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Enem Exame de 2005 - PROVAS - Versão Amarela

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MINIST RIO DA EDUCA O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira EXAME NACIONAL DO ENSINO M DIO 2005 PROVA 1 - AMARELA L EIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRU ES 01. Voc deve receber do fiscal o material abaixo: a) este CADERNO, com a proposta de reda o e 63 quest es objetivas, sem repeti es ou falhas; b) 1 CART O-RESPOSTA destinado marca o das respostas da parte objetiva da prova; c) 1 FOLHA DE REDA O para desenvolvimento da reda o. 02. Verifique se este material est em ordem, se o seu nome e n mero de inscri o conferem com os que aparecem: a) no CART O-RESPOSTA; b) na FOLHA DE REDA O; e se a cor de seu CADERNO DE QUEST ES coincide com a mencionada no alto da capa e nos rodap s de cada p gina. Caso contr rio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. 03. Ap s a confer ncia, o participante dever assinar, nos espa os pr prios: a) do CART O-RESPOSTA; e b) da FOLHA DE REDA O; utilizando, preferivelmente, caneta esferogr fica de tinta preta. 04. No CART O-RESPOSTA, a marca o das letras, correspondentes s respostas de sua op o, deve ser feita preenchendo todo o espa o compreendido no c rculo, a l pis preto n 2 ou caneta esferogr fica de tinta preta, com um tra o cont nuo e denso. A LEITORA TICA sens vel a marcas escuras. Portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. 05. No CART O-RESPOSTA, o participante dever assinalar tamb m, no espa o pr prio, o gabarito correspondente cor de sua prova (1 Amarela; 2 Azul; 3 Branca ou 4 Rosa). Se assinalar um gabarito que n o corresponda cor de sua prova ou deixar de assinal -lo, sua prova objetiva ser anulada. 06. Tenha muito cuidado com o CART O-RESPOSTA e com a FOLHA DE REDA O para n o DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CART O-RESPOSTA e a FOLHA DE REDA O SOMENTE poder o ser substitu dos caso estejam danificados na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. 07. Para cada uma das quest es s o apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUEST O. A marca o em mais de uma alternativa anula a quest o, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 08. As quest es s o identificadas pelo n mero que se situa acima e esquerda de seu enunciado. 09. SER EXCLU DO DO EXAME o participante que: a) se utilizar, durante a realiza o da prova, de m quinas e/ou de rel gios de calcular, bem como de r dios gravadores, de headphones , de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer esp cie; b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUEST ES e/ou o CART O-RESPOSTA e/ou a FOLHA DE REDA O; c) deixar de assinalar corretamente o gabarito correspondente cor de sua prova. 10. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CART O-RESPOSTA. Os rascunhos e as marca es assinaladas no CADERNO DE QUEST ES N O SER O LEVADOS EM CONTA. 11. Quando terminar, entregue ao fiscal este CADERNO DE QUEST ES, o CART O-RESPOSTA, a FOLHA DE REDA O e ASSINE A LISTA DE PRESEN A. 12. O TEMPO DISPON VEL PARA ESTA PROVA, INCLUINDO A REDA O, DE CINCO HORAS. Recomendamos que voc n o ultrapasse o per odo de uma hora e meia para elaborar sua reda o. 13. Por motivos de seguran a, voc somente poder se ausentar do recinto de prova ap s decorridas 2 horas do in cio da mesma. Caso permane a na sala, no m nimo, 4 horas ap s o in cio da prova, voc poder levar este CADERNO DE QUEST ES. PROVA 1 - AMARELA ENEM 2005 PROPOSTA DE REDA O Leia com aten o os seguintes textos: IBGE (O Globo. Megazine, 11/05/2004.) A crueldade do trabalho infantil um pecado social grave em nosso Pa s. A dignidade de milh es de crian as brasileiras est sendo roubada diante do desrespeito aos direitos humanos fundamentais que n o lhes s o reconhecidos: por culpa do poder p blico, quando n o atua de forma priorit ria e efetiva, e por culpa da fam lia e da sociedade, quando se omitem diante do problema ou quando simplesmente o ignoram em decorr ncia da postura individualista que caracteriza os regimes sociais e pol ticos do capitalismo contempor neo, sem p tria e sem conte do tico. Submetidas aos constrangimentos da mis ria e da falta de alternativas de integra o social, as fam lias optam por preservar a integridade moral dos filhos, incutindo-lhes valores, tais como a dignidade, a honestidade e a honra do trabalhador. H um investimento no car ter moralizador e disciplinador do trabalho, como tentativa de evitar que os filhos se incorporem aos grupos de jovens marginais e delinq entes, amea a que parece estar cada vez mais pr xima das portas das casas. (Xisto T. de Medeiros Neto. A crueldade do trabalho infantil. Di rio de Natal. 21/10/2000.) (Joel B. Marin. O trabalho infantil na agricultura moderna. www.proec.ufg.br.) Art. 4o. dever da fam lia, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder P blico assegurar, com absoluta prioridade, a efetiva o dos direitos referentes vida, sa de, alimenta o, educa o, ao esporte, ao lazer, profissionaliza o, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e conviv ncia familiar e comunit ria. o (Estatuto da Crian a e do Adolescente. Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990.) Com base nas id ias presentes nos textos acima, redija uma disserta o sobre o tema: O trabalho infantil na realidade brasileira. Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflex es feitas ao longo de sua forma o. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opini es para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos. Observa es: Seu texto deve ser escrito na modalidade padr o da l ngua portuguesa. O texto n o deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narra o. O texto deve ter, no m nimo, 15 (quinze) linhas escritas. A reda o deve ser desenvolvida na folha pr pria e apresentada a tinta. O rascunho pode ser feito na ltima folha deste Caderno. PROVA - AMARELA - 2 ENEM 2005 PARTE OBJETIVA ANTES DE MARCAR SUAS RESPOSTAS, ASSINALE, NO ESPA O PR PRIO DO CART O-RESPOSTA, A COR DE SEU CADERNO DE QUEST ES. CASO CONTR RIO, AS QUEST ES DA PARTE OBJETIVA DA SUA PROVA SER O ANULADAS. As quest es 1 e 2 referem-se ao poema. A DAN A E A ALMA A DAN A? N o movimento, s bito gesto musical. concentra o, num momento, da humana gra a natural. Um estar entre c u e ch o, novo dom nio conquistado, onde busque nossa paix o libertar-se por todo lado... No solo n o, no ter pairamos, nele amar amos ficar. A dan a n o vento nos ramos: seiva, for a, perene estar. Onde a alma possa descrever suas mais divinas par bolas sem fugir forma do ser, por sobre o mist rio das f bulas. (Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.) 1 A defini o de dan a, em linguagem de dicion rio, que mais se aproxima do que est expresso no poema (A) (B) (C) (D) (E) a mais antiga das artes, servindo como elemento de comunica o e afirma o do homem em todos os momentos de sua exist ncia. a forma de express o corporal que ultrapassa os limites f sicos, possibilitando ao homem a libera o de seu esp rito. a manifesta o do ser humano, formada por uma seq ncia de gestos, passos e movimentos desconcertados. o conjunto organizado de movimentos do corpo, com ritmo determinado por instrumentos musicais, ru dos, cantos, emo es etc. o movimento diretamente ligado ao psiquismo do indiv duo e, por conseq ncia, ao seu desenvolvimento intelectual e sua cultura. 