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Enem Exame de 2001 - PROVAS - Versão Amarela

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2 001 PROVA AMARELA - LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRU ES 01. Voc deve receber do fiscal o material abaixo: a) este caderno, com a proposta de reda o e 63 quest es objetivas, sem repeti o ou falha. b) 1 CART O-RESPOSTA destinado s respostas das quest es objetivas formuladas na prova. c) 1 FOLHA DE REDA O para desenvolvimento da reda o. 02. Verifique se este material est em ordem, se o seu nome e n mero de inscri o conferem com os que aparecem a) no CART O-RESPOSTA destinado s respostas das quest es objetivas; b) na FOLHA DE REDA O; e se a cor de seu CADERNO DE QUEST ES coincide com a mencionada no alto da capa e nos rodap s de cada p gina. Caso contr rio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. 03. Ap s a confer ncia, o participante dever assinar, nos espa os pr prios a) do CART O-RESPOSTA destinado s respostas das quest es objetivas; e b) da FOLHA DE REDA O; utilizando, preferivelmente, caneta esferogr fica de tinta preta. 04. No CART O-RESPOSTA, a marca o das letras, correspondentes s respostas de sua op o, deve ser feita preenchendo todo o espa o compreendido no c rculo, a l pis preto n 2 ou caneta esferogr fica de tinta preta, com um tra o cont nuo e denso. A LEITORA TICA sens vel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marca o completamente, sem deixar claros. Exemplo: A B D E 05. No CART O-RESPOSTA, o participante dever assinalar tamb m, no espa o pr prio, o gabarito correspondente cor de sua prova (Amarela - , Branca - , Rosa - ou Verde - ). Se assinalar um gabarito que n o corresponda cor de sua prova ou deixar de assinal -lo, sua prova objetiva ser anulada. 06. Tenha muito cuidado com o CART O-RESPOSTA e com a FOLHA DE REDA O, para n o DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CART O-RESPOSTA e a FOLHA DE REDA O SOMENTE poder o ser substitu dos caso estejam danificados na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. 07. Para cada uma das quest es s o apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUEST O: a marca o em mais de uma alternativa anula a quest o, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 08. As quest es s o identificadas pelo n mero que se situa acima e esquerda de seu enunciado. 09. SER EXCLU DO DO EXAME o participante que: a) se utilizar, durante a realiza o da prova, de m quinas e/ou de rel gios de calcular, bem como de r dios gravadores, de headphones , de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer esp cie; b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUEST ES e/ou o CART O-RESPOSTA; c) deixar de assinalar corretamente o gabarito correspondente cor de sua prova. 10. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CART O-RESPOSTA. Os rascunhos e as marca es assinaladas no CADERNO DE QUEST ES N O SER O LEVADOS EM CONTA. 11. Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUEST ES, o CART O-RESPOSTA, a FOLHA DE REDA O e ASSINE A LISTA DE PRESEN A. 12. O TEMPO DISPON VEL PARA ESTA PROVA, INCLUINDO A REDA O, DE CINCO HORAS. Recomendamos que voc n o ultrapasse o per odo de uma hora e meia para elaborar sua reda o. 13. Por motivos de seguran a, voc somente poder ausentar-se do recinto de prova ap s decorridas 2 horas do in cio da mesma. Caso voc permane a na sala, no m nimo, 4 horas ap s o in cio da prova, poder levar este CADERNO DE QUEST ES. BOA PROVA! PROVA AMARELA - REDA O Conter a destrui o das florestas se tornou uma prioridade mundial, e n o apenas um problema brasileiro. (...) Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental perdeu 99,7% de suas florestas prim rias; a sia, 94%; a frica, 92%; a Oceania, 78%; a Am rica do Norte, 66%; e a Am rica do Sul, 54%. Cerca de 45% das florestas tropicais, que cobriam originalmente 14 milh es de km quadrados (1,4 bilh o de hectares), desapareceram nas ltimas d cadas. No caso da Amaz nia Brasileira, o desmatamento da regi o, que at 1970 era de apenas 1%, saltou para quase 15% em 1999. Uma rea do tamanho da Fran a desmatada em apenas 30 anos. Chega. Paulo Ad rio, Coordenador da Campanha da Amaz nia do Greenpeace. http://greenpeace.terra.com.br (Caulos, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 1978) Embora os pa ses do Hemisf rio Norte possuam apenas um quinto da popula o do planeta, eles det m quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produ o de madeira mundial. (...) Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independ ncia, a ndia perseguiria o estilo de vida brit nico, teria respondido: "(...) a Gr -Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcan ar sua prosperidade; quantos planetas n o seriam necess rios para que um pa s como a ndia alcan asse o mesmo patamar?" A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar. O planeta um problema pessoal - Desenvolvimento sustent vel. www.wwf.org.br De uma coisa temos certeza: a terra n o pertence ao homem branco; o homem branco que pertence terra. Disso temos certeza. Todas as coisas est o relacionadas como o sangue que une uma fam lia. Tudo est associado. O que fere a terra, fere tamb m os filhos da terra. O homem n o tece a teia da vida; antes um de seus fios. O que quer que fa a a essa teia, faz a si pr prio. Estou indignado com a frase do presidente dos Estados Unidos, George Bush. Somos os maiores poluidores do mundo, mas se for preciso poluiremos mais para evitar uma recess o na economia americana . Trecho de uma das v rias vers es de carta atribu da ao chefe Seattle, da tribo Suquamish. A carta teria sido endere ada ao presidente norte-americano, Franklin Pierce, em 1854, a prop sito de uma oferta de compra do territ rio da tribo feita pelo governo dos Estados Unidos. R. K., Ourinhos, SP. (Carta enviada se o Correio da Revista Galileu. Ano 10, junho de 2001). PINSKY, Jaime e outros (Org.). Hist ria da Am rica atrav s de textos. 3 ed. S o Paulo: Contexto, 1991. Com base na leitura dos quadrinhos e dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Desenvolvimento e preserva o ambiental: como conciliar os interesses em conflito? Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflex es feitas ao longo de sua forma o. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opini es para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a solu o do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos. Observa es: Lembre-se de que a situa o de produ o de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da l ngua. O texto n o deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narrativa. O texto dever ter no m nimo 15 (quinze) linhas escritas. A reda o dever ser apresentada a tinta e desenvolvida na folha pr pria. O rascunho poder ser feito na ltima p gina deste Caderno. 3 PROVA AMARELA - QUEST ES OBJETIVAS ANTES DE MARCAR SUAS RESPOSTAS, ASSINALE, NO ESPA O PR PRIO DO CART O-RESPOSTA, A COR DE SEU CADERNO DE QUEST ES. CASO CONTR RIO, AS QUEST ES DA PARTE OBJETIVA DA SUA PROVA SER O ANULADAS. O mundo grande 1 5 Uma empresa de alimentos imprimiu em suas embalagens um cart o de apostas do seguinte tipo: O mundo grande e cabe Nesta janela sobre o mar. O mar grande e cabe Na cama e no colch o de amar. O amor grande e cabe No breve espa o de beijar. ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983. Neste poema, o poeta realizou uma op o estil stica: a reitera o de determinadas constru es e express es ling sticas, como o uso da mesma conjun o para estabelecer a rela o entre as frases. Essa conjun o estabelece, entre as id ias relacionadas, um sentido de (A) (B) (C) (D) (E) oposi o. compara o. conclus o. altern ncia. finalidade. Cada cart o de apostas possui 7 figuras de bolas de futebol e 8 sinais de X distribu dos entre os 15 espa os poss veis, de tal forma que a probabilidade de um cliente ganhar o pr mio nunca seja igual a zero. Em determinado cart o existem duas bolas na linha 4 e duas bolas na linha 5. Com esse cart o, a probabilidade de o cliente ganhar o pr mio 2 Um engenheiro, para calcular a rea de uma cidade, copiou sua planta numa folha de papel de boa qualidade, recortou e pesou numa balan a de precis o, obtendo 40 g. Em seguida, recortou, do mesmo desenho, uma pra a de dimens es reais 100 m x 100m, pesou o recorte na mesma balan a e obteve 0,08g. Com esses dados foi poss vel dizer que a rea da cidade, em metros quadrados, de, aproximadamente, (A) (B) (C) (D) (E) (A) 800. (B) 10000. (C) 320000. (D) 400000. (E) 5000000. A figura apresenta as fronteiras entre os pa ses envolvidos na Quest o Palestina e um corte, no mapa, da rea indicada. 1/27. 1/36. 1/54. 1/72. 1/108. 6 3 Numa rodovia pavimentada, ocorreu o tombamento de um caminh o que transportava cido sulf rico concentrado. Parte da sua carga fluiu para um curso d' gua n o polu do que deve ter sofrido, como conseq ncia, I. mortandade de peixes acima da normal no local do derrame de cido e em suas proximidades. II. varia o do pH em fun o da dist ncia e da dire o da corrente de gua. III. danos permanentes na qualidade de suas guas. IV. aumento moment neo da temperatura da gua no local do derrame. correto afirmar que, dessas conseq ncias, apenas podem ocorrer (A) (B) (C) (D) (E) I e II. II e III. II e IV. I, II e IV. II, III e IV. Adaptado da revista H rodote, n meros 29 e 30. Com base na an lise dessa figura e considerando o conflito entre rabes e israelenses, pode-se afirmar que, para Israel, importante manter ocupada a rea litigiosa por tratar-se de uma regi o 4 ... Um oper rio desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a coloca o da cabe a do alfinete; para fazer a cabe a do alfinete requeremse 3 ou 4 opera es diferentes; ... SMITH, Adam. A Riqueza das Na es. Investiga o sobre a sua Natureza e suas Causas. Vol. I. S o Paulo: Nova Cultural, 1985. Jornal do Brasil, 19 de fevereiro de1997. A respeito do texto e do quadrinho s o feitas as seguintes afirma es: I. Ambos retratam a intensa divis o do trabalho, qual s o submetidos os oper rios. II. O texto refere-se produ o informatizada e o quadrinho, produ o artesanal. III. Ambos cont m a id ia de que o produto da atividade industrial n o depende do conhecimento de todo o processo por parte do oper rio. Dentre essas afirma es, apenas (A) (B) (C) (D) (E) I est correta. II est correta. III est correta. I e II est o corretas. I e III est o corretas. (A) (B) (C) (D) (E) de plan cie, prop cia atividade agropecu ria. estrat gica, dado que abrange as duas margens do rio Jord o. habitada, majoritariamente, por col nias israelenses. que garante a hegemonia israelense sobre o mar Mediterr neo. estrategicamente situada devido ao relevo e aos recursos h dricos. 7 Atualmente, sistemas de purifica o de emiss es poluidoras est o sendo exigidos por lei em um n mero cada vez maior de pa ses. O controle das emiss es de di xido de enxofre gasoso, provenientes da queima de carv o que cont m enxofre, pode ser feito pela rea o desse g s com uma suspens o de hidr xido de c lcio em gua, sendo formado um produto n o poluidor do ar. A queima do enxofre e a rea o do di xido de enxofre com o hidr xido de c lcio, bem como as massas de algumas das subst ncias envolvidas nessas rea es, podem ser assim representadas: enxofre (32 g) + oxig nio (32 g) di xido de enxofre (64 g) di xido de enxofre (64 g) + hidr xido de c lcio (74 g) produto n o poluidor Dessa forma, para absorver todo o di xido de enxofre produzido pela queima de uma tonelada de carv o (contendo 1% de enxofre), suficiente a utiliza o de uma massa de hidr xido de c lcio de, aproximadamente, (A) 23 kg. (B) 43 kg. (C) 64 kg. (D) 74 kg. (E) 138 kg. 4 PROVA AMARELA - 8 Os prov rbios constituem um produto da sabedoria popular e, em geral, pretendem transmitir um ensinamento. A alternativa em que os dois prov rbios remetem a ensinamentos semelhantes : 12 12 Murilo Mendes, em um de seus poemas, dialoga com a carta de Pero Vaz de Caminha: A terra mui graciosa, T o f rtil eu nunca vi. A gente vai passear, No ch o espeta um cani o, No dia seguinte nasce Bengala de cast o de oiro. Tem goiabas, melancias, Banana que nem chuchu. Quanto aos bichos, tem-nos muito, De plumagens mui vistosas. Tem macaco at demais Diamantes tem vontade Esmeralda para os trouxas. Refor ai, Senhor, a arca, Cruzados n o faltar o, Vossa perna encanareis, Salvo o devido respeito. Ficarei muito saudoso Se for embora daqui . (A) Quem diz o que quer, ouve o que n o quer e Quem ama o feio, bonito lhe parece . (B) Devagar se vai ao longe e De gr o em gr o, a galinha enche o papo . (C) Mais vale um p ssaro na m o do que dois voando e N o se deve atirar p rolas aos porcos . (D) Quem casa quer casa e Santo de casa n o faz milagre . (E) Quem com ferro fere, com ferro ser ferido e Casa de ferreiro, espeto de pau . 9 Em muitas regi es do Estado do Amazonas, o volume de madeira de uma rvore cortada avaliado de acordo com uma pr tica dessas regi es: I - D -se uma volta completa em torno do tronco com um barbante. II - O barbante dobrado duas vezes pela ponta e, em seguida, seu comprimento medido com fita m trica. 1 dobra 2 dobra III - O valor obtido com essa medida multiplicado por ele mesmo e depois multiplicado pelo comprimento do tronco. Esse o volume estimado de madeira. Outra estimativa pode ser obtida pelo c lculo formal do volume do tronco, considerando-o um cilindro perfeito. A diferen a entre essas medidas praticamente equivalente s perdas de madeira no processo de corte para comercializa o. Pode-se afirmar que essas perdas s o da ordem de (A) 30%. (B) 22%. (C) 15%. (D) 12%. (E) 5%. A poss vel escassez de gua uma das maiores preocupa es da atualidade, considerada por alguns especialistas como o desafio maior do novo s culo. No entanto, t o importante quanto aumentar a oferta investir na preserva o da qualidade e no reaproveitamento da gua de que dispomos hoje. 10 10 A a o humana tem provocado algumas altera es quantitativas e qualitativas da gua: I. Contamina o de len is fre ticos. II. Diminui o da umidade do solo. III. Enchentes e inunda es. Pode-se afirmar que as principais a es humanas associadas s altera es I, II e III s o, respectivamente, (A) uso de fertilizantes e aterros sanit rios /lan amento de gases poluentes /canaliza o de c rregos e rios. (B) lan amento de gases poluentes / lan amento de lixo nas ruas / constru o de aterros sanit rios. (C) uso de fertilizantes e aterros sanit rios / desmatamento / impermeabiliza o do solo urbano. (D) lan amento de lixo nas ruas / uso de fertilizantes / constru o de aterros sanit rios. (E) constru o de barragens / uso de fertilizantes / constru o de aterros sanit rios. MENDES, Murilo. Murilo Mendes poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Arca smos e termos coloquiais misturam-se nesse poema, criando um efeito de contraste, como ocorre em: (A) (B) (C) (D) (E) A terra mui graciosa / Tem macaco at demais Salvo o devido respeito / Refor ai, Senhor, a arca A gente vai passear / Ficarei muito saudoso De plumagens mui vistosas / Bengala de cast o de oiro No ch o espeta um cani o / Diamantes tem vontade 13 13 O setor residencial brasileiro , depois da ind stria, o que mais consome energia el trica. A participa o do setor residencial no consumo total de energia cresceu de forma bastante acelerada nos ltimos anos. Esse crescimento pode ser explicado I. pelo processo de urbaniza o no pa s, com a migra o da popula o rural para as cidades. II. pela busca por melhor qualidade de vida, com a maior utiliza o de sistemas de refrigera o, ilumina o e aquecimento. III. pela substitui o de determinadas fontes de energia - a lenha, por exemplo - pela energia el trica. Dentre as explica es apresentadas (A) (B) (C) (D) (E) apenas III correta. apenas I e II s o corretas. apenas I e III s o corretas. apenas II e III s o corretas. I, II e III s o corretas. 