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PUC-RS Vestibular de Inverno 2006 - 2º dia : Literatura Brasileira

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I. LITERATURA BRASILEIRA A literatura um fato social, porque expressa a vis o de mundo do escritor, que participa de determinada sociedade, trocando informa es e emo es com seus semelhantes. Atrav s de sua obra, estabelece um di logo com a cultura do passado e do presente, posicionando-se frente s quest es colocadas at ent o. Tamb m prop e novas perguntas, cobrando respostas que impulsionam as transforma es sociais. Esta prova est organizada no sentido de contemplar a produ o liter ria brasileira no que ela tem de representividade social. O uso da primeira pessoa est de acordo com a tem tica dos textos, relacionada afirma o da individualidade. II. Os dois autores expressam uma atitude cr tica frente aos interesses sociais que anulam os valores humanos. III. Em contextos sociais muito distantes no tempo, os autores expressam, em g neros diferentes, seu posicionamento. 31) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est / est o correta(s): A) apenas I. B) apenas II. C) apenas III. D) apenas I e II. INSTRU O: Para responder quest o 31, leia o fragmento de Machado de Assis, de 1866, e o poema de Mario Quintana, de 1940, e analise as afirmativas. E) I, II e III. __________________________________________________ TEXTO A 32) Morte e _________ s o temas presentes tanto na poesia de _________ quanto na de _________, considerados as duas principais matrizes do _________ no Brasil, movimento do final do s culo XIX, de inspira o francesa. A explica o da minha recusa e do desamor com que eu via a minha prima estava no meu g nio solit rio e contemplativo. At aos quinze anos fui tido por idiota; dos quinze aos vinte chamavam-me poeta; e, se as palavras eram diferentes, o sentido que a minha fam lia lhes dava era o mesmo. Era pouco de ser estimado um mo o que n o comungava nos mesmos passatempos da casa e via correr as horas na leitura e nas digress es pelo mato. As lacunas podem ser correta e respectivamente preenchidas por: A) mitologia Cruz e Souza Eduardo Guimaraens Parnasianismo B) melancolia Alphonsus de Guimaraens Raimundo Correa Simbolismo C) religiosidade Cruz e Souza Alphonsus de Guimaraens Simbolismo TEXTO B D) amor Olavo Bilac Raimundo Correa Parnasianismo Eu nada entendo da quest o social. Eu fa o parte dela, simplesmente... E sei apenas do meu pr prio mal, Que n o bem o mal de toda a gente, E) natureza Cruz e Souza Eduardo Guimaraens Simbolismo _____________________________________________________ Nem deste Planeta... Por sinal Que o mundo se lhe mostra indiferente! E o meu Anjo da Guarda, ele somente, quem l os meus versos afinal... 33) Clarice Lispector ocupa um lugar destacado na Literatura Brasileira. Em sua obra est o presentes as seguintes caracter sticas: E enquanto o mundo em torno se esbarronda. Vivo regendo estranhas contradan as No meu vago Pa s de Trebizonda... A) intimismo, introspec o, tem tica urbana. B) tem tica urbana, folclore, moralidade. C) subjetividade, tem tica agr ria, religiosidade. Entre os Loucos, os Mortos e as Crian as. l que eu canto, numa eterna ronda, Nossos comuns desejos e esperan as!... PUCRS www.pucrs.br D) psicologismo, regionalismo, ruralismo. E) tradicionalismo, romantismo, intimismo. 