2 O poema A Dan a e a Alma constru do com base em contrastes, como movimento e concentra o . Em uma das estrofes, o termo que estabelece contraste com solo : (A) ter. (B) seiva. (C) ch o. (D) paix o. (E) ser. 3 Leia os textos abaixo: I - A situa o de um trabalhador Paulo Henrique de Jesus est h quatro meses desempregado. Com o Ensino M dio completo, ou seja, 11 anos de estudo, ele perdeu a vaga que preenchia h oito anos de encarregado numa transportadora de valores, ganhando R$800,00. Desde ent o, e com 50 curr culos j distribu dos, s encontra oferta para ganhar R$300,00, um sal rio m nimo. Ele aceitou trabalhar por esse valor, sem carteira assinada, como gar om numa casa de festas para fazer frente s despesas. (O Globo, 20/07/2005.) II - Uma interpreta o sobre o acesso ao mercado de trabalho Atualmente, a baixa qualifica o da m o-de-obra um dos respons veis pelo desemprego no Brasil. A rela o que se estabelece entre a situa o (I) e a interpreta o (II) e a raz o para essa rela o aparece em: (A) (B) (C) (D) (E) II explica I - Nos n veis de escolaridade mais baixos h dificuldade de acesso ao mercado de trabalho. I refor a II - Os avan os tecnol gicos da Terceira Revolu o Industrial garantem somente o acesso ao trabalho para aqueles de forma o em n vel superior. I desmente II - O mundo globalizado promoveu desemprego especialmente para pessoas entre 10 e 15 anos de estudo. II justifica I - O desemprego estrutural leva a exclus o de trabalhadores com escolaridade de n vel m dio incompleto. II complementa I - O longo per odo de baixo crescimento econ mico acirrou a competi o, e pessoas de maior escolaridade passam a aceitar fun es que n o correspondem a sua forma o. PROVA - AMARELA - 3 ENEM 2005 4 Leia as caracter sticas geogr ficas dos pa ses X e Y. Pa s X - desenvolvido - pequena dimens o territorial - clima rigoroso com congelamento de alguns rios e portos - intensa urbaniza o - auto-sufici ncia de petr leo Pa s Y - subdesenvolvido - grande dimens o territorial - aus ncia de problemas clim ticos, rios caudalosos e extenso litoral - concentra o populacional e econ mica na faixa litor nea - exportador de produtos prim rios de baixo valor agregado A partir da an lise dessas caracter sticas adequado priorizar as diferentes modalidades de transporte de carga, na seguinte ordem: (A) (B) (C) (D) (E) pa s X rodovi rio, ferrovi rio e aquavi rio. pa s Y rodovi rio, ferrovi rio e aquavi rio. pa s X aquavi rio, ferrovi rio e rodovi rio. pa s Y rodovi rio, aquavi rio e ferrovi rio. pa s X ferrovi rio, aquavi rio e rodovi rio. 5 Um professor apresentou os mapas ao lado numa aula sobre as implica es da forma o das fronteiras no continente africano. Com base na aula e na observa o dos mapas, os alunos fizeram tr s afirmativas: I- A brutal diferen a entre as fronteiras pol ticas e as fronteiras tnicas no continente africano aponta para a artificialidade em uma divis o com objetivo de atender apenas aos interesses da maior pot ncia capitalista na poca da descoloniza o. II - As fronteiras pol ticas jogaram a frica em uma situa o de constante tens o ao desprezar a diversidade tnica e cultural, acirrando conflitos entre tribos rivais. III - As fronteiras artificiais criadas no contexto do colonialismo, ap s os processos de independ ncia, fizeram da frica um continente marcado por guerras civis, golpes de estado e conflitos tnicos e religiosos. (Atualidades/Vestibular 2005, 1 sem., ed. Abril, p. 68) verdadeiro apenas o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 6 Leia com aten o o texto: [Em Portugal], voc poder ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da l ngua. Por exemplo, n o adianta pedir para ver os ternos pe a para ver os fatos. Palet casaco. Meias s o pe gas. Su ter camisola mas n o se assuste, porque calcinhas femininas s o cuecas. (N o uma del cia?) o (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, n 3, 78.) O texto destaca a diferen a entre o portugu s do Brasil e o de Portugal quanto (A) (B) (C) (D) (E) ao vocabul rio. deriva o. pron ncia. ao g nero. sintaxe. PROVA - AMARELA - 4 ENEM 2005 7 Zuenir Ventura, em seu livro Minhas mem rias dos outros (S o Paulo: Planeta do Brasil, 2005), referindo-se ao fim da Era Vargas e ao suic dio do presidente em 1954, comenta: Quase como castigo do destino, dois anos depois eu iria trabalhar no jornal de Carlos Lacerda, o inimigo mortal de Vargas (e nunca esse adjetivo foi t o pr prio). Diante daquele contexto hist rico, muitos estudiosos acreditam que, com o suic dio, Get lio Vargas atingiu n o apenas a si mesmo, mas o cora o de seus aliados e a mente de seus inimigos. A afirma o que aparece entre par nteses no coment rio e uma conseq ncia pol tica que atingiu os inimigos de Vargas aparecem, respectivamente, em: (A) a conspira o envolvendo o jornalista Carlos Lacerda um dos elementos do desfecho tr gico e o recuo da a o de pol ticos conservadores devido ao impacto da rea o popular. (B) a tentativa de assassinato sofrida pelo jornalista Carlos Lacerda por apoiar os assessores do presidente que discordavam de suas id ias e o avan o dos conservadores foi intensificado pela a o dos militares. (C) o presidente sentiu-se impotente para atender a seus inimigos, como Carlos Lacerda, que o pressionavam contra a ditadura e os aliados do presidente teriam que aguardar mais uma d cada para concretizar a democracia progressista. (D) o jornalista Carlos Lacerda foi respons vel direto pela morte do presidente e este fato veio impedir definitivamente a a o de grupos conservadores. (E) o presidente cometeu o suic do para garantir uma definitiva e dram tica vit ria contra seus acusadores e oferecendo a pr pria vida Vargas facilitou as estrat gias de regimes autorit rios no pa s. 8 Leia o texto abaixo. O jardim de caminhos que se bifurcam (....) Uma l mpada aclarava a plataforma, mas os rostos dos meninos ficavam na sombra. Um me perguntou: O senhor vai casa do Dr. Stephen Albert? Sem aguardar resposta, outro disse: A casa fica longe daqui, mas o senhor n o se perder se tomar esse caminho esquerda e se em cada encruzilhada do caminho dobrar esquerda. (Adaptado. Borges, J. Fic es. Rio de Janeiro: Globo, 1997. p.96.) Quanto cena descrita acima, considere que I - o sol nasce direita dos meninos; II - o senhor seguiu o conselho dos meninos, tendo encontrado duas encruzilhadas at a casa. Concluiu-se que o senhor caminhou, respectivamente, nos sentidos: (A) (B) (C) (D) (E) oeste, sul e leste. leste, sul e oeste. oeste, norte e leste. leste, norte e oeste. leste, norte e sul. 9 As dimens es continentais do Brasil s o objeto de reflex es expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema: (....) Que importa que uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na garganta Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se o quinhentos r is meridional Vira cinco tost es do Rio pro Norte? Junto formamos este assombro de mis rias e grandezas, Brasil, nome de vegetal! (....) (M rio de Andrade. Poesias completas. 6. ed. S o Paulo: Martins Editora, 1980.) O texto po tico ora reproduzido trata das diferen as brasileiras no mbito (A) (B) (C) (D) (E) tnico e religioso. ling stico e econ mico. racial e folcl rico. hist rico e geogr fico. liter rio e popular. PROVA - AMARELA - 5 ENEM 2005 10 A situa o abordada na tira torna expl cita a contradi o entre a (A) (B) (C) (D) (E) rela es pessoais e o avan o tecnol gico. intelig ncia empresarial e a ignor ncia dos cidad os. inclus o digital e a moderniza o das empresas. economia neoliberal e a reduzida atua o do Estado. revolu o inform tica e a exclus o digital. 11 A obesidade, que nos pa ses desenvolvidos j tratada como epidemia, come a a preocupar especialistas no Brasil. Os ltimos dados da Pesquisa de Or amentos Familiares, realizada entre 2002 e 2003 pelo IBGE, mostram que 40,6% da popula o brasileira est o acima do peso, ou seja, 38,8 milh es de adultos. Desse total, 10,5 milh es s o considerados obesos. V rias s o as dietas e os rem dios que prometem um emagrecimento r pido e sem riscos. H alguns anos foi lan ado no mercado brasileiro um rem dio de a o diferente dos demais, pois inibe a a o das lipases, enzimas que aceleram a rea o de quebra de gorduras. Sem serem quebradas elas n o s o absorvidas pelo intestino, e parte das gorduras ingeridas eliminada com as fezes. Como os lip dios s o altamente energ ticos, a pessoa tende a emagrecer. No entanto, esse rem dio apresenta algumas contra-indica es, pois a gordura n o absorvida lubrifica o intestino, causando desagrad veis diarr ias. Al m do mais, podem ocorrer casos de baixa absor o de vitaminas lipossol veis, como as A, D, E e K, pois (A) (B) (C) (D) (E) essas vitaminas, por serem mais energ ticas que as demais, precisam de lip dios para sua absor o. a aus ncia dos lip dios torna a absor o dessas vitaminas desnecess ria. essas vitaminas reagem com o rem dio, transformando-se em outras vitaminas. as lipases tamb m desdobram as vitaminas para que essas sejam absorvidas. essas vitaminas se dissolvem nos lip dios e s s o absorvidas junto com eles. 12 No gr fico abaixo, mostra-se como variou o valor do d lar, em rela o ao real, entre o final de 2001 e o in cio de 2005. Por exemplo, em janeiro de 2002, um d lar valia cerca de R$ 2,40. 