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PUC-RS Vestibular de Verão 2007 - 2º dia : Literatura Brasileira

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31) A seq ncia correta de preenchimento dos par nteses, de cima para baixo, : LITERATURA BRASILEIRA A literatura expressa sempre a vis o de mundo do escritor, que, inserido em seu tempo e seu espa o social, convive com os semelhantes, trocando informa es e emo es. Da experi ncia vivida ele recolhe a mat ria a ser transfigurada em arte e, nesse processo, as rela es entre os homens e as mulheres t m lugar dos mais importantes. Por isso, esta prova contempla a produ o liter ria brasileira do ponto de vista da variada representa o dessas rela es como tema constante e propulsor da arte. A) F V F F V B) F F V V F C) F V V F V D) V F F V F E) V V F F V INSTRU O: Para responder quest o 31, leia o poema de Fagundes Varela, e analise as afirmativas. ___________________________________________________ Ideal INSTRU O: Para responder quest o 32, leia o fragmento do conto Melancia Coco Verde , do livro Contos gauchescos, de Sim es Lopes Neto. N o s tu quem amo, n o s! Nem Teresa tamb m, nem Ciprina; Nem Mercedes a loura, nem mesmo A travessa e gentil Valentina. O cadete tinha uma paix o braba por uma mo a linda a a si Talapa , filha dum tal Severo, tamb m fazendeiro dali pertinho, obra de cinco l guas. O mo o Costinha de vez em quando aparecia por l , matava as saudades; fazia umas agachadas, e vinha-se embora trazendo nos olhos o encantamento dos olhos da namorada. O velho Severo parece que n o queria o casamento dos dois, nem por nada; teimava e berrava que ela havia de casar-se com o sobrinho dele, primo dela, um que tinha uma casa de neg cio na Vila. Quem eu amo, te digo, est longe; L nas terras do imp rio chin s, Num pal cio de lou a vermelha Sobre um trono de azul japon s. Tem a c tis mais fina e brilhante Que as bandejas de cobre luzido; Uns olhinhos de am ndoas, voltados, Um nariz pequenino e torcido. Tem uns p s... oh! que p s, Santo Deus! Mais mimosos que uns p s de crian a, Uma tran a de seda e t o longa Que a barriga das pernas alcan a. 32) Considerando o conto do qual foi retirado o fragmento acima, conclui-se que a afirmativa INCORRETA : N o s tu quem eu amo, nem Laura, Nem Mercedes, nem L cia, j v s, A mulher que minh alma idolatra princesa do imp rio chin s. A) Os jovens apaixonados, apesar da proibi o do pai da mo a, recorrem a outros c digos para expressar seu amor. INSTRU O: Para responder quest o 31, preencha os par nteses com V para as afirmativas verdadeiras e com F para as afirmativas falsas. B) Atrav s de linguagem regional, o conto salienta a autoridade paterna com respeito s quest es amorosas, no contexto da fam lia que vive no pampa ga cho. ( ) A poesia parnasiana de Fagundes Varela expressase atrav s da rigidez formal de seus versos. ( ) A idealiza o da mulher amada uma das caracter sticas da poesia rom ntica. C) A proibi o do namoro pelo pai da mo a deve-se a interesses econ micos. ( ) Em versos melodiosos, o poeta ressalta as qualidades de sua companheira de todos os dias. D) O fragmento revela o tri ngulo amoroso que sustenta o conto: Si Talapa Costinha Severo. ( ) O poeta declara seu amor atrav s de versos livres, que descrevem a beleza da mulher. E) Blau Nunes narra a hist ria de dois apaixonados, mostrando que, com ast cia e perseveran a, o amor sempre vence. ( ) Os versos singelos e musicais de Fagundes Varela extravasam sua busca de um ideal de beleza distante da realidade pr xima. PUCRS www.pucrs.br 9 Concurso Vestibular Ver o 2007 INSTRU O: Para responder quest o 35, analise as afirmativas que seguem. 33) ___________, a personagem de Clarice Lispector em A hora da estrela, uma nordestina, pobre, feia, sem vida interior, incapaz de manter a rela o com o namorado. Sua hora da estrela s acontece quando sai feliz e distra da da cartomante e ____________. No romance, os problemas existenciais est o relacionados s ____________ da mo a. I. Olavo Bilac demonstra extremo cuidado formal na constru o de seus poemas, o que faz com que seja considerado um dos expoentes do Parnasianismo, no Brasil. II. Para Olavo Bilac, o ideal feminino repousa no modelo da mulher submissa, dedicada ao lar e educa o dos filhos. As lacunas podem ser correta e respectivamente preenchidas por: III. Em versos simples e coloquiais, Olavo Bilac expressa seus sentimentos em rela o mulher, sempre idealizada. A) Gabriela assassinada e desaparece cren as religiosas IV. O lirismo amoroso de Olavo Bilac revela-se em poemas reflexivos sobre as rela