14 14 Um munic pio de 628 km atendido por duas emissoras de r dio cujas antenas A e B alcan am um raio de 10km do munic pio, conforme mostra a figura: 11 11 Algumas medidas podem ser propostas com rela o aos problemas da gua: I. Represamento de rios e c rregos pr ximo s cidades de maior porte. II. Controle da ocupa o urbana, especialmente em torno dos mananciais. III. Proibi o do despejo de esgoto industrial e dom stico sem tratamento nos rios e represas. IV. Transfer ncia de volume de gua entre bacias hidrogr ficas para atender as cidades que j apresentam alto grau de polui o em seus mananciais. As duas a es que devem ser tratadas como prioridades para a preserva o da qualidade dos recursos h dricos s o (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e IV. II e III. II e IV. III e IV. Para or ar um contrato publicit rio, uma ag ncia precisa avaliar a probabilidade que um morador tem de, circulando livremente pelo munic pio, encontrar-se na rea de alcance de pelo menos uma das emissoras. Essa probabilidade de, aproximadamente, (A) (B) (C) (D) (E) 5 20%. 25%. 30%. 35%. 40%. PROVA AMARELA - 15 15 O hemograma um exame laboratorial que informa o n mero de hem cias, gl bulos brancos e plaquetas presentes no sangue. A tabela apresenta os valores considerados normais para adultos. Os gr ficos mostram os resultados do hemograma de 5 estudantes adultos. Todos os resultados s o expressos em n mero de elementos por mm3 de sangue. 450 Plaquetas (mil/mm3) Valores normais para adultos 4,5 a 5,9 milh es/mm3 5 a 10 mil/mm3 200 a 400 mil/mm3 Hem cias G. brancos Plaquetas 300 80 5,5 3,5 Jos Maria Roberto Hem cias (milh es/mm3) Gl bulos brancos (mil/mm3) 6 Lu sa Lu sa Jos Maria Roberto 7 11 Abel (apud. BRAUDEL, Fernand. Civiliza o material, economia e capitalismo: s culos XV-XVIII, S o Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3.). 250 Abel 13 300 5,9 5,5 5 3,2 Abel Lu sa Jos Maria Roberto (A) Maria, Jos e Roberto. (B) Roberto, Jos e Abel. (C) Maria, Lu sa e Roberto. (D) Roberto, Maria e Lu sa. (E) Lu sa, Roberto e Abel. A distribui o m dia, por tipo de equipamento, do consumo de energia el trica nas resid ncias no Brasil apresentada no gr fico. M quina de Outros lavar 5% 5% L mpadas incandescentes 20% Considerando a din mica do processo hist rico, pode-se afirmar que as id ias de Roger Bacon (A) inseriam-se plenamente no esp rito da Idade M dia ao privilegiarem a cren a em Deus como o principal meio para antecipar as descobertas da humanidade. (B) estavam em atraso com rela o ao seu tempo ao desconsiderarem os instrumentos intelectuais oferecidos pela Igreja para o avan o cient fico da humanidade. (C) opunham-se ao desencadeamento da Primeira Revolu o Industrial, ao rejeitarem a aplica o da matem tica e do m todo experimental nas inven es industriais. (D) eram fundamentalmente voltadas para o passado, pois n o apenas seguiam Arist teles, como tamb m baseavam-se na tradi o e na teologia. (E) inseriam-se num movimento que convergiria mais tarde para o Renascimento, ao contemplarem a possibilidade de o ser humano controlar a natureza por meio das inven es. 19 19 Podem estar ocorrendo defici ncia no sistema de defesa do organismo, preju zos no transporte de gases respirat rios e altera es no processo de coagula o sangu nea, respectivamente, com os estudantes TV 10% 18 18 O franciscano Roger Bacon foi condenado, entre 1277 e 1279, por dirigir ataques aos te logos, por uma suposta cren a na alquimia, na astrologia e no m todo experimental, e tamb m por introduzir, no ensino, as id ias de Arist teles. Em 1260, Roger Bacon escreveu: Pode ser que se fabriquem m quinas gra as s quais os maiores navios, dirigidos por um nico homem, se desloquem mais depressa do que se fossem cheios de remadores; que se construam carros que avancem a uma velocidade incr vel sem a ajuda de animais; que se fabriquem m quinas voadoras nas quais um homem (...) bata o ar com asas como um p ssaro. (...) M quinas que permitam ir ao fundo dos mares e dos rios Chuveiro 25% Os progressos da medicina condicionaram a sobreviv ncia de n mero cada vez maior de indiv duos com constitui es gen ticas que s permitem o bem-estar quando seus efeitos s o devidamente controlados atrav s de drogas ou procedimentos terap uticos. S o exemplos os diab ticos e os hemof licos, que s sobrevivem e levam vida relativamente normal ao receberem suplementa o de insulina ou do fator VIII da coagula o sangu nea . SALZANO, M. Francisco. Ci ncia Hoje: SBPC: 21(125), 1996. Essas afirma es apontam para aspectos importantes que podem ser relacionados evolu o humana. Pode-se afirmar que, nos termos do texto, (A) os avan os da medicina minimizam os efeitos da sele o natural sobre as popula es. (B) os usos da insulina e do fator VIII da coagula o sangu nea funcionam como agentes modificadores do genoma humano. (C) as drogas medicamentosas impedem a transfer ncia do material gen tico defeituoso ao longo das gera es. (D) os procedimentos terap uticos normalizam o gen tipo dos hemof licos e diab ticos. (E) as interven es realizadas pela medicina interrompem a evolu o biol gica do ser humano. 20 20 Ferro el trico 5% Ox moro (ou paradoxo) uma constru o textual que agrupa significados que se excluem mutuamente. Para Garfield, a frase de sauda o de Jon (tirinha abaixo) expressa o maior de todos os ox moros. Geladeira 30% 16 16 Em associa o com os dados do gr fico, considere as vari veis: I. Pot ncia do equipamento. II. Horas de funcionamento. III. N mero de equipamentos. O valor das fra es percentuais do consumo de energia depende de (A) (B) (C) (D) (E) I, apenas. II, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I, II e III. 17 17 Como medida de economia, em uma resid ncia com 4 moradores, o consumo mensal m dio de energia el trica foi reduzido para 300 kWh. Se essa resid ncia obedece distribui o dada no gr fico, e se nela h um nico chuveiro de 5000 W, pode-se concluir que o banho di rio de cada morador passou a ter uma dura o m dia, em minutos, de (A) (B) (C) (D) (E) 2,5. 5,0. 7,5. 10,0. 12,0. Folha de S. Paulo. 31 de julho de 2000. Nas alternativas abaixo, est o transcritos versos retirados do poema O oper rio em constru o . Pode-se afirmar que ocorre um ox moro em (A) "Era ele que erguia casas Onde antes s havia ch o." (B) "... a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravid o." (C) "Naquela casa vazia Que ele mesmo levantara Um mundo novo nascia De que sequer suspeitava." (D) "... o oper rio faz a coisa E a coisa faz o oper rio." (E) "Ele, um humilde oper rio Um oper rio que sabia Exercer a profiss o." 6 MORAES, Vin cius de. Antologia Po tica. S o Paulo: Companhia das Letras, 1992. PROVA AMARELA - 21 21 Pelas normas vigentes, o litro do lcool hidratado que abastece os ve culos deve ser constitu do de 96% de lcool puro e 4% de gua (em volume). As densidades desses componentes s o dadas na tabela. Subst ncia Densidade (g/l) gua lcool 24 24 Um fabricante de brinquedos recebeu o projeto de uma caixa que dever conter cinco pequenos s lidos, colocados na caixa por uma abertura em sua tampa. A figura representa a planifica o da caixa, com as medidas dadas em cent metros. 1000 800 Um t cnico de um rg o de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem lcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo: Posto Densidade do combust vel (g/l) I II III IV V 822 820 815 808 805 A partir desses dados, o t cnico p de concluir que estavam com o combust vel adequado somente os postos (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e V. (E) IV e V. O esquema representa o ciclo do enxofre na natureza, sem considerar a interven o humana. Os s lidos s o fabricados nas formas de I. II. III. IV. V. um cone reto de altura 1 cm e raio da base 1,5 cm. um cubo de aresta 2 cm. uma esfera de raio 1,5 cm. um paralelep pedo retangular reto, de dimens es 2 cm, 3 cm e 4 cm. um cilindro reto de altura 3 cm e raio da base 1 cm. O fabricante n o aceitou o projeto, pois percebeu que, pela abertura dessa caixa, s poderia colocar os s lidos dos tipos (A) (B) (C) (D) (E) I, II e III. I, II e V. I, II, IV e V. II, III, IV e V. III, IV e V. 25 25 Uma regi o industrial lan a ao ar gases como o di xido de enxofre e xidos de nitrog nio, causadores da chuva cida. A figura mostra a dispers o desses gases poluentes. Adaptado de BRIMBLECOMBE, P. Air Composition and Chemistry. Cambridge. Cambridge University Press, 1996. 