4.00 3.60 3.20 2.80 2.40 2.00 1.60 1.20 jan 2002 jan 2003 jan 2004 jan 2005 (Fonte: Banco Central do Brasil.) Durante esse per odo, a poca em que o real esteve mais desvalorizado em rela o ao d lar foi no (A) (B) (C) (D) (E) final de 2001. final de 2002. in cio de 2003. final de 2004. in cio de 2005. PROVA - AMARELA - 6 ENEM 2005 13 Diretores de uma grande ind stria sider rgica, para evitar o desmatamento e adequar a empresa s normas de prote o ambiental, resolveram mudar o combust vel dos fornos da ind stria. O carv o vegetal foi ent o substitu do pelo carv o mineral. Entretanto, foram observadas altera es ecol gicas graves em um riacho das imedia es, tais como a morte dos peixes e dos vegetais ribeirinhos. Tal fato pode ser justificado em decorr ncia (A) (B) (C) (D) (E) da diminui o de res duos org nicos na gua do riacho, reduzindo a demanda de oxig nio na gua. do aquecimento da gua do riacho devido ao mon xido de carbono liberado na queima do carv o. da forma o de cido clor drico no riacho a partir de produtos da combust o na gua, diminuindo o pH. do ac mulo de elementos no riacho, tais como, ferro, derivados do novo combust vel utilizado. da forma o de cido sulf rico no riacho a partir dos xidos de enxofre liberados na combust o. 14 Observe a situa o descrita na tirinha abaixo. (Francisco Caruso & Luisa Daou, Tirinhas de F sica, vol. 2, CBPF, Rio de Janeiro, 2000.) Assim que o menino lan a a flecha, h transforma o de um tipo de energia em outra. A transforma o, nesse caso, de energia (A) (B) (C) (D) (E) potencial el stica em energia gravitacional. gravitacional em energia potencial. potencial el stica em energia cin tica. cin tica em energia potencial el stica. gravitacional em energia cin tica. 15 Observe o fen meno indicado na tirinha ao lado. A for a que atua sobre o peso e produz o deslocamento vertical da garrafa a for a (A) (B) (C) (D) (E) de in rcia. gravitacional. de empuxo. centr peta. el stica. (Adaptado. Luisa Daou & Francisco Caruso, Tirinhas de F sica, vol. 2, CBPF, Rio de Janeiro, 2000.) PROVA - AMARELA - 7 ENEM 2005 16 DISTRIBUI O ET RIA DA POPULA O EM ALGUNS PA SES (EM %) Pa ses maduros Em transi o Pa ses jovens Estados Unidos Su cia Brasil Bangladesh Nig ria Jovens (at 19 anos) 25,7 19,8 43,2 50,2 55,4 Adultos (de 20 at 59 anos) 57,4 56,7 48,5 44,8 40,1 Idosos (60 anos ou mais) 16,9 23,5 8,3 5,0 4,5 (Elaborada a partir de dados do US Bureau of Census. World Population Profile: 1999.) Os brasileiros tiveram, em junho, o maior tempo de navega o residencial na internet entre 11 pa ses monitorados pelo Ibope/NetRatings: m dia mensal de 16 horas e 54 minutos por pessoa. O pa s ficou frente de na es como a Fran a, Jap o, Estados Unidos e Espanha. (Adaptado. Folha de S.Paulo, 23/07/2005.) Com base na tabela e no texto acima, analise os poss veis motivos para a lideran a do Brasil no tempo de uso da internet. III III - O pa s tem uma estrutura populacional com maior percentual de jovens do que os pa ses da Europa e os EUA. O uso de internet em casa se distribui igualmente entre as classes A, B e C, o que demonstra iniciativas de inclus o digital. A ades o ao sistema de internet por banda larga ocorre, porque essa tecnologia promove a mudan a de comportamento dos usu rios. Est correto apenas o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. Texto para as quest es 17 e 18. Na investiga o forense, utiliza-se luminol, uma subst ncia que reage com o ferro presente na hemoglobina do sangue, produzindo luz que permite visualizar locais contaminados com pequenas quantidades de sangue, mesmo em superf cies lavadas. proposto que, na rea o do luminol (I) em meio alcalino, na presen a de per xido de hidrog nio (II) e de um metal de transi o (Mn+), forma-se o composto 3-amino ftalato (III) que sofre uma relaxa o dando origem ao produto final da rea o (IV), com libera o de energia (h ) e de g s nitrog nio (N2). o (Adaptado. Qu mica Nova, 25, n 6, 2002. pp. 1003-1011.) I II III IV * + h + N2 + H2O2 + Mn+ Dados: pesos moleculares: Luminol = 177 3-amino ftalato = 164 17 Na rea o do luminol, est ocorrendo o fen meno de (A) (B) (C) (D) (E) fluoresc ncia, quando esp cies excitadas por absor o de uma radia o eletromagn tica relaxam liberando luz. incandesc ncia, um processo f sico de emiss o de luz que transforma energia el trica em energia luminosa. quimiluminesc ncia, uma rea o qu mica que ocorre com libera o de energia eletromagn tica na forma de luz. fosforesc ncia, em que tomos excitados pela radia o vis vel sofrem decaimento, emitindo f tons. fus o nuclear a frio, atrav s de rea o qu mica de hidr lise com libera o de energia. 18 Na an lise de uma amostra biol gica para an lise forense, utilizou-se 54 g de luminol e per xido de hidrog nio em excesso, obtendo-se um rendimento final de 70%. Sendo assim, a quantidade do produto final (IV) formada na rea o foi de (A) 123,9. (B) 114,8. (C) 86,0. PROVA (D) 35,0. - AMARELA - 8 (E) 16,2. ENEM 2005 19 Observe as seguintes estrat gias para a ocupa o da Amaz nia Brasileira. III III IV - Desenvolvimento de infra-estrutura do projeto Calha Norte; Explora o mineral por meio do Projeto Ferro Caraj s; Cria o da Superintend ncia para o Desenvolvimento da Amaz nia; Extra o do l tex durante o chamado Surto da Borracha. A ordena o desses elementos, desde o mais antigo ao mais recente, a seguinte: (A) (B) (C) (D) (E) IV, III, II, I. I, II, III, IV. IV, II, I, III. III, IV, II, I. III, IV, I, II. Texto para as quest es 20 e 21. C ndido Portinari (1903-1962), um dos mais importantes artistas brasileiros do s culo XX, tratou de diferentes aspectos da nossa realidade em seus quadros. 1 2 3 4 Sobre a tem tica dos Retirantes , Portinari tamb m escreveu o seguinte poema: Homens de enorme ventre bojudo Mulheres com trouxas ca das para o lado (....) Os retirantes v m vindo com trouxas e embrulhos V m das terras secas e escuras; pedregulhos Doloridos como fagulhas de carv o aceso Pan udas, carregando ao colo um garoto Choramingando, remelento (....) Corpos disformes, uns panos sujos, Rasgados e sem cor, dependurados (C ndido Portinari. Poemas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1964.) 20 Das quatro obras reproduzidas, assinale aquelas que abordam a problem tica que tema do poema. (A) 1 e 2 (B) 1 e 3 (C) 2 e 3 (D) 3 e 4 (E) 2 e 4 21 No texto de Portinari, algumas das pessoas descritas provavelmente est o infectadas com o verme Schistosoma mansoni. Os homens de enorme ventre bojudo corresponderiam aos doentes da chamada barriga d gua . O ciclo de vida do Schistosoma mansoni e as condi es s cio-ambientais de um local s o fatores determinantes para maior ou menor incid ncia dessa doen a. O aumento da incid ncia da esquistossomose deve-se presen a de (A) (B) (C) (D) (E) roedores, ao alto ndice pluvial e inexist ncia de programas de vacina o. insetos hospedeiros e indiv duos infectados, inexist ncia de programas de vacina o. indiv duos infectados e de hospedeiros intermedi rios e aus ncia de saneamento b sico. mosquitos, a inexist ncia de programas de vacina o e aus ncia de controle de guas paradas. gatos e de alimentos contaminados, e aus ncia de precau es higi nicas. PROVA - AMARELA - 9 ENEM 2005 22 A gua um dos componentes mais importantes das c lulas. A tabela abaixo mostra como a quantidade de gua varia em seres humanos, dependendo do tipo de c lula. Em m dia, a gua corresponde a 70% da composi o qu mica de um indiv duo normal. Tipo de c lula Tecido nervoso subst ncia cinzenta Tecido nervoso subst ncia branca Medula ssea Tecido conjuntivo Tecido adiposo Hem cias Ossos (sem medula) Quantidade de gua 85% 70% 75% 60% 15% 65% 20% (Fonte: L.C. Junqueira e J. Carneiro. Histologia B sica. 8. