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PUC-RS Vestibular de Verão 2010 - 1º dia : Língua portuguesa

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INSTRU O: Para responder quest o 22, analise as possibilidades de reescrita do primeiro par grafo do texto 1, apresentadas abaixo. L NGUA PORTUGUESA INSTRU O: Responder s quest es de 21 a 24 com base no texto1. I. TEXTO 1 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 Se n o tiv ssemos medo, n o ter amos nenhum receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doen as contagiosas. Tanto nos seres humanos como nos animais, o medo tem por objetivo promover a sobreviv ncia. Com o decorrer do tempo, as pessoas que sentiram medo tiveram mais press o evolutiva favor vel. Hoje, n o precisamos mais lutar por nossas vidas na selva, mas o medo est longe de desaparecer, pois continua servindo ao mesmo prop sito que servia na poca em que nos encontr vamos com um le o enquanto traz amos gua do rio. A diferen a que agora carregamos carteiras e andamos pelas ruas da cidade. A decis o de usar ou n o aquele atalho deserto meia-noite baseada em um medo racional que promove a sobreviv ncia. Na verdade, o que mudou foram s os est mulos, j que corremos o mesmo risco que corr amos h centenas de anos e nosso medo ainda serve para nos proteger da mesma forma que nos protegia antes. A maioria de n s jamais esteve perto da peste bub nica (epidemia que atacou a Europa na poca medieval), mas nosso cora o para ao vermos um rato. Para o ser humano, al m do instinto, tamb m h outros fatores envolvidos no medo. O ser humano pode ter o dom da antecipa o, o que nos faz imaginar coisas terr veis que poderiam acontecer: coisas que ouvimos, lemos ou vemos na TV. A maioria de n s nunca vivenciou um acidente de avi o, mas isso n o nos impede de sentar em um avi o e agarrar firme nos apoios dos bra os. A antecipa o de um est mulo de medo pode provocar a mesma rea o que ter amos se viv ssemos a situa o real. Isso tamb m um benef cio obtido com a evolu o. Com o passar do tempo, as pessoas que sentiram medo tiveram mais press o evolutiva favor vel, pois, assim como acontece com os animais, o medo promove a sobreviv ncia humana. O medo nos leva a evitar situa es que representam perigos em nossas vidas: carros em alta velocidade, animais venenosos e doen as contagiosas. II. O medo um sentimento que sempre esteve ligado a press o evolutiva favor vel. O receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doen as contagiosas, com o decorrer do tempo, promoveu a sobreviv ncia, tanto em seres humanos quanto em animais. III. Tanto nos seres humanos quanto nos animais, o prop sito do medo o de promover a sobreviv ncia. Ao longo do tempo, as pessoas que sentiram medo evolu ram mais favoravelmente do que as que n o o sentiram. Assim, quem tem medo de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doen as contagiosas tem mais chances de sobreviver do que as pessoas que n o t m. IV. A press o evolutiva favor vel est ligada ao sentimento de medo, tanto nos homens quanto nos animais. Como o objetivo do medo promover a sobreviv ncia de se esperar que, o receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doen as contagiosas leve a pessoa a se proteger e, consequentemente, a viver mais. http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm 01/09/2009 (adaptado). 22) Os par grafos corretos e coerentes s o, apenas, 21) A quest o para a qual o texto N O apresenta resposta A) I e II. A) Quais os fatores envolvidos no medo? B) I e III. B) Quais os males provocados pelo medo? C) I e IV. C) Para que serve o medo? D) II e III. D) Quando sentimos medo? E) II e IV. E) De que sentimos medo? PUCRS www.pucrs.br 7 Concurso Vestibular Ver o 2010 INSTRU O: Responder s quest es de 25 a 28 com base no texto 2. 23) A ora o que N O poderia ser inserida na sequ ncia indicada, por trazer preju zo clareza e/ou estrutura do per odo, TEXTO 2 A) e garantir a continuidade da esp cie , ap s a palavra sobreviv ncia (linha 05). 