22 22 O ciclo representado mostra que a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera, naturalmente, I. II. III. IV. s o polu das por compostos de enxofre. s o destinos de compostos de enxofre. transportam compostos de enxofre. s o fontes de compostos de enxofre. Dessas afirma es, est o corretas, apenas, (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e III. II e IV. I, II e III. II, III e IV. 23 23 Algumas atividades humanas interferiram significativamente no ciclo natural do enxofre, alterando as quantidades das subst ncias indicadas no esquema. Ainda hoje isso ocorre, apesar do grande controle por legisla o. Pode-se afirmar que duas dessas interfer ncias s o resultantes da (A) queima de combust veis em ve culos pesados e da produ o de metais a partir de sulfetos met licos. (B) produ o de metais a partir de xidos met licos e da vulcaniza o da borracha. (C) queima de combust veis em ve culos leves e da produ o de metais a partir de xidos met licos. (D) queima de combust veis em ind stria e da obten o de mat rias-primas a partir da gua do mar. (E) vulcaniza o da borracha e da obten o de mat rias-primas a partir da gua do mar. Considerando o ciclo da gua e a dispers o dos gases, analise as seguintes possibilidades: I. As guas de escoamento superficial e de precipita o que atingem o manancial poderiam causar aumento de acidez da gua do manancial e provocar a morte de peixes. II. A precipita o na regi o rural poderia causar aumento de acidez do solo e exigir procedimentos corretivos, como a calagem. III. A precipita o na regi o rural, embora cida, n o afetaria o ecossistema, pois a transpira o dos vegetais neutralizaria o excesso de cido. Dessas possibilidades, (A) (B) (C) (D) (E) pode ocorrer apenas a I. pode ocorrer apenas a II. podem ocorrer tanto a I quanto a II. podem ocorrer tanto a I quanto a III. podem ocorrer tanto a II quanto a III. 26 26 V rias estrat gias est o sendo consideradas para a recupera o da diversidade biol gica de um ambiente degradado, dentre elas, a cria o de vertebrados em cativeiro. Com esse objetivo, a iniciativa mais adequada, dentre as alternativas abaixo, seria criar (A) machos de umas esp cies e f meas de outras, para possibilitar o acasalamento entre elas e o surgimento de novas esp cies. (B) muitos indiv duos da esp cie mais representativa, de forma a manter a identidade e a diversidade do ecossistema. (C) muitos indiv duos de uma nica esp cie, para garantir uma popula o geneticamente heterog nea e mais resistente. (D) um n mero suficiente de indiv duos, do maior n mero de esp cies, que garanta a diversidade gen tica de cada uma delas. (E) v rios indiv duos de poucas esp cies, de modo a garantir, para cada esp cie, uma popula o geneticamente homog nea. 7 PROVA AMARELA - 27 27 Nas conversas di rias, utiliza-se freq entemente a palavra pr prio e ela se ajusta a v rias situa es. Leia os exemplos de di logos: I - A Vera se veste diferente! - mesmo, que ela tem um estilo pr prio. II - A Lena j viu esse filme uma dezena de vezes! Eu n o consigo ver o que ele tem de t o maravilhoso assim. - que ele pr prio para adolescente. III - Dora, o que eu fa o? Ando t o preocupada com o Fabinho! Meu filho est imposs vel! - Relaxa, T nia! pr prio da idade. Com o tempo, ele se acomoda. Nas ocorr ncias I, II e III, pr prio sin nimo de, respectivamente, (A) (B) (C) (D) (E) adequado, particular, t pico. peculiar, adequado, caracter stico. conveniente, adequado, particular. adequado, exclusivo, conveniente. peculiar, exclusivo, caracter stico. 28 28 Um produtor de larvas aqu ticas para alimenta o de peixes ornamentais usou veneno para combater parasitas, mas suspendeu o uso do produto quando os custos se revelaram antiecon micos. O gr fico registra a evolu o das popula es de larvas e parasitas. I - Para o fil sofo ingl s Thomas Hobbes (1588-1679), o estado de natureza um estado de guerra universal e perp tua. Contraposto ao estado de natureza, entendido como estado de guerra, o estado de paz a sociedade civilizada. Dentre outras tend ncias que dialogam com as id ias de Hobbes, destaca-se a definida pelo texto abaixo. II - Nem todas as guerras s o injustas e correlativamente, nem toda paz justa, raz o pela qual a guerra nem sempre um desvalor, e a paz nem sempre um valor. BOBBIO, N. MATTEUCCI, N PASQUINO, G. Dicion rio de Pol tica, 5 ed. Bras lia: Universidade de Bras lia; S o Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000. 30 30 Comparando as id ias de Hobbes (texto I) com a tend ncia citada no texto II, pode-se afirmar que (A) em ambos, a guerra entendida como inevit vel e injusta. (B) para Hobbes, a paz inerente civiliza o e, segundo o texto II, ela n o um valor absoluto. (C) de acordo com Hobbes, a guerra um valor absoluto e, segundo o texto II, a paz sempre melhor que a guerra. (D) em ambos, a guerra ou a paz s o boas quando o fim justo. (E) para Hobbes, a paz liga-se natureza e, de acordo com o texto II, civiliza o. 31 31 Tropas da Alian a do Tratado do Atl ntico Norte (OTAN) invadiram o Iraque em 1991 e atacaram a S rvia em 1999. Para responder aos cr ticos dessas a es, a OTAN usaria, possivelmente, argumentos baseados (A) (B) (C) (D) (E) na teoria da guerra perp tua de Hobbes. tanto na teoria de Hobbes como na tend ncia expressa no texto II. no fato de que as regi es atacadas n o possu am sociedades civilizadas. na teoria de que a guerra pode ser justa quando o fim justo. na necessidade de p r fim guerra entre os dois pa ses citados. 32 32 Existem diferentes formas de representa o plana da superf cie da Terra (planisf rio). Os planisf rios de Mercator e de Peters s o atualmente os mais utilizados. O aspecto biol gico, ressaltado a partir da leitura do gr fico, que pode ser considerado o melhor argumento para que o produtor n o retome o uso do veneno : (A) (B) (C) (D) (E) A densidade populacional das larvas e dos parasitas n o afetada pelo uso do veneno. A popula o de larvas n o consegue se estabilizar durante o uso do veneno. As popula es mudam o tipo de intera o estabelecida ao longo do tempo. As popula es associadas mant m um comportamento est vel durante todo o per odo. Os efeitos das intera es negativas diminuem ao longo do tempo, estabilizando as popula es. Mercator Peters Apesar de usarem proje es, respectivamente, conforme e equivalente, ambas utilizam como base da proje o o modelo: 29 29 Num determinado bairro h duas empresas de nibus, ANDABEM e BOMPASSEIO, que fazem o trajeto levando e trazendo passageiros do sub rbio ao centro da cidade. Um nibus de cada uma dessas empresas parte do terminal a cada 30 minutos, nos hor rios indicados na tabela. (A) (B) Hor rio dos nibus ANDABEM BOMPASSEIO ... 6h00min 6h10min 6h30min 6h40min 7h00min 7h10min 7h30min 7h40min (D) (E) Carlos mora pr ximo ao terminal de nibus e trabalha na cidade. Como n o tem hora certa para chegar ao trabalho e nem prefer ncia por qualquer das empresas, toma sempre o primeiro nibus que sai do terminal. Nessa situa o, pode-se afirmar que a probabilidade de Carlos viajar num nibus da empresa ANDABEM (A) (B) (C) (D) um quarto da probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO. um ter o da probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO. metade da probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO. duas vezes maior do que a probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO. (E) tr s vezes maior do que a probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO. (C) 33 33 Numa regi o, originalmente ocupada por Mata Atl ntica, havia, no passado, cinco esp cies de p ssaros de um mesmo g nero. Nos dias atuais, essa regi o se reduz a uma reserva de floresta prim ria, onde ainda ocorrem as cinco esp cies, e a fragmentos de floresta degradada, onde s se encontram duas das cinco esp cies. O desaparecimento das tr s esp cies nas regi es degradadas pode ser explicado pelo fato de que, nessas regi es, ocorreu (A) (B) (C) (D) (E) 8 aumento do volume e da freq ncia das chuvas. diminui o do n mero e da diversidade de h bitats. diminui o da temperatura m dia anual. aumento dos n veis de g s carb nico e de oxig nio na atmosfera. aumento do grau de isolamento reprodutivo interespec fico. PROVA AMARELA - 34 34 O trecho a seguir parte do poema Mocidade e morte , do poeta rom ntico Castro Alves: Oh! eu quero viver, beber perfumes Na flor silvestre, que embalsama os ares; Ver minh'alma adejar pelo infinito, Qual branca vela n'amplid o dos mares. No seio da mulher h tanto aroma... Nos seus beijos de fogo h tanta vida... rabe errante, vou dormir tarde sombra fresca da palmeira erguida. 