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985.) Durante uma bi psia, foi isolada uma amostra de tecido para an lise em um laborat rio. Enquanto intacta, essa amostra pesava 200 mg. Ap s secagem em estufa, quando se retirou toda a gua do tecido, a amostra passou a pesar 80 mg. Baseado na tabela, pode-se afirmar que essa uma amostra de (A) (B) (C) (D) (E) tecido nervoso subst ncia cinzenta. tecido nervoso subst ncia branca. hem cias. tecido conjuntivo. tecido adiposo. 23 Analise o quadro acerca da distribui o da mis ria no mundo, nos anos de 1987 a 1998. Mapa da Mis ria Popula o que vive com menos de US$ 1 por dia (em %) Regi o 1987 1990 1993 Extremo Oriente e Pac fico 26,6 27,6 25,2 Europa e sia Central 0,2 1,6 4,0 Am rica Latina e Caribe 15,3 16,8 15,3 Oriente M dio e Norte da frica 4,3 2,4 1,9 Sul da sia 44,9 44,0 42,4 frica Subsaariana 46,6 47,7 49,7 Mundo 28,3 29,0 28,1 1996 14,9 5,1 15,6 1,8 42,3 48,5 24,5 1998* 15,3 5,1 15,6 1,9 40,0 46,3 24,0 *Preliminar (Fonte: Banco Mundial.) (Adaptado. Gazeta Mercantil, 17 de outubro de 2001, p. A-6) A leitura dos dados apresentados permite afirmar que, no per odo considerado, (A) (B) (C) (D) (E) no sul da sia e na frica Subsaariana est , proporcionalmente, a maior concentra o da popula o miser vel. registra-se um aumento generalizado da popula o pobre e miser vel. na frica Subsaariana, o percentual de popula o pobre foi crescente. em n meros absolutos a situa o da Europa e da sia Central a melhor dentre todas as regi es consideradas. o Oriente M dio e o Norte da frica mantiveram o mesmo percentual de popula o miser vel. 24 Considerando os conhecimentos sobre o espa o agr rio brasileiro e os dados apresentados no gr fico, correto afirmar que, no per odo indicado, (A) (B) (C) (D) (E) ocorreu um aumento da produtividade agr cola devido significativa mecaniza o de algumas lavouras, como a da soja. verificou-se um incremento na produ o de gr os proporcionalmente incorpora o de novas terras produtivas. registrou-se elevada produ o de gr os em virtude do uso intensivo de m o-de-obra pelas empresas rurais. houve um salto na produ o de gr os, a partir de 91, em decorr ncia do total de exporta es feitas por pequenos agricultores. constataram-se ganhos tanto na produ o quanto na produtividade agr colas resultantes da efetiva reforma agr ria executada. PROVA - AMARELA - 10 ENEM 2005 25 As tiras ironizam uma c lebre f bula e a conduta dos governantes. Tendo como refer ncia o estado atual dos pa ses perif ricos, pode-se afirmar que nessas hist rias est contida a seguinte id ia: (A) (B) (C) (D) (E) Cr tica prec ria situa o dos trabalhadores ativos e aposentados. Necessidade de atualiza o cr tica de cl ssicos da literatura. Menosprezo governamental com rela o a quest es ecologicamente corretas. Exig ncia da inser o adequada da mulher no mercado de trabalho. Aprofundamento do problema social do desemprego e do subemprego. 26 Podemos estimar o consumo de energia el trica de uma casa considerando as principais fontes desse consumo. Pense na situa o em que apenas os aparelhos que constam da tabela abaixo fossem utilizados diariamente da mesma forma. Tabela: A tabela fornece a pot ncia e o tempo efetivo de uso di rio de cada aparelho dom stico. Aparelho Pot ncia (KW) Ar condicionado Chuveiro el trico Freezer Geladeira L mpadas 1,5 3,3 0,2 0,35 0,10 Tempo de uso di rio (horas) 8 1/3 10 10 6 Supondo que o m s tenha 30 dias e que o custo de 1 KWh de R$ 0,40, o consumo de energia el trica mensal dessa casa, de aproximadamente (A) R$ 135. (C) R$ 190. (E) R$ 230. (B) R$ 165. (D) R$ 210. 27 As cobras est o entre os animais pe onhentos que mais causam acidentes no Brasil, principalmente na rea rural. As cascav is (Crotalus), apesar de extremamente venenosas, s o cobras que, em rela o a outras esp cies, causam poucos acidentes a humanos. Isso se deve ao ru do de seu chocalho , que faz com que suas v timas percebam sua presen a e as evitem. Esses animais s atacam os seres humanos para sua defesa e se alimentam de pequenos roedores e aves. Apesar disso, elas t m sido ca adas continuamente, por serem facilmente detectadas. Ultimamente os cientistas observaram que essas cobras t m ficado mais silenciosas, o que passa a ser um problema, pois, se as pessoas n o as percebem, aumentam os riscos de acidentes. A explica o darwinista para o fato de a cascavel estar ficando mais silenciosa que (A) a necessidade de n o ser descoberta e morta mudou seu comportamento. (B) as altera es no seu c digo gen tico surgiram para aperfei o -la. (C) as muta es sucessivas foram acontecendo para que ela pudesse adaptar-se. (D) as variedades mais silenciosas foram selecionadas positivamente. (E) as variedades sofreram muta es para se adaptarem presen a de seres humanos. PROVA - AMARELA - 11 ENEM 2005 28 H quatro s culos alguns animais dom sticos foram introduzidos na Ilha da Trindade como "reserva de alimento". Porcos e cabras soltos davam boa carne aos navegantes de passagem, cansados de tanto peixe no card pio. Entretanto, as cabras consumiram toda a vegeta o rasteira e ainda comeram a casca dos arbustos sobreviventes. Os porcos revolveram ra zes e a terra na busca de semente. Depois de consumir todo o verde, de volta ao estado selvagem, os porcos passaram a devorar qualquer coisa: ovos de tartarugas, de aves marinhas, caranguejos e at cabritos pequenos. Com base nos fatos acima, pode-se afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) a introdu o desses animais dom sticos, trouxe, com o passar dos anos, o equil brio ecol gico. o ecossistema da Ilha da Trindade foi alterado, pois n o houve uma intera o equilibrada entre os seres vivos. a principal altera o do ecossistema foi a presen a dos homens, pois animais nunca geram desequil brios no ecossistema. o desequil brio s apareceu quando os porcos come aram a comer os cabritos pequenos. o aumento da biodiversidade, a longo prazo, foi favorecido pela introdu o de mais dois tipos de animais na ilha. 29 O g s natural veicular (GNV) pode substituir a gasolina ou lcool nos ve culos automotores. Nas grandes cidades, essa possibilidade tem sido explorada, principalmente, pelos t xis, que recuperam em um tempo relativamente curto o investimento feito com a convers o por meio da economia proporcionada pelo uso do g s natural. Atualmente, a convers o para g s natural do motor de um autom vel que utiliza a gasolina custa R$ 3.000,00. Um litro de gasolina permite percorrer cerca de 10 km e custa R$ 2,20, enquanto um metro c bico de GNV permite percorrer cerca de 12 km e custa R$ 1,10. Desse modo, um taxista que percorra 6.000 km por m s recupera o investimento da convers o em aproximadamente (A) 2 meses. (B) 4 meses. (C) 6 meses. (D) 8 meses. (E) 10 meses. 