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PUC-RS Vestibular de Verão 2009 - 2º dia : Literatura Brasileira

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Sobre o texto, pode-se afirmar que: LITERATURA BRASILEIRA I. O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem. A indaga o presente no jogo verbal popular constitui-se numa das mais intrigantes quest es que acompanham os homens de todas as pocas: compreender as raz es do tempo. Oswald de Andrade assegura que as coisas v o e v m n o em v o; outros autores brasileiros tamb m t m apresentado suas reflex es, imagens, met foras e representa es liter rias do tempo. II. O poeta constr i v rias met foras relacionando o tempo natureza. III. A imagem recorrente da dor refor a o tom negativo do poema. IV. O poeta atribui aos homens a responsabilidade pelo controle do tempo. V. O homem deve aproveitar o presente, porque esse o tempo de que disp e. 31) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est o corretas, apenas, Esta prova focaliza o tema do tempo e o tratamento a ele concedido por diferentes escritores brasileiros, em momentos de nossa hist ria liter ria. A) I e II. B) I e III. C) II e IV. D) II, III e IV. E) I, II e V. ______________________________________________________ INSTRU O: Para responder quest o 31, leia o texto que segue, intitulado Amanh , do poeta Gon alves Dias. Amanh ! o sol que desponta, a aurora de r seo fulgor, a pomba que passa e que estampa Leve sombra de um lago na flor. INSTRU O: Para responder quest o 32, leia o texto que segue. Amanh ! a folha orvalhada, a rola a carpir-se de dor, da brisa o suspiro, das aves Ledo canto, da fonte o frescor. Ouvia-se o mar forte, como j se ouvia de casa, a ressaca era grande e, a dist ncia, viam-se crescer as ondas. Capitu e prima Justina, que iam adiante, detiveram-se numa das voltas da praia, e fomos conversando os quatro; mas eu conversava mal. N o havia meio de esquecer inteiramente a m o de Sancha nem os olhos que trocamos. Agora achavalhes isto, agora aquilo. Os instantes do diabo intercalavam-se nos minutos de Deus, e o rel gio foi assim marcando alternativamente a minha perdi o e a minha salva o. Jos Dias despediu-se de n s porta. Prima Justina dormiu em nossa casa; iria embora, no dia seguinte, depois do almo o e da missa. Eu recolhi-me ao meu gabinete, onde me demorei mais que de costume. Amanh ! s o acasos da sorte; O queixume, o prazer, o amor, O triunfo que a vida nos doura, Ou a morte de ba o palor. Amanh ! o vento que ruge, A procela d horrendo fragor, Mal soltando um alento de dor. a vida no peito mirrada, Amanh ! a folha pendida. a fonte sem meigo frescor, S o as aves sem canto, s o bosques J sem folhas, e o sol sem calor. No trecho em quest o, Bentinho I. Amanh ! s o acasos da sorte! a vida no seu amargor, Amanh ! o triunfo, ou a morte; Amanh ! o prazer, ou a dor! revela estar perdidamente apaixonado por Sancha. II. est perturbado pela presen a da esposa, que o acompanha de volta para casa. III. v -se guiado ora pelas for as do mal ora pelas for as do bem. Amanh ! o que val , se hoje existes Folga e ri de prazer e de amor; Hoje o dia nos cabe e nos toca, De amanh Deus somente Senhor! PUCRS www.pucrs.br A imprevisibilidade do tempo o tema do poema. IV. atribui ao rel gio a fun o de definir o seu destino. V. exp e sua dificuldade em saber o que realmente sente por Capitu. 