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UEL Vestibular de 2007 - PROVAS DA 2º FASE : Lingua Port/Literaturas e Matemática

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CONCURSO VESTIBULAR 2007 2 FASE - 11/12/2006 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o cart o-resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o cart o-resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, com caneta esferogr fica de tinta cor preta. 7. No cart o-resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, bem como rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o, anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do cart o-resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o cart o-resposta, devidamente assinados. L NGUA PORTUGUESA LITERATURA BRASILEIRA LITERATURA PORTUGUESA 11. O preenchimento do cart o-resposta est inclu do no tempo da dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS MATEM TICA FORMUL RIO DE MATEM TICA An lise combinat ria Pn An,r n! n ( n 1 ) . ..3 .2 .1 n! (n r )! n! (n r )!r! C n,r Probabilidade n mero de resultados favor veis a A n mero de resultados poss veis P ( A) P( A / B) P( A B) P( B) a1 ,0 1q q Progress es aritm ticas an a1 (n 1)r (a1 Sn a n )n 2 Progress es geom tricas an a1q n 1 Equa o da circunfer ncia: y Equa o da reta: ( x h )2 S ( y k )2 ( x h )2 4 p( y k ) y0 1 r2 x0 ) Equa es da par bola: rea do c rculo: a1( q n 1 ) ,q 1 q1 Sn a( x e ( y k )2 4 p( x h ) r2 A Volumes esfera V 43 r 3 cilindro V Ab h prisma V Ab h cone V 1 Ab h 3 Logaritmo na base b logb ( x . y ) log b ( logb ( x ) logb ( y ) x ) log b ( x ) log b ( y ) y logb x a a logb x Rela es trigonom tricas sen 2 x cos 2 x 1 seno cos seno Lei dos cossenos a2 b2 c2 30 o 1 2 3 2 45 o 2 2 2 2 60 o 3 2 1 2 2.b.c. cos( ) O gabarito oficial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 19 horas e 30 minutos do dia 11/12/2006. L NGUA PORTUGUESA LITERATURA BRASILEIRA LITERATURA PORTUGUESA As quest es de 01 a 03 referem-se can o abaixo. Cuitelinho Cheguei na beira do porto onde as ondas se espaia. As gar a d meia volta, senta na beira da praia. E o cuitelinho n o gosta que o bot o de rosa caia. Ai quando eu vim de minha terra, despedi da parentaia. Eu entrei no Mato Grosso, dei em terras paraguaia. L tinha revolu o, enfrentei fortes bataia. A tua saudade corta como a o de navaia. O cora o fica aflito, bate uma a outra faia. E os io se enche d gua que at a vista se atrapaia. Fonte: Tema folcl rico. Adapta o Musical: Wagner Tiso e Milton Nascimento. Texto po tico: Paulo Vanzolini e Ant nio Xand . In: NASCIMENTO, M. Milton Nascimento ao Vivo. S o Paulo: Polygram, 1983. 01- Considerando que a linguagem da m sica Cuitelinho diferente da norma culta, correto afirmar que se trata de linguagem: a) Adequada para situa es formais de interlocu o e registrada no interior paulista e baiano. b) Caracter stica de pessoas que moram em regi es centrais do Brasil, especificamente na zona urbana. c) Espec fica de uma variedade ling stica falada em comunidades rurais, principalmente por pessoas pouco letradas. d) Confusa, incompreens vel e desprez vel que deve ser evitada em qualquer situa o. e) Adequada para o texto oral, em situa es formais, comum a todas as regi es do pa s. 02- Caso o autor optasse por redigi-la de acordo com a norma culta, como ficaria a ltima frase E os io se enche d gua que at a vista se atrapaia. ? a) E os olhos se enchem d gua que at as vistas se atrapalham. b) E os olhos se enchem d gua que at as vistas nos atrapalham. c) E os olhos nos enchem d gua que at as vistas nos atrapalham. d) E os olhos se enchem d gua que at as vistas se nos atrapalham. e) E os olhos nos enchem d gua que at as vistas atrapalham. 03- De acordo com a norma culta, em rela o ao primeiro verso Cheguei na beira do porto , correto afirmar que se trata de uma utiliza o: a) Adequada, pois o verbo chegar regido pela preposi o em. b) Inadequada, pois o verbo chegar regido pela preposi o a. c) Inadequada, pois o verbo chegar regido pela preposi o para. d) Espec fica de uma figura de linguagem nomeada anacoluto. e) Compat vel com os registros dos grandes escritores nacionais. 