30 Um estudo caracterizou 5 ambientes aqu ticos, nomeados de A a E, em uma regi o, medindo par metros f sicoqu micos de cada um deles, incluindo o pH nos ambientes. O Gr fico I representa os valores de pH dos 5 ambientes. Utilizando o gr fico II, que representa a distribui o estat stica de esp cies em diferentes faixas de pH, pode-se esperar um maior n mero de esp cies no ambiente: Gr fico I (A) A. (B) B. Gr fico II (C) C. (D) D. (E) E. 31 Os pl sticos, por sua versatilidade e menor custo relativo, t m seu uso cada vez mais crescente. Da produ o anual brasileira de cerca de 2,5 milh es de toneladas, 40% destinam-se ind stria de embalagens. Entretanto, este crescente aumento de produ o e consumo resulta em lixo que s se reintegra ao ciclo natural ao longo de d cadas ou mesmo de s culos. Para minimizar esse problema uma a o poss vel e adequada (A) (B) (C) (D) proibir a produ o de pl sticos e substitu -los por materiais renov veis como os metais. incinerar o lixo de modo que o g s carb nico e outros produtos resultantes da combust o voltem aos ciclos naturais. queimar o lixo para que os aditivos contidos na composi o dos pl sticos, t xicos e n o degrad veis sejam dilu dos no ar. estimular a produ o de pl sticos recicl veis para reduzir a demanda de mat ria prima n o renov vel e o ac mulo de lixo. (E) reciclar o material para aumentar a qualidade do produto e facilitar a sua comercializa o em larga escala. PROVA - AMARELA - 12 ENEM 2005 32 Um aluno de uma escola ser escolhido por sorteio para represent -la em uma certa atividade. A escola tem dois turnos. No diurno h 300 alunos, distribu dos em 10 turmas de 30 alunos. No noturno h 240 alunos, distribu dos em 6 turmas de 40 alunos. Em vez do sorteio direto envolvendo os 540 alunos, foram propostos dois outros m todos de sorteio. M todo I: escolher ao acaso um dos turnos (por exemplo, lan ando uma moeda) e, a seguir, sortear um dos alunos do turno escolhido. M todo II: escolher ao acaso uma das 16 turmas (por exemplo, colocando um papel com o n mero de cada turma em uma urna e sorteando uma delas) e, a seguir, sortear um dos alunos dessa turma. Sobre os m todos I e II de sorteio correto afirmar: (A) (B) (C) (D) (E) em ambos os m todos, todos os alunos t m a mesma chance de serem sorteados. no m todo I, todos os alunos t m a mesma chance de serem sorteados, mas, no m todo II a chance de um aluno do diurno ser sorteado maior que a de um aluno do noturno. no m todo II, todos os alunos t m a mesma chance de serem sorteados, mas, no m todo I, a chance de um aluno do diurno ser sorteado maior que a de um aluno do noturno. no m todo I, a chance de um aluno do noturno ser sorteado maior do que a de um aluno do diurno, enquanto no m todo II ocorre o contr rio. em ambos os m todos, a chance de um aluno do diurno ser sorteado maior do que a de um aluno do noturno. 33 O termo (ou express o) destacado que est empregado em seu sentido pr prio, denotativo ocorre em (....) de la o e de n (A) De gibeira o jil Dessa vida, cumprida a sol (....) (B) (Renato Teixeira. Romaria. Kuarup Discos. setembro de 1992.) Protegendo os inocentes que Deus, s bio demais, p e cen rios diferentes nas impress es digitais. (Maria N. S. Carvalho. Evangelho da Trova. /s.n.b.) O dicion rio-padr o da l ngua e os dicion rios unil ng es s o os tipos mais comuns de dicion rios. Em nossos dias, (C) eles se tornaram um objeto de consumo obrigat rio para as na es civilizadas e desenvolvidas. (D) (Maria T. Camargo Biderman. O dicion rio-padr o da l ngua. Alfa (28), 2743, 1974 Supl.) (O Globo. O menino maluquinho. agosto de 2002.) Humorismo a arte de fazer c cegas no racioc nio dos outros. H duas esp cies de humorismo: o tr gico e o (E) c mico. O tr gico o que n o consegue fazer rir; o c mico o que verdadeiramente tr gico para se fazer. (Leon Eliachar. www.mercadolivre.com.br. acessado em julho de 2005.) 34 Quatro esta es distribuidoras de energia A, B, C e D est o dispostas como v rtices de um quadrado de 40 km de lado. Deseja-se construir uma esta o central que seja ao mesmo tempo equidistante das esta es A e B e da estrada (reta) que liga as esta es C e D. A nova esta o deve ser localizada (A) (B) (C) (D) (E) no centro do quadrado. na perpendicular estrada que liga C e D passando por seu ponto m dio, a 15 km dessa estrada. na perpendicular estrada que liga C e D passando por seu ponto m dio, a 25 km dessa estrada. no v rtice de um tri ngulo equil tero de base AB, oposto a essa base. no ponto m dio da estrada que liga as esta es A e B. PROVA - AMARELA - 13 ENEM 2005 35 Uma expedi o de paleont logos descobre em um determinado extrato geol gico marinho uma nova esp cie de animal fossilizado. No mesmo extrato, foram encontrados artr podes xifosuras e trilobitas, braqui podos e peixes ostracodermos e placodermos. O esquema ao lado representa os per odos geol gicos em que esses grupos viveram. Observando esse esquema os paleont logos conclu ram que o per odo geol gico em que haviam encontrado essa nova esp cie era o Devoniano, tendo ela uma idade estimada entre 405 milh es e 345 milh es de anos. Destes cinco grupos de animais que estavam associados nova esp cie, aquele que foi determinante para a defini o do per odo geol gico em que ela foi encontrada (A) (B) (C) (D) (E) xifosura, grupo muito antigo, associado a outros animais. trilobita, grupo t pico da era Paleoz ica. braqui podo, grupo de maior distribui o geol gica. ostracodermo, grupo de peixes que s aparece at o Devoniano. placodermo, grupo que s existiu no Devoniano. 36 Quando um reservat rio de gua agredido ambientalmente por polui o de origem dom stica ou industrial, uma r pida provid ncia fundamental para diminuir os danos ecol gicos. Como o monitoramento constante dessas guas demanda aparelhos caros e testes demorados, cientistas t m se utilizado de biodetectores, como peixes que s o colocados em gaiolas dentro da gua, podendo ser observados periodicamente. Para testar a resist ncia de tr s esp cies de peixes, cientistas separaram dois grupos de cada esp cie, cada um com cem peixes, totalizando seis grupos. Foi, ent o, adicionada a mesma quantidade de poluentes de origem dom stica e industrial, em separado. Durante o per odo de 24 horas, o n mero de indiv duos passou a ser contado de hora em hora. Os resultados s o apresentados abaixo. Esp cie I Esp cie II 50 0 100 N mero de peixes 100 N mero de peixes N mero de peixes 100 Esp cie III 50 0 Tempo (24 horas) Tempo (24 horas) 50 0 Tempo (24 horas) Com poluentes dom sticos Com poluentes industriais Pelos resultados obtidos, a esp cie de peixe mais indicada para ser utilizada como detectora de polui o, a fim de que sejam tomadas provid ncias imediatas, seria (A) a esp cie I, pois sendo menos resistente polui o, morreria mais rapidamente ap s a contamina o. (B) a esp cie II, pois sendo a mais resistente, haveria mais tempo para testes. (C) a esp cie III, pois como apresenta resist ncia diferente polui o dom stica e industrial, propicia estudos posteriores. (D) as esp cies I e III juntas, pois tendo resist ncia semelhante em rela o polui o permitem comparar resultados. (E) as esp cies II e III juntas, pois como s o pouco tolerantes polui o, propiciam um r pido alerta. PROVA - AMARELA - 14 ENEM 2005 37 A Embrapa possui uma linhagem de soja transg nica resistente ao herbicida IMAZAPIR. A planta est passando por testes de seguran a nutricional e ambiental, processo que exige cerca de tr s anos. Uma linhagem de soja transg nica requer a produ o inicial de 200 plantas resistentes ao herbicida e destas s o selecionadas as dez mais est veis , com maior capacidade de gerar descendentes tamb m resistentes. Esses descendentes s o submetidos a doses de herbicida tr s vezes superiores s aplicadas nas lavouras convencionais. Em seguida, as cinco melhores s o separadas e apenas uma delas levada a testes de seguran a. Os riscos ambientais da soja transg nica s o pequenos, j que ela n o tem possibilidade de cruzamento com outras plantas e o perigo de poliniza o cruzada com outro tipo de soja de apenas 1%. A soja transg nica, segundo o texto, apresenta baixo risco ambiental porque (A) (B) (C) (D) (E) a resist ncia ao herbicida n o est vel e assim n o passa para as plantas-filhas. as doses de herbicida aplicadas nas plantas s o 3 vezes superiores s usuais. a capacidade da linhagem de cruzar com esp cies selvagens inexistente. a linhagem passou por testes nutricionais e ap s tr s anos foi aprovada. a linhagem obtida foi testada rigorosamente em rela o a sua seguran a. 38 As 23 ex-alunas de uma turma que completou o Ensino M dio h 10 anos se encontraram em uma reuni o comemorativa. V rias delas haviam se casado e tido filhos. A distribui o das mulheres, de acordo com a quantidade de filhos, mostrada no gr fico abaixo. B) 1/4. 