pois haver mistura da luz vermelha com o branco do objeto. um objeto verde, pois o olho n o consegue diferenciar componentes de cores. um objeto cinza, pois os bastonetes captam luminosidade, por m n o diferenciam cor. um objeto vermelho, pois a retina capta a luz refletida pelo objeto, transformando-a em vermelho. CADERNO 1 AZUL P GINA 13 ENEM 2009 Quest o 40 Quest o 38 Durante uma a o de fiscaliza o em postos de combust veis, foi encontrado um mecanismo inusitado para enganar o consumidor. Durante o inverno, o respons vel por um posto de combust vel compra lcool por R$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5 Para revender o C. l quido aos motoristas, instalou um mecanismo na bomba de combust vel para aquec -lo, para que atinja a temperatura de 35 sendo o litro de lcool revendido a C, R$ 1,60. Diariamente o posto compra 20 mil litros de lcool a 5 C e os revende. Com rela o situa o hipot tica descrita no texto e dado que o coeficiente de dilata o volum trica do lcool de 1 10-3 C-1, desprezando-se o custo da energia gasta no aquecimento do combust vel, o ganho financeiro que o dono do posto teria obtido devido ao aquecimento do lcool ap s uma semana de vendas estaria entre A B C D E R$ 500,00 e R$ 1.000,00. R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00. R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00. R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00. R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00. Na manipula o em escala nanom trica, os tomos revelam caracter sticas peculiares, podendo apresentar toler ncia temperatura, reatividade qu mica, condutividade el trica, ou mesmo exibir for a de intensidade extraordin ria. Essas caracter sticas explicam o interesse industrial pelos nanomateriais que est o sendo muito pesquisados em diversas reas, desde o desenvolvimento de cosm ticos, tintas e tecidos, at o de terapias contra o c ncer. LACAVA, Z. G. M; MORAIS, P. C. Nanobiotecnologia e Sa de. Dispon vel em: http://www.comciencia.br (adaptado). A utiliza o de nanopart culas na ind stria e na medicina requer estudos mais detalhados, pois A B C D E Quest o 39 A inven o da geladeira proporcionou uma revolu o no aproveitamento dos alimentos, ao permitir que fossem armazenados e transportados por longos per odos. A figura apresentada ilustra o processo c clico de funcionamento de uma geladeira, em que um g s no interior de uma tubula o for ado a circular entre o congelador e a parte externa da geladeira. por meio dos processos de compress o, que ocorre na parte externa, e de expans o, que ocorre na parte interna, que o g s proporciona a troca de calor entre o interior e o exterior da geladeira. Dispon vel em: http://home.howstuffworks.com. Acesso em: 19 out. 2008 (adaptado). Nos processos de transforma o de energia envolvidos no funcionamento da geladeira, A B C D E a expans o do g s um processo que cede a energia necess ria ao resfriamento da parte interna da geladeira. o calor flui de forma n o-espont nea da parte mais fria, no interior, para a mais quente, no exterior da geladeira. a quantidade de calor cedida ao meio externo igual ao calor retirado da geladeira. a efici ncia tanto maior quanto menos isolado termicamente do ambiente externo for o seu compartimento interno. a energia retirada do interior pode ser devolvida geladeira abrindo-se a sua porta, o que reduz seu consumo de energia. CN 1 dia as part culas, quanto menores, mais potentes e radiativas se tornam. as part culas podem ser manipuladas, mas n o caracterizadas com a atual tecnologia. as propriedades biol gicas das part culas somente podem ser testadas em microrganismos. as part culas podem atravessar poros e canais celulares, o que poderia causar impactos desconhecidos aos seres vivos e, at mesmo, aos ecossistemas. o organismo humano apresenta imunidade contra part culas t o pequenas, j que apresentam a mesma dimens o das bact rias (um bilion simo de metro). Quest o 41 Uma v tima de acidente de carro foi encontrada carbonizada devido a uma explos o. Ind cios, como certos adere os de metal usados pela v tima, sugerem que a mesma seja filha de um determinado casal. Uma equipe policial de per cia teve acesso ao material biol gico carbonizado da v tima, reduzido, praticamente, a fragmentos de ossos. Sabe-se que poss vel obter DNA em condi es para an lise gen tica de parte do tecido interno de ossos. Os peritos necessitam escolher, entre cromossomos autoss micos, cromossomos sexuais (X e Y) ou DNAmt (DNA mitocondrial), a melhor op o para identifica o do parentesco da v tima com o referido casal. Sabe-se que, entre outros aspectos, o n mero de c pias de um mesmo cromossomo por c lula maximiza a chance de se obter mol culas n o degradadas pelo calor da explos o. Com base nessas informa es e tendo em vista os diferentes padr es de heran a de cada fonte de DNA citada, a melhor op o para a per cia seria a utiliza o A B C D E do DNAmt, transmitido ao longo da linhagem materna, pois, em cada c lula humana, h v rias c pias dessa mol cula. do cromossomo X, pois a v tima herdou duas c pias desse cromossomo, estando assim em n mero superior aos demais. do cromossomo autoss mico, pois esse cromossomo apresenta maior quantidade de material gen tico quando comparado aos nucleares, como, por exemplo, o DNAmt. do cromossomo Y, pois, em condi es normais, este transmitido integralmente do pai para toda a prole e est presente em duas c pias em c lulas de indiv duos do sexo feminino. de marcadores gen ticos em cromossomos autoss micos, pois estes, al m de serem transmitidos pelo pai e pela m e, est o presentes em 44 c pias por c lula, e os demais, em apenas uma. CADERNO 1 AZUL P GINA 14 ENEM 2009 Quest o 42 Quest o 44 O cultivo de camar es de gua salgada vem se desenvolvendo muito nos ltimos anos na regi o Nordeste do Brasil e, em algumas localidades, passou a ser a principal atividade econ mica. Uma das grandes preocupa es dos impactos negativos dessa atividade est relacionada descarga, sem nenhum tipo de tratamento, dos efluentes dos viveiros diretamente no ambiente marinho, em estu rios ou em manguezais. Esses efluentes possuem mat ria org nica particulada e dissolvida, am nia, nitrito, nitrato, fosfatos, part culas de s lidos em suspens o e outras subst ncias que podem ser consideradas contaminantes potenciais. CASTRO, C. B.; ARAG O, J. S.; COSTA-LOTUFO, L. V. Monitoramento da toxicidade de efluentes de uma fazenda de cultivo de camar o marinho. Anais do IX Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia, 2006 (adaptado). Suponha que tenha sido constru da uma fazenda de carcinicultura pr ximo a um manguezal. Entre as perturba es ambientais causadas pela fazenda, espera-se que A B C D E a atividade microbiana se torne respons vel pela reciclagem do f sforo org nico excedente no ambiente marinho. a relativa instabilidade das condi es marinhas torne as altera es de fatores f sico-qu micos pouco cr ticas vida no mar. a am nia excedente seja convertida em nitrito, por meio do processo de nitrifica o, e em nitrato, formado como produto intermedi rio desse processo. os efluentes promovam o crescimento excessivo de plantas aqu ticas devido alta diversidade de esp cies vegetais permanentes no manguezal. o impedimento da penetra o da luz pelas part culas em suspens o venha a comprometer a produtividade prim ria do ambiente marinho, que resulta da atividade metab lica do fitopl ncton. Quest o 43 f rmula molecular massa molar (g/mol) gasolina, GLP e g s natural. g s natural, gasolina e GLP. gasolina, g s natural e GLP. g s natural, GLP e gasolina. GLP, g s natural e gasolina. CN 1 dia solu es aquosas geradas a partir da fermenta o de biomassa. Durante a destila o, o teor de etanol da mistura aumentado, at o limite de 96% em massa. Considere que, em uma usina de produ o de etanol, 800 kg de uma mistura etanol/ gua com concentra o 20% em massa de etanol foram destilados, sendo obtidos 100 kg de lcool hidratado 96% em massa de etanol. A partir desses dados, correto concluir que a destila o em quest o gerou um res duo com uma concentra o de etanol em massa A de 0%. B de 8,0%. C entre 8,4% e 8,6%. D entre 9,0% e 9,2%. E entre 13% e 14%. Quest o 45 Considere a seguinte situa o hipot tica: ao preparar o palco para a apresenta o de uma pe a de teatro, o iluminador deveria colocar tr s atores sob luzes que tinham igual brilho e os demais, sob luzes de menor brilho. O iluminador determinou, ent o, aos incandescentes com a mesma especifica o (L1 a L8), interligadas em um circuito com uma bateria, conforme mostra a figura. 