37 37 Segundo um especialista em petr leo (Estado de S. Paulo, 5 de mar o de 2000), o consumo total de energia mundial foi estimado em 8,3 bilh es de toneladas equivalentes de petr leo (tep) para 2001. A porcentagem das diversas fontes da energia consumida no globo representada no gr fico. % da energia mundial 50 Mas uma voz responde-me sombria: Ter s o sono sob a l jea fria. ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Sele o de L do Ivo. S o Paulo: Global, 1983. Esse poema, como o pr prio t tulo sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevis o da morte prematura, ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra (A) (B) (C) (D) (E) embalsama. infinito. amplid o. dormir. sono. petr leo 40 carv o 30 g s 20 nuclear 10 hidrel trica outros 0 Fontes de energia Segundo as informa es apresentadas, para substituir a energia nuclear utilizada necess rio, por exemplo, aumentar a energia proveniente do g s natural em cerca de (A) 10%. (B) 18%. (C) 25%. (D) 33%. (E) 50%. 38 38 35 35 Considere os seguintes acontecimentos ocorridos no Brasil: - Goi s, 1987 - Um equipamento contendo c sio radioativo, utilizado em medicina nuclear, foi encontrado em um dep sito de sucatas e aberto por pessoa que desconhecia o seu conte do. Resultado: mortes e conseq ncias ambientais sentidas at hoje. - Distrito Federal, 1999 - Cilindros contendo cloro, g s bactericida utilizado em tratamento de gua, encontrados em um dep sito de sucatas, foram abertos por pessoa que desconhecia o seu conte do. Resultado: mortes, intoxica es e conseq ncias ambientais sentidas por v rias horas. Para evitar que novos acontecimentos dessa natureza venham a ocorrer, foram feitas as seguintes propostas para a atua o do Estado: I. II. Proibir o uso de materiais radioativos e gases t xicos. Controlar rigorosamente a compra, uso e destino de materiais radioativos e de recipientes contendo gases t xicos. III. Instruir usu rios sobre a utiliza o e descarte destes materiais. IV. Realizar campanhas de esclarecimentos popula o sobre os riscos da radia o e da toxicidade de determinadas subst ncias. Folha de S. Paulo. 06 de outubro de 1992. O problema enfrentado pelo migrante e o sentido da express o sustan a expressos nos quadrinhos, podem ser, respectivamente, relacionados a (A) (B) (C) (D) (E) rejei o / alimentos b sicos. discrimina o / for a de trabalho. falta de compreens o / mat rias-primas. preconceito / vestu rio. legitimidade / sobreviv ncia. 39 39 Os dados da tabela mostram uma tend ncia de diminui o, no Brasil, do n mero de filhos por mulher. Dessas propostas, s o adequadas apenas (A) (B) (C) (D) (E) Evolu o das Taxas de Fecundidade poca N mero de filhos por mulher S culo XIX 7 1960 6,2 1980 4,01 1991 2,9 1996 2,32 I e II. I e III. II e III. I, III e IV. II, III e IV. 36 36 6 Consumo de Energia (x 10 tep) O consumo total de energia nas resid ncias brasileiras envolve diversas fontes, como eletricidade, g s de cozinha, lenha, etc. O gr fico mostra a evolu o do consumo de energia el trica residencial, comparada com o consumo total de energia residencial, de 1970 a 1995. 50 40 30 energia total 20 energia el trica 10 Dentre as alternativas, a que melhor explica essa tend ncia : (A) Efici ncia da pol tica demogr fica oficial por meio de campanhas publicit rias. (B) Introdu o de legisla es espec ficas que desestimulam casamentos precoces. (C) Mudan a na legisla o que normatiza as rela es de trabalho, suspendendo incentivos para trabalhadoras com mais de dois filhos. (D) Aumento significativo de esterilidade decorrente de fatores ambientais. (E) Maior esclarecimento da popula o e maior participa o feminina no mercado de trabalho. 40 40 0 1970 1975 1980 1985 1990 1995 *tep = toneladas equivalentes de petr leo Fonte: valores calculados atrav s dos dados obtidos de: http://infoener.iee.usp.br/1999. Verifica-se que a participa o percentual da energia el trica no total de energia gasto nas resid ncias brasileiras cresceu entre 1970 e 1995, passando, aproximadamente, de (A) (B) (C) (D) (E) Fonte: IBGE, contagem da popula o de 1996. 10% para 40%. 10% para 60%. 20% para 60%. 25% para 35%. 40% para 80%. Nas ltimas elei es presidenciais de um determinado pa s, onde 9% dos eleitores votaram em branco e 11% anularam o voto, o vencedor obteve 51% dos votos v lidos. N o s o considerados v lidos os votos em branco e nulos. Pode-se afirmar que o vencedor, de fato, obteve de todos os eleitores um percentual de votos da ordem de (A) (B) (C) (D) (E) 9 38%. 41%. 44%. 47%. 50%. PROVA AMARELA - I. Exterminar os animais que servem de reservat rio do v rus causador da doen a. II. 44 44 O gr fico compara o n mero de homic dios por grupo de 100.000 habitantes entre 1995 e 1998 nos EUA, em estados com e sem pena de morte. Homic dios por 100.000 41 41 A partir do primeiro semestre de 2000, a ocorr ncia de casos humanos de febre amarela silvestre extrapolou as reas end micas, com registro de casos em S o Paulo e na Bahia, onde os ltimos casos tinham ocorrido em 1953 e 1948. Para controlar a febre amarela silvestre e prevenir o risco de uma reurbaniza o da doen a, foram propostas as seguintes a es: Combater a prolifera o do mosquito transmissor. III. Intensificar a vacina o nas reas onde a febre amarela end mica e em suas regi es lim trofes. 40 30 20 10 0 1995 1996 ano 1997 1998 efetiva e poss vel de ser implementada uma estrat gia envolvendo (A) (B) (C) (D) (E) Estados com pena de morte a a o II, apenas. as a es I e II, apenas. as a es I e III, apenas. as a es II e III, apenas. as a es I, II e III. Carta Capital, 6 de dezembro de 2000. Com base no gr fico, pode-se afirmar que 42 42 No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem, critica sutilmente um outro estilo de poca: o romantismo. Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa ra a, e, com certeza, a mais voluntariosa. N o digo que j lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto n o romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos s sardas e espinhas; mas tamb m n o digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, n o. Era bonita, fresca, sa a das m os da natureza, cheia daquele feiti o, prec rio e eterno, que o indiv duo passa a outro indiv duo, para os fins secretos da cria o. ASSIS, Machado de. Mem rias P stumas de Br s Cubas. Rio de Janeiro: Jackson,1957. (A) a taxa de homic dios cresceu apenas nos estados sem pena de morte. (B) nos estados com pena de morte a taxa de homic dios menor que nos estados sem pena de morte. (C) no per odo considerado, os estados com pena de morte apresentaram taxas maiores de homic dios. (D) entre 1996 e 1997, a taxa de homic dios permaneceu est vel nos estados com pena de morte. (E) a taxa de homic dios nos estados com pena de morte caiu pela metade no per odo considerado. 45 45 O texto abaixo reproduz parte de um di logo entre dois personagens de um romance. - A frase do texto em que se percebe a cr tica do narrador ao romantismo est transcrita na alternativa: (A) (B) (C) (D) (E) Estados sem pena de morte ... o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos s sardas e espinhas ... ... era talvez a mais atrevida criatura da nossa ra a ... Era bonita, fresca, sa a das m os da natureza, cheia daquele feiti o, prec rio e eterno, ... Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos ... ... o indiv duo passa a outro indiv duo, para os fins secretos da cria o. 43 43 Boa parte da gua utilizada nas mais diversas atividades humanas n o retorna ao ambiente com qualidade para ser novamente consumida. O gr fico mostra alguns dados sobre esse fato, em termos dos setores de consumo. Consumo e restitui o de gua no mundo (em bilh es de m / ano) Quer dizer que a Idade M dia durou dez horas? Perguntou Sofia. Se cada hora valer cem anos, ent o sua conta est certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu meia-noite, que Paulo saiu em peregrina o mission ria pouco antes da meianoite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. At as tr s da manh a f crist foi mais ou menos proibida. (...) At as dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monop lio da educa o. Entre dez e onze horas s o fundadas as primeiras universidades. Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da Hist ria da Filosofia. S o Paulo: Cia das Letras, 1997. O ano de 476 d.C., poca da queda do Imp rio Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o in cio da Idade M dia. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o in cio da Era Crist , pode-se afirmar que (A) (B) (C) (D) as Grandes Navega es tiveram in cio por volta das quinze horas. a Idade Moderna teve in cio um pouco antes das dez horas. o Cristianismo come ou a ser propagado na Europa no in cio da Idade M dia. as peregrina es do ap stolo Paulo ocorreram ap s os primeiros 150 anos da Era Crist . (E) os mosteiros perderam o monop lio da educa o no final da Idade M dia. 46 46 3500 3000 2500 Coletividade 2000 Ind stria e energia 1500 Agricultura 1000 Total 500 0 Consumo Restitui o sem qualidade Fonte: Adaptado de MARGAT, Jean-Fran ois. A gua amea ada pelas atividades humanas. In WIKOWSKI, N. (Coord). Ci ncia e tecnologia hoje. S o Paulo: Ensaio, 1994. Com base nesses dados, poss vel afirmar que (A) mais da metade da gua usada n o devolvida ao ciclo hidrol gico. (B) as atividades industriais s o as maiores poluidoras de gua. (C) mais da metade da gua restitu da sem qualidade para o consumo cont m algum teor de agrot xico ou adubo. (D) cerca de um ter o do total da gua restitu da sem qualidade proveniente das atividades energ ticas. (E) o consumo dom stico, dentre as atividades humanas, o que mais consome e rep e gua com qualidade. De acordo com reportagem sobre resultados recentes de estudos populacionais, "... a popula o mundial dever ser de 9,3 bilh es de pessoas em 2050. Ou seja, ser 50% maior que os 6,1 bilh es de meados do ano 2000.(...) Essas s o as principais conclus es do relat rio Perspectivas da Popula o Mundial Revis o 2000, preparado pela Organiza o das Na es Unidas (ONU). (...) Apenas seis pa ses respondem por quase metade desse aumento: ndia (21%), China (12%), Paquist o (5%), Nig ria (4%), Bangladesh (4%) e Indon sia (3%). Esses elevados ndices de expans o contrastam com os dos pa ses mais desenvolvidos. Em 2000, por exemplo, a popula o da Uni o Europ ia teve um aumento de 343 mil pessoas, enquanto a ndia alcan ou esse mesmo crescimento na primeira semana de 2001. (...) Os Estados Unidos ser o uma exce o no grupo dos pa ses desenvolvidos. O pa s se tornar o nico desenvolvido entre os 20 mais populosos do mundo." O Estado de S. Paulo, 03 de mar o de 2001. Considerando as causas determinantes de crescimento populacional, pode-se afirmar que, (A) (B) (C) (D) (E) 10 10 na Europa, altas taxas de crescimento vegetativo explicam o seu crescimento populacional em 2000. nos pa ses citados, baixas taxas de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida s o as respons veis pela tend ncia de crescimento populacional. nos Estados Unidos, a atra o migrat ria representa um importante fator que poder coloc -lo entre os pa ses mais populosos do mundo. nos pa ses citados, altos ndices de desenvolvimento humano explicam suas altas taxas de natalidade. nos pa ses asi ticos e africanos, as condi es de vida favorecem a reprodu o humana. PROVA AMARELA - 47 47 ...O Brasil tem potencial para produzir pelo menos 15 mil megawatts por hora de energia a partir de fontes alternativas. Somente nos Estados da regi o Sul, o potencial de gera o de energia por interm dio das sobras agr colas e florestais de 5.000 megawatts por hora. Para se ter uma id ia do que isso representa, a usina hidrel trica de Ita, uma das maiores do pa s, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, gera 1.450 megawatts de energia por hora. 51 51 A figura mostra o tubo de imagens dos aparelhos de televis o usado para produzir as imagens sobre a tela. Os el trons do feixe emitido pelo canh o eletr nico s o acelerados por uma tens o de milhares de volts e passam por um espa o entre bobinas onde s o defletidos por campos magn ticos vari veis, de forma a fazerem a varredura da tela. Esse texto, transcrito de um jornal de grande circula o, cont m, pelo menos, um erro conceitual ao apresentar valores de produ o e de potencial de gera o de energia. Esse erro consiste em (A) (B) (C) (D) (E) apresentar valores muito altos para a grandeza energia. usar unidade megawatt para expressar os valores de pot ncia. usar unidades el tricas para biomassa. fazer uso da unidade incorreta megawatt por hora. apresentar valores num ricos incompat veis com as unidades. 48 48 A pesca n o predat ria pressup e que cada peixe retirado de seu h bitat j tenha procriado, pelo menos uma vez. Para algumas esp cies, isso ocorre depois dos peixes apresentarem a m xima varia o anual de seu peso. O controle de pesca no Pantanal feito com base no peso de cada esp cie. A tabela fornece o peso do pacu, uma dessas esp cies, em cada ano. Idade (anos) Peso (kg) 1 2 3 4 5 6 1,1 1,7 2,6 3,9 5,1 6,1 7 7 8 9 10 11 12 13 7,8 8,5 8,9 9,1 9,3 9,4 Considerando esses dados, a pesca do pacu deve ser autorizada para esp cimes com peso de, no m nimo, (A) 4 kg. (B) 5 kg. (C) 7 kg. (D) 9 kg. (E) 11 kg. A refrigera o e o congelamento de alimentos s o respons veis por uma parte significativa do consumo de energia el trica numa resid ncia t pica. Nos manuais que acompanham os televisores comum encontrar, entre outras, as seguintes recomenda es: I. Nunca abra o gabinete ou toque as pe as no interior do televisor. II. N o coloque seu televisor pr ximo de aparelhos dom sticos com motores el tricos ou m s. Estas recomenda es est o associadas, respectivamente, aos aspectos de (A) riscos pessoais por alta tens o / perturba o ou deforma o de imagem por campos externos. (B) prote o dos circuitos contra manipula o indevida / perturba o ou deforma o de imagem por campos externos. (C) riscos pessoais por alta tens o / sobrecarga dos circuitos internos por a es externas. (D) prote o dos circuitos contra a manipula o indevida / sobrecarga da rede por fuga de corrente. (E) prote o dos circuitos contra manipula o indevida / sobrecarga dos circuitos internos por a o externa. 