8 6 4 2 Um pr mio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-alunas. A probabilidade de que a crian a premiada tenha sido um(a) filho(a) nico(a) A) 1/3. 10 0 sem filhos C) 7/15. 1 filho D) 7/23. 2 filhos 3 filhos E) 7/25. 39 A gua um dos fatores determinantes para todos os seres vivos, mas a precipita o varia muito nos continentes, como podemos observar no mapa abaixo. Mapa de distribui o dos grandes desertos e das reas midas LATITUDE ( ) / HEMISF RIO 60 / Norte 30 / Norte 10 / Norte 10 / Sul 30 / Sul 60 / Sul TEMPERATURA M DIA ( C) 0 10 24 28 14 9 (Robert E. Ricklefs. A Economia da Natureza, 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 1996. p. 55) Ao examinar a tabela da temperatura m dia anual em algumas latitudes, podemos concluir que as chuvas s o mais abundantes nas maiores latitudes pr ximas do Equador, porque (A) (B) (C) (D) (E) as grandes extens es de terra fria das latitudes extremas impedem precipita es mais abundantes. a gua superficial mais quente nos tr picos do que nas regi es temperadas, causando maior precipita o. o ar mais quente tropical ret m mais vapor de gua na atmosfera, aumentando as precipita es. o ar mais frio das regi es temperadas ret m mais vapor de gua, impedindo as precipita es. a gua superficial fria e menos abundante nas latitudes extremas, causando menor precipita o. PROVA - AMARELA - 15 ENEM 2005 40 Nos ltimos meses o pre o do petr leo tem alcan ado recordes hist ricos. Por isso a procura de fontes energ ticas alternativas se faz necess ria. Para os especialistas, uma das mais interessantes o g s natural, pois ele apresentaria uma s rie de vantagens em rela o a outras op es energ ticas. A tabela compara a distribui o das reservas de petr leo e de g s natural no mundo, e a figura, a emiss o de mon xido de carbono entre v rios tipos de fontes energ ticas. Am rica do Norte Am rica Latina Europa Ex-Uni o Sovi tica Oriente M dio frica sia/Oceania Distribui o de petr leo no mundo (%) 3,5 13,0 2,0 6,3 64,0 7,2 4,0 Distribui o de g s natural no mundo (%) 5,0 6,0 3,6 38,7 33,0 7,7 6,0 Emiss o de di xido de carbono (CO2) (Fonte: Gas World International Petroleum Economist.) A partir da an lise da tabela e da figura, s o feitas as seguintes afirmativas: I Enquanto as reservas mundiais de petr leo est o concentradas geograficamente, as reservas mundiais de g s natural s o mais distribu das ao redor do mundo garantindo um mercado competitivo, menos dependente de crises internacionais e pol ticas. II A emiss o de di xido de carbono (CO2) para o g s natural a mais baixa entre os diversos combust veis analisados, o que importante, uma vez que esse g s um dos principais respons veis pelo agravamento do efeito estufa. Com rela o a essas afirmativas pode-se dizer que (A) (B) (C) (D) (E) a primeira est incorreta, pois novas reservas de petr leo ser o descobertas futuramente. a segunda est incorreta, pois o di xido de carbono (CO2) apresenta pouca import ncia no agravamento do efeito estufa. ambas s o an lises corretas, mostrando que o g s natural uma importante alternativa energ tica. ambas n o procedem para o Brasil, que j praticamente auto-suficiente em petr leo e n o contribui para o agravamento do efeito estufa. nenhuma delas mostra vantagem do uso de g s natural sobre o petr leo. 41 Um fabricante afirma que um produto dispon vel comercialmente possui DNA vegetal, elemento que proporcionaria melhor hidrata o dos cabelos. Sobre as caracter sticas qu micas dessa mol cula essencial vida, correto afirmar que o DNA (A) (B) (C) (D) (E) de qualquer esp cie serviria, j que t m a mesma composi o. de origem vegetal diferente quimicamente dos demais pois possui clorofila. das bact rias poderia causar muta es no couro cabeludo. dos animais encontra-se sempre enovelado e de dif cil absor o. de caracter sticas b sicas, assegura sua efici ncia hidratante. 42 Um p tio de grandes dimens es vai ser revestido por pastilhas quadradas brancas e pretas, segundo o padr o representado ao lado, que vai ser repetido em toda a extens o do p tio. As pastilhas de cor branca custam R$ 8,00 por metro quadrado e as de cor preta, R$ 10,00. O custo por metro quadrado do revestimento ser de (A) R$ 8,20. (B) R$ 8,40. (C) R$ 8,60. PROVA (D) R$ 8,80. - AMARELA - 16 (E) R$ 9,00. ENEM 2005 43 A atividade pesqueira antes de tudo extrativista, o que causa impactos ambientais. Muitas esp cies j apresentam s rio comprometimento em seus estoques e, para diminuir esse impacto, v rias esp cies v m sendo cultivadas. No Brasil, o cultivo de algas, mexilh es, ostras, peixes e camar es, vem sendo realizado h alguns anos, com grande sucesso, gra as ao estudo minucioso da biologia dessas esp cies. Os crust ceos dec podes, por exemplo, apresentam durante seu desenvolvimento larv rio, v rias etapas com mudan a radical de sua forma. Algumas das fases larv rias de crust ceos N o s a sua forma muda, mas tamb m a sua alimenta o e habitat. Isso faz com que os criadores estejam atentos a essas mudan as, porque a alimenta o ministrada tem de mudar a cada fase. Se para o criador, essas mudan as s o um problema para a esp cie em quest o, essa metamorfose apresenta uma vantagem importante para sua sobreviv ncia, pois (A) (B) (C) (D) (E) aumenta a preda o entre os indiv duos. aumenta o ritmo de crescimento. diminui a competi o entre os indiv duos da mesma esp cie. diminui a quantidade de nichos ecol gicos ocupados pela esp cie. mant m a uniformidade da esp cie. 44 Os transg nicos v m ocupando parte da imprensa com opini es ora favor veis ora desfavor veis. Um organismo ao receber material gen tico de outra esp cie, ou modificado da mesma esp cie, passa a apresentar novas caracter sticas. Assim, por exemplo, j temos bact rias fabricando horm nios humanos, algod o colorido e cabras que produzem fatores de coagula o sang nea humana. O belga Ren Magritte (1896 1967), um dos pintores surrealistas mais importantes, deixou obras enigm ticas. Caso voc fosse escolher uma ilustra o para um artigo sobre os transg nicos, qual das obras de Magritte, abaixo, estaria mais de acordo com esse tema t o pol mico? (A) (B) (C) (D) (E) 45 Caso os cientistas descobrissem alguma subst ncia que impedisse a reprodu o de todos os insetos, certamente nos livrar amos de v rias doen as em que esses animais s o vetores. Em compensa o ter amos grandes problemas como a diminui o dr stica de plantas que dependem dos insetos para poliniza o, que o caso das (A) (B) (C) (D) (E) algas. bri fitas como os musgos. pterid fitas como as samambaias. gimnospermas como os pinheiros. angiospermas como as rvores frut feras. 46 A escrita Braile para cegos um sistema de s mbolos no qual cada car ter um conjunto de 6 pontos dispostos em forma retangular, dos quais pelo menos um se destaca em rela o aos demais. Por exemplo, a letra A representada por O n mero total de caracteres que podem ser representados no sistema Braile (A) 12. (B) 31. (C) 36. PROVA (D) 63. - AMARELA - 17 (E) 720. ENEM 2005 47 Em uma rea observa-se o seguinte regime pluviom trico: Os anf bios s o seres que podem ocupar tanto ambientes aqu ticos quanto terrestres. Entretanto, h esp cies de anf bios que passam todo o tempo na terra ou ent o na gua. Apesar disso, a maioria das esp cies terrestres depende de gua para se reproduzir e o faz quando essa existe em abund ncia. Os meses do ano em que, nessa rea, esses anf bios terrestres poderiam se reproduzir mais eficientemente s o de (A) (B) (C) (D) (E) setembro a dezembro. novembro a fevereiro. janeiro a abril. mar o a julho. maio a agosto. 