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 B) para saciar a sede da fam lia , ap s a palavra rio (linha 12). C) quando sa mos de casa , ap s a palavra carteiras (linha 13). D) e quando nos deparamos com uma barata , ap s a palavra rato (linha 24). E) rezar para todos os santos antes de , ap s a express o impede de (linha 30). _____________________________________________________ INSTRU O: Para responder quest o 24, relacione as palavras/express es destacadas s fun es apresentadas ap s, numerando os par nteses. A coragem (...) s se torna uma virtude quando a servi o de outrem ou de uma causa geral e generosa. Como tra o de car ter, a coragem , sobretudo, uma fraca sensibilidade ao medo, seja por ele ser pouco sentido, seja por ser bem suportado, ou at provocar prazer. a coragem dos estouvados, dos brig es ou dos imp vidos, a coragem dos dur es , como se diz em nossos filmes policiais, e todos sabem que a virtude pode n o ter nada a ver com ela. Isso quer dizer que ela , do ponto de vista moral, totalmente indiferente? N o t o simples assim. Mesmo numa situa o em que eu agiria apenas por ego smo, pode-se estimar que a a o generosa (por exemplo, o combate contra um agressor, em vez da s plica) manifestar maior dom nio, maior dignidade, maior liberdade, qualidades moralmente significativas e que dar o coragem, como que por retroa o, algo de seu valor: sem ser sempre moral, em sua ess ncia, a coragem aquilo sem o que, n o h d vida, qualquer moral seria imposs vel ou sem efeito. Algu m que se entregasse totalmente ao medo que lugar poderia deixar aos seus deveres? (...) O medo ego sta. A covardia ego sta. (...) Como virtude, ao contr rio, a coragem sup e sempre uma forma de desinteresse, de altru smo ou de generosidade. Ela n o exclui, sem d vida, uma certa insensibilidade ao medo, at mesmo um gosto por ele. Mas n o os sup e necessariamente. Essa coragem n o a aus ncia do medo, a capacidade de super -lo, quando ele existe, por uma vontade mais forte e mais generosa. J n o (ou j n o apenas) fisiologia, for a de alma, diante do perigo. J n o uma paix o, uma virtude, a condi o de todas. J n o a coragem dos dur es, a coragem dos doces, e dos her is. 1. Tanto nos seres humanos como nos animais, o medo tem por objetivo promover a sobreviv ncia. (linhas 03 a 05) 2. Hoje, n o precisamos mais lutar por nossas vidas na selva, .... (linhas 08 e 09) 3. ...na poca em que nos encontr vamos com um le o enquanto traz amos gua do rio. (linhas 11 e 12) 4. ...e nosso medo ainda serve para nos proteger da mesma forma que nos protegia antes. (linhas 19 e 20) 5. A maioria de n s jamais esteve perto da peste bub nica... (linhas 21 e 22) 6. Para o ser humano, al m do instinto, tamb m h outros fatores envolvidos no medo. (linhas 24 e 25) 7. A antecipa o de um est mulo de medo pode provocar a mesma rea o que ter amos se viv ssemos a situa o real. (linhas 31 a 33) Andr Comte-Sponville. Pequeno tratado das grandes virtudes. p. 55 a 57 (adaptado). ( ) Liga o passado ao presente atrav s da ideia de continuidade. 25) Neste fragmento, o autor pretende esclarecer ao leitor que ( ) Indica uma nega o de um fato do passado. A) coragem e covardia s o sentimentos contradit rios, mas necess rios sobreviv ncia. ( ) Vincula duas a es concomitantes. ( ) Menciona um item j pertencente a um grupo. B) os brig es, os dur es n o podem ser considerados valentes, s o apenas estouvados. ( ) Indica uma situa o hipot tica. 24) A sequ ncia correta de cima para baixo C) como virtude, a coragem n o prescinde da vontade orientada por valores morais. A) 1 3 7 6 1 D) em sua ess ncia, o homem ego sta, pois s enfrenta o perigo movido por interesses pessoais. B) 3 2 7 4 5 C) 4 5 3 6 7 D) 7 5 3 2 1 E) o hero smo consiste em nada temer quando se trata de vencer o perigo. E) 5 4 6 7 2 PUCRS www.pucrs.br 8 Concurso Vestibular Ver o 2010 INSTRU O: Para responder s quest es de 26 a 28, considerar o que solicitado e os itens numerados de 1 a 4. 