0 H 25 (kJ/mol) metano CH4 16 - 890 butano C4H10 58 - 2.878 octano C8H18 114 - 5.471 medida que aumenta a consci ncia sobre os impactos ambientais relacionados ao uso da energia, cresce a import ncia de se criar pol ticas de incentivo ao uso de combust veis mais eficientes. Nesse sentido, considerando-se que o metano, o butano e o octano sejam representativos do g s natural, do g s liquefeito de petr leo (GLP) e da gasolina, respectivamente, ent o, a partir dos dados fornecidos, poss vel concluir que, do ponto de vista da quantidade de calor obtido por mol de CO2 gerado, a ordem crescente desses tr s combust veis A B C D E veicular obtido por meio da destila o fracionada de t cnicos, que instalassem no palco oito l mpadas Nas ltimas d cadas, o efeito estufa tem-se intensificado de maneira preocupante, sendo esse efeito muitas vezes atribu do intensa libera o de CO2 durante a queima de combust veis f sseis para gera o de energia. O quadro 0 traz as entalpias-padr o de combust o a 25 C ( H 25 ) do metano, do butano e do octano. composto O lcool hidratado utilizado como combust vel Nessa situa o, quais s o as tr s l mpadas que acendem com o mesmo brilho por apresentarem igual valor de corrente fluindo nelas, sob as quais devem se posicionar os tr s atores? A L1, L2 e L3. B L2, L3 e L4. C L2, L5 e L7. D L4, L5 e L6. E L4, L7 e L8. CADERNO 1 AZUL P GINA 15 ENEM 2009 CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Quest es de 46 a 90 Quest o 46 Quest o 48 O Egito visitado anualmente por milh es de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os pr prios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra h mil nios: as pir mides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos constru dos ao longo do Nilo. O que hoje se transformou em atra o tur stica era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois A significava, entre outros aspectos, o poder que os fara s tinham para escravizar grandes contingentes Hoje em dia, nas grandes cidades, enterrar os mortos uma pr tica quase ntima, que diz respeito apenas fam lia. A menos, claro, que se trate de uma personalidade conhecida. Entretanto, isso nem sempre foi assim. Para um historiador, os sepultamentos s o uma fonte de informa es importantes para que se compreenda, por exemplo, a vida pol tica das sociedades. No que se refere s pr ticas sociais ligadas aos sepultamentos, A populacionais que trabalhavam nesses monumentos. B representava para as popula es do alto Egito a B possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos canteiros fara nicos. C significava a solu o para os problemas econ micos, C uma vez que os fara s sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos. D representava a possibilidade de o fara ordenar a D sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras p blicas, que engrandeceram o pr prio E Egito. E significava um peso para a popula o eg pcia, que condenava o luxo fara nico e a religi o baseada em cren as e supersti es. Quest o 47 O que se entende por Corte do antigo regime , em primeiro lugar, a casa de habita o dos reis de Fran a, de suas fam lias, de todas as pessoas que, de perto ou de longe, dela fazem parte. As despesas da Corte, da imensa casa dos reis, s o consignadas no registro das despesas do reino da Fran a sob a rubrica significativa de Casas Reais. Quest o 49 A Idade M dia um extenso per odo da Hist ria do Ocidente cuja mem ria constru da e reconstru da segundo as circunst ncias das pocas posteriores. Assim, desde o Renascimento, esse per odo vem sendo alvo de diversas interpreta es que dizem mais sobre o contexto hist rico em que s o produzidas do que propriamente sobre o Medievo. Um exemplo acerca do que est exposto no texto acima A ELIAS, N. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1987. Algumas casas de habita o dos reis tiveram grande efetividade pol tica e terminaram por se transformar em B C patrim nio art stico e cultural, cujo exemplo A o pal cio de Versalhes. B a catedral de Col nia. D a Casa Branca. E a pir mide do fara Qu ops. D o Museu Brit nico. C CH 1 dia na Gr cia Antiga, as cerim nias f nebres eram desvalorizadas, porque o mais importante era a democracia experimentada pelos vivos. na Idade M dia, a Igreja tinha pouca influ ncia sobre os rituais f nebres, preocupando-se mais com a salva o da alma. no Brasil col nia, o sepultamento dos mortos nas igrejas era regido pela observ ncia da hierarquia social. na poca da Reforma, o catolicismo condenou os excessos de gastos que a burguesia fazia para sepultar seus mortos. no per odo posterior Revolu o Francesa, devido as grandes perturba es sociais, abandona-se a pr tica do luto. E a associa o que Hitler estabeleceu entre o III Reich e o Sacro Imp rio Romano Germ nico. o retorno dos valores crist os medievais, presentes nos documentos do Conc lio Vaticano II. a luta dos negros sul-africanos contra o apartheid inspirada por valores dos primeiros crist os. o fortalecimento pol tico de Napole o Bonaparte, que se justificava na amplitude de poderes que tivera Carlos Magno. a tradi o heroica da cavalaria medieval, que foi afetada negativamente pelas produ es cinematogr ficas de Hollywood. CADERNO 1 AZUL P GINA 16 ENEM 2009 Quest o 50 Quest o 52 A primeira metade do s culo XX foi marcada por conflitos e processos que a inscreveram como um dos mais violentos per odos da hist ria humana. Entre os principais fatores que estiveram na origem dos conflitos ocorridos durante a primeira metade do s culo XX est o A a crise do colonialismo, a ascens o do nacionalismo e do totalitarismo. B o enfraquecimento do imp rio brit nico, a Grande Depress o e a corrida nuclear. C o decl nio brit nico, o fracasso da Liga das Na es e a Revolu o Cubana. D a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o expansionismo sovi tico. E a Revolu o Bolchevique, o imperialismo e a unifica o da Alemanha. Quest o 51 Os regimes totalit rios da primeira metade do s culo XX apoiaram-se fortemente na mobiliza o da juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro da na o. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que s havia uma pessoa digna de ser amada e Do ponto de vista geopol tico, a Guerra Fria dividiu a Europa em dois blocos. Essa divis o propiciou a forma o de alian as antag nicas de car ter militar, como a OTAN, que aglutinava os pa ses do bloco ocidental, e o Pacto de Vars via, que concentrava os do bloco oriental. importante destacar que, na forma o da OTAN, est o presentes, al m dos pa ses do oeste europeu, os EUA e o Canad . Essa divis o hist rica atingiu igualmente os mbitos pol tico e econ mico que se refletia pela op o entre os modelos capitalista e socialista. Essa divis o europeia ficou conhecida como A B C D E Cortina de Ferro. Muro de Berlim. Uni o Europeia. Conven o de Ramsar. Confer ncia de Estocolmo. Quest o 53 O ano de 1968 ficou conhecido pela efervesc ncia social, tal como se pode comprovar pelo seguinte trecho, retirado de texto sobre propostas preliminares para uma revolu o cultural: preciso discutir em todos os lugares e com todos. O dever de ser respons vel e pensar politicamente diz respeito a todos, n o privil gio de uma minoria de iniciados. N o devemos nos surpreender com o caos das ideias, pois essa a condi o para a emerg ncia de novas ideias. Os pais do regime devem compreender que autonomia n o uma palavra v ; ela sup e a partilha do poder, ou seja, a mudan a de sua natureza. Que ningu m tente rotular o movimento atual; ele n o tem etiquetas e n o precisa delas . obedecida, que era o l der. Tais movimentos sociais juvenis contribu ram para a implanta o e a sustenta o do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na It lia, Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968, A Espanha e Portugal. A atua o desses movimentos juvenis caracterizava-se A Journal de la comune tudiante. Textes et documents. Paris: Seuil, 1969 (adaptado). B pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que enfrentavam os opositores ao regime. B pelas propostas de conscientiza o da popula o C acerca dos seus direitos como cidad os. C pela promo o de um modo de vida saud vel, que mostrava os jovens como exemplos a seguir. D D pelo di logo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e velhas lideran as conservadoras. E pelos m todos pol ticos populistas e pela organiza o de com cios multitudin rios. CH 1 dia E foram manifesta es desprovidas de conota o pol tica, que tinham o objetivo de questionar a rigidez dos padr es de comportamento social fundados em valores tradicionais da moral religiosa. restringiram-se s sociedades de pa ses desenvolvidos, onde a industrializa o avan ada, a penetra o dos meios de comunica o de massa e a aliena o cultural que deles resultava eram mais evidentes. resultaram no fortalecimento do conservadorismo pol tico, social e religioso que prevaleceu nos pa ses ocidentais durante as d cadas de 70 e 80. tiveram baixa repercuss o no plano pol tico, apesar de seus fortes desdobramentos nos planos social e cultural, expressos na mudan a de costumes e na contracultura. inspiraram futuras mobiliza es, como o pacifismo, o ambientalismo, a promo o da equidade de g neros e a defesa dos direitos das minorias. CADERNO 1 AZUL P GINA 17 ENEM 2009 Quest o 54 Quest o 56 Os Yanomami constituem uma sociedade ind gena do norte da Amaz nia e formam um amplo conjunto lingu stico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a terrafloresta , n o um mero cen rio inerte, objeto de explora o econ mica, e sim uma entidade viva, animada por uma din mica de trocas entre os diversos seres que a povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que muito longo. Se n o a desmatarmos, ela n o morrer . Ela n o se decomp e, isto , n o se desfaz. gra as ao seu sopro mido que as plantas crescem. A floresta n o est morta pois, se fosse assim, as florestas n o teriam folhas. Tampouco se veria gua. Segundo os Yanomami, se os brancos os fizerem desaparecer para desmat -la e morar no seu lugar, ficar o pobres e acabar o tendo fome e sede. ALBERT, B. Yanomami, o esp rito da floresta. Almanaque Brasil Socioambiental. S o Paulo: ISA, 2007 (adaptado). De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que A B C D E a floresta n o possui organismos decompositores. o potencial econ mico da floresta deve ser explorado. o homem branco convive harmonicamente com urihi. as folhas e a gua s o menos importantes para a floresta que seu sopro vital. Wixia a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio de processos vitais. Na democracia estado-unidense, os cidad os s o inclu dos na sociedade pelo exerc cio pleno dos direitos pol ticos e tamb m pela ideia geral de direito de propriedade. Compete ao governo garantir que esse direito n o seja violado. Como consequ ncia, mesmo aqueles que possuem uma pequena propriedade sentem-se cidad os de pleno direito. Na tradi o pol tica dos EUA, uma forma de incluir socialmente os cidad os A submeter o indiv duo prote o do governo. B hierarquizar os indiv duos segundo suas posses. C estimular a forma o de propriedades comunais. D vincular democracia e possibilidades econ micas individuais. E tenham propriedades. Quest o 57 Na d cada de 30 do s culo XIX, Tocqueville Quest o 55 O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as d cadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seria instaurada uma ordem internacional marcada pela redu o de conflitos e pela multipolaridade. O panorama estrat gico do mundo p s-Guerra Fria apresenta A B C D E o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, s disputas tnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de amea as como o terrorismo, o tr fico de drogas e o crime organizado. o fim da corrida armamentista e a redu o dos gastos militares das grandes pot ncias, o que se traduziu em maior estabilidade nos continentes europeu e asi tico, que tinham sido palco da Guerra Fria. o desengajamento das grandes pot ncias, pois as interven es militares em regi es assoladas por conflitos passaram a ser realizadas pela Organiza o das Na es Unidas (ONU), com maior envolvimento de pa ses emergentes. a plena vig ncia do Tratado de N o Prolifera o, que afastou a possibilidade de um conflito nuclear como amea a global, devido crescente consci ncia pol tica internacional acerca desse perigo. a condi o dos EUA como nica superpot ncia, mas que se submetem s decis es da ONU no que concerne s a es militares. CH 1 dia defender a obriga o de que todos os indiv duos escreveu as seguintes linhas a respeito da moralidade nos EUA: A opini o p blica norte-americana particularmente dura com a falta de moral, pois esta desvia a aten o frente busca do bem-estar e prejudica a harmonia dom stica, que t o essencial ao sucesso dos neg cios. Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto uma quest o de honra . TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclop dia Britannica, Inc., Great Books 44, 1990 (adaptado). Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norteamericanos do seu tempo A buscavam o xito, descurando as virtudes c vicas. B tinham na vida moral uma garantia de enriquecimento r pido. C valorizavam um conceito de honra dissociado do comportamento tico. D relacionavam a conduta moral dos indiv duos com o progresso econ mico. E acreditavam que o comportamento casto perturbava a harmonia dom stica. CADERNO 1 AZUL P GINA 18 ENEM 2009 Quest o 60 Quest o 58 Segundo Arist teles, na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidad os n o devem viver uma vida de trabalho trivial ou de neg cios esses tipos de vida s o desprez veis e incompat veis com as qualidades morais , tampouco devem ser agricultores os aspirantes cidadania, pois o lazer indispens vel ao desenvolvimento das qualidades morais e pr tica das atividades pol ticas . VAN ACKER, T. Gr cia. A vida cotidiana na cidade-Estado. S o Paulo: Atual, 1994. A defini o de eleitor foi tema de artigos nas Constitui es brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 1891: Art. 70. S o eleitores os cidad os maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei. A Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que: Art. 180. S o eleitores os brasileiros de um e de outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei. O trecho, retirado da obra Pol tica, de Arist teles, permite compreender que a cidadania A B C D E possui uma dimens o hist rica que deve ser criticada, pois conden vel que os pol ticos de qualquer poca fiquem entregues ociosidade, enquanto o resto dos cidad os tem de trabalhar. era entendida como uma dignidade pr pria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concep o pol tica profundamente hierarquizada da sociedade. estava vinculada, na Gr cia Antiga, a uma percep o pol tica democr tica, que levava todos os habitantes da p lis a participarem da vida c vica. tinha profundas conex es com a justi a, raz o pela qual o tempo livre dos cidad os deveria ser dedicado s atividades vinculadas aos tribunais. vivida pelos atenienses era, de fato, restrita queles que se dedicavam pol tica e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade. Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao g nero dos eleitores, depreende-se que A B C D E Quest o 61 Quest o 59 Para Caio Prado Jr., a forma o brasileira se completaria no momento em que fosse superada a nossa heran a de inorganicidade social o oposto da interliga o com objetivos internos trazida da col nia. Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se passarmos a S rgio Buarque de Holanda, encontraremos algo an logo. O pa s ser moderno e estar formado quando superar a sua heran a portuguesa, rural e autorit ria, quando ent o ter amos um pa s democr tico. Tamb m aqui o ponto de chegada est mais adiante, na depend ncia das decis es do presente. Celso Furtado, por seu turno, dir que a na o n o se completa enquanto as alavancas do comando, principalmente do econ mico, n o passarem para dentro do pa s. Como para os outros dois, a conclus o do processo encontra-se no futuro, que agora parece remoto. O autor da constitui o de 1937, Francisco Campos, afirma no seu livro, O Estado Nacional, que o eleitor seria ap tico; a democracia de partidos conduziria desordem; a independ ncia do Poder Judici rio acabaria em injusti a e inefici ncia; e que apenas o Poder Executivo, centralizado em Get lio Vargas, seria capaz de dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria providencial intui o do bem e da verdade, al m de ser um g nio pol tico. CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1940 (adaptado). Segundo as ideias de Francisco Campos, A SCHWARZ, R. Os sete f legos de um livro. Sequ ncias brasileiras. S o Paulo: Cia. das Letras,1999 (adaptado). B Acerca das expectativas quanto forma o do Brasil, a senten a que sintetiza os pontos de vista apresentados no texto : A B C D E Brasil, um pa s que vai pra frente. Brasil, a eterna esperan a. Brasil, gl ria no passado, grandeza no presente. Brasil, terra bela, p tria grande. Brasil, gigante pela pr pria natureza. CH 1 dia a Constitui o de 1934 avan ou ao reduzir a idade m nima para votar. a Constitui o de 1891, ao se referir a cidad os, referia-se tamb m s mulheres. os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer cidad o fosse eleitor. o texto da carta de 1891 j permitia o voto feminino. a Constitui o de 1891 considerava eleitores apenas indiv duos do sexo masculino. C D E os eleitores, pol ticos e ju zes seriam malintencionados. o governo Vargas seria um mal necess rio, mas transit rio. Vargas seria o homem adequado para implantar a democracia de partidos. a Constitui o de 1937 seria a prepara o para uma futura democracia liberal. Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de modo inteligente e correto. CADERNO 1 AZUL P GINA 19 ENEM 2009 Quest o 62 Quest o 64 A partir de 1942 e estendendo-se at o final do Estado Novo, o Ministro do Trabalho, Ind stria e Com rcio de Get lio Vargas falou aos ouvintes da R dio Nacional semanalmente, por dez minutos, no programa Hora do Brasil . O objetivo declarado do governo era esclarecer os trabalhadores acerca das inova es na legisla o de prote o ao trabalho. GOMES, A. C. A inven o do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ / V rtice. S o Paulo: Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado). A forma o dos Estados foi certamente distinta na Europa, na Am rica Latina, na frica e na sia. Os Estados atuais, em especial na Am rica Latina onde as institui es das popula es locais existentes poca da conquista ou foram eliminadas, como no caso do M xico e do Peru, ou eram fr geis, como no caso do Brasil , s o o resultado, em geral, da evolu o do transplante de institui es europeias feito pelas metr poles para suas col nias. Os programas Hora do Brasil contribu ram para A B C D E conscientizar os trabalhadores de que os direitos sociais foram conquistados por seu esfor o, ap s anos de lutas sindicais. promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de uma linguagem simples e de f cil entendimento. estimular os movimentos grevistas, que reivindicavam um aprofundamento dos direitos trabalhistas. consolidar a imagem de Vargas como um governante protetor das massas. aumentar os grupos de discuss o pol tica dos trabalhadores, estimulados pelas palavras do ministro. Quest o 63 ARA JO, E. O teatro dos v cios. Transgress o e transig ncia na sociedade urbana colonial. Bras lia: UnB/Jos Olympio, 1997. C D E col nias tiveram fronteiras tradi es, que, mais tarde, sobreviveram ao processo de descoloniza o, dando raz o para conflitos que, muitas vezes, t m sua verdadeira origem em disputas pela explora o de recursos naturais. Na sia, a coloniza o europeia se fez de forma mais indireta e encontrou sistemas pol ticos e administrativos mais sofisticados, aos quais se superp s. Hoje, aquelas formas anteriores de organiza o, ou pelo menos seu esp rito, sobrevivem nas organiza es pol ticas do Estado asi tico. GUIMAR ES, S. P. Na o, nacionalismo, Estado. Estudos Avan ados. S o Paulo: EdUSP, v. 22, n. 62, jan.- abr. 2008 (adaptado). geogr fico por elas evocado, assinale a op o correta acerca do processo de forma o socioecon mica dos continentes mencionados no texto. A Devido falta de recursos naturais a serem explorados no Brasil, conflitos tnicos e culturais como os ocorridos na frica estiveram ausentes no per odo da independ ncia e forma o do Estado brasileiro. B A maior distin o entre os processos hist ricoformativos dos continentes citados a que se estabelece entre colonizador e colonizado, ou seja, o problema dos m todos citados no trecho residia na dissimula o, que acabava por enganar o enfeiti ado. o diabo era um concorrente poderoso da autoridade da Igreja e somente a justi a do fogo poderia elimin -lo. os ingredientes em decomposi o das po es m gicas eram condenados porque afetavam a sa de da popula o. as feiticeiras representavam s ria amea a sociedade, pois eram percept veis suas tend ncias feministas. os crist os deviam preservar a institui o do casamento recorrendo exclusivamente aos ensinamentos da Igreja. CH 1 dia as arbitrariamente tra adas, separando etnias, idiomas e Do ponto de vista da Inquisi o, B frica, Relacionando as informa es ao contexto hist rico e No final do s culo XVI, na Bahia, Guiomar de Oliveira denunciou Ant nia N brega Inquisi o. Segundo o depoimento, esta lhe dava uns p s n o sabe de qu , e outros p s de osso de finado, os quais p s ela confessante deu a beber em vinho ao dito seu marido para ser seu amigo e serem bem-casados, e que todas estas coisas fez tendo-lhe dito a dita Ant nia e ensinado que eram coisas diab licas e que os diabos lha ensinaram . A Na entre a Europa e os demais. C poca das conquistas, a Am rica Latina, a frica e a sia tinham sistemas pol ticos e administrativos muito mais sofisticados que aqueles que lhes foram impostos pelo colonizador. D Comparadas ao M xico e ao Peru, as institui es brasileiras, por terem sido eliminadas poca da conquista, sofreram mais influ ncia dos modelos institucionais europeus. E O modelo hist rico da forma o do Estado asi tico equipara-se ao brasileiro, pois em ambos se manteve o esp rito das formas de organiza o anteriores conquista. CADERNO 1 AZUL P GINA 20 ENEM 2009 Quest o 65 Quest o 67 No tempo da independ ncia do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alus o revolta escrava do Haiti: Marinheiros e caiados Todos devem se acabar, Porque s pardos e pretos O pa s h o de habitar. AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acad mica, 1907. O per odo da independ ncia do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende A B C D E dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a popula o escrava e entre os mesti os pobres, alimentando seu desejo por mudan as. da rejei o aos portugueses, brancos, que significava a rejei o opress o da Metr pole, como ocorreu na Noite das Garrafadas. do apoio que escravos e negros forros deram monarquia, com a perspectiva de receber sua prote o contra as injusti as do sistema escravista. do rep dio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora. da expuls o de v rios l deres negros independentistas, que defendiam a implanta o de uma rep blica negra, a exemplo do Haiti. A prosperidade induzida pela emerg ncia das m quinas de tear escondia uma acentuada perda de prest gio. Foi nessa idade de ouro que os artes os, ou os tecel es tempor rios, passaram a ser denominados, de modo gen rico, tecel es de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artes os foram colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecel es abandonaram suas pequenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos completa depend ncia dos teares mecanizados ou dos fornecedores de mat ria-prima, os tecel es ficaram expostos a sucessivas redu es dos rendimentos. THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin Books, 1979 (adaptado). Com a mudan a tecnol gica ocorrida durante a Revolu o Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque A B Quest o 66 Colhe o Brasil, ap s esfor o cont nuo dilatado no tempo, o que plantou no esfor o da constru o de sua inser o internacional. H dois s culos formularam-se os pilares da pol tica externa. Teve o pa s intelig ncia de longo prazo e c lculo de oportunidade no mundo difuso da transi o da hegemonia brit nica para o s culo