04- Em rela o ao verso A tua saudade corta como a o de navaia , quais figuras de linguagem foram utilizadas pelo autor? a) b) c) d) e) Silepse de pessoa e onomatop ia. Met fora e meton mia. Alitera o e prosopop ia. Prosopop ia e compara o. Onomatop ia e catacrese. As quest es de 05 a 08 referem-se ao trecho do cap tulo de Dom Casmurro (1900), de Machado de Assis (1839-1908.) OLHOS DE RESSACA Enfim, chegou a hora da encomenda o e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam tamb m, as mulheres todas. S Capitu, amparando a vi va, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arranc -la dali. A confus o era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cad ver t o fixa, t o apaixonadamente fixa, que n o admira lhe saltassem algumas l grimas poucas e caladas... As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de car cias para a amiga, e quis lev -la; mas o cad ver parece que a retinha tamb m. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da vi va, sem o pranto, nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar l fora, como se quisesse tragar tamb m o nadador da manh . Fonte: ASSIS, J. Maria Machado de. Obra Completa. V.1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 927. Com base no texto e seus conhecimentos sobre a obra, assinale a resposta correta nas quest es de 05 a 08. 05- A narra o do momento em que Capitu fixa o olhar no cad ver de Escobar efetiva-se: a) Muitos anos ap s a morte de Escobar, tendo por objetivo mostrar ao leitor a percep o do narrador da dissimula o de sua esposa, Capitu. b) Logo ap s o enterro de Escobar, mostrando-se o narrador solid rio com a dor da vi va, Sancha, personagem caracterizada pela dissimula o. 3 c) Atrav s das palavras de Bento Santiago, melhor amigo de Escobar, tendo por objetivo registrar a dor dos amigos no momento do enterro. d) Logo ap s o enterro de Escobar, tendo por objetivo registrar o forte v nculo que unia sua fam lia do negociante e ex-seminarista. e) Muitos anos ap s o enterro de Escobar, tendo por objetivo ressaltar o transtorno ocasionado pela imprud ncia do ex-seminarista. 06- De acordo com o texto, correto afirmar: a) Diante do trecho acima transcrito, compete ao leitor acreditar ou n o nas palavras do narrador uma vez que apenas suas palavras fazem-se presentes. b) Capitu, embora seja vista apenas pelo narrador, apresenta um comportamento amb guo, pois n o quer que as pessoas notem seu amor por Escobar. c) O comportamento dissimulado caracteriza Capitu, como deixam claras as palavras do narrador, seu marido, efetivadas logo ap s o enterro do amigo. d) Diante das palavras seguras do narrador, exseminarista e advogado, resta ao leitor a seguran a de que Capitu era uma mulher ad ltera. e) As palavras do ex-seminarista e advogado competente s o a garantia da veracidade da cena descrita na qual Capitu fixa apaixonadamente o cad ver do amigo. 07- A morte de Escobar ocorreu em mar o de 1871, data, na Hist ria do Brasil, da forma o do Minist rio Rio Branco. A partir desse momento, a hist ria de vida Bentinho/Capitu, assim como a hist ria do Imp rio Brasileiro, iniciam um per odo no qual: a) Os neg cios prosperam, uma vez que a banca de advogado de Bentinho buscada pelos republicanos; o Imp rio, prestes a ruir, substitui o ouro pelos t tulos da d vida imperial. b) A d vida de Bentinho, entre acreditar ou n o em Capitu, tamb m a d vida da classe dominante entre acreditar ou n o no Imp rio e na continuidade dos lucros gerados pela cafeicultura. c) A crise se instaura, pois Bentinho come a a temer pela sa de do filho; o Imp rio, buscando pela concilia o entre o partido Liberal e o partido Conservador, surpreende-se com o surgimento do partido Republicano. d) A seguran a domina tanto a vida privada quanto a p blica, uma vez que a substitui o do ouro pelos t tulos da d vida imperial traz novo alento para o com rcio, liberando, dessa forma, um maior capital de giro. e) A crise a realidade dominante uma vez que Bentinho e Capitu caminham para a separa o; o Escravagismo e o Imp rio caminham para a Aboli o da Escravatura e a Proclama o da Rep blica. 