26) Analisando o processo de composi o do texto, verifica-se que o autor 1. apresenta de in cio uma defini o provis ria, que, na sequ ncia, contestada e reformulada. 2. parte de uma ideia geral, convidando o leitor a examinar seus poss veis desdobramentos em situa es espec ficas. 3. vale-se de contrastes, explicando o que a partir do que n o . 4. utiliza questionamentos para apresentar uma s rie de hip teses a serem consideradas em sua defini o. Est o corretas apenas as afirmativas A) 1 e 2. B) 1 e 3. C) 2 e 4. D) 3 e 4. E) 2, 3 e 4. ______________________________________________________________________________________________________ 27) Quanto ao emprego de pronomes no texto, afirma-se: 1. O ela , na linha 10, retoma virtude (linhas 08 e 09). 2. Quanto ao sentido, o eu , na linha 12, tem valor equivalente ao de algu m , na linha 20. 3. A palavra algo , na linha 17, poderia ser substitu da pela express o um pouco , sem preju zo coer ncia e corre o do texto. 4. O os da linha 27 retoma desinteresses , altru smo e generosidade (linhas 24 e 25). Est o corretas apenas as afirmativas A) 1 e 2. B) 2 e 3. C) 2 e 4. D) 3 e 4. E) 1, 3 e 4. ______________________________________________________________________________________________________ 28) A prop sito do sentido de certos voc bulos no texto, afirma-se: 1. imp vidos (linha 07) significa destemidos e poderia ser substitu do por valentes sem preju zo coer ncia da frase. 2. ego smo (linhas 12 e 13) e altru smo (linha 24) s o ant nimos. 3. virtude (linha 01) inclui, em seu sentido amplo, os sentidos de dignidade (linha 15), liberdade (linhas 15 e 16), qualidades (linha 16) e generosidade (linha 25). 4. Na composi o das palavras desinteresse (linha 24) e insensibilidade (linha 26), h elementos de valor sem ntico equivalente. As afirmativas corretas s o, apenas: A) B) C) D) E) 1 e 2. 2 e 3. 1, 2 e 3. 1, 2 e 4. 2, 3 e 4. PUCRS www.pucrs.br 9 Concurso Vestibular Ver o 2010 INSTRU O: Responder quest o 29 com base no texto 3. TEXTO 3 29) A conclus o que N O pode ser deduzida do texto A) Entre os b rbaros, a hostilidade uma virtude cultivada desde a inf ncia. B) Para os b rbaros, ser capaz de provocar medo nos outros um valor. C) Os pais se preocupam com o futuro de seus filhos e desejam que eles se enquadrem na sociedade. D) Por preferir os livros s guerras, Hamlet rompe com as tradi es de seu meio social. E) Os amiguinhos de Hamlet s o menos condicionados pelos valores de sua comunidade. ______________________________________________________________________________________________________________ INSTRU O: Para responder quest o 30, preencha os par nteses com V (verdadeiro) ou F (falso), considerando as afirmativas sobre o texto 3 e relacionando-as, se for o caso, com as ideias presentes nos textos 1 e 2. ( ) No primeiro quadrinho, a palavra hostilidade est sendo usada com uma conota o positiva. ( ) O conceito de a o generosa , apresentado no texto 2 (linhas 11 a 20), exemplificado nos planos das crian as, no segundo quadro do texto 3. ( ) No terceiro e no quarto quadrinhos, as falas de Hamlet indicam que ele j vivenciou a situa o descrita. ( ) O dom da antecipa o , explicitado no texto 1 (linhas 25 a 28), pode ser ilustrado pela manifesta o das crian as, no quinto quadro do texto 3. 30) A sequ ncia correta, resultante do preenchimento dos par nteses, de cima para baixo, A) B) C) D) E) V F F V F V F V V V F F V F V F F F V V PUCRS www.pucrs.br 10 Concurso Vestibular Ver o 2010 REDA O Na p gina seguinte, s o apresentados tr s temas. Examine-os atentamente, escolha um deles e elabore um texto dissertativo com 25 a 30 linhas, no qual voc expor suas ideias a respeito do assunto. Ao realizar sua tarefa, tenha presentes os seguintes aspectos: Voc dever escrever uma disserta o; portanto, mesmo que seu texto possa conter pequenas passagens narrativas ou descritivas, nele dever o predominar suas opini es sobre o assunto que escolheu. Voc pode escrever o seu texto de acordo com as novas regras ortogr ficas, ou manter a grafia anterior ao Acordo Ortogr fico da L