americano. Engendrou concep es, conceitos e teoria pr pria no s culo XIX, de Jos Bonif cio ao Visconde do Rio Branco. Buscou autonomia decis ria no s culo XX. As elites se interessaram, por meio de calorosos debates, pelo destino do Brasil. O pa s emergiu, de Vargas aos militares, como ator respons vel e previs vel nas a es externas do Estado. A mudan a de regime pol tico para a democracia n o alterou o pragmatismo externo, mas o aperfei oou. SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o sil ncio do parlamento. Correio Braziliense, Bras lia, 28 maio 2009 (adaptado). Sob o ponto de vista da pol tica externa brasileira no s culo XX, conclui-se que A B C D E o Brasil um pa s perif rico na ordem mundial, devido s diferentes conjunturas de inser o internacional. as possibilidades de fazer prevalecer ideias e conceitos pr prios, no que tange aos temas do com rcio internacional e dos pa ses em desenvolvimento, s o m nimas. as brechas do sistema internacional n o foram bem aproveitadas para avan ar posi es voltadas para a cria o de uma rea de coopera o e associa o integrada a seu entorno geogr fico. os grandes debates nacionais acerca da inser o internacional do Brasil foram embasados pelas elites do Imp rio e da Rep blica por meio de consultas aos diversos setores da popula o. a atua o do Brasil em termos de pol tica externa evidencia que o pa s tem capacidade decis ria pr pria, mesmo diante dos constrangimentos internacionais. CH 1 dia C D E a inven o do tear propiciou o surgimento de novas rela es sociais. os tecel es mais h beis prevaleceram sobre os inexperientes. os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados. os artes os, no per odo anterior, combinavam a tecelagem com o cultivo de subsist ncia. os trabalhadores n o especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artes os nas f bricas. Quest o 68 At o s culo XVII, as paisagens rurais eram marcadas por atividades rudimentares e de baixa produtividade. A partir da Revolu o Industrial, por m, sobretudo com o advento da revolu o tecnol gica, houve um desenvolvimento cont nuo do setor agropecu rio. S o, portanto, observadas consequ ncias econ micas, sociais e ambientais inter-relacionadas no per odo posterior Revolu o Industrial, as quais incluem A B C D E a erradica o da fome no mundo. o aumento das reas rurais e a diminui o das reas urbanas. a maior demanda por recursos naturais, entre os quais os recursos energ ticos. a menor necessidade de utiliza o de adubos e corretivos na agricultura. o cont nuo aumento da oferta de emprego no setor prim rio da economia, em face da mecaniza o. CADERNO 1 AZUL P GINA 21 ENEM 2009 Quest o 70 Quest o 69 Como se assistisse demonstra o de um espet culo m gico, ia revendo aquele ambiente t o caracter stico de fam lia, com seus pesados m veis de vinh tico ou de jacarand , de qualidade antiga, e que denunciavam um passado ilustre, gera es de Meneses talvez mais singelos e mais calmos; agora, uma esp cie de desordem, de relaxamento, abastardava aquelas qualidades primaciais. Mesmo assim era f cil perceber o que haviam sido, esses nobres da ro a, com seus cristais que brilhavam mansamente na sombra, suas pratas semiempoeiradas que atestavam o esplendor esvanecido, seus marfins e suas opalinas ah, respirava-se ali conforto, n o havia d vida, mas era apenas uma sobreviv ncia de coisas idas. Dir-se-ia, ante esse mundo que se ia desagregando, que um mal oculto o ro a, como um tumor latente em suas entranhas. CARDOSO, L. Cr nica da casa assassinada. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2002 (adaptado). O mundo narrado nesse trecho do romance de L cio Cardoso, acerca da vida dos Meneses, fam lia da aristocracia rural de Minas Gerais, apresenta n o apenas a O su o Thomas Davatz chegou a S o Paulo em 1855 para trabalhar como colono na fazenda de caf Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de prosperidade que o atraiu para o Brasil deu lugar a insatisfa o e revolta, que ele registrou em livro. Sobre o percurso entre o porto de Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: As estradas do Brasil, salvo em alguns trechos, s o p ssimas. Em quase toda parte, falta qualquer esp cie de cal amento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra simples, sem nenhum benef cio. f cil prever que nessas estradas n o se encontram estalagens e hospedarias como as da Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode naturalmente encontrar aposento sofr vel; nunca, por m, qualquer coisa de compar vel comodidade que proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais cidades s o, por m, muito poucas na dist ncia que vai de Santos a Ibicaba e que se percorre em cinquenta horas no m nimo . Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos a Jundia , o que abreviou o tempo de viagem entre o litoral e o planalto para menos de um dia. Nos anos seguintes, foram constru dos outros ramais ferrovi rios que articularam o interior cafeeiro ao porto de exporta o, Santos. hist ria da decad ncia dessa fam lia, mas , ainda, a DAVATZ, T. Mem rias de um colono no Brasil. S o Paulo: Livraria Martins, 1941 (adaptado). representa o liter ria de uma fase de desagrega o pol tica, social e econ mica do pa s. O recurso expressivo que formula literariamente essa desagrega o hist rica o de descrever a casa dos Meneses como A ambiente de pobreza e priva o, que carece de O impacto das ferrovias na promo o de projetos de coloniza o com base em imigrantes europeus foi importante, porque A conforto m nimo para a sobreviv ncia da fam lia. B mundo m gico, capaz de recuperar o encantamento perdido durante o per odo de decad ncia da B aristocracia rural mineira. C cena familiar, na qual o calor humano dos habitantes da casa ocupa o primeiro plano, compensando a frieza e austeridade dos objetos antigos. C D s mbolo de um passado ilustre que, apesar de superado, ainda resiste sua total dissolu o gra as ao cuidado e asseio que a fam lia dispensa D conserva o da casa. E espa o arruinado, onde os objetos perderam seu esplendor e sobre os quais a vida repousa como lembran a de um passado que est em vias de desaparecer completamente. CH 1 dia E o percurso dos imigrantes at o interior, antes das ferrovias, era feito a p ou em muares; no entanto, o tempo de viagem era aceit vel, uma vez que o caf era plantado nas proximidades da capital, S o Paulo. a expans o da malha ferrovi ria pelo interior de S o Paulo permitiu que m o-de-obra estrangeira fosse contratada para trabalhar em cafezais de regi es cada vez mais distantes do porto de Santos. o escoamento da produ o de caf se viu beneficiado pelos aportes de capital, principalmente de colonos italianos, que desejavam melhorar sua situa o econ mica. os fazendeiros puderam prescindir da m o-de-obra europeia e contrataram trabalhadores brasileiros provenientes de outras regi es para trabalhar em suas planta es. as not cias de terras acess veis atra ram para S o Paulo grande quantidade de imigrantes, que adquiriram vastas propriedades produtivas. CADERNO 1 AZUL P GINA 22 ENEM 2009 Quest o 71 Quest o 72 Al m dos in meros eletrodom sticos e bens eletr nicos, o autom vel produzido pela ind stria fordista promoveu, a partir dos anos 50, mudan as significativas no modo de vida dos consumidores e tamb m na habita o e Popula es inteiras, nas cidades e na zona rural, disp em da parafern lia digital global como fonte de educa o e de forma o cultural. Essa simultaneidade de cultura e informa o eletr nica com as formas tradicionais e orais um desafio que necessita ser discutido. A exposi o, via m dia eletr nica, com estilos e valores nas cidades. Com a massifica o do consumo dos bens culturais de outras sociedades, pode inspirar apre o, mas modernos, dos eletroeletr nicos e tamb m do autom vel, tamb m distor es e ressentimentos. Tanto quanto h mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a cultura e o conjunto do ambiente constru do. Da ocupa o do solo urbano at o interior da moradia, a transforma o foi profunda. necessidade de uma cultura tradicional de posse da educa o letrada, tamb m necess rio criar estrat gias de alfabetiza o eletr nica, que passam a ser o grande canal de informa o das culturas segmentadas no interior dos grandes centros urbanos e das zonas rurais. Um novo modelo de educa o. BRIGAG O, C. E.; RODRIGUES, G. A globaliza o a olho nu: o MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: mundo conectado. S o Paulo: Moderna, 1998 (adaptado). metr poles brasileiras. Dispon vel em: http://www.scielo.br. Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado). Com base no texto e considerando os impactos culturais da difus o das tecnologias de informa o no marco da Uma das consequ ncias das inova es tecnol gicas das globaliza o, depreende-se que ltimas d cadas, que determinaram diferentes formas de A a ampla difus o das tecnologias de informa o nos centros urbanos e no meio rural suscita o contato entre uso e ocupa o do espa o geogr fico, a institui o das diferentes culturas e, ao mesmo tempo, traz a chamadas cidades globais, que se caracterizam por A necessidade de reformular as concep es tradicionais possu rem o mesmo n vel de influ ncia no cen rio de educa o. B mundial. B a apropria o, por parte de um grupo social, de valores e ideias de outras culturas para benef cio pr prio fonte de conflitos e ressentimentos. fortalecerem os la os de cidadania e solidariedade C as mudan as sociais e culturais que acompanham o entre os membros das diversas comunidades. C processo de globaliza o, ao mesmo tempo em que constitu rem um passo importante para a diminui o refletem a preponder ncia da cultura urbana, tornam obsoletas as formas de educa o tradicionais pr prias das desigualdades sociais causadas pela polariza o D social e pela segrega o urbana. D do meio rural. rural recorrem aos instrumentos e tecnologias de terem sido diretamente impactadas pelo processo de informa o basicamente como meio de comunica o internacionaliza o da economia, desencadeado a m tua, e n o os veem como fontes de educa o e cultura. partir do final dos anos 1970. E E terem sua origem diretamente as popula es nos grandes centros urbanos e no meio relacionadas processo de coloniza o ocidental do s culo XIX. ao a intensifica o do fluxo de comunica o por meios eletr nicos, caracter stica do processo de globaliza o, est dissociada do desenvolvimento social e cultural que ocorre no meio rural. CH 1 dia CADERNO 1 AZUL P GINA 23 ENEM 2009 Quest o 73 Quest o 74 No per odo 750-338 a. C., a Gr cia antiga era composta por cidades-Estado, como por exemplo Atenas, Esparta, Tebas, que eram independentes umas das outras, mas partilhavam algumas caracter sticas culturais, como a l ngua grega. No centro da Gr cia, Delfos era um lugar de culto religioso frequentado por habitantes de todas as cidades-Estado. No per odo 1200-1600 d. C., na parte da Amaz nia brasileira onde hoje est o Parque Nacional do Xingu, h vest gios de quinze cidades que eram cercadas por muros de madeira e que tinham at dois mil e quinhentos habitantes cada uma. Essas cidades eram ligadas por estradas a centros cerimoniais com grandes pra as. Em torno delas havia ro as, pomares e tanques para a cria o de tartarugas. Aparentemente, epidemias dizimaram grande parte da popula o que l vivia. Folha de S. Paulo, ago. 2008 (adaptado). Apesar das diferen as hist ricas e geogr ficas existentes entre as duas civiliza es elas s o semelhantes pois CIATTONI, A. G ographie. L espace mondial. Paris: Hatier, 2008 (adaptado). A A partir do mapa apresentado, poss vel inferir que nas B ltimas d cadas do s culo XX, registraram-se processos C que resultaram em transforma es na distribui o das atividades econ micas e da popula o sobre o territ rio brasileiro, com reflexos no PIB por habitante. Assim, A as desigualdades econ micas existentes entre regi es brasileiras desapareceram, tendo em vista a moderniza o tecnol gica e o crescimento vivido pelo pa s. B os novos fluxos migrat rios instaurados em dire o ao Norte e ao Centro-Oeste do pa s prejudicaram o desenvolvimento socioecon mico dessas regi es, incapazes de atender ao crescimento da demanda por postos de trabalho. C o Sudeste brasileiro deixou de ser a regi o com o maior PIB industrial a partir do processo de desconcentra o espacial do setor, em dire o a outras regi es do pa s. D D E as ru nas das cidades mencionadas atestam que grandes epidemias dizimaram suas popula es. as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal como foi concebida em Tebas. as duas civiliza es tinham cidades aut nomas e independentes entre si. os povos do Xingu falavam uma mesma l ngua, tal como nas cidades-Estado da Gr cia. as cidades do Xingu dedicavam-se arte e filosofia tal como na Gr cia. Quest o 75 O movimento migrat rio no Brasil significativo, principalmente em fun o do volume de pessoas que saem de uma regi o com destino a outras regi es. Um desses movimentos ficou famoso nos anos 80, quando muitos nordestinos deixaram a regi o Nordeste em dire o ao Sudeste do Brasil. Segundo os dados do IBGE de 2000, este processo continuou crescente no per odo seguinte, os anos 90, com um acr scimo de 7,6% nas migra es deste mesmo fluxo. A Pesquisa de Padr o de Vida, feita pelo IBGE, em 1996, aponta que, entre os nordestinos que chegam ao Sudeste, 48,6% exercem trabalhos manuais n o qualificados, 18,5% s o trabalhadores manuais qualificados, enquanto 13,5%, embora n o sejam trabalhadores manuais, se encontram em reas que n o exigem forma o profissional. O mesmo estudo indica tamb m que esses migrantes possuem, em m dia, condi o de vida e n vel educacional acima dos de seus conterr neos e abaixo dos de cidad os est veis do Sudeste. Dispon vel em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 30 jul. 2009 (adaptado). o avan o da fronteira econ mica sobre os estados da regi o Norte e do Centro-Oeste resultou no desenvolvimento novas A atividades econ micas, tanto nos setores prim rio e B secund rio, como no terci rio. E Com base nas informa es contidas no texto, depreende-se que C e na introdu o de o Nordeste tem vivido, ao contr rio do restante do pa s, um per odo de retra o econ mica, como consequ ncia da falta de investimentos no setor industrial com base na moderna tecnologia. CH 1 dia D E o processo migrat rio foi desencadeado por a es de governo para viabilizar a produ o industrial no Sudeste. os governos estaduais do Sudeste priorizaram a qualifica o da m o-de-obra migrante. o processo de migra o para o Sudeste contribui para o fen meno conhecido como incha o urbano. as migra es para o sudeste desencadearam a valoriza o do trabalho manual, sobretudo na d cada de 80. a falta de especializa o dos migrantes positiva para os empregadores, pois significa maior versatilidade profissional. CADERNO 1 AZUL P GINA 24 ENEM 2009 Quest o 76 Apesar do aumento da produ o no campo e da integra o entre a ind stria e a agricultura, parte da popula o da Am rica do Sul ainda sofre com a subalimenta o, o que gera conflitos pela posse de terra que podem ser verificados em v rias reas e que frequentemente chegam a provocar mortes. Um dos fatores que explica a subalimenta o na Am rica do Sul A B C D E a baixa inser o de sua agricultura no com rcio mundial. a quantidade insuficiente de m o-de-obra para o trabalho agr cola. a presen a de estruturas agr rias arcaicas formadas por latif ndios improdutivos. a situa o conflituosa vivida no campo, que impede o crescimento da produ o agr cola. os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o abastecimento do mercado interno. Com base nas informa es do mapa acerca dos conflitos pela posse de terra no Brasil, a regi o A B C D E conhecida historicamente como das Miss es Jesu ticas a de maior viol ncia. do Bico do Papagaio apresenta os n meros mais expressivos. conhecida como oeste baiano tem o maior n mero de mortes. do norte do Mato Grosso, rea de expans o da agricultura mecanizada, a mais violenta do pa s. da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes. Quest o 78 O gr fico mostra o percentual de reas ocupadas, segundo o tipo de propriedade rural no Brasil, no ano de 2006. rea ocupada pelos im veis rurais Quest o 77 A luta pela terra no Brasil marcada por diversos aspectos que chamam a aten o. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseveran a dos movimentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a viol ncia que manchou de sangue essa hist ria. Os movimentos pela reforma agr ria articularam-se por todo o territ rio nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira expressiva a inser o desse tema nas discuss es pelo acesso terra. O mapa seguinte apresenta a distribui o dos conflitos agr rios em todas as MDA/INCRA (DIEESE, 2006) Dispon vel em: http://www.sober.org.br. Acesso em: 6 ago. 2009. regi es do Brasil nesse per odo, e o n mero de mortes ocorridas nessas lutas. De acordo com o gr fico e com refer ncia distribui o das reas rurais no Brasil, conclui-se que A B C D E OLIVEIRA, A. U. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e reforma agr ria. Revista Estudos Avan ados. Vol. 15 n. 43, S o Paulo, set./dez. 2001. CH 1 dia im veis improdutivos s o predominantes em rela o s demais formas de ocupa o da terra no mbito nacional e na maioria das regi es. o ndice de 63,8% de im veis improdutivos demonstra que grande parte do solo brasileiro de baixa fertilidade, impr prio para a atividade agr cola. o percentual de im veis improdutivos iguala-se ao de im veis produtivos somados aos minif ndios, o que justifica a exist ncia de conflitos por terra. a regi o Norte apresenta o segundo menor percentual de im veis produtivos, possivelmente em raz o da presen a de densa cobertura florestal, protegida por legisla o ambiental. a regi o Centro-Oeste apresenta o menor percentual de rea ocupada por minif ndios, o que inviabiliza pol ticas de reforma agr ria nesta regi o. CADERNO 1 AZUL P GINA 25 ENEM 2009 Quest o 79 Quest o 81 Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscaliza o. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regi es que mais sofrem com a fraqueza do poder p blico, o bloqueio dos canais de financiamento agr cola para tais fazendeiros tem sido a principal arma de combate a esse problema, mas os governos ainda sofrem com a falta de informa es, provocada pelas dist ncias e pelo poder intimidador dos propriet rios. Organiza es n o governamentais e grupos como a Pastoral da Terra t m agido corajosamente, acionando as autoridades p blicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e trabalhistas. No presente, observa-se crescente aten o aos efeitos da atividade humana, em diferentes reas, sobre o meio ambiente, sendo constante, nos f runs internacionais e nas inst ncias nacionais, a refer ncia sustentabilidade como princ pio orientador de a es e propostas que deles emanam. A sustentabilidade explica-se pela A B C Plano Nacional para Erradica o do Trabalho Escravo . Dispon vel em: http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 mar. 2009 (adaptado). Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque eles A B C D E negociam com os fazendeiros o reajuste dos honor rios e a redu o da carga hor ria de trabalho. defendem os direitos dos consumidores junto aos armaz ns e mercados das fazendas e carvoarias. substituem as autoridades policiais e jur dicas na resolu o dos conflitos entre patr es e empregados. encaminham den ncias ao Minist rio P blico e promovem a es de conscientiza o dos trabalhadores. fortalecem a administra o p blica ao ministrarem aulas aos seus servidores. Quest o 80 O homem construiu sua hist ria por meio do constante processo de ocupa o e transforma o do espa o natural. Na verdade, o que variou, nos diversos momentos da experi ncia humana, foi a intensidade dessa explora o. Dispon vel em: http://www.simposioreformaagraria.propp.ufu.br. Acesso em: 09 jul. 2009 (adaptado). Uma das consequ ncias que pode ser atribu da crescente intensifica o da explora o de recursos naturais, facilitada pelo desenvolvimento tecnol gico ao longo da hist ria, A B C D E a diminui o do com rcio entre pa ses e regi es, que se tornaram autossuficientes na produ o de bens e servi os. a ocorr ncia de desastres ambientais de grandes propor es, como no caso de derramamento de leo por navios petroleiros. a melhora generalizada das condi es de vida da popula o mundial, a partir da elimina o das desigualdades econ micas na atualidade. o desmatamento, que eliminou grandes extens es de diversos biomas improdutivos, cujas reas passaram a ser ocupadas por centros industriais modernos. o aumento demogr fico mundial, sobretudo nos pa ses mais desenvolvidos, que apresentam altas taxas de crescimento vegetativo. CH 1 dia D E incapacidade de se manter uma atividade econ mica ao longo do tempo sem causar danos ao meio ambiente. incompatibilidade entre crescimento econ mico acelerado e preserva o de recursos naturais e de fontes n o renov veis de energia. intera o de todas as dimens es do bem-estar humano com o crescimento econ mico, sem a preocupa o com a conserva o dos recursos naturais que estivera presente desde a Antiguidade. prote o da biodiversidade em face das amea as de destrui o que sofrem as florestas tropicais devido ao avan o de atividades como a minera o, a monocultura, o tr fico de madeira e de esp cies selvagens. necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo desenvolvimento sem comprometer a capacidade de as gera es futuras atenderem suas pr prias necessidades nos campos econ mico, social e ambiental. Quest o 82 Com a perspectiva do desaparecimento das geleiras no Polo Norte, grandes reservas de petr leo e min rios, hoje inacess veis, poder o ser exploradas. E j ati am a cobi a das pot ncias. KOPP, D. Guerra Fria sobre o rtico. Le monde diplomatique Brasil. Setembro, n. 2, 2007 (adaptado). No cen rio de que trata o texto, a explora o de jazidas de petr leo, bem como de min rios diamante, ouro, prata, cobre, chumbo, zinco torna-se atraente n o s em fun o de seu formid vel potencial, mas tamb m por A B C D E situar-se em uma zona geopol tica mais est vel que o Oriente M dio. possibilitar o povoamento de uma regi o pouco habitada, al m de promover seu desenvolvimento econ mico. garantir, aos pa ses em desenvolvimento, acesso a mat rias-primas e energia, necess rias ao crescimento econ mico. contribuir para a redu o da polui o em reas ambientalmente j degradadas devido ao grande volume da produ o industrial, como ocorreu na Europa. promover a participa o dos combust veis f sseis na matriz energ tica mundial, dominada, majoritariamente, pelas fontes renov veis, de maior custo. CADERNO 1 AZUL P GINA 26 ENEM 2009 Quest o 83 No mundo contempor neo, as reservas energ ticas tornam-se estrat gicas para muitos pa ses no cen rio internacional. Os gr ficos apresentados mostram os dez pa ses com as maiores reservas de petr leo e g s natural em reservas comprovadas at janeiro de 2008. Posi o Pa s 1 R ssia 2 Ir 3 Catar 4 Ar bia Saudita 5 Emirados rabes Unidos 6 Estados Unidos 7 Nig ria 8 Arg lia 9 Venezuela 10 Iraque Posi o Pa s 1 Ar bia Saudita 2 Canad 3 Ir 4 Iraque 5 Kuwait 6 Emirados rabes Unidos 7 Venezuela 8 R ssia 9 L bia 10 Nig ria Dispon vel em: http://indexmundi.com. Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado). As reservas venezuelanas figuram em ambas as classifica es porque A B C D E a Venezuela j est integrada ao MERCOSUL. s o reservas comprovadas, mas ainda inexploradas. podem ser exploradas sem causarem altera es ambientais. j est o comprometidas com o setor industrial interno daquele pa s. a Venezuela uma grande pot ncia energ tica mundial. Quest o 84 As terras brasileiras foram divididas por meio de tratados entre Portugal e Espanha. De acordo com esses tratados, identificados no mapa, conclui-se que A Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o controle da foz do rio Amazonas. B o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios como limite f sico da Am rica portuguesa. C o Tratado de Madri reconheceu a expans o portuguesa al m da linha de Tordesilhas. D Portugal, pelo Tratado de San Ildefonso, perdia territ rios na Am rica em rela o ao de Tordesilhas. BETHEL, L. Hist ria da Am rica. V. I. S o Paulo: Edusp, 1997. E o Tratado de Madri criou a divis o administrativa da Am rica Portuguesa em Vice-Reinos Oriental e Ocidental. CH 1 dia CADERNO 1 AZUL P GINA 27 ENEM 2009 Quest o 85 Quest o 86 O clima um dos elementos fundamentais n o s na caracteriza o das paisagens naturais, mas tamb m no hist rico de ocupa o do espa o geogr fico. Tendo em vista determinada restri o clim tica, a figura que representa o uso de tecnologia voltada para a produ o : A Dispon vel em: http://clickdigitalsj.com.br. Acesso em: 9 jul. 2009. Explora o vin cola no Chile ; B Pequena agricultura praticada em regi o andina C Parque de engorda de bovinos nos EUA Dispon vel em: http://conexaoambiental.zip.net/images/ charge.jpg. Acesso em: 9 jul. 2009. Reunindo-se as informa es contidas nas duas charges, infere-se que D A Zonas irrigadas por aspers o na Ar bia Saudita B C D E E Parque e lico na Calif rnia CH 1 dia os regimes clim ticos da Terra s o desprovidos de padr es que os caracterizem. as interven es humanas nas regi es polares s o mais intensas que em outras partes do globo. o processo de aquecimento global ser detido com a elimina o das queimadas. a destrui o das florestas tropicais uma das causas do aumento da temperatura em locais distantes como os polos. os par metros clim ticos modificados pelo homem afetam todo o planeta, mas os processos naturais t m alcance regional. CADERNO 1 AZUL P GINA 28 ENEM 2009 Quest o 87 Na figura, observa-se uma classifica o de regi es da Am rica do Sul segundo o grau de aridez verificado. semi rido Dispon vel em: http:// www.mutirao.com.br. Acesso em: 5 ago. 2009. Em rela o s regi es marcadas na figura, observa-se que A a exist ncia de reas super ridas, ridas e semi ridas resultado do processo de desertifica o, de intensidade vari vel, causado pela a o humana. B o emprego de modernas t cnicas de irriga o possibilitou a expans o da agricultura em determinadas reas do semi rido, integrando-as ao com rcio internacional. C o semi rido, por apresentar d ficit de precipita o, passou a ser habitado a partir da Idade Moderna, gra as ao avan o cient fico e tecnol gico. D as reas com escassez h drica na Am rica do Sul se restringem s regi es tropicais, onde as m dias de temperatura anual s o mais altas, justificando a falta de desenvolvimento e os piores indicadores sociais. E o mesmo tipo de cobertura vegetal encontrado nas reas super ridas, ridas e semi ridas, mas essa cobertura, embora adaptada s condi es clim ticas, desprovida de valor econ mico. CH 1 dia CADERNO 1 AZUL P GINA 29 ENEM 2009 Quest o 88 Quest o 90 medida que a demanda por gua aumenta, as reservas desse recurso v o se tornando imprevis veis. Modelos matem ticos que analisam os efeitos das mudan as clim ticas sobre a disponibilidade de gua no futuro indicam que haver escassez em muitas regi es do planeta. S o esperadas mudan as nos padr es de precipita o, pois A B C D E o maior aquecimento implica menor forma o de nuvens e, consequentemente, a elimina o de reas midas e sub midas do globo. as chuvas frontais ficar o restritas ao tempo de perman ncia da frente em uma determinada localidade, o que limitar a produtividade das atividades agr colas. as modifica es decorrentes do aumento da temperatura do ar diminuir o a umidade e, portanto, aumentar o a aridez em todo o planeta. a eleva o do n vel dos mares pelo derretimento das geleiras acarretar redu o na ocorr ncia de chuvas nos continentes, o que implicar a escassez de gua para abastecimento. a o rigem da chuva est diretamente relacionada com a temperatura do ar, sendo que atividades antropog nicas s o capazes de provocar interfer ncias em escala local e global. As reas do planalto do cerrado como a chapada dos Guimar es, a serra de Tapirapu e a serra dos Parecis, no Mato Grosso, com altitudes que variam de 400 m a 800 m s o importantes para a plan cie pantaneira mato-grossense (com altitude m dia inferior a 200 m), no que se refere manuten o do n vel de gua, sobretudo durante a estiagem. Nas cheias, a inunda o ocorre em fun o da alta pluviosidade nas cabeceiras dos rios, do afloramento de len is fre ticos e da baixa declividade do relevo, entre outros fatores. Durante a estiagem, a grande biodiversidade assegurada pelas guas da calha dos principais rios, cujo volume tem diminu do, principalmente nas cabeceiras. Cabeceiras amea adas. Ci ncia Hoje. Rio de Janeiro: SBPC. Vol. 42, jun. 2008 (adaptado). A medida mais eficaz a ser tomada, visando Quest o 89 A mais profunda obje o que se faz ideia da cria o de uma cidade, como Bras lia, que o seu desenvolvimento n o poder jamais ser natural. uma obje o muito s ria, pois prov m de uma concep o de vida fundamental: a de que a atividade social e cultural n o pode ser uma constru o. Esquecem-se, por m, aqueles que fazem tal cr tica, que o Brasil, como praticamente toda a Am rica, cria o do homem ocidental. conserva o da plan cie pantaneira e preserva o de sua grande biodiversidade, a conscientiza o da sociedade e a organiza o de movimentos sociais que exijam A PEDROSA, M. Utopia: obra de arte. Vis Revista do Programa de P s-gradua o em Arte (UnB), Vol. 5, n. 1, 2006 (adaptado). As ideias apontadas no texto est o em oposi o, porque A B C D E a cultura dos povos reduzida a exemplos esquem ticos que n o encontram respaldo na hist ria do Brasil ou da Am rica. as cidades, na primeira afirma o, t m um papel mais fraco na vida social, enquanto a Am rica mostrada como um exemplo a ser evitado. a obje o inicial, de que as cidades n o podem ser inventadas, negada logo em seguida pelo exemplo ut pico da coloniza o da Am rica. a concep o fundamental da primeira afirma o defende a constru o de cidades e a segunda mostra, historicamente, que essa estrat gia acarretou s rios problemas. a primeira entende que as cidades devem ser organismos vivos, que nascem de forma espont nea, e a segunda mostra que h exemplos hist ricos que demonstram o contr rio. CH 1 dia a cria o de parques ecol gicos na rea do pantanal mato-grossense. B a proibi o da pesca e da ca a, que tanto amea am a biodiversidade. C o aumento das pastagens na rea da plan cie, para que a cobertura vegetal, composta de gram neas, evite a eros o do solo. D o controle do desmatamento e da eros o, principalmente nas nascentes dos rios respons veis pelo n vel das guas durante o per odo de cheias. E a constru o de barragens, para que o n vel das guas dos rios seja mantido, sobretudo na estiagem, sem prejudicar os ecossistemas. CADERNO 1 AZUL P GINA 30 ENEM 2009 Enem 2009 CADERNOS DO 1 DIA - 05/12/2009 Caderno 1 Azul Gab_Azul 1 C Caderno 2 Amarelo 1 Gab_Amarelo C Caderno 3 Branco 1 Gab_Branco D Caderno 4 Rosa Gab_Rosa 1 B 2 D 2 A 2 A 2 E 3 4 5 6 7 A B E D D 3 4 5 6 7 D B E D D 3 4 5 6 7 C E B D D 3 4 5 6 7 D D C A D 8 9 10 11 B D C C 8 9 10 11 B D C C 8 9 10 11 C D C B 8 9 10 11 B D C C 12 A 12 A 12 D 12 A 13 14 15 16 D E B D 13 14 15 16 D E B D 13 14 15 16 A E D B 13 14 15 16 D E D B 17 18 19 20 21 22 E E D E C D 17 18 19 20 21 22 E E D E D C 17 18 19 20 21 22 E E D C E D 17 18 19 20 21 22 E E D E D C 23 24 25 26 27 28 E A B D D B 23 24 25 26 27 28 E A D B D B 23 24 25 26 27 28 E A D B D B 23 24 25 26 27 28 E A B B D D 29 30 D D 29 30 D B 29 30 D E 29 30 D B 31 32 E B 31 32 D E 31 32 D B 31 32 D E 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 C C A E D D B D A E A 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 C C A E D D B A D E A 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 C C E A D D B D A A E 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 C C A E D D B A D A E 44 45 46 D B A 44 45 46 B D A 44 45 46 D B A 44 45 46 D B A Azul 47 48 49 Gab_Azul A C A Amarelo 47 48 49 Gab_Amarelo A A C Branco 47 48 49 Gab_Branco A C A Rosa 47 48 49 Gab_Rosa A E A 50 A 50 A 50 A 50 A 51 52 53 A A E 51 52 53 A E A 51 52 53 A A E 51 52 53 A A C 54 55 E A 54 55 E A 54 55 E A 54 55 E A 56 57 58 D D B 56 57 58 D D B 56 57 58 D D E 56 57 58 D D B 59 60 B E 59 60 B E 59 60 B B 59 60 B D 61 62 E D 61 62 E D 61 62 E E 61 62 E E 63 64 65 66 67 68 69 70 71 E B A E D C E B D 63 64 65 66 67 68 69 70 71 E B A E C D E B A 63 64 65 66 67 68 69 70 71 D B E A D C E D B 63 64 65 66 67 68 69 70 71 E B C E A D E B D 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 A D C C C B A D B E 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 D D C C C B A D B A 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 D A C C C B A D B E 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 A D C C C B A D E B 82 83 84 85 86 87 88 89 90 A E C D D B E E D 82 83 84 85 86 87 88 89 90 E E C D D B E E D 82 83 84 85 86 87 88 89 90 A E C D D B D E E 82 83 84 85 86 87 88 89 90 A E C E E D D D B Publicado em 7 /12/2009

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