52 52 A tabela apresenta a taxa de desemprego dos jovens entre 15 e 24 anos estratificada com base em diferentes categorias. Regi o Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste Grau de Instru o Menos de 1 ano De 1 a 3 anos De 4 a 7 anos De 8 a 10 anos De 11 a 14 anos Mais de 15 anos 49 49 Para diminuir as perdas t rmicas de uma geladeira, podem ser tomados alguns cuidados operacionais: I. Distribuir os alimentos nas prateleiras deixando espa os vazios entre eles, para que ocorra a circula o do ar frio para baixo e do quente para cima. II. Manter as paredes do congelador com camada bem espessa de gelo, para que o aumento da massa de gelo aumente a troca de calor no congelador. III. Limpar o radiador ("grade" na parte de tr s) periodicamente, para que a gordura e a poeira que nele se depositam n o reduzam a transfer ncia de calor para o ambiente. Homens 15,3 10,7 13,3 11,6 16,9 Mulheres 23,8 18,8 20,6 19,4 25,7 7,4 8,9 15,1 17,8 12,6 11,0 16,1 16,4 22,8 27,8 19,6 7,3 Fonte: PNAD/IBGE, 1998. Para uma geladeira tradicional correto indicar, apenas, Considerando apenas os dados acima e analisando as caracter sticas de candidatos a emprego, poss vel concluir que teriam menor chance de consegui-lo, (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) a opera o I. a opera o II. as opera es I e II. as opera es I e III. as opera es II e III. 50 50 A padroniza o insuficiente e a aus ncia de controle na fabrica o podem tamb m resultar em perdas significativas de energia atrav s das paredes da geladeira. Essas perdas, em fun o da espessura das paredes, para geladeiras e condi es de uso t picas, s o apresentadas na tabela. Espessura das paredes (cm) 2 4 6 10 Perda t rmica mensal (kWh) 65 35 25 15 Considerando uma fam lia t pica, com consumo m dio mensal de 200 kWh, a perda t rmica pelas paredes de uma geladeira com 4 cm de espessura, relativamente a outra de 10 cm, corresponde a uma porcentagem do consumo total de eletricidade da ordem de (A) 30%. (B) 20%. (C) 10%. (D) 5%. (E) 1%. mulheres, concluintes do ensino m dio, moradoras da cidade de S o Paulo. mulheres, concluintes de curso superior, moradoras da cidade do Rio de Janeiro. homens, com curso de p s-gradua o, moradores de Manaus. homens, com dois anos do ensino fundamental, moradores de Recife. mulheres, com ensino m dio incompleto, moradoras de Belo Horizonte. 53 53 Em um col gio, 40% da arrecada o das mensalidades correspondem ao pagamento dos sal rios dos seus professores. A metade dos alunos desse col gio de estudantes carentes, que pagam mensalidades reduzidas. O diretor prop s um aumento de 5% nas mensalidades de todos os alunos para cobrir os gastos gerados por reajuste de 5% na folha de pagamento dos professores. A associa o de pais e mestres concorda com o aumento nas mensalidades mas n o com o ndice proposto. Pode-se afirmar que (A) o diretor fez um c lculo incorreto e o reajuste proposto nas mensalidades n o suficiente para cobrir os gastos adicionais. (B) o diretor fez os c lculos corretamente e o reajuste nas mensalidades que ele prop e cobrir exatamente os gastos adicionais. (C) a associa o est correta em n o concordar com o ndice proposto pelo diretor, pois a arrecada o adicional baseada nesse ndice superaria em muito os gastos adicionais. (D) a associa o, ao recusar o ndice de reajuste proposto pelo diretor, n o levou em conta o fato de alunos carentes pagarem mensalidades reduzidas. (E) o diretor deveria ter proposto um reajuste maior nas mensalidades, baseado no fato de que a metade dos alunos paga mensalidades reduzidas. 11 11 PROVA AMARELA - 54 54 Os textos referem-se integra o do ndio chamada civiliza o brasileira. 57 57 O texto foi extra do da pe a Tr ilo e Cr ssida de William Shakespeare, escrita, provavelmente, em 1601. I - Mais uma vez, n s, os povos ind genas, somos v timas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e at fisicamente. A justificativa a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil n o pode suportar esse nus.(...) preciso congelar essas id ias colonizadoras, porque elas s o irreais e hip critas e tamb m genocidas.(...) N s, ndios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa l ngua, nos nossos costumes. Os pr prios c us, os planetas, e este centro reconhecem graus, prioridade, classe, const ncia, marcha, dist ncia, esta o, forma, fun o e regularidade, sempre iguais; eis porque o glorioso astro Sol est em nobre emin ncia entronizado e centralizado no meio dos outros, e o seu olhar benfazejo corrige os maus aspectos dos planetas malfazejos, e, qual rei que comanda, ordena sem entraves aos bons e aos maus." Marcos Terena, presidente do Comit Intertribal Articulador dos Direitos Ind genas na ONU e fundador das Na es Ind genas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994. II - O Brasil n o ter ndios no final do s culo XXI (...) E por que isso? Pela raz o muito simples que consiste no fato de o ndio brasileiro n o ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A hist ria n o outra coisa sen o um processo civilizat rio, que conduz o homem, por conta pr pria ou por difus o da cultura, a passar do paleol tico ao neol tico e do neol tico a um est gio civilizat rio. (personagem Ulysses, Ato I, cena III). SHAKESPEARE, W. Tr ilo e Cr ssida: Porto: Lello & Irm o, 1948. H lio Jaguaribe, cientista pol tico, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994. Pode-se afirmar, segundo os textos, que A descri o feita pelo dramaturgo renascentista ingl s se aproxima da teoria (A) tanto Terena quanto Jaguaribe prop em id ias inadequadas, pois o primeiro deseja a acultura o feita pela civiliza o branca , e o segundo, o confinamento de tribos. (B) Terena quer transformar o Brasil numa terra s de ndios, pois pretende mudar at mesmo a l ngua do pa s, enquanto a id ia de Jaguaribe anticonstitucional, pois fere o direito identidade cultural dos ndios. (C) Terena compreende que a melhor solu o que os brancos aprendam a l ngua tupi para entender melhor o que dizem os ndios. Jaguaribe de opini o que, at o final do s culo XXI, seja feita uma limpeza tnica no Brasil. (D) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos ndios e Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo de acultura o dos ndios e de sua incorpora o sociedade brasileira. (E) Terena prop e que a integra o ind gena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe prop e que essa integra o resulte de decis o aut noma das comunidades ind genas. 55 55 O quadro apresenta as 10 cidades mais populosas do mundo em 1900 e os resultados de proje es das popula es para 2001 e 2015. 1900 Pop.* Londres 6,6 Nova York 3,4 Paris 2,7 Berlim 1,9 Chicago 1,7 Viena 1,7 T quio 1,5 Wuhan, China 1,5 Filad lfia 1,3 S o Petersburgo 1,3 * em milh es de habitantes 2001 T quio Cidade do M xico S o Paulo Bombaim Nova York Xangai Los Angeles Lagos, Nig ria Calcut Buenos Aires Pop.* 29 18 17 17 16 14 13 13 13 12 2015 Pop.* T quio 29 Bombaim 26 Lagos, Nig ria 25 S o Paulo 20 Karachi, Paquist o 19 Dacar, Bangladesh 19 Cidade do M xico 19 Xangai 18 Nova York 18 Calcut 17 Revista Veja, 24 de janeiro de 2001. As varia es populacionais apresentadas no quadro permitem observar que (A) (B) (C) (D) (E) geoc ntrica do grego Claudius Ptolomeu. da reflex o da luz do rabe Alhazen. helioc ntrica do polon s Nicolau Cop rnico. da rota o terrestre do italiano Galileu Galilei. da gravita o universal do ingl s Isaac Newton. 58 58 O quadro apresenta a produ o de algod o de uma cooperativa de agricultores entre 1995 e 1999. Safra 1995 1996 1997 1998 1999 30 40 50 60 80 1.500 Produ o (em mil toneladas) Produtividade (em kg/hectare) 2.500 2.500 2.500 4.000 O gr fico que melhor representa a rea plantada (AP) no per odo considerado : (A) (B) (D) (E) (C) 59 59 O gr fico mostra a porcentagem da for a de trabalho brasileira em 40 anos, com rela o aos setores agr cola, de servi os e industrial/mineral. (A) as maiores cidades do mundo atual devem crescer mais nos primeiros 15 anos deste s culo do que cresceram em todo o s culo XX. (B) atualmente as cidades mais populosas do mundo pertencem aos pa ses subdesenvolvidos. (C) T quio, que hoje a maior cidade do mundo, no in cio do s culo XX ainda n o era considerada uma grande cidade. (D) no in cio do s culo XX, as cidades com mais de 1 milh o de habitantes estavam localizadas em pa ses que hoje s o desenvolvidos. (E) o crescimento populacional das grandes cidades, nas primeiras d cadas do s culo XXI, ocorrer principalmente nos pa ses hoje subdesenvolvidos. 