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PUC-RS Vestibular de Inverno 2008 - 2º dia : Literatura Brasileira

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32) O texto em quest o pertence obra O corti o, de Alu sio de Azevedo, cuja trama LITERATURA BRASILEIRA A literatura constitui-se pela habilidade de autores que remetem seus leitores a universos e sensa es tanto conhecidas como inusitadas capazes de atra -los pela for a da palavra art stica. O espa o um dos elementos determinantes do universo liter rio. Os textos desta prova expressam algumas possibilidades de representa o do espa o da cidade na literatura. A) gira em torno de um menino, malvisto pela vizinhan a, mas protegido pelo padrinho. B) apresenta o matrim nio como solu o para as d vidas financeiras. C) insinua a ocorr ncia do adult rio, que atormenta o narrador-personagem. D) mostra a nsia pela ascens o social movida pela avareza e pela explora o humana. INSTRU O: Para responder s quest es 31 e 32, ler o texto que segue. E) narra a hist ria entre um jovem bacharel e uma prostituta. ___________________________________________________ O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; j se n o destacavam vozes dispersas, mas s um ru do compacto que enchia todo o corti o. Come avam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discuss es e resingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; j se n o falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermenta o sang nea, naquela gula vi osa de plantas rasteiras que mergulham os p s vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfa o de respirar sobre a terra. Da porta da venda que dava para o corti o iam e vinham como formigas; fazendo compras. INSTRU O: Para responder quest o 33, analisar as afirmativas e assinalar com V (verdadeiro) ou F (falso) os par nteses. Contempor neo de Alu sio de Azevedo, Machado de Assis consagrou-se pelo car ter genu no de sua obra, sobre a qual se afirma: ( ) A expressiva produ o do autor inclui uma primeira fase, a que est o vinculadas obras como Helena e Iai Garcia. ( ) Um tra o marcante no discurso do narrador de Dom Casmurro a presen a de incoer ncias na avalia o do seu passado. Sobre o texto, afirma-se: I. ( ) Os contos de Machado de Assis diferenciam-se dos romances n o apenas pelo ritmo das narrativas, mas principalmente pelas tem ticas abordadas. O lugar descrito por meio de a es e sensa es que remetem presen a humana. II. A imagem do formigueiro pode ser associada ao contexto que automatiza as pessoas. ( ) A a o em Quincas Borba desenvolve-se em Barbacena e no Rio de Janeiro, sendo este ltimo o local de todo o infort nio da personagem Rubi o. III. As refer ncias s sensa es auditivas remetem a aspectos individuais das personagens. ( ) O narrador de Mem rias p stumas de Br s Cubas, de in cio, explica em detalhes ao leitor o processo de narra o al m-t mulo. IV. A vida na pequena comunidade harmoniza-se com a natureza. 31) As afirmativas corretas s o: 33) A seq ncia correta de preenchimento dos par nteses, de cima para baixo, A) I e II, apenas. A) F F V F F B) I e III, apenas. B) F V F F V C) II e IV, apenas. C) V V F V F D) III e IV, apenas. D) V F V F V E) I, II, III e IV. PUCRS www.pucrs.br E) V F V V F 9 Concurso Vestibular Inverno 2008 INSTRU O: Para responder quest o 34, leia o fragmento do conto O moleque , de Lima Barreto, e as afirmativas a seguir, sobre o autor e o texto. INSTRU O: Para responder quest o 35, completar as lacunas com os dados referentes a autor, obra e gera o. Mesmo os nomes ndios, como j foi observado, se apagam, v o se apagando, para dar lugar a nomes banais de figur es ainda mais banais, de forma que essa pequena antiguidade de quatro s culos desaparecer em breve, e as novas denomina es talvez n o durem tanto. Nenhum testemunho, dentro em pouco, haver das almas que eles representam, dessas consci ncias tamoias que tentaram, com tais apelidos, macular a virgindade da incalcul vel dura o da terra. Sapopemba j um general qualquer, e tantos outros lugares do Rio de Janeiro v o perdendo insensivelmente os seus nomes tupis. Inha ma ainda dos poucos lugares da cidade que conserva o seu primitivo nome caboclo, zombando dos esfor os dos nossos edis para apag -lo. um sub rbio de gente pobre, e o bonde que l leva atravessa umas ruas de largura desigual, que n o se sabe por que ora s o muito estreitas, ora muito largas, bordadas de casas e casitas sem que nelas se depare um jardinzinho mais tratado ou se lobrigue, aos fundos, uma horta mais vi osa. ________, autor de ________, est situado na gera o que se convencionou chamar ________, e apresenta uma literatura voltada para as quest es sociais do Brasil, compondo retratos dos problemas das cidades. 