9 Concurso Vestibular Inverno 2006 INSTRU O: Para responder quest o 34, analise as afirmativas abaixo, referentes aos romances de Graciliano Ramos: I. 36) Com _________, em _________, de Sim es Lopes Neto, e com _________, em _________, de Jo o Guimar es Rosa, o car ter tradicional do regionalismo torna-se ultrapassado, gra as perfeita harmonia entre o tema das obras e a recria o da linguagem _________. A s ntese entre o psicol gico e o social, uma caracter stica da obra do escritor, s n o se realiza em Vidas secas, pois o problema vivido pelo protagonista n o est diretamente ligado natureza do sert o nordestino. As lacunas podem ser correta e respectivamente preenchidas por: II. Em S o Bernardo, romance que tem como cen rio uma fazenda, o protagonista Paulo Hon rio caracteriza-se pela ambi o de dominar n o s a terra mas tamb m sua mulher. A) Riobaldo Grande sert o: veredas Blau Nunes Contos gauchescos oral. B) Romualdo Contos gauchescos Riobaldo Sagarana oral. III. Em Vidas secas, o drama de Fabiano e sua fam lia intensificado, entre outros recursos, pelo mon logo interior evidenciado no discurso indireto livre. C) Blau Nunes Lendas do sul Diadorim Grande sert o: veredas popular. D) Blau Nunes Contos gauchescos Riobaldo Grande sert o: veredas oral. 34) Pela an lise das afirmativas, conclui-se que est / est o correta(s) apenas: E) Romualdo Lendas do sul Riobaldo Sagarana popular. ___________________________________________________ A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) II e III. ___________________________________________________ INSTRU O: Para responder quest o 37, leia o texto abaixo, extra do da pe a teatral O novi o, de Martins Pena. Ambr sio, s de cal a preta e chambre No mundo a fortuna para quem sabe adquiri-la. Pintam-na cega... Que simplicidade! Cego aquele que n o tem intelig ncia para v -la e a alcan ar. Todo homem pode ser rico, se atinar com o verdadeiro caminho da fortuna. Vontade forte, perseveran a e pertin cia s o poderosos auxiliares. Qual o homem que, resolvido a empregar todos os meios, n o consegue enriquecer-se? Em mim se v o exemplo. H oito anos, era eu pobre e miser vel, e hoje sou rico, e mais ainda serei. O como n o importa; no bom resultado est o m rito... Mas um dia pode tudo mudar. Oh, que temo eu? Se em algum tempo tiver de responder pelos meus atos, o ouro justificar-me- e serei limpo de culpa. As leis criminais fizeram-se para os pobres... INSTRU O: Para responder quest o 35, considere o fragmento de Mario Quintana, em Sapato florido, e os sentimentos numerados de 1 a 7. Triste poca Em nossa triste poca de igualitarismo e vulgaridade, as nicas criaturas que mereceriam entrar numa hist ria de fadas s o os mestre-cucas, com os seus invej veis gorros brancos, e os porteiros dos grandes hot is, com os seus alamares, os seus ademanes, a sua indiscutida majestade. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. espanto ironia conformismo tristeza revolta amor dio 37) Pela leitura do texto, conclui-se que todas as afirmativas est o corretas, EXCETO: A) O texto de Martins Pena critica a hipocrisia do personagem que quer ascender socialmente. B) Martins Pena representa, na fala de seu personagem, a imoralidade daqueles que fazem do dinheiro o valor maior. 35) Os sentimentos que o autor expressa, em rela o a sua poca, s o: A) B) C) D) E) C) Segundo Ambr sio, os ricos est o acima das leis criminais. 2 4 3 7 1 2 5 6 4 7 PUCRS www.pucrs.br D) O autor retrata o valor do trabalho para o bemestar social. E) Para Ambr sio, a esperteza um recurso v lido para adquirir fortuna. 10 Concurso Vestibular Inverno 2006 INSTRU O: Para responder quest o 38, preencha os par nteses com V para as afirmativas verdadeiras e com F para as afirmativas falsas. 39) O narrador relata um epis dio que acontece em um lar judeu, por ocasi o de um jantar a que convidado. Atrav s de _________, evidencia o _________: o pai ascendeu economicamente, mas _________ os h bitos da nova classe social a que passou a pertencer, o que _________ o filho, educado nesse novo ambiente. ( ) Linguagem ex tica, uso de voc bulos cient ficos e pessimismo diante da vida s o caracter sticas da nica obra de Augusto dos Anjos, intitulada Eu. ( ) A est tica parnasiana do culto forma, da objetividade e do descompromisso com a realidade tem seu paradigma no poema Meus oito anos , de Casimiro de Abreu. A