1940 70 1960 1980 60 50 % 40 Agricultura Servi os Ind stria/minera o 30 56 56 20 Dados do Censo Brasileiro 2000 mostram que, na ltima d cada, o n mero de favelas tem crescido consideravelmente, com significativa altera o na sua distribui o pelas regi es do Pa s. 10 0 Considerando a din mica migrat ria do per odo, pode-se afirmar que esse processo est relacionado A leitura do gr fico permite constatar que: (A) ao decl nio acentuado da industrializa o no Sudeste, que deslocou grandes parcelas da popula o urbana para outras regi es do pa s. (B) amplia o do n mero de zonas francas de com rcio em grandes metr poles, o que atraiu a popula o rural para essas reas. (C) ao deslocamento das correntes migrat rias rurais para os cintur es verdes criados em torno dos centros urbanos. (D) instala o, na Regi o Nordeste, de in meras empresas de alta tecnologia, atraindo de volta a popula o que migrara para o Sudeste. (E) mudan a no destino das correntes migrat rias, que passaram a buscar as cidades de m dio e grande portes, al m de S o Paulo e Rio de Janeiro. (A) Em 40 anos, o Brasil deixou de ser essencialmente agr cola para se tornar uma sociedade quase que exclusivamente industrial. (B) A varia o da for a de trabalho agr cola foi mais acentuada no per odo de 1940 a 1960. (C) Por volta de 1970, a for a de trabalho agr cola tornou-se equivalente industrial e de minera o. (D) Em 1980, metade dos trabalhadores brasileiros constitu a a for a de trabalho do setor agr cola. (E) De 1960 a 1980, foi equivalente o crescimento percentual de trabalhadores nos setores industrial/mineral e de servi os. 12 12 PROVA AMARELA - 60 60 A Mata Atl ntica, que originalmente se estendia por todo o litoral brasileiro, do Cear ao Rio Grande do Sul, ostenta hoje o triste t tulo de uma das florestas mais devastadas do mundo. Com mais de 1 milh o de quil metros quadrados, hoje restam apenas 5% da vegeta o original, como mostram as figuras. 62 62 Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda escreveram uma pe a para teatro chamada Calabar, pondo em d vida a reputa o de traidor que foi atribu da a Calabar, pernambucano que ajudou decisivamente os holandeses na invas o do Nordeste brasileiro, em 1632. - Calabar traiu o Brasil que ainda n o existia? Traiu Portugal, na o que explorava a col nia onde Calabar havia nascido? Calabar, mulato em uma sociedade escravista e discriminat ria, traiu a elite branca? Os textos referem-se tamb m a esta personagem. Texto I: ...dos males que causou P tria, a Hist ria, a inflex vel Hist ria, lhe chamar infiel, desertor e traidor, por todos os s culos Visconde de Porto Seguro, in: SOUZA J NIOR, A. Do Rec ncavo aos Guararapes. Rio de Janeiro: Bibliex, 1949. Texto II: Sertanista experimentado, em 1627 procurava as minas de Belchior Dias com a gente da Casa da Torre; ajudara Matias de Albuquerque na defesa do Arraial, onde fora ferido, e desertara em conseq ncia de v rios crimes praticados... (os crimes referidos s o o de contrabando e roubo). CALMON, P. Hist ria do Brasil. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1959. Adaptado Atlas Nacional do Brasil, IBGE, 1992/ http://www.sosmatatlantica.org.br Considerando as caracter sticas hist rico-geogr ficas do Brasil e a partir da an lise das figuras correto afirmar que (A) as transforma es clim ticas, especialmente na Regi o Nordeste, interferiram fortemente na diminui o dessa floresta mida. (B) nas tr s ltimas d cadas, o grau de desenvolvimento regional impediu que a devasta o da Mata Atl ntica fosse maior do que a registrada. (C) as atividades agr colas, aliadas ao extrativismo vegetal, t m se constitu do, desde o per odo colonial, na principal causa da devasta o da Mata Atl ntica. (D) a taxa de devasta o dessa floresta tem seguido o sentido oposto ao do crescimento populacional de cada uma das Regi es afetadas. (E) o crescimento industrial, na d cada de 50, foi o principal fator de redu o da cobertura vegetal na faixa litor nea do Brasil, especialmente da regi o Nordeste. Pode-se afirmar que: (A) A pe a e os textos abordam a tem tica de maneira parcial e chegam s mesmas conclus es. (B) A pe a e o texto I refletem uma postura tolerante com rela o suposta trai o de Calabar, e o texto II mostra uma posi o contr ria atitude de Calabar. (C) Os textos I e II mostram uma postura contr ria atitude de Calabar, e a pe a demonstra uma posi o indiferente em rela o ao seu suposto ato de trai o. (D) A pe a e o texto II s o neutros com rela o suposta trai o de Calabar, ao contr rio do texto I, que condena a atitude de Calabar. (E) A pe a questiona a validade da reputa o de traidor que o texto I atribui a Calabar, enquanto o texto II descreve a es positivas e negativas dessa personagem. 63 63 61 61 SEU OLHAR (Gilberto Gil, 1984) A popula o rural do Brasil tem decrescido nas ltimas d cadas. De acordo com dados do IBGE, na d cada de 80, a popula o rural era de aproximadamente 37 milh es; no ano 2000 havia cerca de 31 milh es de brasileiros morando no campo. O gr fico apresenta o comportamento da agricultura no Brasil nas duas ltimas d cadas em rela o produ o e rea cultivada. Na eternidade Eu quisera ter Tantos anos-luz Quantos fosse precisar Pra cruzar o t nel Do tempo do seu olhar Gilberto Gil usa na letra da m sica a palavra composta anos-luz O sentido pr tico, em anos-luz. geral, n o obrigatoriamente o mesmo que na ci ncia. Na F sica, um ano luz uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a (A) (B) (C) (D) (E) tempo. acelera o. dist ncia. velocidade. luminosidade. Adaptado de Boletim T cnico O agr nomo, Instituto Agron mico de Campinas, Volume 51, n 213, 1999. Levando em considera o as mudan as ocorridas no campo nas ltimas duas d cadas e analisando o comportamento do gr fico, correto afirmar que (A) as reas destinadas lavoura t m aumentado consideravelmente, gra as ao crescimento do mercado consumidor. (B) a produ o agr cola aumentou juntamente com a rea cultivada, devido abertura do mercado para exporta o. (C) a densidade demogr fica nas reas cultivadas tem crescido junto com a produ o agr cola. (D) a rea destinada agricultura n o aumentou, mas a produtividade tem crescido, gra as aplica o de novas tecnologias. (E) a produ o agr cola do Pa s cresceu no per odo considerado, enquanto a produtividade do homem do campo diminuiu. 13 13 PROVA AMARELA - Exame de 2001 GABARITOS *O Inep - rg o do MEC respons vel pela coordena o do Enem- informou que havia um erro na quest o 18 do gabarito oficial da prova de modelo branco. A resposta correta da pergunta "C", e n o "E", como havia sido divulgado pelo Inep anteriormente. Os gabaritos das provas de outras cores (amarela, rosa e verde), em que as quest es aparecem em outra ordem, permanecem inalterados. Amarela Gabarito Branca Gabarito Rosa Gabarito Verde Gabarito Q1 A Q1 E Q1 C Q1 A Q2 E Q2 E Q2 C Q2 E Q3 D Q3 B Q3 D Q3 B Q4 E Q4 D Q4 B Q4 B Q5 C Q5 B Q5 E Q5 E Q6 E Q6 E Q6 D Q6 D Q7 A Q7 B Q7 B Q7 D Q8 B Q8 E Q8 B Q8 A Q9 B Q9 E Q9 C Q9 D Q10 C Q10 A Q10 C Q10 C Q11 C Q11 C Q11 B Q11 E Q12 A Q12 C Q12 E Q12 E Q13 E Q13 D Q13 A Q13 A Q14 B Q14 A Q14 B Q14 C Q15 A Q15 E Q15 A Q15 E Q16 E Q16 D Q16 E Q16 A Q17 C Q17 E Q17 B Q17 B Q18 E Q18 C Q18 E Q18 B Q19 A Q19 E Q19 E Q19 C Q20 B Q20 A Q20 A Q20 C Q21 E Q21 B Q21 A Q21 A Q22 E Q22 B Q22 E Q22 E Q23 A Q23 C Q23 D Q23 D Q24 C Q24 C Q24 A Q24 E Q25 C Q25 A Q25 E Q25 A Q26 D Q26 E Q26 C Q26 E Q27 B Q27 B Q27 B Q27 C Q28 E Q28 A Q28 D Q28 C Q29 D Q29 E Q29 C Q29 C Q30 B Q30 C Q30 B Q30 D Q31 D Q31 E Q31 E Q31 D Q32 C Q32 A Q32 B Q32 B Q33 B Q33 B Q33 E Q33 E Q34 E Q34 B Q34 D Q34 B Q35 E Q35 E Q35 A Q35 E Q36 B Q36 D Q36 C Q36 A Q37 D Q37 B Q37 C Q37 B Q38 B Q38 D Q38 A Q38 B Q39 E Q39 C Q39 C Q39 D Q40 B Q40 B Q40 D Q40 C Q41 D Q41 D Q41 A Q41 B Q42 A Q42 A Q42 D Q42 E Q43 C Q43 D Q43 C Q43 E Q44 C Q44 C Q44 E Q44 B Q45 A Q45 A Q45 C Q45 D Q46 C Q46 E Q46 D Q46 A Q47 D Q47 C Q47 E Q47 C Q48 A Q48 C Q48 E Q48 A Q49 D Q49 E Q49 C Q49 E Q50 C Q50 E Q50 C Q50 C Q51 A Q51 C Q51 A Q51 C Q52 E Q52 C Q52 E Q52 A Q53 C Q53 E Q53 E Q53 C Q54 D Q54 D Q54 D Q54 C Q55 E Q55 A Q55 E Q55 A Q56 E Q56 C Q56 E Q56 E Q57 C Q57 C Q57 B Q57 E Q58 A Q58 A Q58 E Q58 C Q59 E Q59 C Q59 C Q59 C Q60 C Q60 D Q60 A Q60 E Q61 D Q61 D Q61 D Q61 D Q62 E Q62 E Q62 C Q62 D Q63 C Q63 A Q63 A Q63 E

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