ngua Portuguesa. As duas op es ser o aceitas. Evite f rmulas preestabelecidas ao elaborar seu texto. O mais importante que ele apresente ideias organizadas, apoiadas por argumentos consistentes, e esteja de acordo com a norma culta escrita. Procure ser original. N o utilize em sua disserta o c pias de textos da prova nem de par grafos que introduzem os temas. Antes de passar a limpo, tinta, na folha definitiva, releia seu texto com aten o e fa a os reparos que julgar necess rios. N o permitido usar corretor l quido. Se cometer algum engano ao passar a limpo, n o se preocupe: risque a express o equivocada e reescreva, deixando claro o que pretende comunicar. Lembre-se de que n o ser o considerados: textos que n o desenvolverem um dos temas propostos; textos redigidos a l pis ou ileg veis. Boa prova! PUCRS www.pucrs.br 11 Concurso Vestibular Ver o 2010 TEMA 1 Sobre o medo, suas consequ ncias e a necessidade de enfrent -lo. Provisoriamente n o cantaremos o amor, Que se refugiou mais abaixo dos subterr neos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abra os. Em Congresso internacional do medo , Carlos Drummond de Andrade antecipa o sentimento que, mais e mais, vem condicionando nossas vidas. Desde crian as aprendemos a evitar os perigos da rua, a n o confiar em estranhos, a nos prevenir contra doen as contagiosas... Com tantos temores, fica dif cil manter o equil brio e seguir vivendo com alegria, j que a maior parte de nossos medos nos acompanha na vida adulta. Se voc decidir escrever sobre este tema, considere uma situa o ou um problema espec fico que lhe provoque medo. Diga como ele pode afetar a sua vida e a de outras pessoas e apresente sugest es para superar este sentimento. TEMA 2 Sobre o hero smo e seu significado na sociedade contempor nea O ser her i, Mar lia, n o consiste / em queimar os imp rios: move a guerra / espalha o sangue humano, / e despovoa a terra / tamb m o mau tirano. / Consiste o ser her i em viver justo: / e tanto pode ser her i o pobre, / como o maior Augusto. (Tom s Ant nio Gonzaga) Os antigos her is de faroeste deram lugar aos astros da m sica ou do futebol. Mas nem todos os her is surgem nas telas de cinema ou frequentam as principais p ginas dos jornais. De vez em quando nos deparamos com exemplos mais pr ximos de hero smo, como o do rapaz an nimo que, em meio enchente, arriscou a vida para salvar a passageira de um carro levado pela enxurrada. Ao optar por este tema, voc pode refletir sobre as seguintes quest es: o que faz de um indiv duo qualquer um her i na atualidade? Por que suas a es se destacam e provocam tanta admira o nas pessoas? Apresente seu ponto de vista e analise dados da realidade para fundament -lo. TEMA 3 Sobre o aprendizado e a pr tica das virtudes Se a virtude pode ser ensinada, como creio, mais pelo exemplo do que pelos livros. (Andr Comte-Sponville) Al m da coragem, existem outras virtudes que distinguem positivamente os indiv duos que as praticam. Frequentemente ouvimos falar (e bem) de um funcion rio polido, de um professor justo, de um amigo fiel. Mas no que consiste, exatamente, a polidez, a justi a, a fidelidade? E o que dizer da solidariedade, da gratid o, da generosidade, da perseveran a, da compaix o, da responsabilidade...? Ningu m nasce virtuoso, da o m rito de quem aprende a ser assim. Caso voc opte por este tema, escolha uma das virtudes acima elencadas ou outra que voc considere especialmente importante. Procure defini-la, explicando, depois, em que situa es ela mais se faz necess ria e, principalmente, como poss vel aprender e praticar essa virtude no dia a dia e nas diferentes etapas da vida. PUCRS www.pucrs.br 12 Concurso Vestibular Ver o 2010 Vestibular de Ver o 2010 1 . Dia F sica, Biologia e L ngua Portuguesa Gabarito 1-A 2-C 3-C 4-B 5-E 6-C 7-B 8-E 9-A 10- A 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 - E B A D E D A E E A 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 - B B D C C E B D E A

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