seq ncia que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto acima : ( ) O rido cosmos nordestino encontra sua express o po tica em Morte e vida Severina, de Jo o Cabral de Melo Neto. A) desaven as desn vel de gera es adquiriu orgulha ( ) A simplicidade da linguagem e a coloquialidade s o caracter sticas marcantes da poesia de Manuel Bandeira, assim como o verso livre e a s ntese entre o biogr fico e o cotidiano. B) epis dios triviais choque de gera es n o adquiriu envergonha C) cerim nias religiosas interesses dos fi is n o mant m contraria 38) A seq ncia correta de preenchimento dos par nteses, de cima para baixo, : A) B) C) D) E) D) discuss es cont nuas choque de gera es valoriza envaidece V F V V V V V F F V F F V F F V F V V V E) falas alegres conv vio pac fico adquiriu constrange ______________________________________________________ ___________________________________________________ 40) N O h correspond ncia entre a obra citada e o coment rio apresentado no caso de: INSTRU O: Para responder quest o 39, leia o fragmento do conto O int rprete , de Moacyr Scliar e preencha o par grafo subseq ente. A) Casa de pens o Romance de cunho naturalista, em que o comportamento das personagens explicado luz de tend ncias cientificistas do final do s culo XIX, tais como o determinismo, o evolucionismo, o positivismo. Levantaram-se, o pai e a m e, vieram ao meu encontro. Trocamos cumprimentos e coment rios sobre o tempo. Porto Alegre uma cidade muito mida, disse a m e, a umidade que deixa a gente doente. Concordei, porque ela tinha os olhos congestos, e tanto podia ser choro como gripe. Quanto ao rapaz, murmurou um boa-noite, mas ficou sentado, im vel. Coloqueilhe a m o no ombro, em sinal de amizade. Uma campainha ressoou na pe a ao lado, a copa. Eu sabia que o bot o estava sob a mesa e que a m e o apertara com o p . Assim viviam eles, rodeados de conforto; o pai, pr spero representante comercial, podia dar fam lia uma vida de comodidade, de luxos. A empregada que apareceu porta usava touca e avental engomado; e a sopeira que trazia era de porcelana. Mas quando o pai sorveu a primeira colherada o barulho que fez com a boca traiu a sua origem humilde; em outra ocasi o, respiraria fundo e diria, orgulhoso: comecei do nada. Agora, por m, tomava em sil ncio a sua sopa. Mas o rapaz fez uma careta de desgosto: os modos do pai o incomodavam, via-se. A m e enxugou os olhos com o guardanapo. PUCRS www.pucrs.br B) Esa e Jac Met fora da oposi o Imp rio x Rep blica, configurada na hist ria de dois irm os g meos, que j nascem advers rios. C) O Ateneu Romance autobiogr fico, narrado em primeira pessoa, cuja inten o cr tica vai al m dos muros da institui o escolar, desnudando a sociedade em que se insere. D) O quinze Concei o, jovem propriet ria rural em luta por afirma o numa sociedade patriarcal, narra a hist ria de seus antepassados. E) Estrada nova Representante de um mundo em decad ncia, o estancieiro Coronel Teodoro resiste s mudan as na regi o da campanha sul-riograndense da primeira metade do s culo XX. 11 Concurso Vestibular Inverno 2006 Vestibular de Inverno 2006 2 . Dia Qu mica, Geografia, Hist ria, Literatura Brasileira, Matem tica, L ngua Espanhola e L ngua Inglesa Gabarito Importante: A 6 . coluna refere-se s quest es da prova de l ngua espanhola, e a 7 ., s da prova de l ngua inglesa. 1-B 11 - C 21 - A 31 - E 41 - C 51 - E 51 - C 2-C 12 - B 22 - C 32 - C 42 - E 52 - C 52 - A 3-A 13 - A 23 - E 33 - A 43 - B 53 - B 53 - B 4-D 14 - A 24 - D 34 - E 44 - D 54 - D 54 - A 5-E 15 - C 25 - C 35 - A 45 - B 55 - D 55 - E 6-E 16 - C 26 - D 36 - D 46 - E 56 - A 56 - B 7-B 17 - C 27 - C 37 - D 47 - A 57 - E 57 - D 8-C 18 - D 28 - B 38 - A 48 - C 58 - A 58 - C 9-D 19 - D 29 - E 39 - B 49 - D 59 - D 59 - E 10 - A 20 - C 30 - B 40 - D 50 - A 60 - C 60 - B

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