08- A denomina o do cap tulo, Olhos de ressaca , resultante da leitura que o narrador faz: a) Do mal-estar de Sancha diante do corpo inerte do marido. b) Da agressividade incontida do olhar de Bentinho em dire o a Capitu. c) Do desejo detectado no olhar de Capitu de apossar-se de Escobar. d) Da for a e do mpeto presentes nos olhos de Capitu dirigidos ao marido. e) Do mal-estar de Capitu provocado pela noite passada em claro. As quest es de 09 a 12 referem-se ao poema de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), publicado na obra A rosa do povo (1945), em que o poeta retoma a Can o do ex lio (Primeiros cantos, 1846), de Gon alves Dias (1823-1864). Abaixo est o transcritos os dois poemas. Leia-os e responda as quest es que v m a seguir. NOVA CAN O DO EX LIO CAN O DO EX LIO Um sabi na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi ; As aves, que aqui gorjeiam, N o gorjeiam como l . O c u cintila sobre flores midas. Vozes na mata e o maior amor. Nosso c u tem mais estrelas, Nossas v rzeas t m mais flores, Nossos bosques t m mais vida, Nossa vida mais amores S , na noite, seria feliz: um sabi , na palmeira, longe. Em cismar, sozinho, noite, Mais prazer encontro eu l ; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi . Onde tudo belo e fant stico, s , na noite, seria feliz. (Um sabi , na palmeira, longe.) Minha terra tem primores, Que tais n o encontro eu c ; Em cismar sozinho, noite Mais prazer encontro eu l ; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi . Ainda um grito de vida e voltar para onde tudo belo e fant stico: a palmeira, o sabi , o longe. N o permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para l ; Sem que desfrute os primores Que n o encontro por c ; Sem qu inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabi . Fonte: ANDRADE, C. D. Poemas. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1959. p. 141-142. Fonte: DIAS, A. G. Can o do Ex lio. In: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, Jos Aderaldo. Presen a da Literatura Brasileira: hist ria e antologia. 11 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. p. 180. 09- Comparando os dois poemas, poss vel afirmar que a Nova Can o do Ex lio , de Carlos Drummond de Andrade: a) Ironiza o excesso de adv rbios utilizados por Gon alves Dias e, desta forma, deixa transparecer seu mal-estar frente rever ncia ao poema rom ntico. b) Repete zombeteiramente o poema de Gon alves Dias, revelando, assim, o posicionamento desrespeitoso da segunda gera o modernista frente ao movimento rom ntico brasileiro. 4 c) Tratando da saudade da p tria, mant m a mesma linearidade discursiva pr pria do poema rom ntico, revelando, ao mesmo tempo, um ponto convergente entre o Romantismo e a segunda gera o modernista. d) Tomando como modelo o texto de Gon alves Dias, Drummond cria outro poema, caracterizado pela essencialidade, conduzindo o leitor a refletir sobre o c none recebido. e) Plagia o poema gon alvino ao repetir o que foi dito pelo poeta rom ntico, embora com uma roupagem mais moderna e com maior capacidade de envolver o leitor. 10- Dois versos se repetem por tr s vezes no poema de Gon alves Dias: Minha terra tem palmeiras,/ Onde canta o Sabi . Tamb m no poema de Drummond de Andrade dois versos se repetem: um sabi ,/ na palmeira, longe . Comparando os versos que se repetem, correto afirmar que: a) Drummond de Andrade, substituindo a mai scula de Sabi , presente no poema de Gon alves Dias, por min scula, registra a diversidade da segunda gera o modernista em rela o ao Romantismo: a desvaloriza o da natureza e a pouca preocupa o com valores nacionalistas. b) Drummond de Andrade substitui minha terra presente no poema rom ntico por longe . Agindo desta forma, tira o car ter possessivo e particularizante da p tria presente no poema gon alvino e o substitui por uma p tria ideal e, por isso, distante. c) Gon alves Dias usa