11 Concurso Vestibular Ver o 2009 32) As afirmativas corretas s o, apenas, Pela leitura do texto, conclui-se que A) I e II. B) II e III. C) III e IV. D) III, IV e V. E) I, II, III e IV. ___________________________________________________ ( ) O eu l rico recorda os tempos em que, sombra da rvore, expressava o sofrimento proveniente do rduo trabalho. ( ) A imagem da vela f nebre na primeira estrofe est associada id ia da passagem do tempo. ( ) O poeta atribui rvore a capacidade de guardar a mem ria da flora brasileira. 33) Em Mem rias de um sargento de mil cias, Manuel Ant nio de Almeida vale-se do t tulo de mem rias, normalmente associado s narrativas em primeira pessoa, para criar um romance narrado em terceira pessoa, em que personagens tecem a vida do Rio de Janeiro, no tempo do rei D. Jo o VI. ( ) O tom funesto do poema sustenta-se na saudade da figura paterna. ( ) O poeta prev que, ap s a morte, sua exist ncia, representada pela pr pria sombra, estar em harmonia com a natureza. Sobre esse romance, N O correto afirmar: A) A personagem Leonardo, abandonado pelo pai e pela m e, pratica seus atos guiado mais pela confus o das atitudes do que pelo conflito pessoal. 34) A seq ncia correta de preenchimento dos par nteses, de cima para baixo, : B) O Rio de Janeiro projetado pelo autor constitu do por elementos de diversas classes sociais. A) V V F V F C) A cidade do Rio de Janeiro apresentada em seus aspectos negativos e as personagens s o, muitas vezes, ridicularizadas. B) F V F F V C) V F V F V D) O romance foi publicado em folhetim e s posteriormente assumiu a fei o de livro, fato bastante comum para a poca. D) F F V F F E) V F V V F E) Mem rias de um sargento de mil cias um romance que recupera o tempo p s-independ ncia, quando o Brasil procurava se afirmar como na o aut noma. _____________________________________________________ ________________________________________________________ INSTRU O: Para responder quest o 35, leia o texto que segue, de Cec lia Meireles. Lua adversa INSTRU O: Para responder quest o 34, leia o texto de autoria de Augusto dos Anjos, intitulado Debaixo do tamarindo , e as afirmativas, preenchendo os par nteses com V para verdadeiro e F para falso. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 Hoje, esta rvore de amplos agasalhos Guarda, como uma caixa derradeira, O passado da flora brasileira E a paleontologia dos Carvalhos! Quando pararem todos os rel gios De minha vida, e a voz dos necrol gios Gritar nos notici rios que eu morri, Voltando p tria da homogeneidade, Abra ada com a pr pria Eternidade, A minha sombra h de ficar aqui! PUCRS www.pucrs.br 12 Fases que v o e que v m, no secreto calend rio que um astr logo arbitr rio inventou para meu uso. E roda a melancolia seu intermin vel fuso! 14 15 16 17 18 19 No tempo de meu Pai, sob estes galhos, Como uma vela f nebre de cera, Chorei bilh es de vezes com a canseira De inexorabil ssimos trabalhos! Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdi o da minha vida! Perdi o da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. N o me encontro com ningu m (tenho fases, como a lua...) No dia de algu m ser meu n o dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu... Concurso Vestibular Ver o 2009 I. I. II. A compara o das fases da lua s fases da vida transmitem a id ia de mudan a, relacionada a um dos elementos que marcam a passagem do tempo, ou, seja, a lua. O ritmo e o l xico do poema refor am a id ia de circularidade do tempo. IV. Velho , cadeira de rodas e crian as s o imagens utilizadas pelo poeta para refor ar a id ia de passagem do tempo. IV. A ltima estrofe (versos 14 a 19) abandona o tema relativo ao movimento c clico da vida sugerido no in cio do poema, para centrar-se na quest o do amor. 36) Pela leitura das afirmativas, conclui-se que est o corretas A) I e II, apenas. B) II e III, apenas. C) III e IV, apenas. D) I, II, e IV, apenas. E) I, II, III e IV. ______________________________________________________ O uso das retic ncias no verso 03 sugere o processo cont nuo de altern ncia de estados emocionais do sujeito. 35) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est o corretas, apenas, INSTRU O: Para responder quest o 37, relacione os autores da Coluna 1 ao conte do das frases da Coluna 2, numerando os respectivos par nteses. A) I, II e III. B) III, IV e V. C) II, III e IV. D) I, II e V. E) I, II, III e V. ___________________________________________________ Coluna 1 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. INSTRU O: Para responder quest o 36, analise o texto e as afirmativas que seguem. Al m de Cec lia Meireles, outros poetas vinculados ao Modernismo abordaram o tema tempo . Entre eles, o poeta Mario Quintana, que escreveu um poema intitulado O tempo , transcrito a seguir. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Carlos Drummond de Andrade Raul Pomp ia Erico Verissimo Casemiro de Abreu Machado de Assis Jos Lins do Rego Graciliano Ramos Coluna 2 ( ) Em poemas como Inf ncia e Confiss es de um itabirano , _________ expressa a busca de si mesmo e remonta ao tempo passado para nele encontrar inspira o para seus poemas. O despertador um objeto abjeto. Nele mora o Tempo. O Tempo n o pode viver sem n s, [para n o parar. E todas as manh s nos chama freneticamente como [um velho paral tico a tocar a campainha atroz. N s que vamos empurrando, dia a dia, sua cadeira de [rodas. N s, os seus escravos. S os poetas os amantes os b bados podem fugir por instantes ao Velho... Mas que raiva impotente d no Velho quando encontra crian as a brincar de roda e n o h outro jeito sen o desviar delas a sua cadeira [de rodas! Porque elas, simplesmente, o ignoram... PUCRS www.pucrs.br O poema relaciona o tempo a objetos comuns e a algumas pessoas, sendo escrito em linguagem simples e direta. III. A express o abjeto (verso 01) utilizada para caracterizar o despertador, porque sua campainha irritante. III. Os adjetivos secreto (verso 09) e arbitr rio (verso 10), relacionados, respectivamente, a calend rio (verso 09) e astr logo (verso 10), esclarecem a origem das mudan as. V. O homem no cotidiano empurra o tempo como uma cadeira de rodas ; s fogem dele, por instantes, os sonhadores. II. Sobre o poema, correto afirmar: ( ) _________, em versos melodiosos, canta o passado, atrav s da idealiza o da inf ncia, considerada a fase mais feliz de sua vida. ( ) Inf ncia um livro no qual _________ narra suas experi ncias desse per odo da vida, marcada por sentimentos de autoritarismo e viol ncia. ( ) Em uma das obras de _________, a passagem da vida infantil para a vida adulta vivenciada por Clarissa, quando a adolescente vem do interior para a Capital, com o objetivo de completar seus estudos. ( ) Em Menino de Engenho, ambientado no Nordeste, _________ recupera a vis o de um menino sobre a estrutura produtiva do trabalho no engenho e sobre a cultura patriarcal e escravocrata. 13 Concurso Vestibular Ver o 2009 37) A seq ncia correta de numera o dos par nteses, de cima para baixo : INSTRU O: Para responder quest o 39, leia o coment rio e preencha as lacunas adequadamente. _________, em Mem rias sentimentais de Jo o Miramar, obra de renova o da prosa _________ constr i uma narrativa em primeira pessoa cujo narrador, relatando criticamente o seu passado, com estilo semelhante a anota es de di rio, subverte a tradicional narrativa ficcional de mem rias e faz uma s tira da classe _________. A) 7 1 2 6 4 B) 4 3 5 7 2 C) 1 4 7 3 6 D) 6 4 3 2 7 E) 4 1 