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PUC-RS Vestibular de Verão 2006 - 1º dia : Língua portuguesa

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22) As pessoas menos pragm ticas consideram a no o de tempo paradoxal porque ele L NGUA PORTUGUESA A) n o pode ser facilmente definido. INSTRU O: Responder s quest es 21 a 24 com base no texto 1. B) apesar de n o ter nada de misterioso, deixa-nos intrigados. C) responde pelos esquecimentos e pelas lembran as que preenchem nossas vidas. TEXTO 1 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Para alguns, os mais pragm ticos, o tempo n o tem nada de misterioso: ele passa, envelhecemos e um dia morremos, ponto final. J para outros, o tempo um paradoxo, nosso grande amigo e inimigo. Amigo por nos ensinar a ser pacientes com a impaci ncia dos outros, por nos fazer esquecer coisas que devem ser esquecidas e lembrar aquelas que devem ser lembradas. Inimigo por interromper vidas e rela es, por mudar coisas que n o queremos que sejam mudadas, por nos fazer esquecer coisas que devem ser lembradas. Em termos psicol gicos, n o temos d vidas: como ningu m consegue se lembrar do futuro, o tempo anda sempre avante. Mas a situa o n o assim t o simples. Em arte, podemos inventar o futuro no presente, visualizar o que vai ser e tentar dar vida a essa vis o. O paradoxo, aqui, que toda cria o depende apenas do passado: criamos o futuro reexperimentando e reintegrando o passado. Isso n o significa que tudo j existe; significa apenas que existem infinitos modos de olhar para tr s. D) embora siga sempre avante, submete-se inven o do artista. E) mesmo provocando mudan as, n o pode ser modificado. ____________________________________________________ 23) A afirmativa INCORRETA quanto linguagem do texto : A) A palavra pragm ticos (linha 01) est empregada no sentido de objetivos , pr ticos . B) A express o ponto final , na linha 03, refere-se n o apenas ao fim da frase, mas tamb m ao fim dos questionamentos sobre a passagem do tempo. C) A palavra j , na linha 03, difere quanto fun o e ao sentido do j na linha 19. D) O nexo Mas , na linha 14, estabelece um contraste entre o senso comum e o olhar do artista, em rela o ao tempo. Adapta o de artigo do f sico Marcelo Gleiser, publicado na Folha de S o Paulo em 20 de mar o de 2005. E) Quanto estrutura e grafia, a palavra vis o (linha 16) est para visualizar (linha 15) da mesma forma que a palavra paralisia est para o verbo correspondente. ____________________________________________________ 21) A express o que serviria de t tulo para o texto, por sintetizar as id ias nele contidas, 24) A substitui o da palavra por (linhas 05, 06, 08, 09 e 10) por porque acarretaria mudan as em _______ formas verbais do segundo par grafo. A) O tempo passa para todos. A) quatro B) A misteriosa e incontrol vel for a do tempo B) cinco C) O tempo como fator de inseguran a na vida das pessoas C) seis D) A arte como forma de inventar o tempo D) sete E) Diferentes olhares sobre o tempo E) oito PUCRS www.pucrs.br 7 Concurso Vestibular Ver o 2006 INSTRU O: Responder s quest es 25 a 28 com base no texto 2. INSTRU O: Para responder s quest es 27 e 28, considere as afirmativas que as antecedem. TEXTO 2 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 I. A velocidade uma mania contempor nea. Achamos que essa urg ncia toda achatou nossa qualidade de vida, quando na verdade a pressa propriamente dita faz parte da busca angustiada pela tal qualidade de vida. Quando, por exemplo, uma crian a pequena fica agitada e irritadi a, exigindo ser levada de c para l , que lhe alcancem in meros objetos que ela em seguida joga ao ch o, consideramos que ela est com sono, buscando nesses gestos al vio para um mal-estar difuso, e a tranq ilizamos para que durma. __________ um adulto muda constantemente de carro, namorado, profiss o, estilo, mostrando-se entediado ou insatisfeito com tudo que planeja ou conquista, consideramos que ele est exercendo sua liberdade de escolha. ___________ bom poder mudar de id ia na vida, mas a urg ncia das trocas pode estar denunciando que, como a crian a chorosa, estamos nos sentindo desamparados, esperando que um objeto ou uma posi o social possam garantir bem-estar, certezas e aconchego. Talvez dure pouco exatamente porque somos mutantes quanto a quem somos e ao que queremos. N o nos sentimos inseguros porque a velocidade desestabiliza as coisas, pelo contr rio: o culto rapidez resulta da ansiedade de nossa busca por respostas e al vio. II. Ficar irritadi a (linha 06) o mesmo que ficar irritada . III. Um mal-estar difuso (linhas 09 e 10) um malestar generalizado e n o-circunscrito. IV. A palavra mutantes (linha 21) utilizada para caracterizar nosso estado de constante insatisfa o. 27) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est o corretas apenas A) I e II. B) I e III. C) II e IV. D) III e IV. E) II, III e IV. _______________________________________________________ Adapta o de cr nica da psicanalista Diana Corso, publicada no jornal Zero Hora. I. 25) As express es que completam as lacunas das linhas 10 e 15, mantendo a coer ncia do texto, s o, respectivamente, A express o na verdade , na linha 03, poderia ser escrita entre v rgulas pelo mesmo motivo que estas foram usadas na linha 05. II. O uso de dois-pontos ap s a palavra de , na linha 11, seria correto, e real aria a enumera o que segue. A) Porque e Apesar disso . B) Se e J . C) Entretanto e Por conseguinte . D) J quando e verdade que . E) Justamente porque e Por m . ___________________________________________________ III. A op o pelo uso da v rgula, ao inv s de um e , antes da palavra estilo , em carro, namorado, profiss o, estilo (linhas 11 e 12), sugere que outros itens poderiam ser inclu dos na seq ncia. IV. Se a v rgula que segue a palavra coisas , na linha 23, fosse substitu da por um ponto, a autora imprimiria maior destaque id ia defendida. 