o artigo definido junto palavra sabi , marcando, desta forma, o valor dado ave s mbolo do Brasil. Drummond de Andrade s far uso do artigo definido no pen ltimo verso, revelando pouca preocupa o com valores nacionais. d) Enquanto no poema rom ntico h um verbo para cada ora o, no poema de Drummond os verbos s o eliminados, reduzindo, conseq entemente, a extens o do poema e, ao mesmo tempo, marcando seu v nculo com a primeira gera o modernista. e) O substantivo palmeiras , no plural, no poema de Gon alves Dias, substitu do pela express o na palmeira no poema de Drummond, registrando o car ter circunstancial desta rvore s mbolo do Brasil. 11- H ainda dois outros versos que se repetem nos dois poemas: Em cismar, sozinho, noite,/Mais prazer encontro eu l , no poema de Gon alves Dias; s , na noite,/ seria feliz , no poema de Carlos Drummond de Andrade. Sobre essas repeti es, correto afirmar que, no poema modernista: a) A elimina o do verbo cismar , presente no poema gon alvino, foi respons vel por uma menor carga de subjetividade. b) A substitui o de mais prazer encontro eu l por seria feliz traz um car ter consecutivo n o presente no poema gon alvino. c) O emprego dos dois pontos ap s o d cimo verso, seria feliz , antecipa a conseq ncia de felicidade de Drummond de Andrade presente nos versos subseq entes. d) A express o entre par nteses, no poema de Drummond, reitera os versos Onde tudo belo/e fant stico . e) A express o s , na noite substitui o gon alvino em cismar, sozinho, noite , de maneira a antecipar a busca pela s ntese pr pria da poesia concreta. 12- Em rela o obra A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, correto afirmar: a) H busca de di logo com obras pertencentes ao c none liter rio, seja brasileiro ou de outra nacionalidade, como o caso de O caso do vestido e Morte do leiteiro que dialogam com a obra de Apollinaire e de Murilo Mendes. b) H um conjunto de poemas que se caracteriza pela busca exaustiva da condensa o, como o caso, por exemplo, de poro , Nova can o do ex lio e Economia dos mares terrestres . c) As marcas do tempo fazem-se presentes em poemas que tratam da Segunda Guerra Mundial, bem como da ditadura de Get lio Vargas, bastando lembrar o poema Procura da poesia . d) O humour uma constante, j representado em Carta a Stalingrado , em que o autor jocosamente registra eventos transcorridos nessa cidade russa na primeira d cada do s culo XX. e) H grande preocupa o com o registro de fatos vividos pelo autor em Itabira, sua cidade natal, sendo os poemas A flor e a n usea e Nosso tempo aqueles que melhor efetivam a rememora o da inf ncia. As quest es 13 e 14 referem-se a Os Lus adas (1572), poema pico de Lu s Vaz de Cam es (1925? 1580), que se constituem express o dos valores renascentistas em l ngua portuguesa. Os feitos do povo portugu s s o enaltecidos, particularmente a viagem de Vasco da Gama s ndias. H na obra, por m, uma voz dissonante: a do Velho do Restelo. Seguem abaixo as tr s primeiras estrofes nas quais quem fala este personagem. 95 gl ria de mandar! v cobi a Desta vaidade a quem chamamos fama! fraudulento gosto, que se ati a Com uma aura popular que honra se chama! Que castigo tamanho e que justi a Fazes no peito v o que muito te ama! Que mortes, que perigos, que tormentas, Que crueldades neles experimentas! 96 Dura inquieta o da alma e da vida. Fonte de desamparos e adult rios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imp rios! 5 Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo dina de infames vitup rios! Chamam-te Fama e Gl ria soberana, Nomes com que se o povo n scio engana! 97 A que novos desastres determinas De levar estes Reinos e esta gente? Que perigos, que mortes lhe destinas Debaixo dalgum nome preminente? Que promessas de reinos e de minas De ouro, que lhe far s t o facilmente? Que famas lhe prometer s? Que hist rias? Que triunfos? Que palmas? Que vit rias? Fonte: CAM ES, Lu s Vaz de. Os Lus adas. Edi o comentada e anotada por Henrique Barrilaro Ruas. Porto: Editora Rei dos Livros, 2002. p. 177. 