es com o sexo feminino ou em poemas sensuais, descritivos, em que celebra o prazer do amor f sico. B) Macab a atropelada e morre condi es socioculturais C) Aurora encontra Fernando e casa debilidades f sicas V. O sentimento amoroso que Olavo Bilac revela em seus versos est sempre ligado aos temas sociais e nacionalistas que tanto o ocuparam em sua vida p blica. D) Capitu atropelada mas salva-se dificuldades financeiras 35) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est o corretas apenas E) Diadorim volta ao sert o e vive s necessidades econ micas A) I e III. ___________________________________________________ B) II e IV. C) III e V. 34) Triste fim de Policarpo Quaresma, romance de Lima Barreto publicado em 1911, trata do drama de um velho aposentado que se prop e a salvar o Brasil de suas mazelas sociais. Neste romance, a figura feminina D) I e V. E) I e IV. ___________________________________________________ A) vive uma rela o amorosa extremamente sensual com Policarpo. INSTRU O: Para responder quest o 36, leia o fragmento do conto Missa do galo, de Machado de Assis, que segue. B) representa o ideal de mulher com que sonha Policarpo. Ent o sa a daquela posi o, que me enchia de gosto, t o perto ficavam as nossas caras. Realmente, n o era preciso falar alto para ser ouvido; cochich vamos os dois, eu mais que ela, porque falava mais; ela, s vezes, ficava s ria, muito s ria, com a testa um pouco franzida. Afinal cansou; trocou de atitude e de lugar. Deu volta mesa e veio sentar-se do meu lado, no canap . Voltei-me, e pude ver, a furto, o bico das chinelas; mas foi s o tempo que ela gastou em sentar-se, o roup o era comprido e cobriu-as logo. Recordo-me que eram pretas. C) a personagem que, como amiga de Policarpo, ao t rmino, melhor entende a din mica da sociedade. D) idealiza a vida brasileira e acompanha Policarpo em suas id ias de transformar o Pa s. E) cria empecilhos, como vil , para que Policarpo realize seu sonho. PUCRS www.pucrs.br 10 Concurso Vestibular Ver o 2007 36) Todas as afirmativas que seguem est o corretas em rela o personagem da passagem acima, EXCETO: 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 A) A interlocutora do narrador Concei o, dona da casa onde ele est hospedado, casada com o escriv o Menezes. B) Nogueira e Concei o recordam os velhos tempos em animada conversa enquanto esperam para ir juntos Missa do Galo. C) O clima de sedu o envolvendo as duas personagens, no flagrante de intimidade que a cena mais sugere do que mostra, t pico do estilo machadiano. Teresa 01 02 03 04 05 D) Menezes, marido de Concei o, tinha um relacionamento extraconjugal com uma senhora separada, a quem visitava quando dizia ir ao teatro. E) Concei o, ao longo do conto, considerada uma santa , pois sempre ag entara os esquecimentos do marido. ___________________________________________________ 06 07 08 09 37) Em Duas almas, de Alceu Wamosy, est o presentes algumas caracter sticas da poesia de express o __________ no Rio Grande do Sul, tais como a interioridade, a ________ e a _________ marcas do espa o __________ escolhido pelo poeta como forma de resist ncia e combate massifica o. A) A primeira vez que vi Teresa Achei que ela tinha pernas est pidas Achei tamb m que a cara parecia uma perna Quando vi Teresa de novo Achei que os olhos eram muito mais velhos [que o resto do corpo (Os olhos nasceram e ficaram dez anos [esperando que o resto do corpo [nascesse) Da terceira vez n o vi mais nada Os c us se misturaram com a terra E o esp rito de Deus voltou a se mover sobre a [face das guas. INSTRU O: Para responder quest o 38, analise as afirmativas que seguem. realista objetividade solid o social B) Prazeres divinais... gozos de Emp rio... ... Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse Voltarei! ... descansa!... Ela chorando mais que uma crian a Ela em solu os murmurou-me: adeus ! Quando voltei... era o pal cio em festa!... E a voz d Ela e de um homem l na orquestra Preenchiam de amor o azul dos c us. Entrei!... Ela me olhou branca... surpresa! Foi a ltima vez que eu vi Teresa!... E ela arquejando murmurou-me: adeus! simbolista musicalidade alegria social I. C) parnasiana objetividade amargura coletivo D) rom ntica sonoridade amargura individual II. Nos dois poemas, o modo como o tempo transcorrido apresentado assemelha-se, o que se pode perceber nos versos 1, 7, 13, 19, 23 e 1, 4, 7, respectivamente. E) simbolista musicalidade solid o individual _______________________________________________________ INSTRU O: Para responder quest o 38, leia os textos a seguir, de Castro Alves