26) O objetivo geral do texto A) alertar sobre os danos provocados nas pessoas pelo ritmo acelerado da vida moderna. 28) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est o corretas apenas B) refletir sobre a mania de velocidade que acomete o homem contempor neo. A) I e II. C) comparar a inconst ncia dos adultos insatisfeitos s rea es de uma crian a mimada. B) I e III. D) relacionar a ang stia do homem urbano sua incapacidade de resistir aos apelos da sociedade de consumo. C) II e IV. D) I, III e IV. E) questionar a liberdade de escolha exercida sem a devida consci ncia dos valores envolvidos. PUCRS www.pucrs.br A palavra achatou (linha 02) est empregada no sentido literal e significa reduziu . E) II, III e IV. 8 Concurso Vestibular Ver o 2006 TEXTO 3 QUINO. Mafalda 6. S o Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 37. INSTRU O: Responder s quest es 29 e 30 com base nas afirmativas sobre o texto 3. I. A tira de Quino constitui uma narrativa porque marcada pela presen a de um narrador. II. Entre o segundo e o terceiro quadrinho h uma rela o de causa conseq ncia. III. A a o se desenvolve a partir do confronto entre os pontos de vista das personagens. IV. H uma transforma o que se opera no interior da personagem principal. 29) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est o corretas apenas A) I e II. B) I e IV. C) II e III. D) I, III e IV. E) II, III e IV. ______________________________________________________________________________________________________ I. N o obstante a diferen a na pontua o, todas as frases proferidas pelas personagens t m valor exclamativo. II. No primeiro quadrinho, o verbo chegar est empregado no sentido de ter in cio e n o exige complemento. III. No segundo quadrinho, o verbo chegar significa atingir e exige um complemento introduzido por preposi o. IV. O processo que distingue chegar a primavera de chegar primavera equivale ao verificado em chegar o fim e chegar ao fim . 30) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est o corretas A) I e II, apenas. B) I e IV, apenas. C) III e IV, apenas. D) I, II e III, apenas. E) I, II, III e IV. PUCRS www.pucrs.br 9 Concurso Vestibular Ver o 2006 REDA O Na p gina seguinte, s o apresentados tr s temas. Examine-os atentamente, escolha um deles e elabore um texto dissertativo com 25 a 30 linhas, no qual voc expor suas id ias a respeito do assunto. Ao realizar sua tarefa, tenha presentes os seguintes aspectos: Voc dever escrever uma disserta o; portanto, mesmo que seu texto possa conter pequenas passagens narrativas ou descritivas, nele dever o predominar suas opini es sobre o assunto que escolheu. Evite f rmulas preestabelecidas ao elaborar seu texto. O mais importante que ele apresente id ias organizadas, apoiadas por argumentos consistentes, e esteja de acordo com a norma culta escrita. Procure ser original. N o utilize em sua disserta o c pias de textos da prova nem de par grafos que introduzem os temas para a reda o. Antes de passar a limpo, tinta, na folha definitiva, releia seu texto com aten o e fa a os reparos que julgar necess rios. N o permitido usar corretor l quido. Se cometer algum engano ao passar a limpo, n o se preocupe: risque a express o equivocada e reescreva, deixando claro o que pretende comunicar. Lembre-se de que n o ser o considerados: " textos que n o desenvolverem um dos temas propostos; " textos redigidos a l pis ou ileg veis. Boa prova! PUCRS www.pucrs.br 10 Concurso Vestibular Ver o 2006 TEMA 1 Os agricultores esperam, pacientemente, que a semente germine e a planta cres a com seu pr prio ritmo. Com o ser humano, de maneira estranha, logo que a crian a nasce, inicia-se uma violenta press o para que supere rapidamente suas etapas de desenvolvimento. Ora, os biologistas verificaram que, quanto mais longa a inf ncia de um animal, mais perfeito ele como adulto. Como o desenvolvimento uma complexa constru o (a intera o entre o organismo e o meio), quanto mais tranq ilo for o processo, mais ricos ser o os resultados das combina es que ocorrer o. Por isso a entrada na universidade s deveria ser feita depois de, digamos, 21 anos... Lauro de Oliveira Lima, Um beb na universidade , mar o de 1981 Diante dessa afirma o e das raz es apresentadas pelo autor, poss vel questionar-se, por exemplo: Qual o momento certo de entrar na universidade? Que etapas da vida o estudante j deve ter percorrido para que possa apropriar-se, com maturidade, da complexidade dos conhecimentos cient ficos? Quais as dificuldades enfrentadas por quem ainda n o est preparado para esse momento? Reflita sobre essas e outras quest es e elabore um texto dissertativo expondo seu ponto de vista sobre o momento mais adequado para entrar na Universidade. TEMA 