13- A fala do Velho do Restelo surge no momento em que as naus de Vasco da Gama abandonam o cais. A praia est repleta de pessoas que vieram despedir-se dos navegadores. O Velho do Restelo representa: a) A aristocracia portuguesa ascendente a oporse s navega es dos portugueses ao Oriente. b) Os valores medievais portugueses voltados para a cristianiza o dos budistas orientais. c) A nova classe social emergente dominada pela rebeldia frente s conquistas portuguesas. d) As pessoas que ficam na praia, aguardando o retorno dos parentes que no Oriente conquistar o gl ria e dinheiro. e) As pessoas que ficam - crian as, mulheres e velhos - desprovidas da prote o de seus pais, esposos e filhos. 14- Na estrofe de n mero 95, registram-se cinco pontos de exclama o, e na estrofe de n mero 96, mais tr s outras exclama es. Este sinal de pontua o foi usado para marcar a indigna o do Velho do Restelo frente: a) ousadia dos navegadores portugueses esquecendo-se dos valores que lhes foram delegados pela tradi o. b) Ao descomedimento dos navegadores portugueses ao enfrentar os perigos do mar sem nenhuma cautela. c) ingenuidade do povo portugu s ao acreditar que as grandes navega es lhes trariam gl ria e dinheiro. d) ingenuidade de Vasco da Gama que acredita trazer sua fam lia paz e harmonia ap s a conquista das ndias. e) Ao desprendimento do povo portugu s ao sacrificar sua gente diante da perspectiva de enriquecimento no Oriente. As quest es de 15 a 18 referem-se obra Auto da compadecida. PADEIRO: - O senhor benze o cachorro, Padre Jo o? JO O GRILO: - N o pode ser. O bispo est a e o padre s benzia se fosse o cachorro do Major Ant nio Morais, gente mais importante, porque sen o o homem vai reclamar. PADEIRO: - Que hist ria essa? Ent o Vossa Senhoria pode benzer o cachorro do Major Ant nio Morais e o meu n o? Padre apaziguador: - Que isso, que isso? Padeiro: - Eu que pergunto: que isso? Afinal de contas, eu sou o presidente da Irmandade das Almas, e isso alguma coisa! Jo o Grilo: - , padre, o homem a coisa muita: presidente da Irmandade das Almas! Pra mim isso caso de cachorro bento. Benza logo o cachorro e tudo fica em paz. Padre: - N o benzo, n o benzo e acabou-se. N o estou pronto pra fazer essas coisas assim de repente. Sem pensar, n o! Mulher furiosa: Quer dizer, quando era o cachorro do Major j estava tudo pensado, pra benzer o meu esta complica o! Olhe que meu marido s cio benfeitor da Irmandade das Almas! Vou pedir a demiss o dele! Padeiro: - Vai pedir minha demiss o! Mulher: - De hoje em diante n o me sai l de casa nem um p o pra a Irmandade! Padeiro: - Nem um p o! Mulher: - E olhe que os p es que v m para aqui s o de gra a! Padeiro: - S o de gra a! Mulher: - E olhe que as obras da igreja ele quem est custeando! Padeiro: - Sou eu que estou custeando! Padre apaziguador: - Que isso, que isso! Mulher: - Que isso? a voz da verdade, Padre Jo o! O senhor agora vai ver quem a mulher do padeiro! Jo o Grilo: - Ai, ai, ai, e a senhora, o que que do padeiro? Mulher: - A vaca... CHIC : - A vaca?! Mulher: - A vaca que eu mandei pra c , pra fornecer leite ao vig rio, tem que ser devolvida hoje mesmo! Padeiro: - Hoje mesmo! Padre: - Mas at a vaca! Sacrist o, sacrist o! Jo o Grilo: - A vaca tamb m demais! (Arremedando o padre). Sacrist o, sacrist o! O sacrist o aparece porta (...) Jo o Grilo: - Sacrist o, a vaca da mulher do padeiro tem que sair! (...) Fonte: Adaptado de SUASSUNA, Ariano. O auto a compadecida. 35 .ed. Rio de Janeiro: Agir, 2005. p.38-41. da 15- Com base no trecho e no conhecimento da obra, considere as afirmativas a seguir. I. O excerto transcrito parte de uma pe a teatral com simplicidade de di logos, baseada em romances e hist rias populares do nordeste. II. A palavra Auto remete a uma modalidade de teatro medieval com assuntos fundamentalmente religiosos. A obra Auto da compadecida mostra-se uma s ntese de um modelo medieval com um modelo regional. III. Al m de divertida farsa, o Auto da compadecida desvela as rela es est veis entre os membros da sociedade no interior nordestino. 