35) Os dados que completam as lacunas est o reunidos em: A) Monteiro Lobato Cidades mortas Pr -modernismo. B) Jorge Amado Menino de engenho Modernismo. C) Manuel Ant nio de Almeida Mem rias de um Sargento de Mil cias Pr -modernismo. D) Graciliano Ramos R ecorda es do escriv o Isa as Caminha Modernismo. E) Euclides da Cunha Cana Pr -modernismo. _____________________________________________________ INSTRU O: Para responder quest o 36, leia o poema Os cortejos , de M rio de Andrade, e as afirmativas. Monotonias das minhas retinas... Serpentinas de entes frementes a se desenrolar... Todos os sempres das minhas vis es! Bom giorno, caro. Horr veis as cidades! Vaidades e mais vaidades... Nada de asas! Nada de poesia! Nada de alegria! Oh! os tumultu rios das aus ncias! Paulic ia a grande boca de mil dentes; e os jorros dentre a l ngua trissulca de pus e de mais pus de distin o... Giram homens fracos, baixos, magros... Serpentinas de entes frementes a se desenrolar... Sobre o fragmento acima e seu autor, afirma-se: I. Lima Barreto um dos autores brasileiros que, em sua produ o de contos, cr nicas e romances, preocupou-se em revelar as condi es de vida na periferia urbana do Rio de Janeiro. II. Em O moleque , o narrador chama a aten o para o descuido das autoridades em rela o mem ria da cidade, revelado no apagamento dos nomes primitivos dos lugares que s o testemunhos dos antigos habitantes da regi o. III. A simplicidade da linguagem utilizada no fragmento acima inclusive com o uso de express es coloquiais contraria as propostas est ticas defendidas pelo Modernismo brasileiro. Estes homens de S o Paulo, todos iguais e desiguais, quando vivem dentro dos meus olhos t o ricos, parecem-me uns macacos, uns macacos. IV. Afora a constata o da pobreza do sub rbio, o narrador, em O moleque , condena a popula o por seu descuido com a manuten o das casas e das hortas. Considerando a forma e o conte do do poema, afirma-se: I. Apresenta uma vis o restrita da cidade, captada pelos sentidos, que aponta para a integra o dos sujeitos nos grandes aglomerados urbanos. II. Revela concep es est ticas modernistas na regularidade m trica, nas rimas ricas e na forma caracter stica do soneto. 34) As afirmativas corretas s o: A) I e II, apenas. B) I e III, apenas. III. Critica as condi es de vida nos centros urbanos, onde n o h lugar para a beleza e o sonho. C) II e IV, apenas. D) III e IV, apenas. IV. Faz refer ncia diversidade populacional da cidade de S o Paulo na d cada de 1920. E) I, II, III e IV. PUCRS www.pucrs.br 10 Concurso Vestibular Inverno 2008 36) As afirmativas corretas s o: garanto que uma flor nasceu. A) I e II, apenas. Sua cor n o se percebe. Suas p talas n o se abrem. Seu nome n o est nos livros. feia. Mas realmente uma flor. B) I e III, apenas. C) II e IV, apenas. Sento-me no ch o da capital do pa s s cinco horas [da tarde e lentamente passo a m o nessa forma insegura. Do lado das montanhas, nuvens maci as avolumam[se. Pequenos pontos brancos movem-se no mar, [galinhas em p nico. feia. Mas uma flor. Furou o asfalto, o t dio, o [nojo e o dio. D) III e IV, apenas. E) I, II, III e IV. ____________________________________________________ INSTRU O: Para responder s quest es 37 e 38, ler o poema de Carlos Drummond de Andrade que segue. INSTRU O: Para responder quest o 37, considerar as afirmativas sobre o poema: A flor e a n usea I. Preso minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir at o enj o? Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no rel gio da torre: N o, o tempo n o chegou de completa justi a. O tempo ainda de fezes, maus poemas, alucina[ es e espera. O tempo pobre, o poeta pobre fundem-se no mesmo impasse. II. No poema, podemos perceber o paradoxo que traduz a vida moderna, atrav s do contraste entre o desenvolvimento urbano e a solid o dos homens. III. Os apelos do mundo do consumo, provenientes do desenvolvimento das rela es capitalistas nos grandes centros urbanos, ficam evidenciados no terceiro verso: Melancolias, mercadorias espreitam-me . Em v o me tento explicar, os muros s o surdos. Sob a pele das palavras h cifras e c digos. O sol consola os doentes e n o os renova. As coisas. Que tristes s o as coisas, consideradas [sem nfase. IV. A presen a de voc bulos como vomitar , feia , enj o , fezes indicativa de que o poema de Drummond traz marcantes caracter sticas da l rica moderna ocidental, que fez do feio objeto est tico. Vomitar esse t dio sobre a cidade. Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado. Nenhuma carta escrita nem recebida. Todos os homens voltam para casa. Est o menos livres mas levam jornais e soletram o mundo, sabendo que o perdem. [...] Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, nibus, rio de a o do [tr fego. Uma flor ainda desbotada ilude a pol cia, rompe o asfalto. Fa am completo sil ncio, paralisem os neg cios, PUCRS www.pucrs.br A preocupa o social, presente em A flor e a n usea , representa uma das principais caracter sticas da produ o po tica de Carlos Drummond de Andrade, especialmente no que se refere s obras Sentimento do mundo, Jos e A rosa do povo. 37) As afirmativas corretas s o: A) I e II, apenas. B) I e III, apenas. C) II e IV, apenas. D) III e IV, apenas. E) I, II, III e IV. 11 Concurso Vestibular Inverno 2008 INSTRU O: Para responder quest o 38, assinalar com V (verdadeiro) ou com F (falso) as afirmativas abaixo, sobre a flor que nasceu na rua : No poema, a flor nascida no asfalto ( ) simboliza a resist ncia coisifica o do homem nas grandes cidades, regidas pelo ritmo dos neg cios . ( ) irrompe com uma for a inusitada, substituindo o t dio e a n usea pela esperan a. ( ) n o consegue reverter o sentimento de t dio e de dio que toma conta do eu-l rico do poema. ( ) apenas uma imagem para ressaltar que nada pode modificar o cen rio desumano da cidade. ( ) passa despercebida de muitos na rotina da cidade, embora o inusitado do seu nascimento. 38) O preenchimento correto dos par nteses, de cima para baixo, : A) V F V V F B) F F V V V C) V F V F F D) V V F F V E) V F F V V ___________________________________________________________________________________________________ INSTRU O: Para responder s quest es 39 e 40, ler o texto que segue, da obra Noite, de Erico Verissimo. DENTRO DO PARQUE, sentiu-se liberto da cidade, embora ainda prisioneiro da noite. Andou vagueando sem rumo, e durante esses minutos seu esp rito, espelho morto, refletiu passivamente o que seus olhos entreviam: o vulto das rvores, os largos tabuleiros de relva com zonas de sombra e luz e, num lado e outro da alameda, os globos iluminados na extremidade dos postes. Durante algum tempo n o prestou aten o ao crepitar dos pr prios passos no saibro do caminho e quando teve consci ncia desse ru do, imaginou que fossem passadas de um estranho. Estacou, perturbado, e voltou a cabe a para tr s, a fim de verificar se estava sendo seguido. N o viu ningu m, mas isso n o o tranq ilizou. Retomou a marcha. 39) A entrada no parque parece sugerir ao personagem a _________ de se libertar da cidade. Contudo, a noite ainda o aprisiona id ia _________ pela atmosfera _________, equ voca e, aparentemente, solit ria. A) impossibilidade atenuada melanc lica B) dificuldade descartada misteriosa C) necessidade neutralizada conturbada D) vontade potencializada otimista E) possibilidade refor ada sombria ___________________________________________________________________________________________________________ 40) Al m de Noite, Erico Verissimo escreveu in meras outras obras, dentre as quais se destaca a trilogia O tempo e o vento. Sobre esta trilogia, N O correto afirmar: A) composta, seq encialmente, por O continente, O retrato e O arquip lago. B) Trata-se de uma narrativa constitu da pela intercala o de diferentes tempos hist ricos. C) ficcionalizada em torno da cidade de Santa F e do poder disputado por duas fam lias do pampa. D) Seu narrador assume uma posi o neutra em rela o s fam lias Terra-Cambar e Amaral. E) Suas personagens femininas Ana Terra e Bibiana s o associadas id ia de for a, luta e perseveran a. PUCRS www.pucrs.br 12 Concurso Vestibular Inverno 2008 Vestibular de Inverno 2008 2 . Dia Qu mica, Geografia, Hist ria, Literatura Brasileira, Matem tica, L ngua Espanhola e L ngua Inglesa Gabarito Importante: A 6 . coluna refere-se s quest es da prova de de l ngua inglesa. 1-A 11 - C 21 - C 31 - A 41 - A 51 - E 2-D 12 - E 22 - B 32 - D 42 - A 52 - C 3-B 13 - D 23 - B 33 - C 43 - E 53 - B 4-D 14 - C 24 - B 34 - A 44 - D 54 - D 5-B 15 - B 25 - D 35 - A 45 - B 55 - D 6-E 16 - B 26 - A 36 - D 46 - B 56 - A 7-E 17 - C 27 - A 37 - E 47 - C 57 - E 8-B 18 - A 28 - B 38 - D 48 - D 58 - D 9-C 19 - B 29 - C 39 - E 49 - E 59 - A 10 - C 20 - E 30 - E 40 - D 50 - C 60 - C l ngua espanhola, e a 7 ., s da prova 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 - B A A C D D B A C E

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