5 3 2 _____________________________________________________ 39) As palavras que preenchem correta e respectivamente as lacunas est o reunidas em: INSTRU O: Para responder quest o 38, leia o fragmento do romance Porteira Fechada, de Cyro Martins. A) M rio de Andrade modernista prolet ria B) Lima Barreto pr -modernista m dia Jo o Guedes aquele infeliz que foi encontrado de tarde, estendido em cima de um barranco em cima da sanga, na entrada da cidade, bem por onde chegara no dia da mudan a, e sobre cuja morte ainda pairam d vidas, n o se sabendo ao certo se foi suic dio ou assassinato [...] C) Alu sio de Azevedo naturalista oper ria D) Monteiro Lobato pr -modernista m dia E) Oswald de Andrade modernista burguesa ___________________________________________________ Considerando esse fragmento, correto afirmar: I. INSTRU O: Para responder quest o 40, leia o texto de Clarice Lispector que segue. Porteira Fechada um dos romances integrantes da trilogia do ga cho a p . Aprofundamento das horas II. Cyro Martins revela, em seus romances, as mazelas vividas pelo homem do campo, no Rio Grande, no per odo em que as fazendas ainda eram campos abertos e sem dono. N o posso escrever enquanto estou ansiosa ou espero solu es a problemas porque nessas situa es fa o tudo para que as horas passem e escrever, pelo contr rio, aprofunda e alarga o tempo. Se bem que ultimamente, por necessidade grande, aprendi um jeito de me ocupar escrevendo, exatamente para ver se as horas passam. III. Seu Guedes uma das personagens mais marcantes da narrativa de Cyro Martins, pois representa o pe o pobre que vem para a cidade em busca de trabalho e v seu plano frustrado. 40) Considerando o fragmento acima, correto dizer que a autora IV. A observa o rom ntica do campo e dos tempos ureos do regionalismo uma das caracter sticas da prosa de fic o de Cyro Martins. A) escreve para superar a ansiedade, resolver os problemas da vida e n o ver o tempo passar. V. Cyro Martins recuperou o passado glorioso do Rio Grande, tematizando a vida rural ga cha, atrav s de personagens t picos do Rio Grande, como o bolicheiro, o estancieiro e o pe o, mas excluiu de suas narrativas a figura feminina. B) costuma encurtar o tempo de espera para solucionar algum problema escrevendo de modo profundo e prolongado. C) n o costuma escrever quando est em situa es complicadas, porque a escrita parece prolongar o tempo e o melhor, nessas ocasi es, encurt -lo. 38) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est o corretas, apenas, A) B) C) D) E) D) emprega o tempo de escrita para fugir dos problemas do cotidiano e viver estados de serenidade. I e II. I e III. I, III e IV. II, III e V. I, II e III. PUCRS www.pucrs.br E) n o escreve quando est preocupada, porque esse estado se reflete na escrita, prejudicando sua qualidade. 14 Concurso Vestibular Ver o 2009 Vestibular de Ver o 2009 2 . Dia Qu mica, Geografia, Hist ria, Literatura Brasileira, Matem tica, L ngua Espanhola e L ngua Inglesa Gabarito Importante: A 6 . coluna refere-se s quest es da prova de l ngua espanhola, e a 7 ., s da prova de l ngua inglesa. 1-E 11 - B 21 - C 31 - E 41 - D 51 - A 51 - D 2-C 12 - B 22 - A 32 - C 42 - E 52 - D 52 - C 3-C 13 - E 23 - D 33 - E 43 - E 53 - E 53 - A 4-B 14 - E 24 - B 34 - C 44 - A 54 - C 54 - D 5-B 15 - D 25 - E 35 - D 45 - D 55 - D 55 - D 6-B 16 - C 26 - A 36 - D 46 - A 56 - A 56 - A 7-A 17 - D 27 - C 37 - C 47 - A 57 - E 57 - E 8-D 18 - A 28 - D 38 - B 48 - B 58 - ANULADA 58 - C 9-A 19 - C 29 - E 39 - E 49 - C 59 - A 59 - E 10 - C 20 - B 30 - B 40 - C 50 - B 60 - C 60 - B

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