6 IV. Em termos de grupos sociais, o padeiro e sua mulher podem ser considerados representantes da pequena burguesia nordestina. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e III. III e IV. I, II e III. I, II e IV. II, III e IV. 16- Com base no trecho ... e o padre s benzia se fosse o cachorro do Major Ant nio Morais... , correto afirmar que o pret rito imperfeito benzia usado, informalmente, no lugar do: a) b) c) d) e) Imperfeito do subjuntivo. Presente do indicativo. Futuro do presente do indicativo. Mais que perfeito do indicativo. Futuro do pret rito do indicativo. 17- Em se tratando de uma obra com ingredientes burlescos, correto afirmar que, no trecho transcrito, a cont nua repeti o de parte importante da fala da mulher pelo padeiro denota, humoristicamente, o sentimento de: a) b) c) d) e) Subservi ncia. Coragem. Sarcasmo. Religiosidade. Respeito. 18- A ambig idade um recurso tamb m utilizado para deflagrar o humor e o riso. Assinale a alternativa que cont m os enunciados que se caracterizam pela ambig idade: a) Mas at a vaca? ; A vaca que eu mandei pra c . b) Sacrist o, a vaca da mulher do padeiro tem que sair! ; ... padre s benzia se fosse o cachorro do Major . c) O senhor agora vai ver quem a mulher do padeiro! ; a voz da verdade, Padre Jo o! . d) A vaca (...) tem que ser devolvida hoje mesmo! ; O senhor benze o cachorro, Padre Jo o! . e) A vaca tamb m demais! ; nem um p o pra a Irmandade! . locutor com o t pico do discurso. No caso arawet , onde proliferam xam s, e vers es do que se passa no c u com os mortos e os deuses, isso est claramente associado com uma distin o entre o conhecimento obtido pelos pr prios sentidos e aquele obtido pela experi ncia (direta ou indireta) de outrem, conhecimentos que n o possuem o mesmo estatuto epist mico. Fonte: Castro, Eduardo Viveiros de. A inconst ncia da alma selvagem. S o Paulo: Cosac e Naify, 2002, p.215. 19- De acordo com o texto, correto afirmar: a) A figura do xam deposit ria da verdade universal, tanto no caso tupinamb como no awaret . b) Por meio da rela o n o-experiencial, poss vel perceber a unidade do discurso do povo awaret . c) A distin o entre o que se conheceu por si mesmo e o que foi contado por outros est associada, para os Tupinamb , a uma diferencia o no plano da linguagem. d) Embora a rela o entre o visto e o ouvido n o estabele a uma contradi o, gera conflitos para a cren a religiosa entre os awaret . e) A rela o com os mortos, entre os awaret , estabelecida atrav s de eventos pessoalmente experimentados. 20- Com base no texto, considere as afirmativas a seguir: I. O termo cosmol gico refere-se a um saber que busca explicar a origem de um determinado universo. II. O termo citacionais refere-se a f rmulas de linguagem t picas de popula es urbanas. III. Os termos Tupinamb e Arawet , quando grafados com inicial mai scula, referem-se ao povo ind gena considerado como na o. IV. O termo inclusive exemplifica uma das afinidades entre as na es ind genas citadas no texto. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. II e III. II e IV. I, II e IV. I, III e IV. As quest es 19 e 20 referem-se ao texto abaixo. A l ngua tupinamb , como comum nas culturas amer ndias, distinguia entre a narra o de eventos pessoalmente experimentados pelo locutor e aqueles ouvidos de terceiros. Minha experi ncia com os Arawet , povo tupi que apresenta numerosas afinidades com os Tupinamb inclusive na centralidade da figura dos xam s como formuladores e divulgadores do saber cosmol gico inclina-me a tomar as declara es do tipo assim dizem os nossos paj s como f rmulas citacionais que marcam uma rela o n o-experiencial do 7 MATEM TICA 21. Uma Universidade est oferecendo tr s cursos de extens o para a comunidade externa com a finalidade de melhorar o condicionamento f sico de pessoas adultas, sendo eles: Curso A: Nata o. Curso B: Alongamento. Curso C: Voleibol. As inscri es nos cursos se deram de acordo com a tabela seguinte: Cursos Alunos Apenas A 9 Apenas B 20 Apenas C 10 AeB AeC BeC A, B e C 13 8 18 3 Analise as afirmativas seguintes com base nos dados apresentados na tabela. I. 33 pessoas se inscreveram em pelo menos dois cursos. II. 52 pessoas n o se inscreveram no curso A. III. 48 pessoas se inscreveram no curso B. IV. O total de inscritos nos cursos foi de 88 pessoas. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e III. II , III e IV. 22. Para testar o efeito da ingest o de uma fruta rica em determinada vitamina, foram dados peda os desta fruta a macacos. As doses da fruta s o arranjadas em uma seq ncia geom trica, sendo 2 g e 5 g as duas primeiras doses. Qual a alternativa correta para continuar essa seq ncia? a) b) c) d) e) 7 ,5 g ; 10 ,0 g ; 12 ,5 g 125 g ; 312 g ; 619 g 8 g ; 11 g ; 14 g 6,5 g ; 8,0 g ; 9,5 g 12 ,500 g ; 31,250 g ; 78,125 g a.b . Dois 23. A m dia aritm tica dos n meros a e b a b / 2 e a m dia geom trica de a e b n meros t m m dia aritm tica 4 ,1 e m dia geom trica 4 . A alternativa correta que apresenta o maior deles : a) b) c) d) e) 1 4 2 8,2 5 24. Considere um cone circular reto e um cilindro circular reto, ambos com di metro da base igual a 12 cm e tamb m uma esfera com di metro de 12 cm , todos com volumes iguais. A altura do cone e a altura do cilindro devem ser respectivamente iguais a: a) b) c) d) e) 12 cm 30 cm 24 cm 9 cm 18 cm e 4 cm e 10 cm e 8 cm e 3 cm e 6 cm 8 25. Um ret ngulo inscrito no tri ngulo eq il tero de lado a , de modo que a base do ret ngulo est contida na base do tri ngulo, como ilustra a figura abaixo. Se a altura do ret ngulo a / 3 , ent o a rea do ret ngulo em fun o do lado do tri ngulo dada por: a) A b) A c) A d) A e) A a2( 9 2 3) 27 a2( 9 2 3) 27 a2( 9 2 3 ) 18 a2( 9 2 3) 18 a2( 2 3 2 ) 3 26. Um engenheiro deseja projetar um bloco vazado cujo orif cio sirva para encaixar um pilar. O bloco, por motivos estruturais, deve ter a forma de um cubo de lado igual a 80 cm e o orif cio deve ter a forma de um prisma reto de base quadrada e altura igual a 80 cm , conforme as figuras seguintes. exigido que o volume do bloco deva ser igual ao volume do orif cio. correto afirmar que o valor L do lado da base quadrada do prisma reto corresponde a: a) 20 2 cm b) 40 2 cm c) 50 2 cm d) 60 2 cm e) 80 2 cm 9 27. Considere o cubo de aresta 3 cm e v rtices prolongamento da aresta EA de modo que PA ABCDEFG . Considere o ponto P situado no 5 cm , como est estabelecido na figura. A maior e a menor aresta lateral da pir mide PEFGH medem, respectivamente: a) 82 cm e 8 cm b) 82 cm e 4 cm 43 cm e 8 cm c) d) 20 cm e 10 cm e) 12 cm e 8 cm 28. Ant nio e Bruno s o membros atuantes do Gr mio Estudantil e est o se formando numa turma de 28 alunos. Uma comiss o de formatura, com 5 membros, deve ser formada para a organiza o dos festejos. Quantas comiss es podem ser formadas de modo que Ant nio e Bruno sejam membros? a) b) c) d) e) 2600 9828 9288 3276 28 29. Um dado n o viciado foi lan ado duas vezes e em cada uma delas o resultado foi anotado. Qual a probabilidade da soma dos n meros anotados ser maior ou igual a 7? a) b) c) d) e) 7/6 1/4 2/3 7/16 7/12 30. Seja a par bola de passam pelo ponto a) y 5 x 1 e b) y 6 x 1 e equa o y 3 x 2 P ( 0 ,1 ) s o: 4 . As equa es das retas tangentes ao gr fico da par bola que y y 5x 1 6x 1 3x 3x c) y 1e y 1 2 2 5x 5x 1e y 1 d) y 4 4 e) y 5 x 1 ey 5x 1 10 31. O gr fico da fun o f : [ 2 , 2 ] e seja g : R R est tra ado na figura seguinte. R uma fun o definida por g ( x ) O gr fico que representa a fun o g o f : [ 2 , 2 ] x x1 se se x1 x1 R : 32. Considere a reta r de equa o y 2 x 2 0 . Com rela o representa o geom trica da reta r no plano cartesiano, pode-se afirmar: I. A rea do tri ngulo formado pela reta r e pelos eixos coordenados tem o valor de 1 unidade quadrada. II. A circunfer ncia de equa o x 2 coordenados. y2 2 cont m todo o tri ngulo formado pela reta r e pelos eixos III. A circunfer ncia de equa o x 2 y 2 2 x 4 y IV. A reta r perpendicular reta 2 y x 10 0 . 0 tangencia a reta r . A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III I e IV II e III II, III e IV 11 33. Sabendo que sen I. II. cos ou 2k 2 sen 2 sen 2 para e n meros reais, considere as afirma es. 2k , com k inteiro. 