48 Moradores de tr s cidades, aqui chamadas de X, Y e Z, foram indagados quanto aos tipos de polui o que mais afligiam as suas reas urbanas. Nos gr ficos abaixo est o representadas as porcentagens de reclama es sobre cada tipo de polui o ambiental. X Y Z Considerando a queixa principal dos cidad os de cada cidade, a primeira medida de combate polui o em cada uma delas seria, respectivamente: X (A) (B) (C) (D) (E) Y Manejamento de lixo Controle de despejo industrial Manejamento de lixo Controle emiss o de gases Controle de despejo industrial Z Esgotamento sanit rio Manejamento de lixo Esgotamento sanit rio Controle de despejo industrial Manejamento de lixo 49 Foram publicados recentemente trabalhos relatando o uso de fungos como controle biol gico de mosquitos transmissores da mal ria. Observou-se o percentual de sobreviv ncia dos mosquitos Anopheles sp. ap s exposi o ou n o a superf cies cobertas com fungos sabidamente pesticidas, ao longo de duas semanas. Os dados obtidos est o presentes no gr fico ao lado. No grupo exposto aos fungos, o per odo em que houve 50% de sobreviv ncia ocorreu entre os dias (A) 2 e 4. (B) 4 e 6. (C) 6 e 8. (D) 8 e 10. (E) 10 e 12. PROVA - AMARELA - 18 Controle emiss o de gases Controle emiss o de gases Controle de despejo industrial Esgotamento sanit rio Esgotamento sanit rio ENEM 2005 50 Foi proposto um novo modelo de evolu o dos primatas elaborado por matem ticos e bi logos. Nesse modelo o grupo de primatas pode ter tido origem quando os dinossauros ainda habitavam a Terra, e n o h 65 milh es de anos, como comumente aceito. Examinando esta rvore evolutiva podemos dizer que a diverg ncia entre os macacos do Velho Mundo e o grupo dos grandes macacos e de humanos ocorreu h aproximadamente (A) (B) (C) (D) (E) Cret ceo superior 90 Paleoceno 80 70 Primatas atuais 60 Milh es Milh es de anos L mures L ris T rsios Macacos do Novo Mundo F sseis de primatas mais antigos Ancestral comum mais antigo 10 milh es de anos. 40 milh es de anos. 55 milh es de anos. 65 milh es de anos. 85 milh es de anos. Macacos do Velho Mundo Extin o dos dinossauros Grandes macacos e Humanos (Fonte: Raquel Aguiar, Ci ncia Hoje on-line 13/05/02.) 51 Entre 1975 e 1999, apenas 15 novos produtos foram desenvolvidos para o tratamento da tuberculose e de doen as tropicais, as chamadas doen as negligenciadas. No mesmo per odo, 179 novas drogas surgiram para atender portadores de doen as cardiovasculares. Desde 2003, um grande programa articula esfor os em pesquisa e desenvolvimento tecnol gico de institui es cient ficas, governamentais e privadas de v rios pa ses para reverter esse quadro de modo duradouro e profissional. Sobre as doen as negligenciadas e o programa internacional, considere as seguintes afirmativas: I- As doen as negligenciadas, t picas das regi es subdesenvolvidas do planeta, s o geralmente associadas subnutri o e falta de saneamento b sico. II- As pesquisas sobre as doen as negligenciadas n o interessam ind stria farmac utica porque atingem pa ses em desenvolvimento sendo economicamente pouco atrativas. III- O programa de combate s doen as negligenciadas end micas n o interessa ao Brasil porque atende a uma parcela muito pequena da popula o. Est correto apenas o que se afirma em: (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 52 Em um estudo feito pelo Instituto Florestal, foi poss vel acompanhar a evolu o de ecossistemas paulistas desde 1962. Desse estudo publicou-se o Invent rio Florestal de S o Paulo, que mostrou resultados de d cadas de transforma es da Mata Atl ntica. Examinando o gr fico da rea de vegeta o natural remanescente (em mil km2) pode-se inferir que (A) a Mata Atl ntica teve sua rea devastada em 50% entre 1963 e 1973. (B) a vegeta o natural da Mata Atl ntica aumentou antes da d cada de 60, mas reduziu nas d cadas posteriores. (C) a devasta o da Mata Atl ntica remanescente vem sendo contida desde a d cada de 60. (D) em 2000-2001, a rea de Mata Atl ntica preservada em rela o ao per odo de 1990-1992 foi de 34,6%. (E) a rea preservada da Mata Atl ntica nos anos 2000 e 2001 maior do que a registrada no per odo de 1990-1992. PROVA - AMARELA - 19 (Fonte: Pesquisa. 91, S o Paulo: FAPESP, set/2003, p. 48.) ENEM 2005 53 Segundo a an lise do Prof. Paulo Canedo de Magalh es, do Laborat rio de Hidrologia da COPPE, UFRJ, o projeto de transposi o das guas do Rio S o Francisco envolve uma vaz o de gua modesta e n o representa nenhum perigo para o Velho Chico, mas pode beneficiar milh es de pessoas. No entanto, o sucesso do empreendimento depender do aprimoramento da capacidade de gest o das guas nas regi es doadora e receptora, bem como no exerc cio cotidiano de operar e manter o sistema transportador. Embora n o seja contestado que o refor o h drico poder beneficiar o interior do Nordeste, um grupo de cientistas e t cnicos, a convite da SBPC, numa an lise isenta, aponta algumas incertezas no projeto de transposi o das guas do Rio S o Francisco. Afirma tamb m que a gua por si s n o gera desenvolvimento e ser preciso implantar sistemas de escoamento de produ o, capacitar e educar pessoas, entre outras a es. (Adaptado. Ci ncia Hoje, volume 37, n mero 217, julho de 2005) Os diferentes pontos de vista sobre o megaprojeto de transposi o das guas do Rio S o Francisco quando confrontados indicam que (A) as perspectivas de sucesso dependem integralmente do desenvolvimento tecnol gico pr vio da regi o do semi rido nordestino. (B) o desenvolvimento sustentado da regi o receptora com a implanta o do megaprojeto independe de a es sociais j existentes. (C) o projeto deve limitar-se s infra-estruturas de transporte de gua e evitar induzir ou incentivar a gest o participativa dos recursos h dricos. (D) o projeto deve ir al m do aumento de recursos h dricos e remeter a um conjunto de a es para o desenvolvimento das regi es afetadas. (E) as perspectivas claras de insucesso do megaprojeto inviabilizam a sua aplica o, apesar da necessidade h drica do semi- rido. 54 Pesquisas recentes estimam o seguinte perfil da concentra o de oxig nio (O2) atmosf rico ao longo da hist ria evolutiva da Terra: No per odo Carbon fero entre aproximadamente 350 e 300 milh es de anos, houve uma ampla ocorr ncia de animais gigantes, como por exemplo insetos voadores de 45 cent metros e anf bios de at 2 metros de comprimento. No entanto, grande parte da vida na Terra foi extinta h cerca de 250 milh es de anos, durante o per odo Permiano. Sabendo-se que o O2 um g s extremamente importante para os processos de obten o de energia em sistemas biol gicos, conclui-se que (A) a concentra o de nitrog nio atmosf rico se manteve constante nos ltimos 400 milh es de anos, possibilitando o surgimento de animais gigantes. (B) a produ o de energia dos organismos fotossint ticos causou a extin o em massa no per odo Permiano por aumentar a concentra o de oxig nio atmosf rico. (C) o surgimento de animais gigantes pode ser explicado pelo aumento de concentra o de oxig nio atmosf rico, o que possibilitou uma maior absor o de oxig nio por esses animais. (D) o aumento da concentra o de g s carb nico (CO2) atmosf rico no per odo Carbon fero causou muta es que permitiram o aparecimento de animais gigantes. (E) a redu o da concentra o de oxig nio atmosf rico no per odo Permiano permitiu um aumento da biodiversidade terrestre por meio da indu o de processos de obten o de energia. 