2 cada vez mais comum as pessoas repetirem que o tempo anda correndo demais e nunca d para fazer tudo aquilo que elas precisam ou gostariam. Este o principal sintoma da chamada s ndrome da pressa. um mal moderno: segundo especialistas, hoje 33% dos brasileiros sofrem de stress algo que gera ansiedade e pressa, muita pressa. (...) N o por acaso, cresce na Europa e nos Estados Unidos o slow movement (algo como movimento do devagar ). A id ia b sica incentivar a qualidade de vida. http://revistacriativa.globo.com/Criativa/0,19125,ETT1003040-2245,00.html (adaptado) N o se trata de defender uma volta era das carruagens, mas sim de um esfor o para encontrar o tempo certo, humano, de cada coisa. Viva a Internet, os jatos e a excitante correria di ria, mas nem sempre preciso ir de carro at a esquina ou trocar um belo prato de macarronada por uma caixinha aquecida no microondas. Cl udia Laitano. Slow motion . Zero Hora, 25/09/2004 (adaptado) A falta de tempo, a pressa e a ansiedade gerada por tal situa o t m afetado, direta ou indiretamente, crian as, jovens e adultos. Os fragmentos acima discutem o problema e prop em uma solu o que nem sempre pode ser adotada por todos. Trata-se de uma quest o dif cil de ser resolvida, mas que merece ser discutida. Caso queira faz -lo em sua disserta o, voc pode se orientar pelas seguintes perguntas: Quais s o as causas e as conseq ncias da pressa na vida das pessoas? Como vencer as press es do dia-a-dia e melhorar a qualidade de vida? TEMA 3 Amor chama e, depois, fuma a... Medita no que vais fazer: O fumo vem, a chama passa... O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se d , mais se tem. Antoine de Saint-Exup ry Manuel Bandeira A reflex o acerca da a o do tempo sobre o amor tem inspirado poetas e escritores de todas as pocas. Os fragmentos acima mostram qu o diversas podem ser as conclus es para a eterna pergunta: Um verdadeiro amor dura para sempre? Caso voc queira desenvolver este tema, disserte sobre a quest o acima, apresentando o seu ponto de vista sobre a dura o do amor. Voc pode se apoiar nas palavras de outros autores ou na sua pr pria experi ncia, mas n o deixe de fundamentar bem sua opini o. PUCRS www.pucrs.br 11 Concurso Vestibular Ver o 2006 FOLHA DE RASCUNHO DA REDA O _________________________________________________ 01____________________________________________________________________________________ 02____________________________________________________________________________________ 03____________________________________________________________________________________ 04____________________________________________________________________________________ 05____________________________________________________________________________________ 06____________________________________________________________________________________ 07____________________________________________________________________________________ 08____________________________________________________________________________________ 09____________________________________________________________________________________ 10____________________________________________________________________________________ 11____________________________________________________________________________________ 12____________________________________________________________________________________ 13____________________________________________________________________________________ 14____________________________________________________________________________________ 15____________________________________________________________________________________ 16____________________________________________________________________________________ 17____________________________________________________________________________________ 18____________________________________________________________________________________ 19____________________________________________________________________________________ 20____________________________________________________________________________________ 21____________________________________________________________________________________ 22____________________________________________________________________________________ 23____________________________________________________________________________________ 24____________________________________________________________________________________ 25____________________________________________________________________________________ 26____________________________________________________________________________________ 27____________________________________________________________________________________ 28____________________________________________________________________________________ 29____________________________________________________________________________________ 30____________________________________________________________________________________ PUCRS www.pucrs.br 12 Concurso Vestibular Ver o 2006 Vestibular de Ver o 2006 1 . Dia F sica, Biologia e L ngua Portuguesa Gabarito 1-B 2-B 3-A 4-D 5-D 6-A 7-E 8-D 9-E 10 - C 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 - B B E D C D C E A A 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 - E C E B D B D D E E

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