2 1. III. ( 2k 1 ) IV. sen( , com k inteiro. ) cos( 4 ). A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III II e III I, II e IV II, III e IV 34. Considere as fun es polinomiais dadas por p( x ) x 3 4 x 2 complexos na forma z a bi , que satisfazem a equa o p( z ) a) b) c) d) e) z z z z z 0, z 0, z 0, z 0, z 0, z 3 2i 2 3i 2 3i 3 2i 3 3i e e e e e 7 x 3 e q( x ) q( z ) , s o: 6 x 3 . Os n meros z 3 2i z 2 3i z 2 3i z 2 2i z 3 3i 35. Considere a , b e c n meros reais positivos com a 1, b 1 e c 1 . Se log a b 2 e log c a 3/ 5 conclui-se que o valor de log b c : a) b) c) d) e) 1/2 5/3 1/6 5/6 6/5 36. Uma placa de carro possui quatro algarismos. Sabe-se que a soma dos quatro algarismos 15; que o algarismo das unidades 7; que o quociente entre a soma dos algarismos da dezena e da unidade e o n mero formado pelos algarismos de milhar e centena, nesta ordem, 1; e que o resto da divis o do n mero da placa por 7 4. Entre os n meros abaixo, qual a placa do carro? a) b) c) d) e) 2157 3237 1347 2517 1257 37. O v rtice, o foco e a reta diretriz da par bola de equa o y a) b) c) d) e) V rtice: ( 0 , 0 ) V rtice: ( 0 , 0 ) V rtice: ( 0 , 0 ) V rtice: ( 0 , 0 ) V rtice: ( 0 , 0 ) ; ; ; ; ; Foco: Foco: Foco: Foco: Foco: ( 0 , 1 / 4) ( 0 , 1 / 2) (0 , 1) (0 , 1) ( 0 , 2) ; ; ; ; ; Reta diretriz Reta diretriz Reta diretriz Reta diretriz Reta diretriz x 2 s o dados por: y 1/ 4 y 1/ 2 y 1 y1 y 2 12 38. Considere as seguintes matrizes A 12 B 34 0 1 C 12 22 13 Assinale a alternativa correta: a) A.B C 1 b) A . B C c) det( k . A ) k det( A ) para todo k d) det( A B ) det( A ) 2 det( B ) e) det( A B C ) 10 R 39. Os pontos A ( 6 , 2 ) , B ( 2 , 6 ) e C ( 2 , 6 ) s o representados no plano cartesiano no qual O a origem. Considere as afirmativas a seguir: I. Os segmentos de reta OA e OB s o perpendiculares. II. O cosseno do ngulo entre os segmentos de reta OB e OC 1 / 5 . III. O ponto m dio do segmento de reta AB ( 4 , IV. O ponto P (3 2 ). 3 , 1 3 3 ) eq idistante dos pontos O e A . A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e III I e IV III e IV II, III e IV 40. Sobre os conhecimentos de geometria tridimensional, considere as afirmativas: I. Se duas retas distintas n o s o paralelas, ent o elas s o concorrentes. II. Tr s pontos distintos entre si determinam um nico plano. III. Duas retas paralelas distintas determinam um plano. que cont m r e paralelo a s . IV. Se duas retas r e s s o reversas, ent o existe um nico plano A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e IV III e IV I, II e III II, III e IV 13 14 VESTIBULAR 2007 Gabarito das quest es objetivas da prova do dia 11/12/2006 Quest o 15-35 de Hist ria: Anulada OBS: A Diretoria Pedag gica da COPS anula a quest o visto que, no manual do candidato, p gina n 11 em recomenda es importantes est descrito h sempre uma nica resposta certa . No caso da quest o citada, h duas alternativas iguais e tais alternativas est o corretas. Artes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A A C A B B D C E A B B C D C E A E E D Biologia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E B C A D B C D A C B B D C A E B E A D Filosofia 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D A E E E B C C B A D A B C B E A C D D Geografia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B E D A D A D B C D E E B A C B C A E C F sica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A B D A B D A C E C D E A E C D C E B B Hist ria 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A C C A D B A D B B B Anulada E D E C C Lingua Portuguesa e Literaturas 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 C A B D A A E C D B D B E C D E A B C E Qu mica 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E C B D A E C A A A D B C B D C E D B E Matem tica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 Sociologia 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D C A A E B E B D D C A E A D D B C B E A E E C A B A D E B D C A B D E A D C C

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