e de Manuel Bandeira, respectivamente. III. O poema de Manuel Bandeira uma par frase do poema de Castro Alves, pois tamb m tematiza o desencontro amoroso com uma mulher chamada Teresa. O adeus de Teresa 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 IV. O poema rom ntico O adeus de Teresa caracteriza-se pelo tom hiperb lico e exclamativo, enquanto o poema modernista Teresa se vale da economia e da simplicidade. A vez primeira que eu fitei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos ... E depois na sala Adeus eu disse-lhe a tremer co a fala... E ela, corando, murmurou-me adeus . Uma noite... entreabriu-se um reposteiro... E da alcova sa a um cavalheiro Inda beijando uma mulher sem v us... Era eu... Era a p lida Teresa! Adeus! lhe disse, conservando-a presa... E ela entre beijos murmurou-me adeus ! Passaram tempos... s culos de del rio PUCRS www.pucrs.br O poema de Manuel Bandeira deixa ao leitor a descoberta de outras possibilidades de leitura, enquanto o de Castro Alves revela o final ao leitor. 38) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est o corretas apenas A) B) C) D) E) 11 I e III. II e IV. III e IV. I, II e III. I, II e IV. Concurso Vestibular Ver o 2007 INSTRU O: Para responder quest o 39, considere o coment rio e as afirmativas a seguir, preenchendo os par nteses com V para verdadeiro e F para falso. Uma personagem feminina lidera homens e mulheres, no romance Videiras de Cristal, de Luiz Antonio de Assis Brasil, que retoma um dos epis dios mais marcantes da hist ria sul-rio-grandense: o movimento messi nico dos muckers, comandado por Jacobina Maurer e que teve lugar na regi o de imigra o alem no Vale do Rio dos Sinos, no s culo XIX. A respeito da obra, correto afirmar: ( ) A imagem de Jacobina Maurer domina todo o romance tanto pelos acontecimentos que sua prega o messi nica desencadeia quanto pelas paix es contradit rias que provoca naqueles que a cercam. ( ) Descontentes com o governo e seduzidos pelas promessas de Jacobina, todos os colonos alem es aderem ao movimento, levantando a col nia inteira na guerra contra o ex rcito imperial. ( ) Frau Maurer como tamb m era chamada Jacobina al m de curandeira, fazia previs es sobre o fim do mundo e prometia o para so celeste para os seus adeptos. ( ) A figura da l der messi nica apresentada ao leitor mais pelas falas, a es e consci ncias de seus seguidores e detratores do que pela manifesta o direta da pr pria personagem. ( ) Como l der espiritual, Jacobina era um exemplo para as mulheres da col nia, honrando o casamento com Jo o Jorge Maurer, a quem se manteve fiel at o final. 39) A seq ncia correta de preenchimento dos par nteses, de cima para baixo, : A) V F V V F B) V V F F V C) F F V V V D) F V V F V E) V V F V F _________________________________________________________________________________________________ 40) H correspond ncia entre a obra citada e o coment rio apresentado no caso de: A) A moreninha Para o rom ntico Joaquim Manuel de Macedo, a rela o amorosa um jogo que nasce de uma aposta entre Felipe e Augusto. B) O corti o Jo o Rom o empreende todos os esfor os para ascender socialmente mas, mesmo casando com a filha de um rico comerciante, n o abandona sua ex-escrava, Bertoleza. C) O continente Erico Verissimo reconstr i a hist ria sul-rio-grandense a partir da rela o amorosa entre Ana Terra e Capit o Rodrigo, t pico representante do homem dos pampas. D) Mem rias de um sargento de mil cias O romance urbano de Manoel Ant nio de Almeida narra as perip cias de Leonardo Pataca, que s abandona a malandragem depois que descobre o verdadeiro amor. E) O Ateneu No romance impressionista de Machado de Assis, o clima de sensualidade e erotismo percorre toda a trajet ria de S rgio no internato. PUCRS www.pucrs.br 12 Concurso Vestibular Ver o 2007 Vestibular de Ver o 2007 2 . Dia Qu mica, Geografia, Hist ria, Literatura Brasileira, Matem tica, L ngua Espanhola e L ngua Inglesa Gabarito Importante: A 6 . coluna refere-se s quest es da prova de l ngua espanhola, e a 7 ., s da prova de l ngua inglesa. 1-A 11 - A 21 - D 31 - A 41 - C 51 - E 51 - B 2-B 12 - B 22 - D 32 - D 42 - A 52 - C 52 - B 3-E 13 - B 23 - C 33 - B 43 - B 53 - A 53 - E 4-D 14 - B 24 - D 34 - C 44 - D 54 - B 54 - A 5-C 15 - B 25 - C 35 - E 45 - A 55 - B 55 - B 6-D 16 - C 26 - D 36 - B 46 - E 56 - A 56 - C 7-B 17 - E 27 - C 37 - E 47 - ANULADA 57 - D 57 - C 8-C 18 - D 28 - E 38 - E 48 - D 58 - E 58 - C 9-A 19 - E 29 - B 39 - A 49 - E 59 - C 59 - D 10 - B 20 - B 30 - E 40 - A 50 - C 60 - B 60 - A

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