55 Os n meros de identifica o utilizados no cotidiano (de contas banc rias, de CPF, de Carteira de Identidade etc) usualmente possuem um d gito de verifica o, normalmente representado ap s o h fen, como em 17326-9. Esse d gito adicional tem a finalidade de evitar erros no preenchimento ou digita o de documentos. Um dos m todos usados para gerar esse d gito utiliza os seguintes passos: multiplica-se o ltimo algarismo do n mero por 1, o pen ltimo por 2, o antepen ltimo por 1, e assim por diante, sempre alternando multiplica es por 1 e por 2. soma-se 1 a cada um dos resultados dessas multiplica es que for maior do que ou igual a 10. somam-se os resultados obtidos . calcula-se o resto da divis o dessa soma por 10, obtendo-se assim o d gito verificador. O d gito de verifica o fornecido pelo processo acima para o n mero 24685 (A) 1. (B) 2. (C) 4. PROVA (D) 6. - AMARELA - 20 (E) 8. ENEM 2005 56 Leia estes textos. Texto 1 (QUINO. O mundo da Mafalda. S o Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 3) Texto 2 Sonho Imposs vel Sonhar Mais um sonho imposs vel Lutar Quando f cil ceder Vencer o inimigo invenc vel Negar quando a regra vender Sofrer a tortura implac vel Romper a incab vel pris o Voar num limite improv vel Tocar o inacess vel ch o minha lei, minha quest o Virar esse mundo Cravar esse ch o N o me importa saber Se terr vel demais Quantas guerras terei que vencer Por um pouco de paz E amanh se esse ch o que eu beijei For meu leito e perd o Vou saber que valeu delirar E morrer de paix o E assim, seja l como for Vai ter fim a infinita afli o E o mundo vai ver uma flor Brotar do imposs vel ch o. (J. Darione M. Leigh Vers o de Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra, 1972.) A tirinha e a can o apresentam uma reflex o sobre o futuro da humanidade. correto concluir que os dois textos (A) (B) (C) (D) (E) afirmam que o homem capaz de alcan ar a paz. concordam que o desarmamento inating vel. julgam que o sonho um desafio invenc vel. t m vis es diferentes sobre um poss vel mundo melhor. transmitem uma mensagem de otimismo sobre a paz. 57 O desenvolvimento da maior parte das esp cies de insetos passa por v rios est gios at chegar fase adulta, quando finalmente est o aptos reprodu o. Esse desenvolvimento um jogo complexo de horm nios. A ecdisona promove as mudas (ecd ases), mas o horm nio juvenil impede que o inseto perca suas caracter sticas de larva. Com o tempo, a quantidade desse horm nio diminui e o inseto chega fase adulta. Cientistas descobriram que algumas rvores produzem um composto qu mico muito semelhante ao horm nio juvenil dos insetos. A vantagem de uma rvore que produz uma subst ncia que funcione como horm nio juvenil que a larva do inseto, ao se alimentar da planta, ingere esse horm nio e (A) (B) (C) (D) (E) vive sem se reproduzir, pois nunca chega fase adulta. vive menos tempo, pois seu ciclo de vida encurta. vive mais tempo, pois ocorrem poucas mudas. morre, pois chega muito r pido fase adulta. morre, pois n o sofrer mais mudas. PROVA - AMARELA - 21 ENEM 2005 Leia estes poemas. Texto 2 - Poema de sete faces Texto 1 - Auto-retrato Provinciano que nunca soube Escolher bem uma gravata; Pernambucano a quem repugna A faca do pernambucano; Poeta ruim que na arte da prosa Envelheceu na inf ncia da arte, Quando eu nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homens que correm atr s de mulheres. A tarde talvez fosse azul, n o houvesse tantos desejos. (....) Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu n o era Deus se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, n o seria uma solu o. Mundo mundo vasto mundo mais vasto o meu cora o. E at mesmo escrevendo cr nicas Ficou cronista de prov ncia; Arquiteto falhado, m sico Falhado (engoliu um dia Um piano, mas o teclado Ficou de fora); sem fam lia, Religi o ou filosofia; Mal tendo a inquieta o de esp rito Que vem do sobrenatural, E em mat ria de profiss o Um t sico* profissional. (Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 53.) (Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1983. p. 395.) (*) t sico=tuberculoso 58 Esses poemas t m em comum o fato de (A) (B) (C) (D) (E) descreverem aspectos f sicos dos pr prios autores. refletirem um sentimento pessimista. terem a doen a como tema. narrarem a vida dos autores desde o nascimento. defenderem cren as religiosas. 59 No verso Meu Deus, por que me abandonaste do texto 2, Drummond retoma as palavras de Cristo, na cruz, pouco antes de morrer. Esse recurso de repetir palavras de outrem equivale a (A) (B) (C) (D) (E) emprego de termos moralizantes. uso de v cio de linguagem pouco tolerado. repeti o desnecess ria de id ias. emprego estil stico da fala de outra pessoa. uso de uma pergunta sem resposta. 60 A escolaridade dos jogadores de futebol nos grandes centros maior do que se imagina, como mostra a pesquisa abaixo, realizada com os jogadores profissionais dos quatro principais clubes de futebol do Rio de Janeiro. De acordo com esses dados, o percentual dos jogadores dos quatro clubes que conclu ram o Ensino M dio de aproximadamente: Total: 112 jogadores 54 60 40 14 16 14 Fundamental incompleto Fundamental M dio incompleto 20 14 0 M dio Superior incompleto (O Globo, 24/7/2005.) (A) 14%. (B) 48%. (C) 54%. PROVA (D) 60%. - AMARELA - 22 (E) 68%. ENEM 2005 61 Os tr s recipientes da figura t m formas diferentes, mas a mesma altura e o mesmo di metro da boca. Neles s o colocados l quido at a metade de sua altura, conforme indicado nas figuras. Representando por V1, V2 e V3 o volume de l quido em cada um dos recipientes, tem-se V1 = V2 = V3 V1 V1 < V3 < V2 (B) (A) V1 = V3 < V2 V2 V3 < V1 < V2 (C) (D) V3 V1 < V2 = V3 (E) 62 Um problema ainda n o resolvido da gera o nuclear de eletricidade a destina o dos rejeitos radiativos, o chamado lixo at mico . Os rejeitos mais ativos ficam por um per odo em piscinas de a o inoxid vel nas pr prias usinas antes de ser, como os demais rejeitos, acondicionados em tambores que s o dispostos em reas cercadas ou encerrados em dep sitos subterr neos secos, como antigas minas de sal. A complexidade do problema do lixo at mico, comparativamente a outros lixos com subst ncias t xicas, se deve ao fato de (A) emitir radia es nocivas, por milhares de anos, em um processo que n o tem como ser interrompido artificialmente. (B) acumular-se em quantidades bem maiores do que o lixo industrial convencional, faltando assim locais para reunir tanto material. (C) ser constitu do de materiais org nicos que podem contaminar muitas esp cies vivas, incluindo os pr prios seres humanos. (D) exalar continuamente gases venenosos, que tornariam o ar irrespir vel por milhares de anos. (E) emitir radia es e gases que podem destruir a camada de oz nio e agravar o efeito estufa. 63 Leia o texto e examine a ilustra o: bito do autor (....) expirei s duas horas da tarde de uma sexta-feira do m s de agosto de 1869, na minha bela ch cara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e pr speros, era solteiro, possu a cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemit rio por onze amigos. Onze amigos! Verdade que n o houve cartas nem an ncios. Acresce que chovia peneirava uma chuvinha mi da, triste e constante, t o constante e t o triste, que levou um daqueles fi is da ltima hora a intercalar esta engenhosa id ia no discurso que proferiu beira de minha cova: V s, que o conhecestes, meus senhores, v s podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irrepar vel de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do c u, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe fun reo, tudo isto a dor crua e m que lhe r i natureza as mais ntimas entranhas; tudo isso um sublime louvor ao nosso ilustre finado. (....) (Adaptado. Machado de Assis. Mem rias p stumas de Br s Cubas. Ilustrado por C ndido Portinari. Rio de Janeiro: Cem Bibli filos do Brasil, 1943. p.1.) Compare o texto de Machado de Assis com a ilustra o de Portinari. correto afirmar que a ilustra o do pintor (A) (B) (C) (D) (E) apresenta detalhes ausentes na cena descrita no texto verbal. retrata fielmente a cena descrita por Machado de Assis. distorce a cena descrita no romance. expressa um sentimento inadequado situa o. contraria o que descreve Machado de Assis. PROVA - AMARELA - 23 Enem 2005 Gabarito Oficial 25/09/2005 Quest o Amarela Azul Branca Rosa 1 B D B D 2 A C D A 3 E C D B 4 A B A D 5 E D E E 6 A D B B 7 A A A D 8 A E C D 9 B B D A 10 A E A E 11 E C C B 12 B D C E 13 E A D C 14 C C C D 15 D D C D 16 A A E C 17 C C C C 18 D C D C 19 A B E D 20 C A B A 21 C E A C 22 D D B C 23 A A A A 24 A A A D 25 A B D A 26 E A A A 27 D A C B 28 B A B A 29 B E E E 30 D D D A 31 D B A B 32 D E E A 33 C D D E 34 C B D A 35 E B A D 36 A D A E 37 C D B B 38 E E E D 39 C A D D 40 C D E B 41 A C A D 42 B E D B 43 C C C A 44 B E E B 45 E C B A 46 D C B D 47 B B D C 48 E E D E 49 D D C E 50 B C E A 51 D A C B 52 E B A C 53 D B A D 54 C D B E 55 E E B E 56 D A D A 57 A E E A 58 B A A B 59 D D E C 60 D A A A 61 B A C E 62 A A A C 63 A B B C

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